Eu estava distraído, quando o amor me achou - CAPÍTULO 36

Um conto erótico de Lissan
Categoria: Homossexual
Contém 2044 palavras
Data: 18/06/2019 18:03:22
Assuntos: Gay, Homossexual

Alo, alo meus amigos!!! Como estão vocês???

Eu muito grato e feliz pelos comentários positivos de vocês e pelas leituras também. MUITO OBRIGADO MESMO!!!

Um beijo a todos, e até amanhã!!!

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UMA ÓTIMA LEITURA A TODOS

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Sua boca quente cobre a minha, e mesmo sentindo que ele está um pouco suado não paro de empurra-lo para o quarto. Sua mania gostosa de sorri enquanto beija, me faz ter ainda mais desejo por ele, mesmo não sabendo se vou conseguir ir até o final nisso. Mesmo achando ser cedo demais para sexo. Quero sentir o corpo dele próximo ao meu, e as duas palavrinhas têm tudo haver com isso. Essa chamazinha crescendo dentro de mim foi disparada por elas duas. Ele vai ter que aguentar agora, quem mandou provocar? Sorrio enquanto o empurro de vez sobre a cama.

Nos dois brincamos girando no colchão, hora eu por cima hora ele. E enquanto damos esses giros, peças de roupas nossas vão voando. Na verdade todas as peças dele, porque roupa minha mesmo... Dou uma mordida no lábio dele, e o vejo fazer uma careta de dor, mas logo me morde no lóbulo também. Sinto seu membro enrijecer e o meu também, nossos corpos quentes se encontram.

Ainda temo sentir os dedos dele tão próximo ao lugar onde... Mas o deixo a vontade assim como ele permite eu o toque onde meu desejo manda, passo a mão por seu peitoral. Seguro no pingente de sua correntinha, beijo seu queixo e sinto uma de suas mãos se encherem com minha bunda. Seguro seu membro e o massageio, nossas bocas se encontram mais uma vez.

Dessa de forma mais calma, cálida, nos beijamos de verdade. Sentindo cada uma centímetro a centímetro da boca um do outro. Sua boca desce para meu pescoço e logo ele me cobre com seu corpo ficando atrás de mim, com o membro suculento entre minhas pernas, tortinho e duro, duraço. É lindo vê o alongamento do pênis dele babando, apenas com o contato dos nossos corpos.

Eu percebo o quanto ele quer entrar em mim, como seu desejo estar explicito, porque o meu também. Quero descer minha boca por todo seu corpo sentindo seu gosto, e engoli-lo sem receios. Quero deixar em montar em mim, e quanto também cavalga-lo um pouco vendo sua cara de prazer e contração ao me alongar em cima de seu membro rebolando. Mas quando seus desde abrem a fresta e toca ali... Meu corpo se retesa inteiro, travo...

- Calma, - ele sussurra – não precisa ser agora, vamos com calma... – ele sorri e beija atrás da minha orelha – vamos fazer de conta que é a sua primeira vez... Meu virgenzinho gostoso ...

Ouvi-lo brincar assim me faz ficar mais relaxado, e sentir seus dedos se fechando contra as costas da minha mão. Pode ser nojento para muitos, mas até o suor dele em mim, esse calor tão estreito entre nossos corpos me anima me desperta. Ele passa um braço por um lado do meu pescoço como se fosse me dar um mata leão, mas sem apertar. Seguro seu cotovelo com uma das mãos, enquanto com a outra sinto sua coxa crescendo sobre mim, ele também cruza nossos dedos com a outra mão e, nossas cinturas livres. Com ele pressionando a minha e me chupando o pescoço, me sinto enrijecer por completo lá embaixo...

Atila esfrega-se em mim, sinto toda a extensão de seu pênis ir e voltar escorregadio, gostoso. Mordo o lábio inferior sentindo meu próprio pênis vibrar com os efeitos do corpo dele sobre o meu. Viro meu rosto um pouco, e a posição apesar de parecer desconfortável é a mais gostosa do mundo, sinto sua língua buscar pela minha em um “Ah” arfado por nos dois, nos buscando um na boca do outro.

- Eu amo você – sussurro como sinto as primeiras contrações de prazer se aproximar.

