Olá amigos, tudo bem com vocês?
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Não deu para postar mais cedo como eu esperava, nem para responder os comentários e espero que não fiquem chateados com isso. Obrigado a todos pelas leituras e comentários!!!
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Os comentários são muito importantes para mim, porque através deles sei se vocês estão gostando do conto.
Então, um ótimo fim de semana e até amanhã!!!!
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UMA ÓTIMA LEITURA A TODOS
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Um lugar perfeito... Concordo. Não apenas para uma conversa, penso comigo mesmo ao dar alguns passos em direção ao verde. Uma imensa faixa de verde cobre a maior parte do chão, apenas uma trilha de blocos conduz a portões cerrados. De onde estamos podemos ver a entrada da casa, os muros recobertos pela vegetação, rica ali. Atila permanece onde está eu dou meia volta, admirando tudo. Sentindo o ar mais fresco da manhã. Olho para ele a alguns passos de onde estou e o flagro com os olhos fechados e de queixo erguido.
Ele abre os olhos finalmente e nos encaramos. Um ventinho frio passa por esse espaço entre nós, isso não me impede de continuar os passos até ele.
- Aqui... É a serra? – Atila olha em direção aos muros da casa. Detrás dele o caminho íngreme por aonde viemos se confunde com o restante desse mesmo muro que parece não ter fim.
- Não vai me achar um esnobe hein – diz segurando minhas mãos – essa é a casa de inverno dos meus pais. – Sorri corando as bochechas, o acho fofo assim com essa barba ainda por fazer e pelos cabelos um tanto crespos começando a crescer. – Olha aquilo...
Ele segura meus ombros e me faz virar em direção ao elevado de grama que em algum momento do ano foi apenas um pedaço de rocha normal. Mas que agora recoberto pela grama e por florezinhas lilases se deixam beijar pela fraca luz solar. Sento os braços de Atila passando por baixo dos meus, minha espinha se arrepia na mesma hora. O peito dele parece se curvar um pouco e posso ouvir as batidas rápidas do seu coração tutu-tutu-tutu, semicerro os olhos tendo aquela vista e sentindo esta sensação gostosa no corpo inteiro. Ele aperta ainda mais os braços em volta de mim, e o vento faz as flores se moverem contrastando com a luz do sol.
Sinto o rosto dele no alto da minha cabeça e ergo o queixo para encarar seus olhos também semicerrados. As pontas dos nossos narizes se tocam, e como estão frios, ele sorri parecendo pensar a mesma coisa, afago o rosto dele e sinto nossos lábios tocarem-se.
Eu avanço um pouco o beijando, sua respiração bate no meu rosto e então ele também pressiona nossos corpos e enfim morde meus lábios com os seus. Sinto sua língua, seus lábios, seus braços o calor de seu corpo, seguro sua cabeça com as duas mãos. Nossas línguas se cruzam, em perfeita sincronia, ele me pressiona mais e isso me faz arfar ainda pregado a boca dele. Minha mão se precipita para sua nuca, e sinto a sua descendo pela minha roupa até a altura do cós da bermuda. Ele não se furta a descer as duas mãos até a parte de trás da minha bermuda, e pressiona suas mãos ali fazendo um arrepio subir por todo o meu corpo.
Sinto seu pênis sendo pressionado em mim abaixo da minha barriga. Só então percebo nossa real diferença de altura. Estamos nos beijando... Penso, quando o desejo aumenta, quando as roupas parecem impedir alguma coisa. Como se fosse impossível ficar com aquele tanto de roupa sentindo o desejo começar a arder, beijo seus lábios com tal vontade que chego a me assustar, a temer machuca-lo com a minha gula.
- Ê laiá! – não fosse a espessura da voz rouca e o cheiro grave da fumaça sobre nós e eu nem teria dado pela presença de um baixo homem calvo ao nosso lado, observando a alguns passos de distancia.
- Como vai Fernando? – Atila pergunta sem embaraço, nos mantendo unidos – esse é Inácio, Inácio esse é Fernando o caseiro e um amigo da família.
