O conto que vocês irão agora ler, deu-me enorme prazer em escrevê-lo por rememorar coisas acontecidas em um passado um pouco distante; e o que me motivou a escrevê-lo foram acontecimentos recentes que serão transcritos aqui e espero que vocês o leiam com o mesmo prazer que senti em escrevê-lo. Boa leitura!
Muitos anos atrás – cerca de sete ou oito, eu vivia com a minha família (pai, mãe, dois irmãos mais novos e meu avô paterno) em uma casa simples no subúrbio do Rio de Janeiro, mais precisamente no bairro de Cascadura; tinha eu nessa época 13 anos e foi na escola que conheci o outro protagonista dessa historia; seu nome é Felipe, tínhamos ele e eu a mesma idade, estudávamos na mesma turma, morávamos praticamente na mesma quadra, mas só na escola que nos conhecemos. A amizade foi imediata, nossos gostos batiam perfeitamente, gostávamos de jogos de vídeo game, de zoar os professores, e com o tempo descobrimos outro gosto em comum que tínhamos: os filmes pornográficos. Quem já andou por Cascadura, Madureira e adjacências, bem sabe que em todo canto se encontra camelôs com suas barraquinhas vendendo diversas coisas e dentre essas coisas é vendido também dvd’s dos mais variados tipos de filmes, e provavelmente os filmes mais vendidos nesse comercio clandestino, mas realizado a céu aberto, são os filmes pornográficos. Felipe e eu costumávamos comprar esses filmes (os camelôs os vendiam mesmo sabendo que éramos menores de idade), depois comentávamos, trocávamos alguns dvd’s para que os dois pudessem ver a mesma coisa, e com o passar do tempo, eu e ele já assistíamos os filmes juntos, ou na casa dele ou na minha, quando os nossos pais estavam trabalhando. No inicio foi bem estranho assistir a um filme pornográfico com alguém do meu lado, sempre que um dos dois sentia muito tesão, ia ao banheiro, tocava uma punheta e depois voltava para assistir mais, mas como não existe vergonha que o tempo não cure, logo ele e eu já curtíamos tranquilamente aquela meteção mal gravada, mas que todo homem gosta, e passamos a nos masturbar enquanto assistíamos aos filmes, um na frente do outro, o pau de Felipe foi o primeiro que vi na vida tirando o de meu pai, meus irmãos e dos atores pornô é claro; a piroca dele era pouca coisa maior do que a minha, era branquinha, grossa, com a cabeça rosada; já a minha é morena (devido a minha cor), não tão grossa e a cabeça mas avermelhada do que rosada; tanto o pau dele e o meu já tinham alguns pentelhos, poucos, mas tinham.
Alguns talvez entranhem essa narrativa, mas só quem teve amigos com quem a confiança extrapola todos os limites das convenções sociais, sabe quanto é bom poder confiar em um amigo ao ponto de se masturbar na frente dele sem nenhuma preocupação. Felipe e eu fazíamos isso quase todas as tardes de segunda a sexta depois da aula, íamos ou para a casa dele ou para minha (sempre para aquela em que tínhamos certeza não haver ninguém em casa) nos trancávamos no quarto e começávamos a assistir os filmes e a nos masturbar, tínhamos por costume competir para ver quem gozava mais fartamente, quem gozava mais rápido, quem tinha a porra mais espessa, e foi em uma tarde comum como essas, assistindo a um filme da produtora As Panteras (por sinal, a melhor produtora desse gênero no Brasil) nessa tarde que Felipe e eu avançamos uma casa no jogo da intimidade. A cena que estava passando no filme, era a de uma morena bem gostosinha deitada de lado em uma cama, com as pernas abertas o ator por trás dela metendo no cu da vagabunda, foi assistido essa cena que Felipe se virou para mim (estávamos os dois sentados na cama com as nossas respectivas pirocas nas mãos) ele se virou para mim e disse sorrindo:
– Antônio, bate uma pra mim!
