Marcelo, há quatro anos atrás, me levou para passear na praia da Urca. Ele parou me perguntou o que eu achava daquela vista, se gostaria de acordar toda manhã com ela. Um sonhador romântico meu marido e eu dei vazão a sua fantasia.
O portão da garagem em frente abriu enquanto eu dizia que seria maravilhoso o louco entrou na casa dos outros. Lá estavam minha mãe, meus irmãos e os parentes dele. Era a festa do meu noivado em nossa casa.
Marcelo conseguira o impossível. Comprou uma casa na Urca. Quinze anos mais velho que eu, se comprometera com meu pai a só casar comigo quando adquiríssemos nossa própria casa. Loucuras do meu saudoso velhinho. A casa era de um parente distante.
A campainha toca e ele mandou eu ir receber, pela primeira vez, nossa visita. Era Marcelo, um vizinho que viera verificar tanto movimento. Tinha uns quatorze para quinze anos. Contei rapidamente o que estava acontecendo e ele me surpreendeu com sua alegria. Me abraçou com entusiasmo, me prendeu em seu corpo, levantou-me e rodou comigo me dando os parabéns com muitos votos. Ambos estávamos felizes e o convidei para a festa. Ele pediu uns minutos e logo voltou devidamente arrumado (de bermudas e camiseta). Como ele era xará do meu noivo passei a chama-lo de Marcelinho.
Marcelinho desde então passou a ser meu companheirinho. Eu tinha medo de ficar sozinha e ele me ajudava na cozinha, via filmes comigo, me ajudava para as compras e só ia embora quando o dono da casa, seu Marcelo, austero com ele, chegava.
Marcelo se divertia com o “pirralho” como ele o chamava. Era só cena, ele tinha tanto carinho com o Marcelinho quanto eu.
O garoto foi crescendo sem que eu me desse conta. Conversávamos sobre tudo, principalmente namoradas. Como ele era popular com as meninas. Como as meninas estão vorazes.
Ele me mostrava mensagens, fotos, nudes, tudo. Devo confessar que uma me deixava vermelha de vergonha com suas fotos e ofertas. Marcelinho tinha despacho a cachorra e ela estava para ser sua escrava. Daria tudo o que ele quisesse, como quisesse, sem nada exigir. Como ela mesma dizia: “não posso viver sem sua fabulosa pica, sem seu corpo, sem seu intenso calor.” Ele dizia que ela era apenas uma putinha romântica e ríamos.
Aos poucos já não existiam segredos. Certa vez me contou a que menina ejaculara lubrificação quando ele enfiou o dedo mindinho em seu cuzinho e que estremecera e caíra na cama durante o sexo anal. Ríamos de tudo, mas de suas aventuras e descobertas ríamos ainda mais.
Eu costumava usar uma camiseta sem manga do Marcelo que ficava um pouco mais cumprida que uma minissaia. Marcelinho adorava aquela camiseta por causa da estampa de uma pinup que ele dizia parecer comigo (parecia mesmo, meu corpo é tipo violão).
Eu ainda estava em lua de mel com meu marido quando, sem que percebêssemos o Marcelinho ia completar dezoito anos. Marcelo achou melhor eu não fazer nada especial, afinal já roubávamos ele da família dele além da conta. Aquiesci.
Mas eu não poderia deixar passar em branco o aniversário do meu companheirinho. Sem falar com o Marcelo, preparei um bolinho e decidi comemorar naquela tarde.
Escolhi uma comédia romântica no Netflix, comprei uma Champagne, dezoito velas (rosas para implicar), preparei tudo para fazer as pipocas e comprei uma camiseta parecida com a minha para dar a ele de presente.
Foi uma festa. Só nós dois cantamos parabéns, dei o meu presente, ele sumiu no banheiro, voltou vestido com a camiseta.
Nessa hora ele correu até mim, me abraçou como quando nos conhecemos. Ergueu meu corpo num abraço e rodou comigo. Sussurrando em meu ouvido milhões de agradecimento perguntou de repente:
— O que você usando por baixo desta camiseta?
Ele sabia que em casa eu ficava totalmente à vontade e eu respondi sorrindo sem constrangimento olhando-o desafiadoramente nos olhos.
— Nadinha.
A resposta me pegou de surpresa com um monte de impressões e atos desconcertantes.
— Eu também!
Me dei conta do volume na minha coxa. Não tive tempo de reagir ao seu beijo em minha boca — beijo quente, apaixonado e guloso – e vi meu corpo ser ainda mais erguido pelas minhas coxas que eram levadas até sua cintura me fazendo abraça-lo com as pernas.
Seus percorriam a descida do meu corpo e quando atinei com a realidade e tentei reagir fracamente senti a um só tempo os lábios calorosos de Marcelinho tomando meu mamilo direito liberto dos panos da camiseta sem mangas e uma coisa enorme se alojar na entrada da minha vagina tentando alargar tudo para ali penetrar pulsante.
Que desespero, que frenesis! De repente eu estava desejando que aquilo adentrasse meu corpo inteiro, mas aquela pequena parte me assustava. Parecia pertencer a algo enorme. Coloquei minha mão entre minhas pernas para conter aquele ataque inesperado e senti a pica descomunal do Marcelinho.
