COMO FUNCIONA?
Após a leitura do conto, você pode decidir o futuro do personagem votando em como você prefere que a história aconteça. A opção mais votada será escrita como próximo capítulo.
O boteco goiano
Eu e meu primo Luís estávamos viajando de Campo Grande a Goiânia, para uma festa de noivado. Nós dois somos gays, e também tínhamos planos de conhecer as saunas e baladas LGBT da capital goiana. Meu nome é Felipe, tenho 22 anos, tenho um metro e setenta, moreno, corpo definido, olhos e cabelos castanhos lisos. Meu primo é parecido comigo, só é um pouco mais claro. Ele é ativo e tem um pauzão de respeito. Eu curto mais ser passivo.
Decidimos pegar um atalho, Luís disse que conhecia o caminho. Ele frequentava Goiânia mais do que eu. Ele pegou uma estrada de terra, e nisso já eram umas sete da noite. Foi quando o inevitável aconteceu: o pneu estourou e estávamos sem estepe. Grande erro.
— Bem, a gente passou por um boteco há uns 2 quilômetros, não? — Eu disse.
— Não parecia ser um lugar muito decente, mas podem nos ajudar. — Respondeu o meu primo.
Andamos, sujando os sapatos, até chegarmos no dito boteco. Um casarão de madeira, mal iluminado, no interior de Goiás. Quuando entramos, estranhei como todos estavam vestidos. Eram roupas estilo boiadeiro. Talvez pelo fato de ser uma área rural. As calças sujas e algumas rasgadas, camisas de manga longa, cinto com fivela e aquele jeitão de macho.
— Eu vou falar com o dono do bar, Felipe. Senta em algum lugar. — Disse meu primo, indo em direção ao balcão.
Dei uma olhada nas pessoas – todos homens. Três me chamaram a atenção. Um homem mais velho, de uns 40 anos, jeito de macho, alto, forte, com os pelos saltando pela gola da camisa xadrez. O corpo bronzeado e os pêlos bem pretos. Era aquele estilo de homem que sobra testosterona. Estava fumando um cigarro. O outro que me prendeu a atenção era bem mais novo, tinha corpo atlético, como se malhasse, olhos verdes e cabelo castanho claro, quase loiro. Seus músculos eram grandes e definidos, fazendo a manga de sua camisa cinza ficar colada a seus braços. O terceiro homem que me interessei foi um cara magro, vestindo uma camiseta de gola polo azul marinho, mas com a barba muito bem feita. Ele aparentava estar bêbado e dizia "é uma merda sofrer por mulher", enquanto esmurrava a mesa. Queria que ele descontasse aquela raiva em mim.
Meu primo voltou, interrompendo meu ato de admirar os cowboys que eu havia observado. Eu nem sequer sabia se eles curtiam ou não sexo com homens e já estava ficando excitado.
— O dono do bar disse que só amanhã para conseguirmos um pneu de estepe. Mas que após fechar o bar ele nos dá carona até a cidade mais próxima para a gente arrumar um hotel e arranjar o pneu.
— Hmm, então temos que ficar aqui?
— Sim, eu peguei duas cervejas pra gente.
— Ok...
O meu primo continuou reclamando sobre não termos trazido um pneu a mais. Eu nem estava ouvindo. Eu me desafiava, em minha cabeça, a transar com um dos três caras que eu gostei. Eu só não conseguia me decidir entre qual.
AGORA É A SUA VEZ DE DECIDIR A HISTÓRIA:
Com qual dos três homens Felipe deve conversar?
* O cowboy peludo
* O cowboy malhadinho
* O cowboy embriagado
Deixe seu voto nos comentários. O mais votado será o tema do segundo capítulo. Será que Felipe vai conseguir sexo?