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Véspera de Ano Novo e acordei todo empolgado. Passaríamos a virada e veríamos a queima de fogos na praia.
Com muito custo convencemos nossos pais de irem conosco.
Um grande palco foi montado na orla, com direito a shows de bandas da região e da Banda Catedral.
Henrique adorava essa danda. Sempre que ele colocava tocar no celular, me fazia lembrar do nosso saudoso Renato Russo ㅡ que jamais será esquecido.
Olhei o relógio e eu estava uma hora adiantado. Droga! Dei um beijo de leve nas costas do Rick e me levantei.
Todos ainda dormiam. A casa estava uma bagunça por conta do nosso cineminha da noite anterior.
Fiz minha higiêne matinal, ajeitei a sala, guardei as roupas na lavanderia e voltei pra cozinha preparar o café.
Me lembrei que o Roberto sempre diza pra não deixar a água do café ferver porque alterava o sabor do pó. Ele sempre combrava o café de um senhor na feira e dizi que café de supermercado tem de tudo, menos café.
Esperei a água ficar no ponto certo, passei o café e servi duas bandejas.
A primeira levei até o quarto dos meus pais.
Bati na porta e minha mãe pediu que eu esperasse um pouco.
Quando entrei, vi meu pai ajeitando o cabelo e todo sem graça. Certamemte eles estavam namorando.
Dei bom dia aos dois e coloquei a bandeja sobre o colchão.
ㅡ vê se está bom, pai!
ㅡ deixa eu provar. ㅡ ele disse e me olhou sorrindo.
ㅡ ficou bom?
ㅡ está ótimo! Não melhor que o da sua mãe, mas falta pouco.
ㅡ rsrs, valeu! Vou lá levar uma xícara pro Rick.
ㅡ ele já acorrdou?
ㅡ ainda não. Bom, agora já deve estar acordado. Por que?
ㅡ é que vamos sair. Sua mãe quer ir visitar uma amiga do trabalho que está meio doente. É a professora Cláudia, lembra dela?
ㅡ eu me lembro. O quê ela tem?
ㅡ está com pneumonia. Tem bastante comida pronta e tem uma lazanha no freezer, podem fazer se quiserem. Vamos almoçar com ela. Tudo bem? ㅡ disse minha mãe provando o café.
ㅡ okay! Bom, eu vou levar o café pro Rick.
ㅡ sou uma mãe orgulhosa. O café está delicioso. Precisa trazer café na cama pra gente mais vezes. ㅡ ela sorriu lindamente e a abracei.
ㅡ hahaha! Vou tentar!
Voltei pra cozinha e preparei uma bandeja de café da manhã pra nós dois.
Quando entrei no quarto, ele estava se espreguiçando. Ele me viu e abriu os braços me oferecendo seu colo.
Deixei a bandeja na mesinha e me deitei sobre ele lhe dando bom dia.
Senti seu abraço forte e me apertava com todas as suas forças.
Ele procurou minha boca e me beijou com carinho.
Relaxei meu corpo em seus braços e rolamos na cama sem fazer muito barulho.
Ele estava de brussos e me deitei sobre ele o cobrindo por inteiro. Tinhamos a mesma altura, 1,85.
Seus braços estavam acima da cabeça e entrelacei nossos dedos o prendendo.
Mordi sua nuca e vi que ele se arrepiou de cima abaixo.
ㅡ vamos ficar sozinhos hoje. ㅡ disse em seu ouvido e ele ergueu a cabeça dando um sorriso malicioso.
ㅡ hum...isso é muito apropriado.
ㅡ rsrs, o quê vamos fazer com esse tempo à sós?
Ele empinou a bunda e a pressionou contra minha pica. Fiquei doido!
ㅡ safado! Também to doido de tesão. ㅡ disse e ele se soltou. Levou as mãos até suas nádegas e as abriu pra mim.
ㅡ encaixa aí! Quero ver se vou conseguir dar conta.
ㅡ rsrs, claro que vai! To de pau duro agora. Droga! Não me provoca.
