A manhã corria tranquila. Já estava na última aula antes do período acabar. O professor explicava um trabalho de deveríamos entregar num prazo de um mês. Não se tratava de algo de difícil elaboração mas que mesmo assim poderia ser feito em duplas ou individual, ficando a nossa escolha.
Geralmente opto por fazer individualmente, até por questão de nem sempre estarmos disponível para se reunir com outra pessoa fora das imediações da escola. Para esse trabalho não será diferente, já até tinha algumas ideias que pretendo já colocá-las no papel mais tarde.
Tenho uma boa relação com meus colegas de sala. Mas nada que fosse mantido dos portões da instituição para fora ou um grau de intimidade que passasse de conversas básicas e do cotidiano.
O sinal toca, avisando o final da aula e consequentemente o final do período. Cada um segue para fora da sala, assim como eu, a passos apressados. Após uma semana inteira de aulas, todos só queriam aproveitar o final de semana o quanto mais rápido possível. Caminho pelo grande corredor que leva a saída das edificações quando sinto alguém tocar meu braço direito.
Vitor segue acompanhando ao meu lado, rumo ao mesmo destino. Estudávamos na mesma sala pelo menos dois anos, pelo que me lembro. As poucas vezes que interagimos foi em rodas de colegas em momentos aleatórios, nunca somente nós dois, o que me causa estranheza.
- você já tem dupla para o trabalho de hoje? – pergunta, indo direto ao assunto. Tento pensar em algo para me esquivar daquilo que já estava óbvio mas não consigo, só me restando dizer a verdade.
- Pretendo fazer sozinho – ofereço um sorriso como forma de se desculpar e amenizar a situação.
- Em dupla será muito mais fácil e rápido – tenta argumentar.
- É que já tenho umas ideias e quero começar hoje a tarde.
- Hoje a tarde está ótimo para mim. Podemos discutir a ideia e quem sabe já começar a escrever.
Ele parecia determinado a fazer aquele trabalho comigo, me deixando sem mais o que argumentar contra aquela dupla arranjada por ele. Me restando somente aceitar com um seco ok.
- Podemos nos encontrar na biblioteca ou em qualquer outro lugar que você preferir – o rapaz oferece.
- Na minha casa, duas horas da tarde. – já que estou sendo praticamente obrigado a fazer isso, que ele que venha até a mim.
Pego um dos cadernos em minha mochila e escrevo meu endereço, arrancando a folha em seguida para o entregar. Vitor guarda o pedaço de papel em seu bolso e segue rumo a saída, me deixando para trás, sem dizer mais nada. Aquele menino devia não bater muito bem da cabeça, tinha minhas dúvidas. O que me faz pensar se seria seguro ter combinado lá em casa.
Como já tinha almoçado na escola vou direto para casa. Ao chegar, meu arrependimento aumenta ainda mais. A casa estava todo desorganizada, não estava suja mas alguns objetos estavam fora do lugar, algumas louças por lavar. Somos acostumados a ter a casa desajeitada, deixando para colocar em ordem quando desse, não fazendo daquilo uma preocupação maior do que era. Só queria descansar um pouco antes do Vitor chegar, mas aquilo não seria possível hoje. Não dava para o receber com nossa residência naquele estado, ele poderia pensar que somos bagunceiros, o que não deixaria de ser verdade.
Começo pegando algumas camisetas do Guilherme no sofá, para colocá-las no cesto do banheiro. Recolho outros objetos pela casa e os colocando em seus devidos lugares. Corro para a cozinha, onde alguns pratos, copos e panelas estão aguardando desde a janta da noite passada para serem lavados. Término de lavar tudo com quinze minutos. Olho no relógio na parede da cozinha que marcava vinte minutos para as duas da tarde.
Com tudo no seu devido lugar decido tomar um banho. Antes de entrar no banheiro pego meu celular para mandar uma mensagem no nosso grupo privada da família. Meu pai não se importa de trazermos conhecidos para casa desde que lhe avise antes por questão de segurança.
Já enviado, tomo meu banho e visto qualquer peça de roupa que vejo no armário. Penteio os cabelos ainda molhados quando escuto o interfone avisando da chegado de Vitor. Desço a escada para abrir a porta.
Vitor vestia uma camiseta vermelha com uma bermuda preta naquela quente tarde de sexta-feira, junto a sua mochila apoiada em seu ombro direito. Não esperou um convite para poder entrar, me dando um breve beleza.
- Casa da hora – fala dando uma olhada no ambiente.
- Podemos ficar no meu quarto – sugiro – Está muito calor sem ar condicionado aqui.
