Eu estava distraído, quando o amor me achou - CAPÍTULO 27

Um conto erótico de Lissan
Categoria: Homossexual
Contém 2156 palavras
Data: 09/06/2019 19:20:35
Assuntos: Gay, Homossexual

Olá a todos, como estão vocês nesse domingo? Espero que todos ótimos!

Cá estou eu mais uma vez, e mais uma vez atrasado e mais uma vez agradecido pelos comentários e pelas leituras.

Alguns leitores que vinham comentando por algum motivo deixaram de fazer, espero que não seja porque a história ficou ruim kkkkk, mas de qualquer forma OBRIGADO! OBRIGADO! E OBRIGADO!

DE CORAÇÃO!!!!

E vamos para mais um capítulo um beijo a todos e até amanhã!!!

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UMA ÓTIMA LEITURA A TODOS

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Relaxo os meus ombros e braços, deixo minhas costas desabarem no chão, e o sinto confortável. Consigo sentir que estou deitado nas nuvens, sinto como se estivesse levitando de tão leve. Um saco plástico levado pelo vento, é como sinto. Abro os olhos e o corpo totalmente desnudo de Atila me excita mais uma vez. O rosto dele está suado e risonho, ele está de joelhos próximo a mim, nos encaramos por um tempo. Ele beija meu queixo se deitando sobre mim, beija meus ombros, meu peito. Sinto seus dentes beliscarem meus mamilos, e sorrio para o arrepio misturado ao beliscãozinho.

Acompanho os movimentos dele com os olhos, sem me mover. Seus beijos descem por meu ventre que se contrai, ele abre minhas pernas e as envolve na cintura. Ainda ajoelhado; pega a minha mão esquerda e a coloca atrás da sua nuca, e faz a mesma coisa com a direita. Deixo que faça o que quiser, ele apenas sussurra em meu ouvido ao beija-lo também.

- Segura firme – o arrepio desce por todo meu corpo. Ele se ergue devagar e sem esforços, estou pendurado em seu colo. Nossas línguas voltam a dançar uma ao lado da outra, enquanto caminhamos não sei para onde, e enquanto seu pau rijo bate em mim ainda coberto ali embaixo. Sorrio por pensar nele já duraço de novo.

E o beijo com ainda mais vontade sentindo as contrações do seu membro em mim. Ele deita comigo em uma cama, essa sim macia de verdade, e avida desce até minha bermuda. Ela já está aberta, então apenas sinto-o puxar para baixo, e seu peito mais uma vez está em cima de mim, gostoso, suado e ofegante. Desço minha mão por todo seu tórax até agarra-lo mais uma vez ali. Sentindo-o pulsar entre meus dedos, sentindo seus pelos também ali embaixo mais suados que o restante do corpo, mais quente.

Atila olha para mim, beija todo meu rosto, eu o encaro também sem soltar seu membro. E vejo como isso deixa ele contente porque não para de vibrar em contrações na minha mão, o imagino dentro de mim, e começo eu também a ficar mais excitado. Ele respira fundo, e meus dedos já estão meio melados do pré gozo. Subo minha outra mão por suas costas também suadas e seus lábios beijam meu ombro, sua perna pende um pouco ao lado da minha e a sensação de fogo na cama, me dá energia para empurra-lo. Faço-o deitar segurando em seu membro babão.

Ele parece um adolescente quando sorri de lado para mim, com os olhos semicerrados e todo suado do jeito que está. Engatinha para mais acima na cama, sento perto de sua barriga, e deito encima dele estreitando a proximidade entre nós. Toda a extensão do pênis duro se contrai em minha bunda. Os braços de Atila tão rijos quanto seu membro, esticam-se e agarram-me com força, arfo na mesma hora ainda com sua língua na boca. Ele abre minhas nádegas e eu movimento meu bumbum aceitando-o ali, quente e em convulsões.

Atila afunda os dedos de uma das mãos em uma das minhas nádegas e com a outra sobe por minhas costas me arrepiando todo. Ele vira nossos corpos e me coloca embaixo de si mais uma vez, me faz ficar de lado e eu apoio minha cabeça em uma das minhas mãos, me expondo para ele ali. Todo a sua disposição, estico uma das minhas pernas, e a outra trago para bem perto de mim, sinto o dedo dele alisar meu anus. E logo não o vejo mais, mas sinto sua cabeça. A língua dele tenta me penetrar arfo ao senti-lo ali, agarro seus cabelos molhados, me sentindo contrair.

