Após o meu divórcio fiquei um bom tempo recluso e pensativo no que seria a minha vida em tempos futuros, tanto no aspecto profissional como afetivo... é bem verdade que quando saio de um relacionamento não costumo emendar outro em seguida, prefiro dar uma pausa para sentimentos e resolvo ocupar a minha mente em outros tipos de atividades.
Eu voltei a usar as minhas redes sociais (Facebook e Instagram) e fiz questão de momentaneamente ter no meu círculo de amizades somente membros da família e colegas de trabalho; porém, com o passar do tempo começou a haver uma enxurrada de solicitações de amizade no Facebook e seguidores no Instagram, talvez impulsionada pelas minhas postagens de motivação e relacionadas às minhas atividades físicas como caminhada, sessões de academia e as minhas pedaladas aos domingos, como faço rotineiramente.
Em uma das solicitações de amizade uma mulher me chamou a atenção. Entrei em seu perfil e ao olhar o seu histórico percebi nela uma pessoa carismática no tratar com os seus amigos, além de seu olhar firme e ao meu ver com um certo charme. A Betha (vou chamá-la assim) tem 36 anos, cerca de um metro e sessenta de altura, loira com os cabelos lisos na altura dos ombros, olhos castanhos, uma boca pequena, seios médios para grandes e aparenta estar um pouquinho acima de seu peso normal como ela próprio afirma, o que para mim não é algo para se questionar pois gosto de mulheres encorpadas (chamo as mulheres cheinhas carinhosamente assim). Betha tem um filho entrando na fase adolescente e vive com ele desde que o seu ex-marido a deixou há uns dez anos atrás; o curioso é que esta mulher morou num bairro vizinho ao meu e passou despercebida debaixo do meu nariz... até “ontem”. Aceitei o seu pedido de amizade e uma hora depois a Betha me chama via inbox.
- Bom dia! Obrigada por me aceitar como sua amiga. Espero que você seja bem-vindo e que possamos ser grandes amigos.
- A recíproca é verdadeira, querida. Espero realizar grandes coisas juntos e que a nossa amizade venha a abrir novos horizontes.
Não sei se ela entendeu as minhas frases como duplo sentido mas disse o que veio à minha mente naquele momento. Ela retomou a conversa contando sobre a sua vida pessoal, os seus desejos, enfim... Betha tem uma popularidade notável em suas redes sociais mas se sentia infeliz afetivamente, deseja ter um relacionamento sério mas a grande maioria de seus pretendentes (que não são poucos) só querem saber de levá-la para cama; ela tem a vontade de constituir família novamente e ter mais um filho, mas se queixa de que alguns homens são descompromissados e se no passado ela paquerava bastante hoje entende que se cansou dos tempos de farra. Ela mora perto de um shopping da cidade e conforme combinado marcamos um encontro sem compromisso onde pudemos nos conhecer pessoalmente e conversamos de forma descontraída; ficou apenas nisso e continuamos mantendo contato apenas virtualmente e não tivemos mais contato pessoal... até que um fato ocorrido seguido de uma postagem no Instagram mudou os rumos da história.
Como citei no final do segundo parágrafo, gosto de pedalar aos domingos e de hábito peguei a minha bike e fui para a estrada. Faço cerca de 30 a 40 quilômetros de percurso e mesmo não estando ainda no meu peso ideal (consegui emagrecer vinte quilos e espero diminuir outros dez) consigo reunir fôlego para fazer o que eu gosto. Fico observando o número de pessoas que se dispõem a praticar exercícios físicos como caminhadas no calçadão da praia, pedalando e correndo também; aproveitei uma pausa para tomar água de coco em um dos quiosques e registrei o ocorrido por meio de selfie fazendo convite nas redes para aproveitar o domingo de sol e vir à praia. Como era de se esperar, vieram muitas curtidas dos meus seguidores e uma mensagem no privado soou como um convite.
- Oi, Samir! Estou a poucos metros de você, quero te ver!
