Oi, eu sou a Thabata. Já contei pra vocês o caso da minha primeira escapada com um cara mais velho no conto “O Genro da Vizinha”. Agora quero contar a primeira vez com uma amiga.
Quando mudei de São Paulo pro interior, conheci a Paula. Uma garota um ano mais velha que estudava na mesma escola e ficamos muito íntimas em pouco tempo. Sabe quando o santo bate? Então, foi desse jeito. Nos divertíamos muito juntas. Eu morava numa chácara e ela vinha quase todo dia pra minha casa, uma vez que a cidade é pequena e não tem absolutamente nada pra fazer. Aí a gente ficava inventando coisa pra passar o tempo: bolos, sucos, plantávamos mudas de árvores, mexíamos na horta e tudo o mais que tem pra se fazer numa chácara. Nossa intimidade chegou ao ponto de tomarmos banho juntas e dividir os apetrechos do banheiro e, quando dormíamos, ficávamos na mesma cama.
Já éramos crescidinhas e queríamos sair e conhecer outras pessoas, principalmente os caras, que cá entre nós, eram sofríveis do meu ponto de vista. Pra completar, meu pai sempre tentou (e nunca conseguiu) me controlar e botava banca de homem rígido. Como nossa família não era da região, ele estava sempre desconfiado e não me deixava sair à noite. Eu não me conformava e sempre insistia, dizendo que sairia junto com a Paula e voltaria cedo, etc. e tal, mas ele não concordava. Um dia, no entanto, ele disse que poderia sair, desde que fossemos acompanhadas de um conhecido da nossa idade, pois era muito perigoso voltar tarde da noite. Imaginem, que isso seria por volta das 22 ou 23 horas. Então, eu tive a ideia de dizer que meu primo, o Gabriel, nos acompanharia, pois ele tinha carteira de motorista. Eu não tinha muito contado com o Gabriel mas arrisquei e meu pai concordou. Na nossa escola eu ouvia comentários de que ele era gay, mas isso não teve a menor importância, porque o que eu queria mesmo era sair de casa à noite.
E foi assim que aconteceu. Durante a semana combinei com o Gabriel e na tarde de sexta-feira ele (que morava na cidade) apareceu lá em casa com uma malinha, pronto pra dormir quando me trouxesse de volta, à noite. Saímos de casa pelas oito horas, pegamos a Paula e fomos os três pra um barzinho onde só tinha gay. Aí ficou claro que eu e a Paula iríamos sobrar, né. Mas, conversa vai, conversa vem, depois de umas bebidinhas, o Gabriel perguntou sobre nós, nossa amizade e como viu que era só isso, começou a sacanear conosco, dizendo que a gente poderia gostar de experimentar algo mais. Eu pedi que ele fosse mais claro e ele disse, sem rodeios, que nós duas deveríamos, pra começar, beijar uma à outra só pra experimentar. Nós rimos muito disso, porque eu nunca tinha nem sequer imaginado ter algo com uma mulher. Até então eu tinha plena convicção de que meu negócio era homem. Bem, além disso, nada de novo aconteceu naquela noite, a não ser que a amizade com Gabriel cresceu.
A partir de então, nós três começamos a sair frequentemente, e o Gabriel virava e mexia, voltava ao assunto do beijo entre nós duas. O que mudou foi a nossa postura. Na segunda vez em que saímos tive a ideia de pedir pro Gabriel deixar a gente em outro lugar, diferente daquele bar que ele frequentava e depois passasse pra nos pegar.
Depois de alguns finais de semana nem eu, nem a Paula tínhamos gostado de nenhum dos caras e foi aí que o Gabriel fez uma aposta conosco. Ele fez com que nós prometêssemos que na próxima vez que saíssemos e não ficássemos com um cara, deveríamos nos auto-consolar com um beijo. Nós já tínhamos descoberto um outro barzinho que era bem próximo do local que o Gabriel frequentava. Ele nos deixava lá e ia pro outro bar e neste dia, combinamos que, se o lugar estivesse chato, a gente iria ao encontro dele. E não deu outra. Nada, nem ninguém chamou nossa atenção e resolvemos sair. Enquanto caminhávamos começamos a rir da promessa que fizemos ao Gabriel, até que a Paula disse:
- Eu não tenho coragem de beijar na frente dele.
Neste momento um alarme soou em minha cabeça e pensei: 'se não tem coragem de beijar na frente do meu primo, então deve ter coragem de beijar sem que ele veja'. E logo perguntei a ela:
- E se ele não estiver vendo?
Ela me olhou, cheia de surpresa nos olhos e agora, sem rir, me disse:
- Acho que teria.
Nós paramos de andar e nos olhamos em silêncio. Algo muito diferente de tudo que eu havia sentido em se tratando de excitação sexual tomou conta de mim. Pra meu espanto, gostei da sensação. Tínhamos tomado duas latinhas cada uma e minha cabecinha que já estava meio fora do lugar rodou mais rápido e me aproximei lentamente dela. Estávamos numa rua pouco movimentada, mas muito expostas e ela me disse:
- Mas aqui não, né!?
Neste momento meu juízo voltou e exatamente por isso, vi que na outra calçada havia uma casa em reforma, toda no escuro e com o tapume entreaberto. Imediatamente me veio a ideia de entrar lá. Peguei a mão de Paula, olhei pros dois lados pra ver se estávamos sozinhas e arrastei minha amiga para o escurinho. Entramos em silêncio, desviando dos buracos e tijolos esparramados no chão e ficamos protegidas por uma parede, na sombra da iluminação do poste. Aí eu disse:
Então, se tem coragem, agora quero ver.