Ele sorri com a boca na minha, seu membro dando pulinhos entre minhas pernas, bem perto em meu rego. E o prazer é semelhante a uma massagem na próstata quando a cabeça do pênis estoca ali, fecho os olhos e ergo minha mão para alcançar o rosto dele. O puxo para mim, e sua boca desce para meu ouvido sua mão segura minha coxa... Eu fico a ponto de pedir para que ele avence... Que me penetre, mas suas palavras só fazem com que eu queira mais meinha como se ainda fossemos dois adolescentes descobrindo os prazeres do corpo:

- Eu amo esse seu cheiro, seu gosto, sua pele que me dá vontade de te morder inteirinho – ele sussurra ao meu ouvido – sente só como eu tô por sua causa – ele segura minha perna deixando-a reta com a outra, aumentando ainda mais a estreiteza entre o pênis dele e o espeço entre as minhas pernas já no limite para meu cóccix. Ele se empurra ali para dentro e não aguento aquele cheiro de macho misturado ao viso que sinto escorrer dele para minhas pernas, me estico todo para frente e sinto as pontas dos dedos dele apertarem meu mamilo, arfo soltando todo o gozo de uma vez e contorcendo as pernas.

Respiro fundo e dou uma mordidinha no braço dele, Atila sorri. E eu me preocupo com o prazer dele, sentindo ainda o formigamento nas pernas e a moleza habitual pós-gozada. Sorrio para ele, e digo me virando e segurando seu pênis já inchado:

- Não é porque ainda não consigo... Anal... Que não posso – sorrio e ele arfa com minha mão prendendo seu pau, beijo a boca dele e desço com a língua por seu peitoral. Ele se apoia aos cotovelos e todo o seu peitoral fica em evidencia cheio de gominhos. Mesmo ele não sendo sarado. Mas quem resiste a um homem gostoso? Dou beijinhos molhados por todo seu corpo até sentir o cheiro...

Um cheiro misturado de pré gozo, com aquele calor, aquele vapor com cheiro de sexo iminente. Coloco a língua para fora e ele arreganha as pernas, acho isso tão sensual que mesmo já tendo gozado sinto meu baixo ventre reclamar. Sigo a linha escura que divide suas bolas um pouco peludas e subo por cada centímetro do seu pénis fazendo a curva. O membro de Atila ferve na minha boca quando o engulo, e não demoro a perceber que ele está segurando o gozo, sei disso porque dentro da minha boca o pênis parece inflar.

As veias alteram de tamanho, o sabor de seu pau na minha boca, duro daquele jeito. Quente, fez meu corpo ferver, quero engoli-lo inteiro, mas é impossível. Só consigo até onde seu pau faz uma curvinha, e engasgo. Ele move a mão na minha cabeça, e penso que está querendo fazer carinho enquanto eu lhe ofereço carinho, mas ele vai gozar. O pau incha de vez e suas pernas dão uma esticada feroz, eu engulo de vez. E sinto o primeiro jato descer direito.

- Ah, ah, desculpe... – ele arfa enquanto preenche minha boca com seu viso quente e pouco amargo – eu quis avisar...

Olho para os olhos dele ao tirar seu pau da minha boca ainda meio duro, e com a boca um pouco cheia. Olho para os olhos dele e engulo, pouco a pouco, o fazendo sorri. Lambo seu pênis deixando-o limpo, e me sentindo duplamente satisfeito por nós dois termos feito isso.

- Não foi você que disse que não queria que fosse mais, eu, você e sim nos dois juntos? – pergunto me aproximando dele, ele assente e se senta na cama me puxando para se sentar em cima de suas pernas – então... – digo com aquela carinha de cachorro pidão.

- Porque demoramos tanto para fazer isso? – ele arqueia a sobrancelha, mas percebo que é uma pergunta retórica e relaxo os ombros. Ficamos assim namorando por um tempo, até eu perceber que já estamos na metade da tarde.

- Eu marquei – ele diz e bica minha boca – com meu amigo advogado hoje... Queria que viesse comigo... Porque você vai poder dar mais detalhes do caso. – Engulo em seco sem saber o que dizer. – Agora vou tomar um banho e depois.., Vamos procurar umas roupas decentes para você, essas ai são bem velhinhas, já estavam separadas para doação.

