Marcela de Fortaleza - Parte 3 de 10 - Decepcionada com o Namorado

Um conto erótico de Marcela de Fortaleza
Categoria: Heterossexual
Contém 463 palavras
Data: 17/04/2019 02:29:49

No dia seguinte à conversa onde meu noivo revelou que seu chefe abusivo é o Antônio, o coroa que tirou minha virgindade, passei o dia refletindo. Um filme passou inúmeras vezes na minha cabeça: se o Antônio conta vantagem das meninas que ele pega, um dia ele ia acabar contando que tirou minha virgindade. Será que ele sabia que o Otávio era meu namorado?

Eu tinha várias opções: fingir de morta e deixar o assunto para lá, e torcer que o Antônio não contasse nada; falar pro meu namorado conversar com o Antônio sobre mim, para que ele soubesse que éramos namorados antes de falar alguma besteira; contar tudo pros meus pais e falar para eles conversarem com o Antônio para ele não contar nada pro Otávio ou, a mais “direta”, ir conversar com o Antônio pessoalmente.

Acabei escolhendo a última opção, porque não envolvia mais ninguém, e não deixava minha sorte depender do acaso ou dos outros. Enviei um SMS pro Antônio depois de uma meia hora escolhendo as palavras. “Oi Antônio, quanto tempo!! Como está? Queria conversar com você”. Ele me deixou ansiosa por dois dias sem responder e quando respondeu, foi seco: “Sobre?” “Precisa ser pessoalmente, mas é sério”. Ele respondeu com um “Ok” e marcamos de jantar.

Passei mais um dia extremamente ansiosa esperando por nosso encontro. É uma daquelas situações em que uma conversa pode mudar o rumo das nossas vidas, então a expectativa foi enorme. E além do mais eu não o via há muitos meses, porque ele parou de frequentar minha casa “para fugir da tentação”, segundo ele.

Naquela época, aos 19 ou 20 anos de idade, eu ainda não conhecia bem as leis da atração e fui pega de surpresa. Me preparei cuidadosamente para encontrá-lo (provavelmente instinto de fêmea), mesmo sem ter segundas intenções, mas não esperava ter aquele impacto quando nos vimos. Ele estava de terno, logo após o serviço, e mais bonito e sarado que antes. Devia estar indo na academia direto. Extremamente confiante e sempre com um ar superior e dominador, ele já me intimidou e senti sua presença masculina assim que nós cumprimentamos. Ele foi bem discreto, mas o beijo que ele me deu no rosto teve uma pausa a mais do que o normal. Sabe quando a atração é tão grande que seu corpo faz coisas que você não entende? Foi uma pausa a mais, um carinho a mais, um toque a mais, coisa de menos de um segundo, mas que representa a nossa conexão, e o fato imutável de que ele foi o primeiro homem dentro de mim. E que ele me possuiu muitas e muitas vezes. Me arrepiei e tentei não deixar óbvio meu desconcerto.

Para ler a continuação da Parte 3, entrem no site: www.achifradeira.com

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Comentários

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Muito ruim, não tem segmento.👎🏽

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