No momento eu fiquei assustado, o sorriso dele podia querer dizer que tudo não passava de uma brincadeira, mas também deu para sacar que ele não estava brincando, então neguei o seu pedido, mas só por pouco tempo, logo aceitei avançar para o ponto em que eu o masturbaria e ele a mim, e assim começamos e não paramos mais, ficávamos pelados e um batia a punheta no pau do outro, o tesao de ter ele me masturbando era muito maior do que eu me masturbar, ele também me confidenciou que preferia mil vezes a minha mão no pau dele do que a dele próprio, dizia ele: “fico frustrado quando a gente não se encontra, é muito ruim ter que me masturbar sozinho” eu também ficava frustrado quando não acontecia de a gente se encontrar, mas eram raros esses tenebrosos dias; e depois quando nos encontrávamos masturbávamos um ao outro ao mesmo tempo como alucinados, disputávamos para ver quem fazia o outro gozar mais rápido, quase sempre eu era derrotado. Passamos cerca de dois anos com esse delicioso costume, (e é importante que seja dito, nós nos masturbávamos, fazíamos carinho um no outro e nada mais, nada de beijos, penetração ou afins, só as mãos trabalhavam e isso já era muito bom) mas como disse, esse nosso costume durou dois anos, e foi cessado por causa de uma mudança; meus pais decidiram se mudar para Minas Gerais e eu tive que ir com eles é claro, foi triste dizer adeus aos amigos, à escola, mas o que doeu mesmo foi saber que não veria mais o Felipe. A mudança foi dolorida para ambos!
Em Minas logo fiz amigos – nenhum como Felipe, também já estava na idade dos namoros e logo arrumei uma namorada, uma mineirinha loira, de olhos verdes, seios durinhos e uma bundinha bem gostosinha, não demorou e eu ela fomos para a cama, ela tirou a minha virgindade, a dela já se havia perdido há muito tempo, nosso namoro não durou muito tempo, logo eu já estava com outras garotas e a vida foi se ajeitando, a única coisa que faltava para a vida ser perfeita era o Felipe, e não necessariamente o Felipe que me masturbava e tals, mas o Felipe meu amigo, o primeiro e único amigo de verdade que eu tive.
Com nenhum dos meus novos amigos mineiros consegui a mesma intimidade conseguida com Felipe, uma pena.
Os anos foram se passando, Felipe e eu ate trocávamos mensagem pelas redes sócias, mas ainda assim eu sentia falta de tê-lo perto de mim.
E vindo para o presente, contarei como foi o nosso reencontro, cerca de quatro meses atrás, meu pai teve que fazer uma viagem de alguns dias ao Rio de Janeiro e eu pedi para ir com ele, ele deixou e então eu fui para o Rio, logo no primeiro dia já havia marcado um encontro com Felipe. Encontramo-nos em um shopping, pra ser preciso, o ‘norte shopping’, o encontro começou com certo acanhamento, mas logo o acanhamento passou, Felipe e eu éramos agora homens feitos, ele está agora alto, sarado, apesar de residir no Rio de Janeiro à vida toda, seu tom de pele é sempre branco como a neve. Se não fosse ele muito meu amigo, eu não diria o que direi agora “ele estava lindo!” a conversa iniciou sobre coisas gerais, mas logo estávamos conversando sobre as maluquices que fazíamos anos atrás, tratávamos assim mesmo, por maluquices, maluquices que estávamos doidos para repetir.
Depois de um bom tempo de conversa, ele me chamou para eu ir ate a casa dele, e eu fui, para a sorte de nossa imaginação, não havia ninguém em casa, nós fomos para o quarto dele que não havia sofrido nenhuma grande alteração desde o tempo em que ele e eu fazíamos sacanagens lá, Felipe foi até a cozinha, pegou duas cervejas bem geladas e trancou a porta; começamos a beber e conversar sobre futebol, mulheres, coisas do tipo; ele ligou o computador, e antes que eu pudesse perceber, colocou em um site pornô, digitou rapidamente algumas palavras e deu um play em um filme d’As Panteras; depois de alguns minutos de filme, eu já estava com o pau duro, latejando, mas não queria ser o primeiro a coloca-lo para fora, então Felipe perguntou-me:
– Lembra-se desse filme?