ㅡ kkkkk, eu to quase gozando de tanto esfregar meu pau no colchão.
ㅡ ah não! Vamos guardar pra depois. Kkkk
ㅡ estão sai de cima, poxa!
Rolei por cima dele e estávamos os dois de barraca armada.
Peguei a bandeja e coloquei sobre a cama. Vi seu rosto se iluminar quando me viu sentando ao seu lado e lhe ofereci uma xícara de café com leite.
Liguei a tv e ouvimos nossos pais conversando no corredor.
Contei até cinco e minha mãe bateu na porta do quarto. Perguntou se poderia entrar e disse que sim.
Pediu que déssemos uma organizada na casa e lavássemos a grelha da currasqueira.
Anotamos o recado e se despediram de nós dizendo que éramos os melhores filhos do mundo.
Me senti estranho, era como se eu não merecesse todo aquele carinho. Henrique e eu não estávamos sendo sinceros com eles e isso me deixava pra baixo na maioria das vezes.
Tentei disfarçar, mas ele fez um carinho no meu rosto. Pediu que eu não ficasse me martirizando e que logo resolveríamos tudo.
Terminamos de tomar café e levei a bandeja até cozinha. Lavei toda a louça e ouvi o Henrique cantarolando enquanto passava pano na casa.
Fiquei imerso em meus pensamentos até que uma música me chamou atenção.
Ele estava na sala tirando pó do sofá e quando me viu, estendeu o braço me chamando pra dançar.
ㅡ vem! ㅡ ele disse sorrindo e fui até ele.
ㅡ gostei da música. É Lana Del Rey?
ㅡ isso! Se chama Love.
ㅡ poderia ser nossa música. É meio cafona, mas dizem que todos os casais precisam de uma música que os lembrem dos momentos felizes.
ㅡ quem disse isso?
ㅡ eu disse! ㅡ ele se ria e me abraçou.
ㅡ rsrs, então essa será nossa música. Tem sentimento maior que o amor, Leo? ㅡ ele disse e encarei seus olhos.
ㅡ tem! Isso que a gente sente um pelo outro, vai além do amor. É tipo um encontro cósmico de almas.
ㅡ uau! Melhor definição, impossível!
ㅡ rsrs, nosso amor é tão real quanto de qualquer pessoa, mas por ser a gente, é mais especial. Me da um beijo?
Dançamos abraçados por um tempo que nem fizemos questão de mensurar.
Estávamos nos beijando e o convidei para uma ducha.
Peguei a esponja, sabonete e pedi que me deixasse lavar seu corpo.
Comecei pelos braços, tronco e o virei de costas pra mim. Ensaboei suas costas e quando cheguei em suas nádegas, ele abriu um pouco as pernas e perguntei em seu ouvido se poderia lavar alí.
ㅡ pode fazer o quê você quiser. ㅡ ele disse e devagar comecei a ensaboá-lo.
Ouvi ele gemendo baixinho e aquilo me deixou doido de tesão.
Ele empinou mais a bunda e entrei com meu dedo devagar em seu cu. Sarrei meu corpo no dele o pressionando contra a parede e com a outra mão, segurava sua pica e o masturbava devagar.
Mordi seu pescoço e a cada entra e sai do meu dedo, ele me deixava saber que me queria dentro dele.
ㅡ me espera no quarto. Eu já vou. Não demoro. ㅡ ele disse e fiz um carinho em seu rosto.
ㅡ relaxa, Rick...vamos sem pressa.
ㅡ eu sei meu amor...
Esperei por ele no quarto. Fechei a janela e liguei o ar condicionado.
Ouvi ele desligando o chuveiro e quando me viu deitado na cama esperando por ele, abriu um sorriso envergonhado no tamanho do mundo e o recebi em meus braços.
Namoramos por um tempo e ele se levantou, indo até o armário e abriu uma gaveta.
Vi que ele remexia tudo e perguntei se estava tudo bem.
ㅡ kkkkk, achei! ㅡ ele disse rindo e levantou um tubo de lubrificante e camisinhas.