Minhas bochechas esquentam um pouco e fico envergonhado, pela expressão do homem minutos antes. Fernando sorri para nós, e no único momento que olho para ele noto seu semblante um tanto surpreso. Atila entrega a ele a chave do carro, e com nossas mãos entrelaçadas entramos na propriedade. O barulho de agua se derramando em agua, como uma pequena cachoeira revela logo na entrada uma fonte. No centro dela uma estatua de musa grega, olho para quilo incrédulo que estou mesmo ali.
- Isso é lindo – digo olhando para a fonte, nos paramos diante dela – só tinha visto algo parecido no centro de São Paulo, mas essa está bem mais bem cuidada.
- Meu pai que projetou tudo aqui – ele diz satisfeito – é além de engenheiro um ótimo arquiteto. - Olho para ele tão lindo como está e não tenho dúvidas quanto a isso. Realmente um ótimo arquiteto, penso comigo, ele segura minha mão e me conduz em direção a casa não tão grande quanto o terreno.
Ao abrir a porta, ele avança em meus lábios e me ergue com um só golpe. Sinto suas mãos pressionando minhas coxas, e não consigo evitar quero mais da sua boca quente na minha. Quero mais desses dedos pressionando meu corpo, do seu peito arfando em mim e roçando. Sinto mordicadas no lábio inferior e sorrio para isso, abro um pouco os olhos para admirar seu rosto contraído. E tento entre mordidas e apertões lembrar a ele o motivo por estarmos ali, não uma lua de mel adiantada e sim:
- Viemos conversar... – tento dizer sentindo cocegas com os dedos dele percorrendo meu corpo.
Ele funga no meu ouvido, e diz de modo safado uma faceta sua que nunca vi antes, mas que já desejo prolongar.
- Já estamos – ele tira o colete de moletom que está vestido sem me desprender da parede. Minhas pernas estão presas na cintura dele, e eu mal percebi isso. – Ter você aqui tá me deixando maluquinho...
Ele massageia o meu rosto com as duas mãos. Enfia sua língua mais uma vez na minha boca e faz movimentos de vai e vêm com seu corpo contra o meu, sua mão afunda os dedos subindo por minha coxa. E eu arfo, com a fúria com que ele vem para cima de mim como se aguardasse por isso a muito tempo. Sinto como se estivesse em um dos meus momentos, pensando nele, nesse aconchego quente e gostoso, nesse cheiro de homem me amassando nesse cheiro que acho já vem das suas calças onde o volume me pressiona junto com todo o corpo. Ele morde meu queixo, beija meu pescoço e ainda comigo preso em sua cintura enfia a mão por dentro da minha camisa querendo arranca-la.
Ouço um barulho estranho ao que estamos fazendo e abro os olhos a porta está entreaberta, e por ela o cheiro de fumo adentra. A cara barbuda e calva de Fernando aparece e eu não sei onde meter a minha, paro imediatamente.
- Perdão, perdão eu não queria – ele começa a dizer, e eu já estou com os pés no corpete mais uma vez. Atila toma a frente e me sinto seguro atrás dele. – Vim trazer a comida... Como o senhor pediu.
- Tudo bem Fernando, pode deixar comigo – fico envergonhado por Atila estar naquele estado na frente do homem – agora já pode ir, obrigado.
Ele se vira para mim e sorri, está com o colete de moletom na frente da calça escondendo o volume. Gargalho para o estado galhudo dele, e não posso deixar de gostar do que vejo um volume duas vezes maior que o meu. Observar isso em outros homens sempre me deixa ainda mais excitado, com Atila parece ter um gostinho a mais. Ele joga o colete no ombro e pega as sacolas sem muita cerimonia quanto seu membro desenhado pela calça.
Olho em volta, não há escada na casa o que significa que não tem segundo andar, por mais que por fora sugira isso.
- Parecemos tão ridículos agora – eu digo por estarmos assim excitados, e por um estranho para mim, ter me visto assim. – Apesar de não me sentir assim nem um pouco.
Ele sorri e vem em minha direção revelando que além das sacolas de plástico, contendo o que parece ser recipientes com comidas, a minha mochila recheada de camisinhas e uma pequena mala.
- Você está tudo, menos ridículo – ele sorri convencido – e eu sei que sou gostoso, nem precisa dizer... – sorri me olhando. – Só precisa provar...