Segurei na cintura dela e imediatamente fui agarrada pelo pescoço. Paula me deu um beijo maluco, longo e quente. Nossas línguas se enroscaram por longo tempo, enquanto nos acariciamos mutuamente. O tesão foi crescendo, mas logo a prudência falou mais alto. Ali não era local pra isso. Saímos de fininho e fomos encontrar o Gabriel. No caminho de volta pra casa ele sacou que não havíamos encontrado parceiros e cobrou a aposta, ao que Paula respondeu prontamente afirmando que já havia acontecido. Embora ele quisesse saber detalhes, fomos caladas até a chácara. Naquela noite, Gabriel nos deixou lá e foi embora. Entramos em casa e meus pais já tinham ido pro quarto, mas estavam acordados, pois eu ouvi ruído deles. Entramos no meu quarto, as duas mudas. Percebi que o clima estava estranho e pra quebrar o gelo, disse à Paula que precisava de um banho. Ela estava tirando a roupa sentada na cama e como era casa velha, o banheiro ficava no corredor entre os quartos. Então tirei meus sapatos, peguei a toalha, minha camisola, fui até a porta do quarto e disse baixinho pra ela me acompanhar no banho. Ela me olhou desconfiada, levantou-se, ajeitou as roupas e me acompanhou. Foi um banho estranho, que não pareceu como os outros. Foi algo rápido, só pra tirar o suor da noite e pronto. Mas sempre em silêncio. Paula estava estranha. Eu tinha curtido muito aquele beijo e até toparia dar continuação, mas tive medo de espantar a amiga. Tudo correu como de costume, eu enxuguei a costa dela e ela a minha, vestimos nossas camisolas, que eram pouco mais que camisetas folgadas, ambas sem calcinha e fomos pra cama.
Ela deitou olhando pro teto e eu deitei depois, de lado e de frente pra ela. Ambas ainda mudas, comecei a acariciar seu cabelo, seu rosto e com muita delicadeza coloquei uma de minhas pernas sobre a perna dela. Isso era costumeiro entre nós. Mas aquela noite o clima estava diferente. Então, eu disse baixinho no ouvido dela que tinha muito respeito por ela e nada poderia abalar nossa amizade. Ela se virou de frente pra mim, sorriu e como de costume, também passou a me acariciar. Era isso que fazíamos quando uma de nós estava triste. À medida que o tempo passava, as carícias despertavam meu lado mulher. Eu me lembrava do que senti no beijo lá na construção e isso ligou meu plug. Minhas carícias foram ficando mais ousadas. Minha mão desceu pelo braço dela lentamente, depois pela lateral do corpo até a cintura. Delicadamente fui levantando a camisola, enrolando o tecido até tocar na pele do quadril. Nossos olhares estavam fixos uma na outra. Nossos rostos tão perto que eu podia sentir o hálito da cerveja na respiração dela. Comecei a subir lentamente com a ponta das unhas e um novo beijo foi inevitável. Primeiro um selinho, suave, gostoso, que evoluiu pra um beijo de língua delicioso e longo. Me virei um pouco pra me ajeitar por cima dela e minha perna ficou entre as dela. Coloquei a mão por debaixo da camiseta e senti os mamilos arrepiados. Brinquei com eles entre meus dedos com carinho. Ela me abraçou forte e começou a se mexer na cama, tentando fazer fricção em minha perna. Estávamos entregues, uma à outra. Parei com o beijo e olhei fixamente para Paula, sussurrando um 'você é minha, te quero'. Levantei a camisola e tirei do seu corpo. Em seguida beijei seus mamilos com calma. Passei minha língua por eles lentamente enquanto me posicionei com minha perna fazendo vai e vem no seu ventre. Paula tremia de tesão, mas tínhamos que ficar mudas, pois meus pais estavam no quarto ao lado. Fui descendo devagar, lambendo seu corpo, seu ventre e logo cheguei na virilha. Lambi os dois lados, enquanto que ela se mexia tentando colocar o grelo na minha língua. Percebi que ela estava a ponto de explodir e fui com a língua no lugar certo. Primeiro beijei seu clitóris lambendo em seguida. Paula explodiu de tesão. Gemeu baixinho de boca fechada e levantou o quadril como quem diz: não pare, continue, não vá embora agora. Intensifiquei minhas carícias com a língua e minha amiga gozou intensamente na minha boca. Ela se contorcia toda, enquanto me segurava pelo cabelo e empurrava o ventre pra cima. Eu lambia a buceta dela com força e nunca vou me esquecer daquele gosto de mulher. Paula dava sinais de desespero e eu tinha medo que ela fizesse barulho, pois meus pais estavam do outro lado da parede. Ao mesmo tempo meu tesão também crescia com essa situação. Mas parecia que aquilo não teria mais fim. Minha melhor amiga estava entregue, em minhas mãos e desmanchando de tesão. Ela gozou muitas vezes, uma atrás da outra. Eu estava cansada de chupar a buceta dela, quando ouvi:
- Que tesão que você é, você me fez feliz como ninguém, te amo.
Parei o que estava fazendo e fui beijá-la. Foi o beijo mais carinhoso que já dei em alguém. Ficamos nos acariciando um pouco, até que ela colocou a mão por debaixo de minha camisola. Mas esse é um papo que fica pra uma outra vez.