Ele dá um salto da cama sorrindo de orelha a orelha e eu fico com essa questão. Deito na cama, nu ainda, e o espero voltar. Como ele não aparece se demorando mais do que o normal, sigo ao banheiro e mesmo sabendo que ele não curte banho a dois, entro no banheiro. Atila cantarola alguma coisa enquanto deixa a agua cair em seu rosto, ele esfrega o sabonete debaixo dos braços e no peito. Fico olhando de fora do boxer antes de dar duas batidinhas no vidro.

Atila está com os olhos fechados e se assusta quando me vê ali do outro lado. Mas logo seu semblante se suaviza.

- Desculpe – tento falar alto por causa do chuveiro – mas é que... Você acha ariscado passarmos na minha casa? Para eu pegar algumas roupas?

O barulho do registro metálico do chuveiro sendo girado para fechar, causa um pouquinho de agonia em mim, mas me mantenho olhando para ele.

- Acho, - ele fiz sério se virando e entregando a barra de sabonete – passa nas minhas costas... – franzo o cenho na mesma hora – você não tem o número da dona Bete? Aquela sua vizinha. Porque ela podia separar algumas roupas ou todas... E sei lá, eu mandava um táxi lá pegar...

- Não... Nem sei por onda anda meu celular e pra falar a verdade estou com certo trauma desse aparelho – digo ficando excitado por deslizar minhas mãos por suas costas – mas sei o fixo do prédio, podemos ver com o porteiro se por um dinheiro ele não faz isso... Sei lá, na minha casa não tem nada de valor assim, então – ele se vira para mim.

- Vamos tomar banho, vem – ele puxa meu braço m deixando ainda mais confuso – que foi?

- Você disse daquela vez... Que não curtia fazer no banheiro... – digo meu encabulado.

- Disse e é verdade, mas a gente não precisa... Precisa? – ele ergue uma sobrancelha – é só um banho carinhoso Inácio, relaxa.

Ah como relaxo... Penso comigo mesmo. O banho é ótimo, apesar de nunca fazermos nada dentro do banheiro. Não deixo de perceber que ele também se sente excitado, mas não avança... Que pena, eu penso, seria delicioso. Saímos do banheiro com uns cinco minutos de diferença um do outro, ele primeiro. Eu ainda fico fazendo hora debaixo do chuveiro, pensando se não é paranoico da minha parte imaginar que Emerson ainda tenha gente me vigiando. Um psicopata Inácio deixa de ser otário, me convenço ao girar o registro.

Saio do banheiro e encontro em cima da cama uma camisa social e uma calça. Seguro o cós da calça e percebo que é P, mas para mim tá mais G.

- Essa roupa é pra mim – pergunto alto.

- Sim, sim, acho que vai dar em você... – ele estende um papel na altura dos nossos olhos – e esses nomes aqui são o que hein?

Olho para ele enquanto estou vestindo a calça e fechando o zíper. Sorrio para ele com o papel onde eu estava rabiscando antes, e magicamente a calça cabe em mim. Dou um meio giro vestido com ela e digo a ele.

- Futuros nomes para minha futura loja – sorrio para o caimento da roupa – nossa serviu direitinho...

Ele gargalha e não entendo o motivo me ajuda a vestir a camisa e segurando em minha cintura me faz virar para o espelho.

- Essa calça veio com minhas coisas da casa dos meus pais – ele aponta alguns detalhes nela – não reparou em nada? Ela foi de Alyne, eu achei que ia dar em você e por isso vim procurar aqui...

Como sou tapado, penso, não tinha reparado nos bolsos. No avolumado dos quadris mais folgados em mim. Olho para o reflexo dele atrás de mim e encosto minha cabeça em seu peito. Ele beija minha testa, e vai até o guarda roupa passar perfume, Ferrari vejo pela marca. Cheiro forte, marcante. Passo um pouco também nos pulsos e atrás das orelhas.

Respiro fundo ainda me olhando no espelho, nossa como receber carinho faz bem para a pele... Para não dizer outra coisa.

- Vamos, estou pronto – digo confiante, e ele abre aquele sorriso lindo enquanto acerta um relógio prata no pulso.

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Comentários

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Foi tão bom ter um capítulo assim, "só love", depois de tanta tensão. Muito bom mesmo, você usa muito bem o dom que tem, parabéns!

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