Semicerro os olhos negando com a cabeça, ele beija meus lábios em mordidinhas. Sinto um frio no meu ventre, pego de surpresa pelo ineditismo de tudo a nossa volta.
- Como você tá safado – ele abre um sorriso de canto – estou adorando isso... – confesso avançando em seus lábios mais uma vez. Ele vai soltando as sacolas que tem nas mãos e dessa vez sou eu quem o pressiona contra a parede. Cheiro seu pescoço e também lhe dou um mordidinha ali, ele me agarra. – Hum... Sabia que conheço o seu cheiro... – digo.
Ele sorri e vejo seus olhos pressionados pelas têmporas como uma fera diante da caça, e é assim que seus dedos afundam em minha carne, como garras. Arranco a camisa dele, e seu perfume emana do seu peito, axilas braços, tudo perfeitamente no lugar. Nada avantajado demais. Seu peitoral recoberto, como o rosto por uma penugem incipiente ainda, mas deliciosamente provocante passeio com as mãos por ali, e ele me abraça selando nossas bocas. Sinto-o puxar minha camisa e enquanto ergo os braços me desnudando da cintura para cima, desço até o cós de sua calça. O cheiro ali em baixo é mais másculo que o resto.
Desafivelo o cinto, e o caminho de pelos termina no cós da cueca, mas a cabeça de seu pênis rijo, já está completamente desenhada pelo tecido fino da cueca. Desavergonhadamente eu esfrego meu rosto ali, e sinto a espessura de sua glande movendo-se à medida que eu movo meu rosto. O cheiro um tanto azedo de suor misturado ao excitante pré gozo, me faz descobrir um novo detalhe nele.
- Então gosta do meu cheiro? – ele pergunta risonho, mas vejo toda sua pele se arrepiar e seus olhos me fisgam de uma forma que sei o quanto deseja minha boca ali. Então eu abocanho o tecido, e sinto o qual grande é a cabeça de seu pênis.
Sinto as mãos de Atila afagarem minha cabeça, eu o encaro pidão dali de baixo, e com um movimento da minha mão o pau meio torto salta para fora. Abaixo a cueca só o suficiente para liberar todo o conjunto. Encaro o pau duro, e gotejante de cabeça bem avermelhada e grande enormemente grande, admiro aquele membro, antes de com a ponta da língua lamber o buraquinho choroso em sua cabeça. Ele todo estremece, e ouço talvez um “minha nossa” vindo de sua boca.
Sua glande não é descomunal, passeio meus dedos por ela sem poder contar o tanto de veias alteradas, e meço talvez uns dezoito centímetros. Um pouco torto no meio, mas com a mesma dimensão em todo ele. Seguro a base do seu pau, e engulo a cabeça não tão grande quanto pensava, o pênis de Atila parece inflar enquanto está na minha boca, e sinto seus dedos afagando minha cabeça.
O suor de seu peito desce até meu rosto, enquanto começo um vai e vem na sua glande sem parar. Eu mesmo abro a braguilha da minha calça para liberar meu próprio membro, e continuo a sentir o gosto do pau na minha boca, o cheiro de sexo em crescendo. Sinto ele pulsar dentro da minha boca e suas pernas se abrirem, ele faz um movimento contido e eu olho para ele autorizando-o a continuar.
Sinto a primeira estocada na boca, sendo controlada pelas mãos dele na minha cabeça, enquanto passeio com uma das mãos por seu peito suado. E com a outra massageio a mim mesmo, ele aumenta as estocadas, e apesar de eu engasgar gosto da sensação de domínio. Das mãos firmes, do membro na minha garganta do vai e vem, do cheiro de sexo, do gosto de homem.
O pênis dele cresce inteiro e sinto isso, sinto porque está quase todo dentro da minha boca, e engulo o primeiro jato soltando o meu gozo também. Seu arfar gutural só me avisa para o final do primeiro round. Ele arfa mais enquanto seu pênis despeja em mim, todo o seu gozo, assumo o controle e limpo seu pau enquanto este ainda está duro. Minha mão meu rosto, minha boca estão com seu gosto, seu cheiro. Olho para ele e sei que esse é o melhor boquete que já fiz, e que é o melhor que ele já teve, simplesmente sei disso.