- Você que saber – responde e me segue rumo ao meu dormitório.
Passamos duas horas inteiras focados na elaboração do trabalho, sem pausa para conversas aleatórias ou interferências. Primeiro discutimos as ideias de cada um para chegarmos numa melhor solução e assim colocar no papel. Vitor tinha ideias muito interessantes, o que ajudou a enriquecer ainda mais o trabalho.
Terminamos de digitar tudo e o resultado parecia bastante promissor, restando somente formatar e fazer alguns ajustes, mas que poderia ser feitos depois. Tínhamos terminada a parte mas difícil de um trabalho que era para ser entregue daqui a um mês.
- Viu só como em dois foi muito mais rápido – alfinetou, querendo mostrar que tinha razão.
- Teria terminado hoje sem ou com você de qualquer forma – não deixo barato.
- Pode dar o braço a torcer que prometo não rir de você – brincou, se divertindo com minha relutância em afirmar.
- Só estranhei o fato de você querer fazer comigo. Não somos muito próximos.
- Exatamente por esse motivo. Já estudamos na mesma sala alguns anos e não nos conhecemos bem. Achei o trabalho uma boa oportunidade para isso. Criar vínculos de amizade. Vejo que você é um pessoa, digamos, um pouco fechada mas que aparenta ser uma ótima pessoa. – fala se levantando da pequena mesa de estudo que estávamos sentados e indo até a prateleira dos meus livros.
Agora Vitor não parecia mais um rapaz com um parafuso a menos. Ele era um cara interessante, com um papo legar e sabe manter a conversa sem se instalar um silêncio constrangedor.
- Foi uma boa oportunidade. – abaixo minha barreira. – Deu para nos conhecer um pouco melhor.
Vitor pega um dos livros para examinar melhor. Continuo sentado ao lado da mesa.
- Você sempre morou nessa casa. – Pergunta se virando para mim.
- Desde que eu nasci. – respondo, lembrando de alguns momentos de infância naquela casa.
- Não vi sua família lá em baixo – questiona.
- Meu pai fica no escritório até às cinco horas e meu irmão deve estar na casa da namorada.
- Sua mãe também trabalha?
- Minha mãe faleceu alguns anos – Respondo naturalmente.
- Sinto muito, não sabia – Se desculpou, parecia com vergonha de ter dado aquela bola fora. Mas eu não me importava de responder.
- Não se preocupar, faz muito tempo – Tento amenizar.
Ficamos uns segundos em silêncio, até ser quebrado por Vitor.
- Você também namora ou só o seu irmão? – pergunta de forma despretensiosa, enquanto folheava outro livro.
- Nunca estive num relacionamento – declaro, mas revidando sua pergunta – E você, já tem alguém?
- No momento solteiro – fecha o livro e volta a me olhar nos olhos – Mas você já beijou pelo menos né?
Balanço a cabeça negativamente sem dizer uma palavra. Para ele deveria sem no mínimo curioso um jovem ainda não ter dado seu primeiro beijo. Minha declaração pareceu despertar seu interesse no assunto, quando o mesmo me olha incrédulo.
- Como assim? – tenta entender – já deve ter aparecido alguém para mudar isso, não?
- Não me preocupo com isso – falo a verdade – Quando tiver que acontece vai ser.
- Quem me dera ter toda essa paciência – Vitor sorri – Meu Deus, como você aguenta?
- As vezes tenho muita vontade
- Você tem alguma preferência para quando acontecer?
- Como assim? – Queria saber melhor seu questionamento.
- Sei lá, mulher, homem, de baixa ou alta estatura? – Responde de forma sútil.
- Acho que tanto faz – Tento responder de forma não explícita, afinal, estamos nos conhecendo ainda, não quero falar das minhas intimidades pessoais.
- você tem vontade de ficar com outros caras também? – Pergunta para tirar qualquer dúvida que restou. Quero enfiar minha cara num buraco de tanta vergonha. Com toda a certeza devo estar com o rosto vermelho.
- Por que não? – A única coisa que consigo responder.
- Legal – Vitor se limita a diz somente isso. Sem dar indícios do que pensava. Até começar a falar novamente – Agora fiquei curioso, eu entraria no seu perfil de candidatos para o primeiro beijo?
O rumo daquele conversar estava me deixando agitado. Por que diabos eu tive que virar o assunto do momento. Vitor parecia estar adorando me ver daquele jeito. Ele era um cara bonito, com certeza entraria para minha lista. Até aquele momento nunca o tinha visto com outros olhos. Já que ele estava tão curioso, decido revidar e esperar pela sua resposta.