ㅡ kkkkk, vem pra cá! Vou usar tudo isso em você. Te prepara, rapaz!
Ele pulou na cama e veio por cima de mim. Beijou todo meu corpo e nos fizemos carícias descobrindo o corpo do outro e onde tinhamos mais tesão.
Ele mordia meu pescoço e o prendi entrelaçando minhas pernas em volta de si. Foi quando nos encaramos por instantes e nos declaramos com um carinho que era só nosso.
Peguei uma das camisinhas, e ele pediu que o deixasse colocar.
Senti sua boca quentíssima e uma língua ávida em me fazer delirar, quando engoliu minha pica por inteiro e depois me encapou.
Sempre digo que o contato visual em uma relação é o ponto mais importante e íntimo que existe.
Adoro ver o desejo e a expressão facial mudando a cada carícia ou mudança de posição. Adoro ver os músculos do rosto do parceiro se retesando a cada movimento e como é maravilhoso ver o tesão que ele sente.
Me deitei e pedi que ele viesse de frente pra mim e, seguando seu quadril, o guiei até meu rosto.
Queria antes passear minha língua em seu cuzinho rosado e todo perfeitinho.
Henrique era todo depilado, tinha uma bunda larga e dura. Ficava um tesão em um jeans mais apertado.
Ele estava de cócoras, com uma mão apoiada na parede e a outra abrindo as nádegas me dando acesso àquele buraquinho delicioso e convidativo.
Vi ele forçando o esfincter e entrei com a ponta da minha língua. Ele gemeu alto e me olhou de cima sorrindo.
ㅡ cuzinho gostoso, vou ficar aqui pra sempre. ㅡ disse e ele me ofereceu a pica um tempo depois.
ㅡ mama gostoso, teu mano mais velho! ㅡ quando ele disse, senti um tesão absurdo.
Engoli aquela pica com vontade. O pensamento de incesto não incesto, me deixou maluco.
Depois da garganta profunda, o deitei na cama e ergui suas pernas e caí de boca novamente no rabão. Meti língua mais um pouco e o lubrifiquei.
ㅡ acha que faríamos isso se fóssemos irmãos de verdade? ㅡ disse e ele me beijou.
ㅡ com certeza!
ㅡ seu incestuoso!
ㅡ bem que você gostou quando me ouviu dizer pra mamar gostoso teu mano mais velho. Adorei! Deveria ter visto sua cara...que delícia. Me encheu de tesão.
ㅡ rsrs, vem aqui...
Ele foi sentando em mim devagar e pedi que relaxasse, mas ele me olhou sorrindo e morri de rir quando falou que minha pica era mais grossa que ele imaginava.
Pronto! Foi o suficiente pra eu começar a gargalhar e perguntei se queria ficar de quatro.
ㅡ ta doido, Leozinho?
ㅡ kkkkk! Ta mamando essa pica todo dia e só agora notou que é mais grossa que a tua?
ㅡ não, mas é que to há muito tempo sem transar. To praticamente virgem de novo, só na punheta. Kkkk
ㅡ então desce esse rabão gostoso...eu cuido de você! Kkkk
ㅡ para de rir, caralho!
Cheguei a pensar que não daria certo, por conta da nossa palhaçada, mas o momento de discontração ajudou e muito.
Enquanto ele descia, fiz carinho em seu rosto e desci minhas mãos em seu peito.
Apertei de leve seus mamilos e senti que ele havia me engolido todo.
Pediu que eu ficasse parado e esperei ele relaxar. Me ajeitei melhor e ele entrelaçou as pernas em volta do meu quadril.
Esperei ele recuperar o fôlego e o surpreendi com um beijo apaixonado.
Segurei suas nádegas com firmeza e ele mexia pra frente e pra trás. Nosso encaixe era perfeito e nossos corpos se abraçavam na mais perfeita união.
Estiquei meu braço e peguei seu celular na mesinha de cabeçeira. Ele desbloqueou o aparelho e pedi que colocasse Lana Del Rey pra tocar.
