Não sei dizer que nome o se daria se o visse hoje passando na rua,
ele era pior que um vicio,
ele era toxico mas não como veneno mas parecia uma entorpecente,
algum tipo de droga licita que foi batizada,
um boa noite cinderela feito de absinto e cocaína,
tinha cheiro de bebida doce dessas que enlouquece sem se sentir,
tinha o corpo quente como um casaco que te emprestam em uma noite fria,
a pele macia como veludo mas os músculos eram rígidos e firmes torneados como o Davi de Michelangelo, p
orem em outras partes seus corpos eram bem diferentes,
seus olhos eram claros cor de caramelo,
desses olhos que mudam de cor coforme a iluminação do dia ; acredito que algumas dessas vezes vi seus olhos cinzas ;
deveria ter entendido que isso era mau pressagio,
ninguém tão encantador poderia ser uma boa pessoa.
Poderia refletir sobre o que é bondade aqui, mas sei que não é lugar pra isso, por que aqui quero tratar da física daquele corpo e não filosofia, quero falar da química visceral que nós ascendíamos juntos, não servíamos só pra uma noite, poderíamos ser um tesão pra vida toda, juntos éramos ebulição, éramos explosivos mas eu tinha muito dizer alem de gemidos, as vezes eu sentia que meu português erudito atrapalhava a precisão matemática dos toques dele, meu corpo pra você se tornou um mapa geográfico digno de ser analisado, desbravado, ele tinha as minhas coordenadas anotadas na sua mente, ele sabia onde me tocar, beijar, cheirar, lamber, ele rompia as minhas barreiras, mas eu queria viver uma historia , gozar já não era mais o bastante, mas pra ele eu era um experimento, talvez uma tese a ser defendida, eu já queria um amor de sonetos, beijos de prosas e sexo de poesia, já ele queria uma foda, impetuosa, tórrida e extasiante.
Consigo lembrar a noite em que estávamos naquele bar e ele chegou com seus amigos sentou em uma mesa de frente pra minha, era impossível não o notar, ele era amigo de todo mundo, sorria pros garçons e chamava eles pelo nome, dava total atenção a qualquer que viesse trocar uma Idea com ele, fiquei impressionado mas tão impressionado que deixei ele perceber que estava o olhando, se tem algo nessa vida que eu posso me gabar é de ser discreto, mas ele conseguiu me desconsertar até nisso, acho que eu devia ter percebido o sinal.
Ele não se fez de fingido, olhou bem pra mim e me analisou na cara dura, pensei :
_ Pronto arrumei briga, o cara vai ficar bolado porque eu estava olhando pra ele.
Porque quem não o jamais pensaria que ele gosta de homem ou como ele mesmo diz:
_Gosta de quem faz gozar mais gostoso.
Eu voltei a tentar covardemente ser discreto, fugia daquele olhar enquanto ele indiscretamente me olhava, sem vergonha me encarava, me deixando acuado, eu me virei de costas pra ele, que se levantou e me deu um esbarrão deixando cair uma chave no chão ao meu lado, minha amiga pegou e chamou pra entregar, porem ele entrou no banheiro masculino o que fez com que ela me pedisse para eu entregar a chave.
Eu neguei disse que não iria, ela de maneira sonsa:
_ Você espera que eu entre no banheiro masculino atrás de um gostoso daquele?
Respondi:
_ Sim, qual o problema? Não ia ser a primeira vez que você ia fazer isso...
Ela retrucou :
_ Verdade, mas ia ser a primeira vez na minha vida que ia correr atrás de um viado que quer pega um amigo meu.
Eu :
_Quem quer pegar o que?
Ela :
_ Ai para de se fazer de desentendida, o bar todo já viu, vai logo, antes que outra bicha chegue na frente.
Levantei todo sem graça mas ainda obstinado, caminhei na direção do banheiro, quando entrei achei que estava vazio:
_Tem alguém ai?
Silencio.
_ Se não tiver ninguém to indo embora.
A porta do ultimo reservado se abriu, desses feito para deficientes que são maiores, fui caminhando rapidamente até la, empurrei a porta com cuidado pra entregar a chave.