Fui ao local designado e encontrei a Betha acompanhada de duas das suas irmãs, que estavam trajadas de biquínis enquanto que a minha amiga vestia um maiô cor-de-rosa bastante chamativo que realçava o seu corpo volumoso e mal pude conter a ereção ao contemplar tal cena.
- Você ficou linda neste maiô, Betha... combina com a sua pele e a aparência é a melhor possível (disse, beijando o seu rosto em sinal de contentamento).
- E você sempre carinhoso e gentil comigo, sinto-me lisonjeada com as suas palavras.
As irmãs da Betha observavam perplexas a nossa conversa, mas permaneceram quietas. Eu me despedi delas e voltei para casa, onde depois de um banho restaurador almocei com o meu pai e ao final da tarde recebo mensagens no WhatsApp por parte da Betha reclamando da minha saída repentina da praia, pois estava se sentindo bem com o fato de eu estar presente lá. Ela desejava ter um encontro comigo novamente e aprofundar o nosso diálogo deste domingo... confesso que eu também estava ansioso por este momento e marcamos para uma sexta-feira, no mesmo shopping onde nos vimos pela primeira vez; no dia escolhido cheguei ao local do encontro primeiro e dez minutos depois ela apareceu... seu figurino era deslumbrante: um vestido bordô de renda com modelagem justa, alcinhas reguláveis e detalhes de mangas tipo ciganinha curta. Um decote em “V” transpassado, de comprimento curto, com forro. Admito ter exagerado na descrição, mas o fato é que ela estava maravilhosa e me deixou hipnotizado.
- Acho que alguém gostou do que viu, né? Você também está lindo com este estilo despojado, camisa de gola polo azul combinando com a sua calça jeans.
- São muitos adjetivos para descrever a sua beleza, minha gata. Talvez um eu não posso expressar por estarmos em local público (dei-lhe um abraço e quando fui beijá-la no rosto ela involuntariamente se virou e beijei o cantinho da sua boca).
- Ah, é? E qual seria? Eu deixo você falar no meu ouvido.
- Vamos para um lugar onde poderemos ficar à vontade; topa?
Betha concordou e saímos do shopping com destino ao meu abatedouro predileto, neste caso motel. Como nós dois queríamos não foi difícil tomarmos as ações. Já na suíte puxei-a para o meu colo e os nossos olhares se cruzaram. Ela parecia estar meio que constrangida por estar naquele ambiente para ela incomum, pois o ex-marido nunca a levou em motéis; tratei de tranquilizá-la falando ao pé do ouvido.
- Não precisa ficar com vergonha, meu anjo... há sempre uma primeira vez para todas as coisas: o primeiro beijo, o primeiro sutiã, a primeira transa e... o primeiro motel na vida de alguém. Queria te dizer no shopping que você está uma delícia.
- Então venha me provar e me beija. Vem, estou louca para te sentir.
Os nossos lábios se tocaram e pude sentir o sabor de seu beijo. “Que os braços sentem e os olhos veem, que os lábios sejam dois rios inteiros sem direção...”; a música "Dois Rios" do grupo "Skank" caiu como uma luva naquele momento maravilhoso e ela estava entregue aos meus beijos e carícias em seus cabelos... a Betha me apertava em seus braços e se no começo estava tímida ela se mostrou mais desinibida. Comecei a baixar as alças de seu vestido e pude contemplar o conjunto de lingerie que a Betha usava por baixo: um sutiã sem alças e uma calcinha pequenina, ambas de cor vinho. Estando eu só de cueca, resolvi avançar novamente, curtindo e beijando aquele corpo todo perfumado, onde ela passou uma espécie de óleo hidratante com sabor de ameixa e este aroma me deixou maluco.
- É, esta fragrância do Boticário é algo fora de série... muito bom sentir este sabor em seu corpo, vou querer sentir mais.
- Eu gosto de estar sempre cheirosa, meu bem; tenho uma linha de produtos do Boticário em casa e faço questão de me cuidar sempre. Bom saber que você conhece algo sobre cosméticos.
