Confesso que já estava me irritando um pouco com o universo. Não acho que estivesse pedindo nada demais, apenas um cara descomplicado, acessível, bom de cama e que não pretendesse entrar num relacionamento. Pois é, aparentemente isso era pedir demais. Já estava desistindo, passei semanas sem nem entrar no tinder e só acessei naquele dia pois não tinha nada para fazer enquanto estava em uma fila gigantesca.
Quando seu perfil apareceu para mim, dei like só por desencargo de consciência e quando deu match não dei muita importância. Não é uma questão de baixa autoestima, até porque me considero uma mulher interessante por vários fatores, mas não sou uma rata de academia com o corpo todo definido, que é o tipo de mulher que eu esperava que um cara como ele procurasse.
Pode ter sido uma percepção rasa de um perfil de aplicativo de relacionamentos, mas o cara é atleta, vive pedalando para cima e para baixo, entra nas reservas ambientais e faz trilha de dias... Ah, e sem falar num corpo definido que deve deixar muito marombeiro louco de inveja.
Mas, por mais improvável que fosse, começamos a conversar e o papo fluiu por dias, o que inevitavelmente nos levou a marcar um encontro. Convenientemente ele mora bem próximo da minha casa, então nos encontramos nas cercanias para então irmos ao destino programado.
Não vou dizer que estava nervosa, mas todo primeiro encontro tem aquele ar de incerteza até o primeiro beijo rolar. Se isso era uma questão, deixou de ser rapidamente. Logo que fomos nos cumprimentar ele já me beijou. Pega desprevenida, falei:
Direto e objetivo, gostei!
Sorrimos um para o outro, entramos no carro e seguimos ao nosso destino. Programamos passar uma tarde fazendo uma trilha, o que obviamente não era a coisa mais segura a se fazer com um completo estranho. Para não dizer que ignorei totalmente a razão, mandei minha localização em tempo real ao meu melhor amigo e fui dando notícias sempre que me lembrava (quase nunca, rs).
Começamos a primeira trilha, íamos conversando amenidades enquanto o asfalto e tudo que me lembrava a civilização ia ficando para trás. Chegamos ao nosso primeiro ponto de parada, um recanto discreto na beira do lago, onde só éramos avistados pelo poucos que passavam de lancha ou jet sky. A conversa seguia tranquila e logo ele começou a enrolar um baseado de skank.
Nunca tinha fumado aquilo, então iniciou-se um momento de embate interno entre a razão e a curiosidade. Por um lado pensava que estava no meio do mato, com um cara totalmente estranho e que estava me oferecendo entorpecentes. Por outro imaginava que era a oportunidade de sentir algo diferente, não só a onda em si, mas o lugar que estávamos era fabuloso! Cedi ao meu impulso de sentir o melhor que aquela ocasião poderia me dar.
Dei duas ou três tragadas e já me senti um pouco diferente. Caminhei até uma pedra que me permitia ter um bom ângulo do pôr-do-sol e lá fiquei fotografando. Logo ele veio e sentou ao meu lado e começamos a nos beijar. Mas não um beijo simplório de um cumprimento para quebrar o gelo, mas sim aquele que ambos estavam esperando para vermos se tínhamos química.
Não sei se por causa da brisa, mas entramos numa onda de sentirmos um ao outro. Nos beijamos lentamente, como se estivéssemos saboreando um ao outro. Tocávamos levemente nossos lábios, ocasionalmente mordiscando ou passando a língua. Mas a provocação não parava por aí, sua barba roçava no meu pescoço e eu arfava ao pé do seu ouvido, dando algumas mordidas e lambidas em sua orelha quando ele menos esperava.
Não sei quanto tempo aquilo levou, mas quando finalmente nossas línguas se entrelaçaram tive mais uma grata surpresa, senti que ele tem um piercing. Acho que desde adolescente sempre tive vontade de beijar alguém que usasse um, ficava imaginando como seria sentir o metal na minha língua e até no meu grelo, e foi exatamente esse pensamento que me veio à mente enquanto nos beijávamos.
Logo um crepúsculo maravilhoso iniciou à nossa frente e ficamos ali trocando carícias e desfrutando daquele espetáculo. Depois de muitos beijos e tantas fotos, fomos fazer a segunda trilha, mais longa e acidentada, mas que nos permitiu conhecer vários recantos como aquele que estávamos. Como estava começando a escurecer, tivemos que acelerar o passo, até que chegamos a parte plana do lago, onde tem um píer.