Ele me dá um tapinha, e o ouço rasgando alguma coisa com os dentes, sorrio para mim mesmo.

- Vá com cuidado hein – digo, sem qualquer pretensão que ele me obedeça. O ouço sorri.

- Posso tentar... – ele diz arquejante se deitando ao atrás de mim, e mordendo o lóbulo da minha orelha. – Mas não posso prometer nada...

Não digo nada porque sou surpreendido, por seu caralho tentando me invadir, relaxo o anus o quanto posso porque já fiz isso e a dor inicial é sempre a pior. Relaxo sentindo sua língua no meu pescoço enquanto que com a mão vai forçando a entrado. Movo um pouco o quadril para facilitar, o quero dentro de mim, o quero como nunca quis ninguém antes e a realidade disso, acho, faz com que a cabeça entre e nos dois arfemos em uníssono. Empurro para trás, e ele para frente, parte do caralho vibra dentro de mim, pulsa vivo, mas é a curvatura do seu pau que dói mesmo ao entrar e eu grito.

- Deixa! – digo – Ah...

Estamos conectados, sinto os seus pentelhos nas polpas da minha bunda e meu pênis duro também vibra com o novo corpo me ocupando o espaço ali atrás. Atila, vem com a boca até meu mamilo e o morde. Sinto que vou entrar em delírio com a sensação de preenchimento, e com o boca molhada ali, chupando meu peito de forma tão ousada. Ele desce com a mão por minha coxa, mas não o quero no meu pênis, gosto de gozar durante a penetração, sem qualquer mão, é a melhor coisa!

Ele não avisa mais uma vez ao puxar um pouco o quadril, e meter. Dou um gritinho mas me acostumo logo as dores iniciais, verdadeiras e fortes. É quando a cabeça, dentro de mim começa a massagear a próstata que me sinto fora de mim, e quero mais. Na posição que estamos os dois tem controle dos movimentos, ele me vira por completo e atendo a seu desejo de me montar. Sinto sua mão no meu cabelo puxando-o para trás, sinto as alavancadas do seu tronco contra mim e arfo me segurando na cama.

O peso do colo dele sobre mim arria mais minhas pernas, o seu suor desce por minhas costas e todo seu cheiro me impregna. O pau entra e sai, e quando saí parece que leva tudo, é uma mistura de dor, prazer, e loucura. Uma loucura de sentimentos, com Atila só consigo relaxar mais e mais, e já estou gozando. Ele ainda avança no meu pescoço me beijando e abraçando minha barriga quando espora, três vezes, indo e vindo, até se arreganhar todo e sinto seu pau inflar dentro de mim, gozando pela segunda vez.

Nos nós ouvimos arfando, gotejantes, ele ainda abraçado a mim, deita na cama. Estou com as costas em seu peito. Respiro com dificuldade, meu anus ainda pisca alargado, meu coração só falta sair pela boca. Ele olha para mim e diz:

- Você é um gostoso sabia? – eu sorrio na mesma hora ao ouvir – aguentou bem sem reclamar...

Olho para ele e empurro seu rosto para o lado, ele sorri e volta a me puxar para perto de si, deito de lado e ele descansa a cabeça na curva do meu pescoço beija ali. Eu vejo a embalagem da caminha perto de nós, e sei que é a mesma que estava na minha bolsa. O coração de Atila tá batendo bem atrás de mim. Seu corpo perto do meu mais uma vez, ele sorri sei que está sorrindo. Mas não diz nada, ele fica quietinho ali perto de mim, e quero continuar desse jeito... Meu corpo me trai, e meu estomago começa a dar roncos estrondosos.

- Desculpe – falo – mas esse sexo todo me deu fome... – sorrio.

Atila beija meu braço, meu queixo e minha barriga sorrindo.

- Eu também estou com fome, só preciso de um banho antes – ele ergue uma das sobrancelhas – sei que vou parecer muito esnobe, tudo que não quero, mas se importa se eu tomar banho sozinho? – ele fica vermelho com isso, envergonhado, acho fofo – não curto sexo no banheiro, apesar de...

- Tudo bem... Você já? – olho para baixo o garotão dele ainda meio bamba– estava sem sexo há quanto tempo? – pergunto de forma brincalhona.

E na mesma onda seus dedos começam a correr por meu corpo em uma luta idiota que acaba com ele me beijando. E que sensação boa da porra! Nos nós olhamos depois disso, e é tão estranho sentir isso... Mas sei que posso confiar em Atila para tudo, não só pelo sexo, há algo a mais. Não sei o que, mas há! Estou cheirando a um homem, e não me lembro de ter cheirado a algum antes deste, amo isso. Ele me beija mais uma vez e entra por uma porta, depois volta mostrando apenas a cabeça.