- Sim, eu acho. – ele sorri sem graça. Finalmente o jogo virou. Tento mudar de assunto. – Vou na cozinha, quer alguma coisa?
Me levanto para ir até a porta quando ele me toca no braço como hoje de manhã para chamar minha atenção. Olho para ele tentando intender o que ele queria.
- Você deixaria eu ser seu primeiro?
Não respondo com palavras, apenas faço um sinal que sim, que é entendido por ele. Seu braço me puxa delicadamente para perto de si, e me envolvendo entre ele. Fica alguns segundos me olhando nos olhos até que os fecha para me beijar. Seus lábios tocam os meus suavemente, o que me causa arrepios pelo corpo. Pude sentir seu perfume melhor pela a proximidade dos nossos corpos, com um cheiro suave amadeirado. Sua língua procura a minha, o que não demora a encontrar.
Vitor conduzia o beijo muito bem, logo pego seu ritmo e o mesmo percebe minha maior confiança. Ficamos assim alguns minutos até ele começar a me beijar no pescoço e dando alguns chupões. Nesse momento entrei em estaze, com um enorme prazer naquela região. Começo a soltar pequenos gemidos de prazer com aquela sensação maravilhosa. Vitor percebe que aquela minha região é sensível ao toque e intensifica mais, o que me leva ao delírio.
Voltamos a nos beijar. Vitor me conduz a minha cama, onde me deito e o mesmo vem por cima de mim para continuarmos a se beijar. Sinto seu membro tocando no meu também ereto. Começo a passar a mãe por seu peito por dentro de sua camisa, ele possui alguns pelos ralo. Ao sentir meu pau duro também a toda aquela situação, começa a esfregar o seu contra o meu ainda com as bermudas. Ficamos assim uns minutos.
- Tanto tempo que eu desejava isso – Vitor revela após pausarmos o beijo mas ainda me acariciando.
Aquela revelação me deixa surpreso. Nunca desconfiaria que Vitor pudesse sentir algo por mim. Nem mesmo imaginar que ele tivesse algum interesse no mesmo sexo. Não sabia muito de sua vida pessoal, ele também se mantia reservado a esse assunto.
- Como você sabia que eu aceitaria? – Pergunto.
- Tive que arriscar – responde sorrindo.
Num único movimento inverto nossas posições, o que me deixa por cima dele.
- E valeu a pena?
- Muito – declara, com cara de safado que eu desconhecia mas estava adorando conhecer.
Com suas mãos, Vitor, explora meu corpo sem qualquer pudor até chegar em minha bunda. Ele aperta e acaricia ela com desejo. Não sabia no que aquilo nos levaria mas estava sendo deixado ser levar pelo momento. Com uma das mãos desabotoa minha bermuda, para a puxar para baixo, me deixando somente de cueca. Não demorou para suas mãos voltarem a brincar pelo meu corpo, hora em minha bunda, hora massageando meu pau pela cueca.
Descido fazer o mesmo com ele. Abrindo sua bermuda, para em seguida abaixa-la. Sua cueca estava recheada como imaginava. Fui mais além a abaixando, o que me revelou seu membro com a glande exposta pelo prepúcio. Vitor gostou da ousadia, demonstrado através dos seus gemidos de prazer.
Envolvo seu pênis em minhas mãos e começo uma punheta lenta. Vitor não era um cara dotado, assim como também não sou, o que não me importava, mesmo assim tinha um pau maravilhoso. Decido então tentar algo diferente, que foi rapidamente percebido por Vitor, ao me ver abaixando entre suas pernas para em seguida chuparam seu pau.
Começo na cabeça, dando leve chupadas em quando Vitor geme baixinho. Passo minha língua por todo comprimento de seu membro antes de colocá-lo inteiro na boca. Com as chupadas vou me acostumando e pegando o jeito de forma prazerosa tanto para mim quanto para ele.
Sigo chupando por alguns minutos e sendo acariciado por ele. Ver seu estado de prazer me excitava ainda mais, o que me fez aumentar o ritmo do sexo oral. Não demorou muito para Vitor começar a sentir os primeiros sinais do clímax vindo, quando anúncio que iria gozar. Continuo mamando seu pau quando o mesmo despeja seu gozo em minha boca.
Já tinha provado meu próprio esperma antes e sabia o sabor, o que não era muito diferente do gosto do Vitor. Sua cara era prazer puro, ainda se recuperando da gozada, quando me puxa para mais um beijo. Ele me deita onde estará a pouco tempo e abaixa minha cueca, pega meu pau e punheta, para em seguida pagar meu boquete na mesma moeda.
