Afinidade. Acredito que esse seja o requisito mínimo para que um encontro vá para frente e isso nós já sabíamos que tínhamos. Conversas longas sobre os mais variados assuntos, confidências e revelações não vêm de graça. Foi nesse clima descontraído e simples que começamos a nos aproximar.
Os papos apontavam para uma curiosidade bem discreta de ambas as partes sobre como seria quando nos encontrássemos e o previsível aconteceu. Saímos e tivemos uma noite leve, com boa música, uma conversa que fluía naturalmente em meio a uns sorrisos desconcertados. Estava um pouco tímida, tanto por ser nosso primeiro encontro, mas também porque, mais de uma vez, deixei o pobre no vácuo.
Estava adorando a conversa, até me vi um pouco tagarela no dia, o que não é comum, mas ele começava a falar e meu foco todo ia para sua boca carnuda. Quando percebia, ele tinha me feito alguma pergunta e eu não fazia ideia do que tinha sido. Me vali um pouco da música alta como desculpa, mas acho que ele percebeu que não era isso.
A noite se encerrou com a única coisa que faltava para assegurar que aquele seria o primeiro momento de tantos outros. Nos beijamos no estacionamento e entendi na hora porque aquela boca surtia aquele efeito magnético em mim. Um beijo suave e intenso ao mesmo tempo, daqueles que parece que um está se deliciando com a boca do outro. E quando o beijo encaixa, é quase certeza que o resto vai ser muito bom, não é?
Fazia já alguns dias que tínhamos saído pela última vez e eu já estava daquele jeito: subindo pelas paredes. Queria muito vê-lo no fim de semana mas ele ia viajar para pedalar e curtir com os amigos, então só me restava desfrutar da sua companhia à distância. Conversamos bastante sobre o lugar que eles foram, sobre a programação, mas, não sei exatamente como, o assunto foi mudando de rumo.
Quando dei por mim, já estava nua na minha cama, acariciando meu corpo de leve e dizendo para ele tudo que vinha na cabeça, sem filtro! De fato, quando estou muito excitada perco grande parte da minha capacidade de raciocínio, então era simplesmente direta e objetiva, dizia o quanto queria beijar seu corpo todo, como estava com vontade de senti-lo novamente dentro de mim, e tantas outras coisas.
A conversa foi tão intensa que ambos precisaram aliviar a tensão antes de dormir, mas no dia seguinte aquela vontade louca continuava. O teor da conversa era o mesmo, mas dessa vez tínhamos perspectiva, ele viria direto para minha casa logo na volta da viagem. A vontade era grande, mas depois de uma viagem de pedal não dá pra esperar nenhuma maratona de sexo, né?
Na verdade, se ele tivesse vindo e tivéssemos apenas assistido um bom filme e trocado carícias, já estaria feliz, pois adoro a companhia dele, mas o que rolou foi bem diferente disso. Logo que ele chegou lhe recebi com um beijo e uma pizza! Jantamos, conversamos um pouco e sem demoras já estávamos aos beijos no sofá.
Quando senti aquela mão grande e firme percorrendo meu corpo estremeci por completo. Enquanto nos beijávamos ele agarrava minhas coxas, bunda, cintura, seios… me deixando completamente rendida. Ele me puxou para cima dele, nos beijávamos com ainda mais vontade, à medida que eu ia rebolando e me esfregando em seu pau perceptivelmente rijo. Me livrei da minha blusa e prontamente ele passou a abocanhar meus seios, me deixando ainda com mais tesão e, consequentemente, me fazendo aumentar a intensidade do atrito entre nós.
Em seguida, ele me deitou no sofá e ficou de pé defronte a mim e tirou a roupa. Eu estava louca para chupar aquele pau há dias, na verdade isso havia havia dominado meus pensamentos mais recentes, então me sentei na pontinha do sofá e comecei a engolir-lhe pouco a pouco. Quando estava me deliciando com aquilo, ele empurrou sutilmente meu corpo fazendo-me deitar novamente. Se pôs de joelhos ao chão, entre minhas pernas e foi logo tirando meu short e minha calcinha, flagrando minha boceta escorrendo de tanto tesão.