ㅡ eu te amo, demais! ㅡ ele disse e o abracei.
ㅡ não acredito que estamos assim...é perfeito demais, Rick!
ㅡ você tava com medo, não estava?
ㅡ estava. Até esses dias você era só meu irmão querido, mas agora...fiquei com medo das coisas mudarem entre a gente.
ㅡ mudou um pouco, mas esse amor fraternal que sentimos um pelo outro nunca vai acabar. Só que não quero imaginar que um dia, esse amor que estamos sentindo agora, acabe. Porque a gente é perfeito juntos. Até parece que a vida uniu nossos pais pra quê a gente pudesse se encontrar...pensa nisso.
ㅡ você ta certo. Caramba, como é bom fazer amor contigo...que cu gostoso!
ㅡ kkkkk, safado! Então me fode bem gostosinho agora...ja deu de amorzinho. Mete essa pica! Puta que pariu...ta bom pra caralho.
Pedi que ficasse de quatro e o filho da mãe empinou a bunda e abriu as nádegas, me mostrando seu cuzinho que piscava pedindo pica.
Me abaixei e caí de lingua novamente. Senti o sabor morango do preservativo. Mordi suas preguinhas e pedi que forçasse pra que eu pudesse chupá-lo.
Ele gemia de maneira deliciosa e me deixava com mais tesão ainda.
Entrei nele devagar, mas quando ele sentiu que eu estava todo dentro, começou a rebolar o rabão e o segurei com força pra que ele não escapasse.
Abri suas nádegas e vi minha pica deslizando com facilidade. Bombei mais um pouco e tirei. Vi seu cuzinho arrombado, todo abertinho e fiz um carinho com a ponta da língua.
ㅡ ta me torturando assim...
ㅡ pede pica pro teu macho! Pede! ㅡ vi que ele ficou sem graça, mas fiz um carinho em suas costas e ele relaxou.
ㅡ me fode! Mete bem fundo!
ㅡ vou te fazer gozar bem gostoso!
Coloquei-o de frango assado e abri suas pernas as segurando. Queria meter olhando em seus olhos e como era maravilhoso.
Iniciei movimentos circulares e mais profundos e ele adorou. Ele me pedia que eu o fodesse sem pressa e me chamava de meu gostoso, meu macho, meu mano safado.
Deitei sobre ele e avisei que entraria mais fundo.
Senti toda a parede so seu reto e intensifiquei as estocadas.
Ele me abraçou e unhas cravaram em minhas costas. Lhe beijei a boca e senti sua porra melando meu abdômem.
Seu cacete pulsava com a fricção de nossos corpos e vi que ele tentava manter a respiração.
ㅡ minha nossa! O quê foi isso? ㅡ ele disse sorrindo e lhe beijei todo o rosto.
ㅡ falei que ia te fazer gozar bem gostoso...
ㅡ juro que nunca senti algo parecido com o quê acabou de acontecer aqui. Me fez gozar pelo, cu. Foi bom demais! Kkkk
ㅡ ah, pare com isso...
ㅡ hum, me abraça forte! Ainda to extasiado. Fui até a lua e voltei. Caramba, estamos melecados, que delícia.
ㅡ rsrs, deixa eu ver...
Deslizei minha boca por seu abdômem e lambi a porra na sua barriga.
Senti o gosto quase doce e me deitei sobre ele o beijando a boca.
Pedi que ficasse de lado e me ajeitei atrás dele. Meti um pouco e não demorou pro gozo chegar. Tirei minha pica rápido e a camisinha; queria gozar em cima dele.
ㅡ deita de brussos, vou gozar em cima de você.
Ele ficou todo aberto na cama e me masturbei gozando sobre o rabão empinado.
Senti meu corpo todo ferver. Meus másculos se retesaram e caí sobre ele.
Mordi seu ombro e alcancei seus lábios o beijando.
Me deitei ao seu lado e o trouxe até meu peito. Ele jogou suas pernas sobre as minhas e dormimos abraçados.
