Enfim tocou o sinal de saída no colégio naquela sexta-feira, meu humor melhorou, não precisaria acordar cedo no dia seguinte. Eu e Fabinho (meu namorado) fomos para sua casa. Algumas vezes tínhamos companhia de um ou outro da nossa turminha, mas geralmente ficávamos sozinhos. Seus pais chegavam do trabalho ao final da tarde. Eu combinei com a mamãe para me pegar lá após fechar a loja.
Novamente teria que administrar os assédios do meu sogro e confesso que em parte a culpa era minha por ter deixado chegar nessa situação, não fui dura e nem esforcei-me o suficiente para evitar suas investidas… será que eu queria mesmo evitá-lo?
Meu namoro com o Fabinho era de baixo impacto (sem sexo), não sabia se rolaria com ele, apesar de que eu andava subindo pelas paredes naqueles dias, com a saída do meu padrasto da minha casa, praticamente não tive relações sexuais.
Infelizmente o Fabinho não me despertava grandes desejos, era um carinha bem legal e poderia vir a ser um bom marido, mas, com certeza, não seria um bom amante. Mesmo assim a gente se divertia bastante, apesar da minha precocidade e de amadurecer antes do tempo, eu era uma moleca e adorava uma farra.
Naquela tarde pintaríamos uns cartazes para um evento no colégio, ao término, lambuzei a cara dele com tinta lavável, ele fez o mesmo comigo e começamos uma guerra de tinta. Ficamos até com os cabelos pintados.
— Agora preciso tomar um banho, seu doido.
Fui em direção ao banheiro, mas ele tomou a frente dizendo que ia primeiro. Disputamos uma corrida e chegamos juntos. Ele começou a tirar a roupa.
— Vai ficar olhando? Vou ficar pelado — alertou ele.
— Nem ligo, também vou — falei dando de ombros.
— Ah, duvido! — disse em tom de desafio.
O queixo dele caiu quando tirei a camiseta, já que, pra variar, estava sem sutiã. Tirei também a bermuda e em seguida a calcinha e, claro, provocando com reboladinhas maliciosas.
Peladinha corri pro chuveiro, ele veio também, mas estava de cueca, acho que peguei pesado e ele ficou envergonhado.
O garotão não tomou nenhuma iniciativa enquanto eu lavava meus cabelos, apenas elogiou-me gaguejando algumas vezes.
— Vira! Deixa eu ensaboar suas costas — falei ordenando.
Ensaboei o seu corpo todo, ele ficou lisinho como uma enguia. Larguei o sabonete e acariciei seus ombros devagar, desci minhas mãos por suas costas e cheguei na sua cintura. Deslizei minhas mãos para frente e continuei até penetrar por dentro de sua cueca e agarrei seu pinto. O bichão já estava em fase de crescimento e ficou durinho em minhas mãos. Forcei sua cueca para baixo, ele terminou de tirá-la. Ainda por detrás dele, continuei a acariciar seu membro e suas bolas com meu corpo colado ao dele e minha xota roçando sua bunda. Esfreguei-me em seu corpo esgueirando-me até ficarmos frente a frente. Quando nossos sexos entraram em contato, com a mão ajeitei seu pinto entre minhas coxas e o abracei murmurando seu nome. Olhei em seus olhos com minha carinha mais safada oferecendo minha boca e ansiando por uma pegada firme.
O desejo de ser possuída me consumia. Dei gemidinhos e mordidinhas em seus lábios enquanto nossos corpos ensaboados permaneciam em atrito. O sentia emanando excitação e desejos, contudo, ele reduzia meu fogo com seu papo de que me amava e que queria casar comigo. Não queria ouvir isso naquele momento, queria ser chamada de gostosa, vadia e vê-lo forçar-me a ficar de quatro e socar sua rola em mim. No entanto, seu pinto entrava e saia deslizando em minhas coxas escorregadias, e nem chegava perto de ser um pauzão, era médio e não era grosso, mas daria para gozar bem gostoso, ainda mais que eu estava na maior fissura.
Ele roçou seu sexo em minha boceta, timidamente tentava uma penetração.
Apesar da vontade absurda de trepar, tive a serenidade de um Buda para dizer não e evitar uma foda mais ou menos.
Senti até vergonha após pensar que se fosse o pai dele, eu diria: “Soca tudo na sua putinha sogrão“.
Mesmo ronronando tal qual uma gatinha no cio, segurei sua genitália e a coloquei de volta entre minhas coxas.
— Dentro não, amor, ainda não estou preparada.
Por dentro eu ria com as bobagens que falava. E o gatinho quase implorou por sexo confessando que nunca teve relações com uma mulher. Tadinho, fiquei com dó, puxei-o para debaixo do chuveiro e nos enxaguamos.
— Eu também tenho muita vontade de transar com você, só preciso de mais um tempinho, amor.
Ele disse que respeitaria meu tempo.
Não seria cruel demais, faria uma surpresa para ele. Abaixei acariciando aquele pau novinho e virgem e o chupei até ele gozar na minha boca. Minha vontade era engolir tudinho e continuar chupando bem gostoso, mas fui comedida, cuspi a porra no ralo fazendo cara de nojinho enquanto continuava o punhetando.