Eu ainda não havia me tocado, mas aquele filme era o mesmo que já foi citado, o tal filme que foi o responsável por escancarar de vez os portais da nossa intimidade, então eu respondi:
– Lembrei-me agora!
Depois de mais alguns minutos apreciando aquele filme, sem sequer tocar no pau, Felipe disse que ia trocar e me mostrar um vídeo de uma atriz venezuelana, chamada Vênus Afrodita, pensem em uma mulher perfeita, foi assistindo um vídeo dela que não suportei, me levantei e disse que iria ao banheiro, Felipe então segurou a minha mão e disse:
– Faz aqui mesmo. Ou agora esta com vergonha de mim?
Ele se levantou, tirou a calça dele, depois a cueca e começou a se masturbar na minha frente, foi um convite para que eu fizesse o mesmo, e eu fiz; tirei calça, depois a cueca e comecei a me masturbar, não demorou muito para que ele e eu já nem prestássemos atenção ao vídeo, e então Felipe olhou para meu pau e perguntou “posso?”, eu disse que sim e então ele começou a me masturbar, que sensação maravilhosa foi essa a do reencontro do meu pau com as mãos dele, ele me masturbou, dessa vez, de uma maneira bem suave, aproveitou-se do fato deque meu pau já estava todo babadinho das secreções que ele mesmo expelia e começou a acariciar a cabeça do meu pau com movimentos giratórios deliciosos; pude notar então que a punheta de Felipe evoluiu muito, e para melhor nesses anos, eu já estava prontinho para gozar quando Felipe se levantou e disse:
– Quer experimentar algo novo?
– O quê? – perguntei eu a ele com muita curiosidade, mas também temor por qual passo poderia ser dado a diante naquele momento.
– Quer ou não quer?
– Eu quero saber primeiro do que se trata antes de responder!
– Vai ter que confiar em mim! – disse ele.
E depois disso dito, sem nem me dar espaço para dizer algo, ele começou a chupar o meu pau, eu recuei tentando impedi-lo, mas ele segurou a base do meu pênis com força e continuou chupando; o compromisso com a sinceridade me obriga a dizer a vocês que eu estava adorando a sensação causada pelo encontro dos lábios dele com o meu pau, a língua dele roçando a cabeça do meu pênis, tudo isso foi incrível, mas mesmo assim ainda tentei recuar mais uma vez. Eu, até aquele momento, nunca havia me enxergado como um gay, bi ou qualquer rotulação do tipo, apesar das brincadeiras que Felipe e eu praticávamos no passado eu nunca me imaginei tendo um envolvimento sexual ou amoroso com um homem, e sentir Felipe chupando o meu pau, sentir prazer com aquilo despertou certo preconceito adormecido, eu não queria ser gay; então como disse, tentei recuar mais uma vez, mas foi inútil, ele continuou lambendo meu pau, eu então disse:
– Felipe, eu acho que estamos indo longe demais, melhor parar por aqui.
Ele então tirou o meu pau da boca, mas sem soltá-lo das mãos, olhou para mim e disse:
– Por quê? Não está gostando?
– Não é isso, só acho...
– Quero saber – disse ele me interrompendo – Está gostando ou não?
– Sim, mas...
– Se sim, por que parar agora? – Perguntou ele depois de me interromper novamente.
– Não sei!
– Então não faz sentido parar, eu estou vendo seu semblante que você está com medo, me parece normal que você tema; mas a gente sempre se deu tão bem, se temos uma vontade, por que não dar asas a ela?
Depois de dito isso, ele beijou a cabeça do meu pau, depois foi se levantado, ficou frente a frente comigo, eu senti a respiração ofegante dele, o seu hálito adocicado, eu olhei no fundo dos olhos dele e fui tomado de um impulso inesperado e beijei a sua boca, beijo molhado, doce, calmo, que me tranquilizou por completo, o temor, o medo, o preconceito foram embora, restou só a vontade de arriscar e ver no que daria. Então eu peguei o pau dele e comecei a masturba-lo, a gente sorriu com os lábios grudados, e então ele falou:
– Acho que agora é a sua vez de me chupar.
