Escapada com o casado

Um conto erótico de Aventureiro
Categoria: Homossexual
Contém 1518 palavras
Data: 15/04/2019 00:47:38
Assuntos: Homossexual, Gay, Fetiches

É incrível o poder do pensamento.

Fazia um tempo que eu não conseguia pensar em outra coisa que não fosse sexo. Acordava, sexo. Almoçava, sexo. No banho, sexo. Ao dormir, sexo.

Faziam alguns meses que eu não afogava o ganso e pra mim surtiam como anos e meu tesão parecia não diminuir com os sites pornôs e a constante masturbação.

Depois que você começa a transar se auto saciar perde a graça.

E o fogo só aumentava. Até chegar a um ponto em que eu quase não podia suportar.

Meu alívio chegou pelo Tinder, assim que recebi a notificação do match. O nome dele era Erick e assim que vi a foto não pude acreditar.

Era gostoso demais. Corpo do tipo coxas grossas, braços grossos, peitoral protuberante. Não que ele fosse malhado, dava pra notar uma barriguinha pela camisa de time que ele usava na foto do perfil. Ele era careca o que aumentou minha atração por ele em um milhão. Tenho tesão por careca. Os óculos escuros davam foque para o sorriso dele, de macho safado.

Animei.

Mandei um “oi”, sem muita esperança de retorno já que era de madrugada.

Mas ele respondeu.

Uma conversinha curta e afiada chegou ao ponto onde perguntei quando podíamos nos ver.

Pode ser agora, ele respondeu e eu pulei da cama, em festa.

Como sou passivo tamanho foi meu desespero em não ter me preparado devidamente — quando eu sei que tenho um encontro marcado eu me preparo com antecedência não comendo muita comida pesada e fazendo meu asseio íntimo com cautela. Já era bem tarde e eu tinha que fazer todo o meu ritual o mais rápido possível.

E tamanho meu desespero quando eu leio a seguinte mensagem:

Você tem que vir rápido e não fazer barulho. Minha mulher tá em casa.

Só podia ser piada.

Aquilo não podia ser sério. Reli a mensagem constantemente enquanto passava o barbeador pelo bumbum repetidas vezes.

Me flagrava sorrindo enquanto lambuzada o corpo de gel de banho e o corpo esquentava de desejo ao saber na aventura que eu estava prestes a embarcar. Continuei sorrindo sozinho ao me perfumar e ao vestir a calça jeans justíssima — sem roupa íntima.

Mas a euforia deu lugar a um certo pavor quando cogitei um possível desastroso flagra. No caminho da casa dele, pensei em dar meia volta no Uber e abandonar a loucura que aquilo era. Era muito arriscado, muito petulante da minha parte achar que faria tamanha audácia sem o risco de ser pego. Mas o medo de ser flagrado veio junto com a falta de coragem de pedir pra que o motorista recuasse. E quando dei por mim, estávamos no endereço.

O gato me esperando na porta, com uma expressão de curiosidade.

Desci do carro com o coração na boca, eu era só adrenalina. Me dirigi ao gostoso e ele me cumprimentou encostando o rosto no meu e estalando um beijinho no ar. Senti a mão pesada dele segurar minha cintura no nosso primeiro encontro e olhando pros lados de uma rua deserta ele me encaminhou pra dentro.

Não faz barulho, ele sussurrava tão baixo que mal dava pra ouvir. O tom da voz dele era tão gostoso... Ele era ainda mais bonito pessoalmente e menos intimidador do que na foto.

Tudo era escuro, mas dava pra ver que a casa era bonita. Passamos por uma piscina pequena, mas que parecia bem luxuosa envolta por um gramado bem podado e flores decorativas. Entramos pelos fundos onde a lavanderia se encontrava com dois cômodos. O primeiro era a despensa — percebi pela porta que estava entreaberta e podia-se notar uma prateleira certamente recheada de condimentos. Ele sinalizou pra mim com a cautela de um mímico e empurrou a porta já entreaberta do quartinho dos fundos da casa. Era um recinto espaçoso, bastante até, ainda mais se tratando de um quartinho de fundos, mas a cama era de solteiro.

Erick jogou uma cesta de roupas no chão e deu tapinhas no colchão que estava sem roupa de cama. Eu me aproximei e ele se despiu, livrando-se dos shorts curtos. Ele era ainda mais gostoso de perto e logo eu puxei a camisinha do bolso. Entreguei a ele — ainda não sou bom em colocar por minha conta — e ele pareceu não entender. Mas logo eu sorri e segurei o pau dele, enviando uma mensagem com meu semblante. Eu era do tipo preservativo do começo ao fim, e não seria diferente no boquete.

Ele não disfarçou o falta de animação com aquilo, mas eu tirei o lubrificante do bolso e lambuzei as mãos. Enquanto ele abria o lacre da camisinha eu caprichada na masturbação. Alternava os movimentos entre uma boa chupada no saco. Prossegui quando ele encampou o pênis e prossegui em chupar os testículos dele, que por sinal eram uma delícia. Grandes, tão grandes que pareciam inchados. Adoro um bom saco.