Quando ele terminou de gozar, tinha a cara mais feliz do mundo, enxaguei minha boca com a água do chuveiro e falei fazendo careta:
— Que gosto ruim. (sou muito cadelinha, hahaha).
Beijei-o e aconselhei a sairmos dali pois estava ficando tarde. Nos enxugamos, voltei a vestir o uniforme do colégio enquanto a minha roupa suja de tinta estava na lavadora.
Logo depois, durante a limpeza da bagunça que fizemos, ele fez mais juras de amor enaltecendo seu respeito por mim. Como eu já havia concluído, o Fabinho seria um bom marido, no entanto, teria que arrumar um bom amante.
***
A dona da casa foi a primeira a chegar. Ao anoitecer ela nos chamou para jantar, falei que não queria, tomamos um lanche de tarde e fiquei sem fome, comeria algo em casa depois. Fui navegar no PC do meu namorado, em seu quarto, enquanto eles jantavam.
Acabara de entrar no facebook quando ouvi a voz forte e exageradamente alta do meu sogro que acabara de chegar. Percebi que o homem subia as escadas enquanto respondia a uma pergunta da mulher.
— Vou trocar de roupa, amor, pode ir fazendo o meu prato.
Pensei em descer assim que ele entrasse no dormitório do casal, evitaria trombar com ele a sós. Porém deu ruim, não deu tempo, a luz acesa denunciou-me. O tarado invadiu o quarto todo animado.
— Oi amorzinho, que surpresa agradável.
Fiquei em pé analisando por qual lado fugiria do seu assédio, posto que ele caminhou pra cima de mim como um tiranossauro atacando sua vítima. Fiquei sem saída, em pé, apoiada na mesinha e cercada pelo monstro.
— Boa noite meu sogro. O senhor me dá licença, por favor.
Ele veio como quem não quer nada e puxou-me em um abraço.
— Que corpinho gostoso.
— Me larga seu tarado, o pessoal tá aí do lado.
— Eles estão ocupados comendo.
Acariciou as minhas costas e desceu as mãos até minha bunda. Eu o empurrava, mas o cara era grandão e muito pesado, e o pior… eu começava a gostar daquela situação de risco, meu tesão despertou e tirava-me a razão.
O cretino não tinha um mínimo de escrúpulo, enfiou as mãos levantando minha saia e as enfiando por dentro da minha calcinha e apertou a minha bunda nua.
— Nossa, que bundinha lisinha e macia você tem, lindinha.
Aff! Pense em um cara sem noção. Eu nem sabia o que responder, além de achar que ele era doido, também já estava ensopadinha e perdi totalmente a noção do perigo quando senti seu dedo tocando minha vagina.
— Paaara homem! — murmurei.
O doido agarrou em minha calcinha a descendo (claro que a minha resistência foi vergonhosa, praticamente colaborei com o agressor deixando que tirasse a minha lingerie). Ele agachou metendo a cabeça entre as minhas pernas e enfiou a língua na minha boceta. Ah, caralho! Foi a melhor surpresa dos últimos dias, quis gemer gostoso, mas não podia, fiquei toda putinha segurando meu quadril que insistia em um rebolado curtindo aquela língua vibrando dentro de mim. O pervertido me virou e fez o mesmo com o meu buraquinho. Foi o suficiente para ignorar o perigo, arreganhar minhas pernas e colocar a mão na boca evitando meus gritinhos insanos.
Fiquei frustrada quando o homem levantou, eu virei e olhei brava pra ele.
— Você é bem filho da puta, mas adorei.
Por que fui dizer isso? Ele pegou-me pela cintura e colocou-me sentada na mesinha, abriu e desceu suas calças. “Que merda é essa agora”, pensei. Desceria e sairia correndo dali, pois o cara só poderia ter enlouquecido de vez.
Mas a atração pelo perigo é uma merda, quando vi aquele pau duro e grosso como um cassetete vindo em minha direção, pensei:
— Foda-se! Levantei minhas pernas, dobradas e abertas, ele veio e ajeitou aquela pica na entrada da minha boceta molhadinha. O homem bruto introduziu e me fez revirar os olhos de tanto tesão ao senti-lo me alargando. Quando seu membro teve dificuldade para ultrapassar meu hímen complacente, ele perguntou incrédulo:
— Meu deus! Você ainda é virgem, anjinho?
Com a maior cara de pau e louca de tesão respondi:
— Mais ou menos, não para agora, por favor!
O homem pirou, segurou em minha cintura erguendo meu corpo, senti um misto de medo e desejo, a pegada seria forte. Preparei-me para receber uma estocada profunda daquele cacete que me rasgaria todinha. Segurei um gritinho ao senti-lo avançando…
— Seu prato está na mesa amor, e está esfriando — gritou a mulher lá da cozinha
Que merda! Pensei. Ele também falou um palavrão quando tirou e guardou sua ferramenta. Aparentemente a raiva que senti da minha sogra foi maior do que a dele.
— Eu não aguento mais, você me enlouqueceu de vez menina, me diz o que você quer pra gente se entender e transar gostoso longe daqui.
— Seu cretino! Não faço programas e também não haverá uma próxima vez.
— Não quis ofender você, anjo, depois a gente conversa com calma. — E correu para o seu quarto.
Na verdade eu não tinha tanta certeza que não haveria uma próxima vez. Vesti minha calcinha e fui assistir televisão na sala.
Fim