Acordei assustado. Pensei ter ouvido barulho pela casa. Me levantei e era o cachorro da visinha que arrastava a corrente pelo quintal. Era um São Bernardo imenso e sempre que tomava banho, a dona o prendia pra que ele não rolasse na grama se sujando de novo.
Voltei pro quarto e Henrique estava acordando. Me deitei ao seu lado e o cheiro de sexo tomou conta de todo o quarto.
Fiquei com a cabeça em seu peito e senti ele brincando com meu cabelo.
Seus carinhos me acalmava. Era a melhor sensação do mundo tê-lo tão perto e estávamos tão relaxado, que nem vimos o tempo passar.
Almoçamos, demos uma geral na cozinha e fomos até o ateliê.
Enquanto ele organizava as tintas, fiquei esperando por ele no sofá.
Assim que ele ajeitou tudo que precisava, veio até mim e me pediu pra tirar a roupa.
ㅡ vai me pintar, agora? Pensei que iria inicar uma nova tela.
ㅡ não! Quero você! To inspirado! Posa pra mim?
Fiquei nu, ele me pediu pra ficar de frente pra ele e me ajudou a ficar na posição que ele queria.
Era estranho, mas me sentia confortável por ser ele. De certa forma, já tinhamos quebrado todas as barreiras que existia entre nós.
Ele pediu que eu levantasse um pouco a cabeça e, antes de eu me mexer, ele veio até mim e tocou meu queixo me fazendo um leve movimento para cima.
Dei um meio sorriso e nos encaramos por um tempo.
ㅡ não sorria! Quando eu começar a te pintar, quero que fique do jeito que eu te deixar. Não mexa um músculo, mas relaxa. ㅡ ele disse no meu ouvido e me arrepiei por completo
ㅡ isso não vai dar certo! ㅡ disse entre dentes e ele me olhou revirando os olhos.
ㅡ rsrs, vai dar certo! Agora pare de falar. Está tão bonito! Não ouse se mover.
Ele pegou a paleta com tinta e ficamos mais de três horas no ateliê.
Fizemos pequenas pausas durante esse tempo e, antes dele dar a última pincelada, ouvimos a porta se abrir.
ㅡ ah, meu Deus! Me desculpe! ㅡ gritou minha mãe, assim que me viu em pé, nu e com as mãos tapando meu pênis.
ㅡ relaxa, mãe...é só seu filho peladão. ㅡ Henrique disse e alcançou minha boxer sobre o sofá.
ㅡ pensei que vocês estivessem só conversando. Querem comer alguma coisa? ㅡ ela disse e terminei de me vestir.
ㅡ se a senhora fizer um suco de laranja, a gente bebe. ㅡ disse.
ㅡ eu faço! Vou lá na cozinha...
Ele me deu um beijo, antes de sairmos do ateliê e enfiou a mão por dentro do meu moletom, massageando minha pica.
Me encostei na porta e ouvimos passos pelo corredor. Henrique abriu a porta devagar e era nosso pai.
Ficamos super sem graça. Roberto perguntou se estávamos bem e dissemos que sim, mas ele me encarou por alguns segundos e disse que eu estava estranho.
Argumentei dizendo que havia me assustado quando a mãe abriu a porta, pois ainda estava nú.
Ele perguntou se poderia ver a tela e Henrique disse que só quando ficasse pronta.
ㅡ poxa, eu só queria dar uma espiadinha... ㅡ Roberto disse e o abracei beijando seu rosto.
ㅡ quando ficar pronto, todos verão. Seja paciente, pai. Até o Leo está sendo paciente; ficou mais de três horas na mesma posição. Vou pedir pro meu chefe usá-lo como modelo nos trabalhos da Galeria. Kkkkk
ㅡ Deus me livre! Só estou fazendo isso por você. Nem sonhando que vou fazer bico de nú artistico.
Roberto nos abraçou e fomos pra casa. Ainda teríamos que nos vestir pra virada do ano.