Geralmente pêlos não me animam, mas os pelinhos pubianos dele me deixaram louco. Eram grossos, ásperos e de uma altura aceitável, nada que lembrasse uma moita ou coisa do tipo.

Engolia a piroca dele me arrependendo de não ter comprado uma camisinha convencional e não de sabor. Tudo corria bem ate que...

— Erick?

A voz feminina parecia mais perto do que o seguro. Sem pensar, Erick empurrou minha cabeça de modo que engoli a rola dele até a base. Era o jeito dele de me silenciar — como se eu fosse capaz de emitir qualquer som naquela situação.

— Amor? Você tá aí?

Não sei se ele ficou sem ação, ou se aquela era a única atitude que ele poderia ter naquela altura, mas ficamos assim por um tempo. E por mais bizarro que fosse, o pau de Erick era uma rocha na minha garganta. Eu respirava pelo nariz sentindo o cheiro dele, aquele cheiro de homem que adentra pelas minhas narinas e parece me enlouquecer.

Ouvimos os passos se afastarem e por muita, muita sorte não fomos pegos.

Erick pediu licença e ficou espiando pela fresta, a bunda peluda, enorme, maior que a minha. Fiquei admirando aquele macho em toda a sua macheza. As panturrilhas grossas, as costas largas...

O que eu estava fazendo? Mas só de olhar praquele homem todo o risco valia a pena.

Até que os minutos passavam e nada dele voltar pra cama. Entediado, levantei e fiquei atrás dele beijando as costas.

— Peraí, ela pode voltar.

Ignorei e fiquei brincando com o pai dele, a camisinha agora dançando, já que ele tinha brocado por completo.

— Gosta, né? — ele se divertiu com meu desejo.

— Adoro — lambia as costas dele, me controlando pra não morrer aquela bunda de jogador de futebol.

Finalmente ele me pegou pela minha cintura e me virou de costas. Ficou esfregando o membro em mim e eu projetei a lombar o máximo que pude. Empinei como uma égua, esperando que meu dono me colocasse uma sela e montasse em mim com força.

E foi o que ele fez.

Ficamos nessa dança por um tempo entre esfregadas, o pau dele duro querendo me penetrar e eu fingindo fugir dele. Ele suava e o suor dele me lambuzada, ele procurava seios que eu não tinha e apertava meus mamilos com força. Beijo não combinaria com aquela situação e ele só se conteve em respirar bem perto da minha nuca, mordendo de leve.

— Tem cheiro de fêmea — o sussurro dele conseguia ser mais excitante que o toque.

— Sou tua fêmea hoje.

Isso pareceu ter sido o gatilho pra que ele finalmente me possuísse. O pau dele entrou sem cerimônia, depois de uma cusparada agressiva. Doeu de primeira, mas ele metia tão gostoso que a dor deu lugar a satisfação e eu logo comecei a gemer baixinho.

— Me come... Me come, vai...

Ele respondia com penetrações mais velozes e ferozes.

Como aquele macho fodia bem.

Mas meus gemidinhos e safadezas estimularam tanto Erick que ele acabou gozando.

Achei que seria uma situação estranha, mas ele sorriu, como se fôssemos íntimos.

— Gozei — ele constatou o óbvio e eu sorri, sentindo meu ego inflar. Eu tinha feito ele gozar.

Seguimos até a porta, quase que na ponta dos pés.

Do lado de fora Erick parecia não me entender.

— Não vai se vestir?

— Não — respondi querendo parecer atrevido, misterioso.

— Mas... Vai ficar aí na rua nu?

Me viro e solto um sorriso de canto de boca. Ele para por um momento, confuso.

— Se veste... Alguém...

— Ninguém vai me ver.

E me visto sentindo o jeans áspero roçar meu cu, ainda irritado da foda.

Erick sorri e desvia o olhar.

— Gostei.

— Eu também — respondo, tentando não sorrir tanto.

— A gente pode fazer outra vez. Quando ela não estiver.

O carro do Uber finalmente chega.

— A gente combina — roubo um selinho de Erick que fica desconcertado, provavelmente por conta do motorista. Eu sigo e bato a porta, desejando que eu realmente parecesse sexy e não ridículo.

E vou pra casa sorrindo.

De satisfação. Por ter me safado. Por ter transado. Por ter satisfeito alguém.

“A gente pode fazer outra vez”, a voz de Erick ainda ecoa na minha cabeça. “Quando ela não estiver.”

— Mas é claro Erick. Claro — eu falo comigo mesmo.

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Comentários

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manda nude davidthewolf@outlook.com

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NÃO CURTO MUITO TRAIÇÕES, MAS ESSA FOI ATÉ LEGAL.

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