Eu nem sabia como se chupava uma piroca, mas então me enchi de coragem, me ajoelhei diante dele, segurei firme o pau dele e comecei passando a língua pela ponta da cabeça, depois comecei a introduzi-lo por inteiro em minha boca, babei no pau dele todinho, chupei-o como se fosse um pirulito, o pau dele estava quente, pulsava na minha mão e dentro da minha boca, então ele disse que ia gozar e pediu para eu masturba-lo com ainda mais força, eu o fiz; masturbei o pau dele com a mesma intensidade que um filho se masturba quando acha que mãe está chegando e quer terminar logo para não ser pego em flagrante; enfim, não tardou muito para que Felipe gozasse fartamente, de maneira que eu nunca havia o visto fazer antes, sua respiração ficou muito ofegante, sua pele ficou toda avermelhada, ele gemeu alto, muito alto, quase gritou, e depois dessa gozada maravilhosa, ele caiu sentado na cama, e disse:
– Agora é a sua vez!
Eu então me levantei, fiquei diante dele, ele pegou o meu pau e voltou a chupa-lo, chupava e sugava como se estivesse com sede e quisesse algo para matá-la, além de chupar o meu pau, ele também o masturbava com força, eu já estava tomado de tesão, não tardou muito e eu também já estava quase gozando, e o avisei para ele não ser pego de surpresa; mas diferentemente de mim, ele continuou com o meu pau em sua boca e então eu gozei, dentro de sua boca, foi com certeza a melhor gozada que dei na minha vida sem fazer uma penetração, depois de ter gozado, eu me sentei ao lado dele na cama, ele engoliu a minha porra e me beijou, depois de ter me beijado, ele se deitou na cama e me chamou para deitar com ele, eu o obedeci e ficamos deitados, não tão grudadinhos como dois namoradinhos, mas como dois amigos ainda temerosos do passo que acabaram de dar e preocupados com suas consequências, mas Felipe pareceu não suportar a distancia e então se aproximou e começou a passar as mãos pelas minhas costas, minha bunda, minha pele se arrepiou toda, ele enfiou um dedo por dentro do meu rabo e começou a acariciar levemente o meu cuzinho, eu estava gostando dessa brincadeira, ele então me perguntou:
– Você já comeu um?
– Um o que? – perguntei de volta.
– Um cuzinho? – respondeu ele como se fosse obvio.
– Não, as garotas costumam serem meio paranoicas com isso de dar o cu, pelo menos as garotas com quem transei; e você, já comeu um?
– Já, só uma vez, de uma mulata dessas do tipo de escola de samba; que potranca.
– E como foi?
– Só posso te dizer uma coisa, muito melhor do que comer buceta.
– Hum!
Essa conversa toda foi rolando sem que ele tirasse o dedo do meu cu, mas não passou disso; conversamos mais um pouco, trocamos uns beijos, e depois eu tive que me arrumar e ir me encontrar com meu pai.
A viagem ao Rio durou apenas mais dois dias, nesses dois dias Felipe e eu fomos a praia, ao cinema, fomos a bares, mas nada aconteceu que fosse parecido com o havido dias antes; algumas caricias, um beijo de despedida, um tapa dele na minha bunda e só, e tudo isso as escondidas; e então eu e meu pai voltamos para Minas, mas eu prometi a Felipe que em breve voltaria para visita-lo, e nós prometemos um ao outro que no próximo encontro, tentaríamos ir além, se entregar de verdade.
Cerca de dois meses se passaram e nesse período Felipe e eu trocamos muitas mensagens rememorando aquele dia, e então no carnaval eu decidi voltar para o Rio e ficar com Felipe, os pais dele permitiram que eu ficasse na casa deles, e então ele e eu pudemos avançar mais um casa na nossa relação, mas os acontecimentos desse carnaval no Rio, eu prefiro deixar para uma segunda parte; a quem quiser, pede ai que eu escrevo e posto.