Minha mãe estava na sala. Vestia um vestido branco, sandália baixa e cabelo solto. Ela estava lindíssima e Henrique fez questão de elogiá-la.
Fomos nos trocar e em poucos minutos estávamos prontos.
A praia estava lotada. Era uma multidão à espera do Ano Novo. Conseguimos passar por toda àquele gente e ficamos há poucos metros do palco principal.
Catedral se apresentaria em poucos minutos e vi meus pais abraçados bem à minha frente.
Lamemtei não poder estar da mesma forma com o Rick e, como se ele estivesse lido meus pensamentos, se aproximou de mim dizendo:
ㅡ queria estar abraçado contigo, Leozinho!
ㅡ rsrs, eu também! Olha nossos pais, estão tão felizes...
ㅡ to vendo! Sabe, essa semana quero ver se encontro uma casa pra gente. Não aguento mais ter que ficar me policiando a toda hora...
ㅡ ainda mais depois que fizemos hoje. Por mim, estaria agora em cima de você. ㅡ disse em seu ouvido e ele deu um leve empurrão em meu ombro.
ㅡ rsrs, não me provoca desse jeito, rapaz! Daqui a pouco fico duro aqui mesmo e não vai ser legal.
ㅡ rsrs, acho que já estou...
Fiz um sinal com a cabeça e quando ele olhou pra baixo, me viu de pau duro.
Disfarcei minha ereção com as mãos. Esperei minha pica baixar e ficamos ao lado de nossos pais.
Estava tudo perfeito. Assistimos ao show e depois comemos qualquer coisa pela praia mesmo.
Quando deu meia-noite, contemplamos a queima de fogos. Talvez fosse impressão de minha parte, mas aquele ano estava mais bonito. Deveria ser porque o Rick estava entre nós novamente.
Depois dos fogos, caminhamos pela orla, os quatro e, certa altura, Roberto disse que levaria minha mãe pra casa, mas que deixaria o carro conosco, pois voltariam de taxi.
Agradeci a gentileza e nos despedimos. Minha mãe nos abraçou e pediu que nos comportassem.
Garanti que não beberíamos e assim que se foram, pegamos o carro no estacionamemto e dirigimos até um motel.
Passamos uma noite agradável juntos. Sonhamos um futuro pra nós dois, compartilhamos um pouco de nossos medos e relembramos todos os o momentos felizes que passamos juntos.
Henrique me passava segurança, apesar de todo medo que sentíamos, caso nossos pais não aceitassem nossa relação.
Ao seu lado me sentia protegido, amado e com a certreza de que jamais estaria sozinho.
Nos amamos novamente e, na entrega de nossos corpos, soubemos que estaríamos unidos pra sempre de todas as formas.
Esse era nosso maior legado: uma amizade verdadeira e um amor sincero.
Acordei já passava das 10:30hrs. Henrique estava sentando na cabeceira da cama, lendo o jornal que o motel havia deixado na porta.
Quase entrei em desespero por ter esquecido de avisar nossos pais que iriamos demorar, mas ele me tranquilozou dizendo que havia avisado, assim que peguei no sono.
ㅡ falei que iríamos pra uma balada com alguns amigos. ㅡ ele disse e me deitei com a cabeça em suas pernas.
ㅡ tudo bem! To morrendo de fome. Bora pra casa?
ㅡ rsrs, bora! Noite maravilhosa que tivemos. Jamais imaginei que sentiria algo tão forte por você. É muito surreal.
ㅡ a gente se ama desde sempre, Rick! Fazer o quê? E sou um amozinho! Kkkkk
ㅡ kkkkk, você ta certo! Vamos?
ㅡ vamos! Eu não queria ir, mas já que não tem outro jeito...
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Continua...
Pessoal, muito obrigado pelos comentários e por lerem. Sintam-se abraçados.
Desculpe a demora, mas ando exausto pelo trabalho...me consome muito tempo e quando chego em casa, só penso em dormir.
Se cuidem e até o próximo! 😉
Happy Pride! ! 🌈