Diana
Estava distraída guardando minhas luvas no armário quando quem eu menos queria ver entrou no vestiário com um sorriso de tirar o fôlego.
- Cansou de apanhar? - perguntou num tom de brincadeira.
- Nem nos seus sonhos isso vai acontecer. - Voltei a me distrair com as luvas.
Tínhamos acabado de sair do octógono após um treino suado de boxe que me deixou com um puta tesão! Além de ser muito bom nos movimentos de ataque e defesa, Alexandre tinha um corpo bem trabalhado que se mexia agilmente. Isso com certeza me desconcentrou quando acertou meu abdômen. Os nossos parceiros de equipe que assistiam à luta ficaram agitados, começaram a vaiar. Isso me motivou a revidar o golpe. No fim, deu empate.
- Cadê o pessoal? - indaguei só para quebrar o silêncio desconfortável.
A tensão sexual entre nós era bem evidente. Eu nem tinha mais nada para fazer no armário. Fingia procurar algo só pra ganhar tempo.
- Foi embora. - Pelo barulho, mexia no armário próximo. A porta do meu bloqueava a visão.
- Tão rápido assim? - Senti um frio na barriga, como se estivesse diante do perigo.
Eu sabia o quanto era arriscado estar sozinha com Alexandre na unidade.
- Estava com pressa. Hoje tem promoção no Milton's.
Uma das melhores pizzarias da região. Por que recusei o convite mesmo? Agora estava nessa situação.
- E você vai?
- Não. - Arregalei os olhos quando Alexandre se aproximou rápido. A única coisa que nos separava era a porta do armário. - Tenho coisa melhor para fazer. - Bateu a porta e me prensou nela.
Puta que pariu! Meu cérebro começou a falhar. Pequenas frases soavam como alerta "Muito perto!" "Perigo" "Se afaste" "Lembre que está no trabalho".
- Alexandre, não podemos fazer isso. - Falei o mais firme que consegui.
Estremeci diante das suas íris de chocolate mais escuras que o normal junto com as pupilas dilatadas. Conhecia bem aquele olhar intenso. Ele queria me comer! Engoli em seco sentindo o coração quase na boca de tão frenético.
- Podemos sim. Somos adultos, solteiros e estamos morrendo de tesão um pelo o outro. - Pôs as coxas entre as minhas pernas, obrigando-me a sentir o seu membro. Soltei um gemido involuntário.
- A questão n-não é essaaa. - disse entre gemidos enquanto passava a língua levemente pelo meu pescoço. - A regra da unidade não permite esse tipo de relacionamento entre os membros. - Ficava difícil pensar racionalmente com Alexandre tão perto, sem camisa, apertando minha cintura e com uma baita ereção. Benza Deus!
- Que se foda a regra! Estamos com esse desejo acumulado há um ano. Só trocando olhares cheios de malícia, toques amistosos e mensagens. Quero mais, Diana. E você também quer. - A irritação na sua voz era notável. Voltou a me encarar. - Vai dizer que não? - Levou a mão ao meu rosto e o acariciou. - Acha que não percebo quando me aproximo e seu corpo treme? Ou a maneira que abre os lábios pedindo pra ser beijada, como agora? - Engoli em seco. Ele me conhecia bem.
- Nunca neguei a atração. Mas nossos cargos exigem que... - Fui calada com um beijo faminto.
Ainda tentei empurrar o seu peito, mas ele era mais forte. Toda a resistência oferecida nesse tempo se esvaiu quando senti sua língua enroscar na minha. Esqueci que era subordinada de Alexandre dentro do bope e me entreguei guiada pelas emoções. Nossas bocas se consumiam num encaixe perfeito. Fechei os braços ao redor do seu pescoço e retribuí o beijo com volúpia, como sempre desejei fazer.
Alexandre me ergueu do chao, obrigando-me a entrelaçar as pernas na sua cintura. Enquanto me segurava firme com uma mão enfiava outra no meu cabelo e puxava os fios da nuca. Gemi excitada com a vagina escorrendo porque molhada já estava desde o octógono.
E assim fui levada até as pias com grandes pedras de mármore. Colocou-me sentada e permaneceu entre as minhas pernas. Estávamos sedentos, então não tínhamos tempo para romantismo. Alexandre arrancou ferozmente o meu top e fez a maior cara de safado quando os meus seios cheios saltaram na sua frente. Sem perder tempo agarrou um deles e abocanhou com gosto.
- AHHHH
Tive que segurar nos seus ombros para não cair. Uma corrente elétrica percorreu o meu corpo e se concentrou na vagina.
Chupou forte boa parte do seio e passou a brincar com o mamilo. Mordiscou, lambeu e sugou. Depois, deu o mesmo tratamento ao outro. Minha boceta pulsava loucamente implorando por algum alívio. Como se tivesse lido meus pensamentos, Alexandre tirou a mão de um dos peitos e desceu pela minha barriga até chegar no centro molhado. Joguei a cabeça para trás, excitada ao máximo.
- Como tá essa bocetinha, encharcada para mim?
O safado tinha noção do meu estado, perguntava só para provocar. Mas eu também sabia fazer aquilo.
Com um empurrão leve o afastei. Sem desviar o olhar tirei a leggin e a calcinha. Apoiei o peso do corpo nos cotovelos enquanto dobrava os joelhos em cima da pedra e me abria.
Não senti um pingo de vergonha ao expor a boceta sob o olhar faminto de Alexandre.
- Por que não confere de perto? - Mergulhei dois dedos na vagina. - Huum - Saíram encharcados. Para finalizar o teatro, chupei eles descaradamente.
- Porra!
[...]
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