Tirei as suas peças que restaram com carinho e fui para o ataque. Comecei com os beijos, descendo até os seios, mamando suavemente. A Betha passava a mão nos meus ralos cabelos e apertando as suas tetas na minha boca, como se estivesse amamentando... ela estava curtindo cada momento como se fosse o único em sua vida. Continuei descendo pelo seu corpo até chegar à sua vagina, igualmente cheirosa e depilada. Não perdi tempo e caí de língua lambendo superficialmente e dando atenção ao seu grelo saliente que causava-lhe reações a cada chupada intercalando com um dedo enfiado na sua racha.
- Hummmmm... tá gostoso demais, nunca fui chupada assim...
- Quero que você goze na minha língua, isso sim...
Continuei o trato na sua buceta. Enfiei a língua o máximo que pude e vim sugando de fora para dentro, dando atenção novamente no seu clítoris e logo ela teve o seu primeiro orgasmo, tremendo igual vara verde. Lambi o seu gozo e a beijei, para que pudesse sentir o gosto da sua buceta. Betha quis retribuir e começou a mamar o meu pau, com a sua boquinha beijando a cabeça e lambendo da extensão até o meu saco onde se deteve dando mordidinhas de leve e depois de um tempo subindo com a língua. Ela continuou chupando por um bom tempo e em seguida se deitou na cama de barriga para cima. Coloquei a camisinha e me ajeitei por cima num papai-e-mamãe preparando para a penetração, que foi um pouquinho dificultosa inicialmente por ela ter a buceta apertada. Botei as suas pernas entre os meus ombros e o meu pau foi entrando com mais facilidade entre as suas carnes. A Betha gemia de forma deliciosa a cada estocada, que tinha começado devagar e sendo agora com mais intensidade. Pedi para ela se virar e de quatro para mim foi como uma visão do paraíso. Fui por cima e voltei a me fartar na sua buceta e a cada estocada Betha gritava a agarrava os lençóis da cama enquanto as minhas mãos lhe agarravam firmes pelas ancas puxando-a para mim, cravando minha vara na sua buceta faminta.
Betha me dizia entre uma estocada e outra que há muito tempo não se sentia tão desejada assim por alguém e não queria que aquele momento terminasse. Foi duro admitir por conta do meu jeito meio galinha mas eu também estava gostando da transa com ela. Sentei na cama e Betha veio por cima encaixando a buceta no meu pau, voltando a nos beijar. Percebi que o gozo dela estava por vir e acelerei as metidas, quando explodimos num gozo incrível juntos! Continuamos aos beijos mesmo engatados e em instantes meu pau “escapuliu” para fora e pude ver a camisinha cheia de porra pendurada, para a surpresa da Betha.
- Nossa, tudo isso para mim? Que delícia!
- Você causou isso, né? O que acha disso?
- Que devemos repetir por mais vezes... eu te quero mais do que tudo, Samir. Você tem sido muito carinhoso comigo e...
- E...?
Ela não respondeu de imediato. Tomamos um banho juntos e voltamos para a cama onde, deitados nus e abraçados, ela deitou a cabeça em meu peito, sentindo como se estivesse num porto seguro; enquanto acariciava os seus cabelos Betha me fez uma afirmação (como se já soubesse) que me desmontou seguida de um pedido.
- Como te disse antes, você tem sido muito carinhoso e sinto isso mexendo comigo de uma forma profunda, não sei como mensurar.
- Se você tem certeza do que diz, está coberta de razão. E eu também, desde que te vi pela primeira vez.
- Samir, você quer namorar comigo?
Será que a vida pecaminosa de Samir Afonso chegou ao fim da linha? Um novo começo na sua trajetória? Tirem as suas conclusões.
Obs.: A partir dos próximos dias estarei publicando em ordem cronológica os meus relatos que outrora foram perdidos e tentarei ser o mais próximo possível da realidade dos fatos ocorridos, sem deixar de citar a característica marcante de quem vos fala, a entrega em cada ato e dedicação com cada parceira envolvida em toda a trajetória do Samir Afonso neste site.
Link da música "Dois Rios", do Skank: https://www.youtube.com/watch?v=4oHgIgDsFus
Um forte abraço a todos.