Sociedade Escravagista Secreta do Brasil
Caindo na Armadilha
[Este conto é ficcional baseado em fatos combinados reais]
Meu nome é Brian, sou gay, solteiro, assumido e costumava ser o que tipicamente chamam de “padrãozinho”, termo que para confessar eu gostava muito e moro no interior de Santa Catarina. Desde muito tempo sou uma cara fetichista, e já tinha sinais claros de gostar de fetiche ainda mesmo quando criança. Lembro claramente das vezes em que brincava com algum coleguinha e eu adorava ser preso ou punido na brincadeira, embora nenhuma das minhas experiências tenham envolvido sexo, foram todas bastante eróticas.
Como disse, sobre ter fetiches, eu realmente gosto muito de ser submisso, hoje em dia mais do que nunca. O que eu não esperava é o quão longe eu pude chegar…
Apesar de ter me masturbado inúmeras vezes imaginando algum macho pisando na minha cara na frente de todas as pessoas da universidade onde eu estudo, me humilhando ao extremo, uma coisa pra mim era fato, nunca passaria de uma boa punheta, uma fantasia.
As coisas mudaram quando eu comecei a fazer parte do ativismo LGBT na minha universidade, pois em menos de um mês, as coisas começaram a ficar estranha, pois os valores levantados para as atividades, praticamente desapareceu.
Era próximo de fechar o mês e eu estava caçando num aplicativo e recebo uma cantada do perfil “ativo dominador”. Vi as fotos do cara e gostei muito, mas ele não queria mostrar foto do rosto pois era muito discreto, e aquela coisa toda que todo mundo sabe. Decidi arriscar, se fosse feio de rosto pelo menos valia pelo corpo. Ele tinha local, já me ajudava pois moro numa república…
A gente se encontrou num bar próximo ao local dele, e para minha surpresa ele era mais bonito do que eu imaginava. Olhos claros, pele branca bronzeada, um pouco loiro. Era definitivamente meu número, esse homem já me tinha nas mãos e ele sabia! Mas por todo o porte, as roupas, o jeito, também conclui, assertivamente, que ele era coxinha, do tipo que apoia o Bolsonaro, e mais, eu tinha certeza que ele era hétero, que só dominava viadinho como eu por fetiche. A gente tomou uma cerveja, nos estranhamos um pouco na hora de falar de política, mas ignorei essa diferença ideológica, tava louco para apanhar desse macho na cara. Fomos para seu apartamento, ao sair do elevador adentrando o corredor, ele deu um tapa nas minhas costas e falou no meu ouvido “agora começa”, senti um frio muito forte na espinha, mas aquilo me deixou com tanto tesão que foi quase como se ele tivesse me hipnotizado, nunca havia sentido nada parecido. Ele me mandou andar de 4 até o apartamento dele, mas eu relutei, tinha medo que alguém visse algo, mas ele insistiu, disse que ninguém estava aquele andar essa hora, que o apartamento dele era perto e que não deveríamos desperdiçar essa oportunidade. Assim, ingenuamente, me pus de quatro, já era difícil dizer ‘não’ para esse homem, ainda mais com ele insistindo. Fui até a entrada do apartamento dele de 4, quando chegamos, ele abriu a porta e me mandou esperar, ele entrou, e mandou eu abaixar minha bermuda e deixar a bunda de fora, quase gozei na hora, aquilo era um sonho se tornando verdade mas dava tanto medo. Abaixei, então, minha bermuda, ainda no corredor, ele tornou a sair e me direcionou para entrar chutando minha bunda, estava sendo tratado feito um verdadeiro lixo, e não podia sentir mais tesão!
Dentro do seu apartamento, ele tinha alguns materiais de eleição, escrito “Jair Bolsonaro”, o que aumentava mais ainda o nível da humilhação que eu estava passando, o que me deixava ainda mais inebriado pela situação, nunca imaginei como aquilo tudo poderia ser tão excitante de verdade. Ele sentou no sofá e me mandou servir de apoio para os pés, fiquei um pouco titubeante, então ele disse “na minha casa eu não peço”, aquilo entrou como um comando incondicional nos meus ouvidos, parecia as ondas sonoras daquele timbre marrento estavam ecoando no meu sangue, e cada pulsar me causava calafrios, era mais forte que qualquer droga que eu tenha tomado. Logo estava ali, servindo de apoio para as pernas de um bolsominion, a situação ficava cada vez mais humilhante e eu cada vez mais fora de controle, ou melhor, sob o controle dele. Ele colocou num canal porno de TV a Cabo, ele tava se estimulando assistindo vídeos com lésbicas, eu ali no meu canto e ele se masturbando. passado uns 10 minutos naquela brincadeira, ele me puxa pelo cabelo e trás meu rosto para perto do pau dele, um pau lindo, rosa, grande, torto pra cima, pelos baixos e loiros, e aquele cheiro de macho (não o fedor, o cheiro natural). Ele me disse “Quer chupar? Vai ter que me convencer que sabe teu lugar, quero ver o quanto você é capaz de se humilhar por isso”. Eu fiquei perplexo, não sabia nem o que fazer para ser mais humilhante do que já era, comecei implorando “por favor, me deixa mamar”, enquanto segurava suas coxas torneadas com o rosto muito próximo de sua rola, tentei encostar os lábios e ele me empurrou, fazendo negação com a cabeça, precisava me humilhar mais!
<CONTINUA>
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