- As comidas estão nas sacolas, - diz sorrindo – sou uma negação na cozinha... – ele pisca e entra de novo no banheiro.

Desço da cama, e procuro por minha cueca perdida no caminho. Visto apenas ela e procuro por meu celular na mochila, não o encontro. Pego as sacolas com os recipientes e vou andando pela casa até encontrar a cozinha. Fico um pouco envergonhado por estar apenas de cueca em uma cozinha tão família soprano, tudo em seu lugar, bem classe média alta mesmo. Coloco as sacolas em cima de uma mesa balcão que divide a cozinha, lavo minhas mãos e abro a primeira sacola. Saladas, segunda frango assado e carne assada também, além de farofa.

Na terceira sacola, encontro além de arroz bem temperado, feijão de corda e feijoada. Sorrio para o tanto de comida e duvido que consigamos comer metade de toda ela, procuro pelos armários por um prato, acho um e abro a vasilha com a salada de maionese, meu fraco, o cheiro já enche minha boca de água. Ouço um barulho vindo de dentro do quarto a alguns passos e logo Atila vestindo uma bermuda aparece com uma camisa pendurada no ombro e o celular em uma das mãos.

- Já? – digo sem perceber o semblante dele – o que houve – digo quando percebo.

Ele vem até mim e beija minha boca demoradamente sem se importar com a salada de maionese.

- Olha isso – ele abre o um vídeo no celular – agora me diz por favor que você não sabia da extensão desse problema? Me diz, que está tão surpreso com isso quanto eu...

O silencio cai sobre nos, Marcos está no vídeo sendo fodido pelos homens. Engulho em seco, sem poder olhar para Atila. Quando você foge dos problemas eles correm atrás de você, penso. Sei que depois de tudo isso, não vou conseguir mentir para ele. Não vou conseguir olhar para seus olhos entristecidos e mentir. O celular na mão dele, é o dele e não o meu, o que significa que Robson postou o vídeo em algum lugar, que ele roubou meu celular e pegou o vídeo de volta.

- Eu... Sabia, em parte foi por isso que te beijei e fugi do carro depois – digo já me arrependendo da forma como soou.

Os olhos dele de entristecidos passam a desesperados, a algo confuso.

- Você... Me beijou para não ter que dizer que meu cunhado émiserável? Que tá enganando minha irmã? – seguro em seu ombro e ele o rechaça – porque caralho fez isso? – engole em seco – eu... eu... Não me toca Inácio, sério não faz isso, você preferiu fugir a me contar, gosta de mim? Ou isso tudo também...

- Deixa eu te explicar... Por favor... Me escuta Atila... – corro atrás dele.

- Eu te amei naquele quarto porra! – esbraveja com tudo – e você? O que porra fez ali dentro hein? – seus olhos estão marejados. Ele engole em seco. – Veste alguma coisa, vamos embora daqui...

O vejo abrir a porta e sair, meu corpo todo estremece. É tudo de um solavanco tão grande que não consigo realizar de uma vez só. Vou catando minhas roupas e me vestindo abro mais a porta e quando o vejo de costas para mim desejo mais que tudo abraça-lo e pedir perdão, explicar tudo que aconteceu. Tento fazer isso, mas sinto suas mãos segurarem meus braços com força e seu rosto agora molhado, mas de lagrimas, vermelho mas de raiva me fitarem como a um desconhecido.

- Eu ia contar... Mas foi Marcos que me ajudou com os homens no canteiro, foi ele...

- Ele armou aquilo tudo com Fábio! – revela Atila com as veias do pescoço alterados – eu estava... esperando o momento certo para te contar, eu investiguei, descobri o nome de cada filho da puta que fez o que fez contigo... Meu cunhado... Armou com Fabio... Ontem quando ele apareceu raivoso na universidade foi porque consegui demiti-lo sem qualquer direito...

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Comentários

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Perfeito! Não consigo imaginar de maneira melhor!

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É claro que todo história de amor tem esses perrengues. Agora, o Robson poderia ter esperado, não é? O Inácio pediu isso pra ele. Bem, isso à parte, a descrição do sexo entre eles beirou à perfeição. Parabéns!

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A mentira nunca foi uma Boa conselheira e geralmente provoca muitos desamores.

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