Conhecemo-nos no Curso Hélio Alonso da Rua das Marrecas, centro do Rio de Janeiro, em 1980.
Pegávamos o mesmo ônibus (433 – Barão de Drummond – Leblon). Ela descia em Botafogo e eu prosseguia até Copacabana.
Era mulher madura, solteira, independente e trabalhava no antigo INPS da Coroa Vermelha e residia num quarto e sala de sua propriedade.
A visão daquele belo corpo moreno, boca carnuda, deixava-me excitado e ansioso para tomá-la em meus braços, proporcionar-lhe carícias e saciar o meu tesão dentro dela.
Às vezes o ônibus vinha lotado e ficávamos bem próximos a ponto de nossos corpos se roçarem. Estimulado pela proximidade e o perfume que exalava daquela fêmea aventurei uma discreta encoxada sem qualquer reação negativa da parte dela.
Ela percebeu minha rigidez mas continuou inerte enquanto eu me deliciava sentindo o contato com as formosas e rijas nádegas.
O contato físico avançou a ponto de eu pegá-la pela cintura demarcando o espaço contra a investida de outros machos.
Curtimos alguns chopinhos na orla de Botafogo, bem próximo ao cinema Scala se me recordo bem, até o dia em que ela me levou ao seu apartamento.
Fui brindado com licores de vários sabores que trouxe de uma viagem a Foz do Iguaçu e fiquei à vontade dentro de um felpudo roupão listrado de vermelho e branco, deixado por um ex-namorado dela.
Ao som de música suave nos beijamos e trocamos carícias íntimas, como beijos e lambidas nas orelhas, pescoço, descendo pelo colo e demorando nos seios arrancando dela gemidos deixando claro que ela estava excitada.
A minha língua ágil continuou percorrendo o belo corpo moreno, passando pela região pubiana de modo provocante, descendo pela parte interna das grossas coxas e chegando aos pequeninos pés. Ela gemia de prazer com as preliminares que anunciavam o que estava por vir.
Separei as coxas dela e toquei de leve, com a língua, o clitóris tenso, torturando-a de prazer.
Ofereci-lhe a glande estufada e pulsante que foi recepcionada por aquela linda e deliciosa boca experiente que me ofereceu prazeres indescritíveis.
Coloquei um travesseiro sob as nádegas dela e na beirada da cama, comecei uma lenta penetração na vagina quente, pulsante e apertada que parecia querer devorar meu pênis que a possuía de modo lento, firme e decidido a premiá-la com o meu jorro viscoso. Ela logo começou a gozar, chorando de emoção e me chamando de amor.
Ela me apelidara de astatinho (diminutivo de astato – elemento químico de número atômico 85 que apresenta estado sólido em temperatura ambiente). O apelido foi sabiamente aplicado, porquanto sempre apresentei-me sólido para ela se deliciar.
Durante vários meses, duas vezes na semana, compareci àquele apartamento, dando e recebendo prazer daquela deliciosa fêmea, até que comecei a namorar uma garota. Simplesmente desapareci da vida da morena de Joinville.