Como já estava anoitecendo, a maior parte das pessoas já estavam indo embora, o que nos permitiu ficarmos bem isolados em uma das extremidades do deck. Depois que a noite caiu, nos deitamos ali mesmo e ficamos viajando no reflexo da lua na água, no formato das nuvens e naquele céu que de tão estrelado parecia se exibir para nós.
Mais uma vez tomamos um ao outro com longos beijos e carícias sutis. Sinto decepcionar aos que esperavam por uma foda enlouquecida no meio da mata, mas o ritmo lento que estávamos mantendo fazia do meu tesão uma constante, sem falar que me sentia desafiada a fazê-lo querer ir mais além.
Tudo ali estava maravilhoso mas o frio nos pôs pra correr. Fomos comer um pastel com caldo de cana e retornar para nossas casas. Quando estacionei na frente da dele, ficamos conversando um tempão no carro. Estava nítido que não queríamos que a noite acabasse ali, então resolvemos fumar mais um pouco.
Para os que esperavam que eu desse para ele no carro, sinto decepcionar mais uma vez. Ficamos cerca de duas horas e meia curtindo beijos e mais beijos, mas até nossas mãos estavam comportadas. Nos despedimos morrendo de tesão, mas confesso que não mudaria absolutamente nada naquele dia.
Não preciso nem dizer que quando cheguei em casa foi uma siririca atrás da outra, não é? Já estava pensando em todas as coisas que queria fazer com ele e não fiz. Ao acordar no dia seguinte, a mesma coisa. Precisava de mais daquilo! Quando foi no fim do dia voltamos a nos falar e marcamos aqui em casa.
Ele chegou meio tímido, já a fim de fumar para relaxar e quem sabe ficar mais desinibido. E eu achava (e continuo achando) muito bonitinho e engraçado ver um marmanjo daquele tamanho com vergonha de mim. Depois que fumamos, ficamos nos beijando na mesma pegada do dia anterior, mas dessa vez nossas mãos exploravam o corpo um do outro, sem pressa.
Sua boca descia pelo meu pescoço, fazendo minha nuca arrepiar, indo em direção a meus seios. Suas mãos, que são grandes e firmes, bem do jeito que eu gosto, os apertavam com certa força enquanto os esfregava em seu rosto. Ele desceu as alças da minha blusa, abaixou meu sutiã e abocanhou meus seios de um jeito tão intenso que pude perceber o tesão que ele sentia ao fazer aquilo.
Suas mãos foram descendo e agarrando minhas coxas, subindo meu short, que era soltinho e curto, deixando minha bunda toda de fora. Tomada pelo tesão, fui pra cima dele, que estava sentado ao meu lado no sofá, e comecei a roçar minha buceta no seu colo. Não tinha sequer apalpado seu pau ainda, e desde o dia anterior estava muito curiosa para saber o que me esperava mas, assim, como ele, também não estava apressada.
Se ele ficou fissurado nos meus seios, não fiquei muito diferente quando tirei sua camisa. De fato, ele tem um corpo perfeito. Ele não é extremamente forte, mas tem toda a musculatura definida, proporcionalmente, o que me lembrou os padrões ideais de beleza dos gregos (de fato fiquei viajando sobre isso no momento, rs). Acho que a única coisa que me fazia crer que não estava passando a mão numa escultura clássica era a temperatura do seu corpo, que ardia de tão quente.
Estava completamente molhada, queimando de tesão, o que me fazia me esfregar cada vez mais intensamente no seu colo, o que virava um tipo de ciclo vicioso, pois quando eu sentia seu pau duro, me dava mais tesão e por ai vai. Só quebrei o ciclo depois de um tempo, quando minha boca descolou da dele e foi descendo.
Beijei aquele peitoral escultural por inteiro, lambi cada gominho do seu abdômen e fui tirando sua calça e cueca. Quando tive o seu pau em minhas mãos, quase dei uma pausa em tudo aquilo para me desculpar com universo, pois ali tive certeza que não estava sendo sacaneada por ele. No meio de toda aquela perfeição, parecia que até sua pica tinha sido moldada proporcional a seu corpo, médio e grosso.