Ele segurou a minha mão, me puxou pra dentro e antes que pudesse dizer qualquer coisa ou até mesmo tentar me defender, ele me beijou e foi nessa hora que eu percebi que algumas coisas dos contos de fadas são reais, como sensação de estar em outro lugar quando se recebe um dos melhores beijos da sua vida de principalmente quando vem de um príncipe como aquele, a impressão de que se esta flutuando, uma tonteira, falta de ar, foi tudo que eu senti durante aquele beijo.
Eu estava mole, indefeso, aquele instante pra mim valia a eternidade, voltei à lucidez quando ouvi alguns homens entrando no banheiro, fechei a porta do reservado em que estávamos correndo, corei de vergonha; o que eu estava me tornando?
Um desse viados que faz banheirão, cadê os meus princípios.
Ele ria, na minha frente começou abrir a bermuda, sem o menor pudor, eu balbuciava sem fazer som:
_ O que você esta fazendo seu maluco, você é tarado?!
Ele respondia as com um sorriso de canto de boca:
_ Isso aqui é um banheiro, você quer que desconfiem de nos?
Ele abriu a bermuda e enquanto descia o zíper vi que ele estava sem cueca, ele era completamente depilado, tinha um tatuagem no púbis algo que não consegui ler de cara, eu estava do lado vaso e fui vendo com detalhes quando ele tirou aquele pau rosado de dentro da bermuda completamente desabotoada, sabe aqueles paus que tem um prepúcio curtinho, ainda estava mole, mas era um pau pesado, mas curto que o saco que era bem grande pesado, tinha uma bola maior que a outra, tinha uma cabeçona rosada que ele fez questão de puxar pra fora, parecia que ia ficar estrangulada no prepúcio de tão grande, sabe quando o cara tem fimose, mas era o caso dele e o mais impressionante o pau era cheiroso, não estava com aquele cheiro característico de pau suado, mas tinha um cheiro amadeirado de perfume bom, ele deu uma coçada boa esticou a rola que ainda estava mole, e começou e mijar.
_ Precisa fazer isso na minha frente? Só pode ser tarado!!
Ele:
_ Olha só você está do lado vaso, para de me chamar de tarado, você está gostando, eu sei que tenho um pau bonito.
Eu:
_ é aleijado, tem uma bola maior que a outra.
Ele:
_ Eu acho ergonômico, cabe melhor na boca.
Fiquei mais sem graça ainda, ele estava afastando as pernas como quem tenta relaxar, a bermuda dele cai até o joelho nessa hora:
_ Na boa você não para de ficar manjando minha rola desde a hora em que eu botei pra fora, mas você podia me sair de perto só agora porque com plateia eu não consigo.
Sai do lado do vaso e fui pra trás dele e tive a oportunidade de ver uma bunda de fazer inveja a qualquer passista de escola de samba, branca, lisinha, sem nenhum pelo, nem estria, nem celulite, apenas a pele branca e músculos, senti minha boa encher de água, enquanto ele mijava, eu admirava.
Ele uma sacudida na rola quando terminou e inclinou o corpo pra frente pra pegar a bermuda que tinha caído mais ainda deixando sua bunda exposta a ponto de conseguir ver seu cuzinho que era rosado bem fechadinho,, estava bem conservado, não parecia ter marcas de uso, na hora pensei, ele clareia esse cu, isso bem rápido ele subiu a bermuda e perguntou:
_ A vista tava boa?
A porta do banheiro bateu, eu sai do reservado correndo e ia sair rápido do banheiro quando ele perguntou:
_ O que você veio me entregar?
Voltei e respondi:
_ Sua chave.
Ele me disse:
_ Cadê?
E só então eu percebi que ainda estava com ela fechada na minha mão desde a hora em que entrei, entreguei a chave, ele agradeceu:
_ Obrigado, ei nos já somos tão íntimos e eu não sei nem o seu nome.
_ Eu sou Felipe e você?
_ Sou Andre.
_ Posso te pedir só mais um favor.
_ Qual?
_ Me da seu telefone?
_Anota ai xxxx.xxxx
_ Espera deixa eu te ligar pra ver se não é mentira
_ Porque você acha que eu mentiria pra você, gostei muito da paisagem pra perde ela assim.
_ Já que foi tão bom assim ... será que não vale mais um beijo?!