Sua boca envolve me pênis de forma vorás, passando a língua por toda minha glande. Dava para perceber a diferença de experiência entre nóss dois, Vitor, com toda certeza não era novo naquilo que fazia. Continuou até eu ejacular em sua boca, assim como eu, e bebendo cada gota.
Continuamos deitados em minha cama, pensando em tudo que acabara de acontecer. Esse foi o melhor trabalho que já tive sem dúvida alguma. Tudo foi prazeroso como imaginava, e não esquecerei tão cedo.
- Samuel, está aí dentro? – escuto meu nome do outro lado da porta junto com duas batida. Pela voz era Guilherme.
Levanto rapidamente para vestir minha bermuda. Vitor começa a se vestir também, sem fazer barulho para não darmos mais ainda na cara. Já recomposto, vou até a porta e Vitor senta na cadeira próxima a mesa, onde antes estudávamos.
- Oi Guilherme, algum problema – pergunto o encarando, parado entre a porta. Ele tentava olhar através de mim para o interior do quarto com seu olhar desconfiado.
- Nada não, só queria saber se está tudo bem – responde, ainda com seu olhar de desconfiança mas dessa vez para mim.
- Já estamos terminando. Faz o jantar hoje – falo para colocar um ponto final no assunto e volto para o interior do quarto fechando a porta.
- Será que ele desconfiou de alguma coisa – Vitor parecia preocupado – Não quero problemas para você!
- Acho que não, pelo menos não falou nada.
- Bom, é melhor eu já indo. Está tarde para ainda se estar fazendo trabalho – ele se aproxima e me envolve em seus braços para um último beijo.
Seus beijos agora não são de urgência mas sim de ternura. Ao contrário de suas mãos que apalpava minha bunda com certo desejo. Nos separamos e combinamos de nos vermos na escola semana que vem. O levo até o cômodo de baixo, passando por Guilherme, que assistia alguma programa na televisão, sem dar muita atenção para nós. Nos despedimos como qualquer outro colega de turma, como se nada havia acontecido.
- É a primeira vez que você trás um colega da sua escola em casa – afirma Guilherme, não parecendo estar completamente focada na televisão.
- É a primeira vez que você chega tão cedo em casa – falo em contra partida, sentando no sofá ao seu lado.
- Vim ver se estava tudo bem. Você não costuma trazer ninguém em casa – Guilherme tenta se explicar – E não conhecemos a pessoa.
- Como tinha dito na mensagem, ele veio para fazer um trabalho da escola como sendo minha dupla – esclareço suas dúvidas – Decidimos ir para o quarto por conta do ar. – o que não deixava de ser verdade.
- Desculpa se parece que estou te regulando – fala olhando nos meu olhos, sua cara muda de curioso para carinhoso – Só fiquei preocupado de você estar aqui sozinho mesmo já quase sendo maior de idade.
- Tranquilo – respondo sincero. Ele sempre foi cuidadoso comigo, e quando se tratava de família nós três éramos protetor. – só não esquece da janta, estou morrendo de fome.
- Quanto a isso já tive uma ideia – fala se levantando e indo para a cozinha.
O acompanho, observando ele procurar alguma coisa pela gaveta do armário. Abro a geladeira e pego a garrafa de água e um copo para me servir. Guilherme acena um panfleto para mim.
- Hoje a janta será pizza.
- Você já foi mais criativo – Gosto de pizza, mas comia pelo menos uma vez por semana.
- Você que me encarregou do jantar, se quiser alguma coisa diferente fique a vontade samuelzinho.
Melhor pizza do que nada. Não estava afim de fazer outra qualquer coisa hoje. Apenas dou de ombros em aceitação.
- Acho bom você tomar um banho antes para tirar esse fedor de suor – Guilherme diz me dando um tapinha nas costa e seguindo para sala, onde faria a ligação para a pizzaria – estava se exercitando rapaz?
Sinto minhas bochechas esquentarem, com toda a certeza estavam vermelhas. Será que ele sabia ou desconfiava de algo. Realmente não estava com um cheiro agradável, vou direto para o banheiro sem dizer nada.
Apesar do comentário de Guilherme, a memória continua fresca, trazendo de volta às imagem do acontecido a tarde. Meu pau endurece novamente durante o banho, assim bato uma pensando em Vitor e seu lado safado que pouco conhecia. Gozo como se houvesse dias sem me masturbar, me dando um prazer enorme.
Não sei o que será daqui em diante, se terei a chance de aproveitar ainda mais com Vitor ou outro cara. Meu tesão estava mais descontrolado agora do que nunca.