Enquanto isso ele enfiava, sorrindo para mim, o dedo mindinho no meu cuzinho e dizia descaradamente que ele me queria de presente.
Minha camiseta voou do meu corpo que estava agora com as pernas arreganhadas, prestes a descer de encontro àquela pica sedutora. Boca, lábios e língua passeavam pela parte superior do meu corpo. Minha mão agarrava com força aquele instrumento robusto e eu...
Eu rebolei e, já em pleno orgasmo, fui sendo deliciosamente preenchida por tudo aquilo.
A coisa não acabava. Minha mão me contava. Meu cuzinho estava recebendo dois dedos. Minha bundinha levava vez por outra uma palmada e eu não parava de estremecer em gozo pleno, intenso, fenomenal.
Não percebi que caminhávamos. Caímos na minha cama. Lembrei do Marcelo. Eu amo meu marido e ele não merece o que eu estou fazendo.
Mas minhas pernas estão ao lado de minha cabeça. Aquele homenzarrão que eu estava descobrindo estava penetrando larga e profundamente em mim, a cadência crescia, eu gemia sem qualquer constrangimento guiada apenas pelo prazer magnífico que experimentava e estava promovendo meu novo macho:
— Mais forte Marcelão, mais fundo.
Entusiasmado pela minha aceitação ele me rolou na cama, colocou um travesseiro sob minhas ancas para erguer minha bundinha e penetrou vagarosamente minha vagina. Logo ele se transformara numa enorme britadeira que não me permitia parar de gozar. Nunca gozara tanto em minha vida.
Ele rola na cama. Estou por cima e ele implora me olhando com aquela expressão safada:
— Me esfola.
Eu entro em descompasso, me agito sem ritmo, estou desnorteada pelo desejo, pelo prazer. Ele ergue meu corpo. Bombeia velozmente minha vagina. Quando o orgasmo mais intenso que todos os anteriores se anuncia ele para e me deixa agir por conta própria.
Eu nunca fizera sexo com tal intensidade. Estava perdida e ele estimula minhas ações com palmadas em meu grelinho exigindo:
— Seja a minha putinha. Pula nessa pica que estou te dando. Se entrega inteira.
Quando meu corpo reage e eu assumo o comando o orgasmo me embaralha. Estremeço, saio do ar, estou com a bacia em convulsões, corpo inteiramente arrepiado, seios doloridos quase sem aureolas e com os bicos enormes.
Ele me dá palmadas me estimulando:
— Goza minha putinha. Faz com o Marcelinho aquilo que o seu Marcelo corno não sabe fazer.
Palmadas, Marcelo sendo chamado de corno, consciência me acusando e me estimulando a ser putinha ao mesmo tempo, perco a noção de tudo, perco o fôlego.
Marcelinho mais uma vez roda na cama, ajeita o travesseiro sob meu corpo, chupa minha vagina, lambe meu cuzinho. Agora os arrepios passeiam pelo meu corpo e estremeço quando sinto aquilo tudo tentando penetrar no meu cuzinho ainda virgem. Nunca quis ou tive coragem de fazer sexo anal e era, agora, o que eu mais desejava e temia.
Não tive como escapar. Gritei quando aquela enorme cabeça ganhou terreno.
A cabeça dentro de mim, dentro do meu cuzinho e eu levando palmadas na bunda, nos seios doloridos, sendo xingada, meu marido chamado de corno. Aliás, ele agora exigia:
— Confessa que seu Marcelo é corno como você sempre quis que ele fosse. Confessa que você se exibia para mim e me seduzia a cada dia fazendo eu me consumir me punhetas. Confessa que está deliciada com a minha pica e que esse cuzinho vai ser eternamente só meu.
Ele exigia e eu correspondia. Gaguejando, arfando e eu ia repetindo suas falas, exigindo pica, xingando meu maridão amado (que jamais imaginei trair, mas que vou continuar traindo) e me realizei enquanto mulher e com intenso prazer quando percebi que dei conta daquilo tudo que o Marcelão me oferecia.
Ele me fustigou, me arregaçou, me deu prazeres inusitados, seus dedos possuíam minha vagina simulando uma dupla penetração e me prometendo que um dia era o seu Marcelo cornudo que estaria ali na frente participando de nossas orgias.
Finalmente explodi de vez. Senti ele estancar bem fundo dentro de mim. Senti cada jato de porra. Senti que a fustigação daquele piroca no meu cuzinho virgem estava facilitada. Mas ele só saiu de mim quando a pica escapou.
Levantou, pegou seu celular e documentou meu corpo nu, bundinha avermelhada pelas palmadas, cuzinho arrombado babando porra e eu entregue, agradecida, saciada e com olhar apaixonado por aquele menino que se transformara num homenzarrão, meu Marcelão.
Tomamos um banho delicioso e ele foi se divertir com sua turma e suas menininhas para comemorar seu aniversário de maioridade, mas com aquela pica toda ele já era “dimaior” com honras.