Ao ver aquilo, minha boca salivou na hora. Envolvi com uma mão, que mesmo sem fechar por completo, punhetava-o vagarosamente, enquanto passava minha língua devagar. Pouco a pouco fui lambendo, passando em meus lábios, esfregando na minha cara, até que passei a abocanha-lo. Se eu já gosto de sexo oral, imaginem com um pau desses? Engolia-o todo, sentindo-o empurrar minha garganta, e sempre que eu ouvia-o arfar de tesão, chupava com ainda mais vontade.
Viemos para o meu quarto e quando me deitei na cama, totalmente nua, ele veio para cima de mim e foi beijando cada pedaço do meu corpo. Sentia seu piercing um pouco gelado tocando meus mamilos, percorrendo minha barriga, passeando entre minhas coxas, até chegar a minha buceta. Eu estava tão melada que fiquei até um pouco sem graça, pensamento que passou rapidamente. Ele lambia minha intimidade sem pressa, chupando meu mel e se lambuzando.
Estava um tanto ansiosa para sentir seu piercing tocar meu grelo, que quando isso finalmente aconteceu, foi uma explosão de sensações. Suas mãos agarrando minhas coxas com força enquanto eu rebolava na sua cara, essa era a cena que se passava quando meus gemidos começaram a se elevar. Quando ele começou a enfiar seus dedos em mim, num ritmo devagar, como se estivesse me experimentando, só foi um agravante a tudo que ali estava acontecendo. O gozo demorou para vir, mas estávamos desfrutando de tudo tão lentamente, que foi da forma que tinha que ser. Em compensação, foi tão intenso, parecia que estava gozando por todos os poros do meu corpo… Realmente, transar depois de fumar é delicioso!
Fui para cima dele e fiquei roçando minha buceta no seu pau, que sempre que ia entrar, eu rebolava de uma forma que impedisse isso. Eu mesma não dei conta da provocação que estava fazendo e acabei sentando de vez naquela pica gostosa. Já fazia um tempinho que não transava com homens, então aquela sensação de ser totalmente preenchida me fez arquear o corpo todo para trás, cravar as unhas em suas coxas, rebolar e gemer loucamente. Fui acelerando o ritmo aos poucos, fazendo questão de levantar meu corpo quase ao ponto dele sair para então sentar com tudo novamente, mas quando o ritmo ficou bem rápido, tudo que fazia era quicar e gemer. Não aguentei e gozei novamente, lambuzando aquela pica gostosa.
Minhas pernas estavam trêmulas de tão intenso que foi o orgasmo, mas ainda queria mais. Voltei a chupa-lo, fazendo questão de saborear meu gostinho que ali já estava impregnado. Eu estava tão melada que até seu saco estava úmido, o que foi um ótimo pretexto para limpar tudinho. Depois me pus de joelhos entre suas pernas e comecei a fazer uma espanhola, de modo que desse para chupar a cabecinha. Quando menos esperei, senti o primeiro jato de porra na minha garganta, o que me fez voltar a engoli-lo por completo novamente. Tomei todo leite que ele tinha para mim, e como se me compensasse por isso, seu pau manteve-se duro.
Acho que a incredulidade estava estampada na minha cara e só foi quebrada quando o ouvi pedindo para que eu ficasse de quatro. Me empinei toda e o vi ficando de pé em minha cama. Quando suas mãos agarraram meu quadril e seu pau começou a roçar na entrada, arqueei meu corpo para trás fazendo-o entrar logo e passei a levar meu corpo de encontro ao dele, fazendo com que as estocadas fossem mais fundas e fortes.
Como se isso tudo não fosse suficiente para me deixar enlouquecida de tesão, ele me agarrou pelos cabelos e começou a meter com força. Isso foi como se ele tivesse apertado o botão “turbo” e nossa foda foi para um outro patamar de intensidade. Eu rebolava, gemia, pedia por mais e ele metia cada vez mais forte, até que nossos corpos não deram mais conta e cederam a mais um orgasmo inevitável.
Essa foi a primeira de algumas fodas e algo me diz que vou voltar a escrever sobre ele. Obviamente fiz as pazes com o universo e espero que ele me mande mais surpresas boas como essa!
Espero que tenham gostado tanto quanto eu.
Beijos, Blue.