Quando vi que seu rosto ia se aproximando, mesmo sem me tocar ainda, um calor absurdo tomou conta de mim. Lembrei na hora o quão delicioso era o oral dele e naquele momento não seria diferente. Aquela boca deliciosa me levava à loucura de todas as formas que me tocava, mas aquilo era demais. Ele sabia exatamente onde e quando esfregar a língua, parecia até que lia meus pensamentos.
Me contorcia, gemia, cravava as unhas no sofá… É, talvez não seja preciso ler pensamentos quando sabe-se interpretar linguagem corporal. O via atento a cada reação minha, e fazia muito bom uso dessa informação. Lambia e esfregava meu grelo com maestria (maravilhoso quando um homem sabe onde fica o clitóris, né? Rs), e como se isso não fosse o suficiente para me enlouquecer, ia enfiando seus dedos em mim. Tentei resistir, mas não consegui, gozando intensamente em sua boca.
Pensam que com isso ele parou? Mesmo depois de me ver ter aquele orgasmo tão intenso, ele continuou a me chupar. Meu grelo estava tão sensível que quando sua língua o tocava parecia que estava levando uns choques, uma tortura para lá de prazerosa. Ele me olhou com uma cara safada de dever cumprido e disse que precisava me sentir.
Fomos para minha cama e pedi para ele se deitar. Me ajoelhei entre suas pernas e reclinei meu corpo sobre o dele, beijei sua boca, sentindo meu gosto, o que me deixou ainda mais excitada. Meus lábios percorreram seu pescoço, peitoral, barriga, cintura, e meus seios arrastavam em seu corpo durante essa descida. Agora era a minha vez de dar o troco!
Comecei a chupá-lo devagar, lambendo a cabecinha com todo cuidado e fui cercando-a com meus lábios, que faziam uma leve pressão. Sugava sutilmente sempre que tirava minha boca, e quando voltava a engolir, descia um pouco mais. Sem pressa, desfrutando de cada centímetro: foi assim que abocanhei seu pau pouco a pouco. Quando finalmente engoli todinho, foi delicioso ouvi-lo urrar de tanto tesão.
Isso só me motivou a aumentar a intensidade das chupadas, acelerando o ritmo e punhetando-o junto com o entra e sai da minha boca. Minha mão deslizava de tanta saliva quando o punhetava e passei a chupar seu saco, mas não me demorei muito, pois a vontade de engolir todo de novo já batia.
Só tirei da boca quando ele pediu novamente para me sentir e claro que atendi a seu pedido. Sentei na sua pica toda melada de minha saliva, que entrou fácil na minha buceta que escorria de tão molhada. Ele me olhava com uma cara de safado deliciosa, enquanto agarrava meus seios e falava o quão estava gostoso. Ainda estava devagar, desfrutando da sensação de senti-lo entrar e sair todo dentro de mim. Paulatinamente, fui acelerando o movimento e sentando mais forte, ouvindo o barulho de nossas peles se tocando ecoarem junto com meus gemidos e os arfados dele.
Arqueei meu corpo para trás e apoiei as mãos em suas coxas, o que provavelmente lhe rendeu alguns arranhões. Assim o sentia ainda mais fundo, exatamente do jeito que eu gosto, tanto que não demorei muito e gozei novamente. Minha pernas já tremiam, as forças já tinham acabado, mas estava gostoso demais para parar. Passei a quicar e ele me impulsionava para cima com aquelas mãos grandes na minha bunda. Se eu achei que tinha gozado gostoso logo antes, então não sei dizer o que foi aquilo.
O beijei completamente trêmula, ofegante e quase desfalecendo e logo me pus de quatro para ele. Acham que ele pegou leve porque estava me recuperando de um orgasmo super intenso? Não mesmo! Pelo contrário, ele já veio metendo com força. Ele me ouvia gemer, dizendo que estava muito gostoso e que queria mais, e assim ele fez. Suas estocadas ficaram cada vez mais forte e rápidas, nos obrigando a nos render e gozarmos juntos.
Acho que não tenho como descrever o quão gostoso foi, mas basta dizer que foi tão inspirador e motivacional que repetimos mais duas vezes àquela noite. Realmente, para quem havia passado o fim de semana pedalando pela estrada, ele superou qualquer expectativa. Imaginem o que me espera quando essa criatura aparecer aqui bem descansado? Já quero! ;)
Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Beijos,
Blue.