Estava com dezoito anos, no vestibular, quando meus pais herdaram uma casa de vila. Eles vibravam, era o sonho da casa própria. Meu tio, muito doente, deixara, em testamento, o imóvel para mim com um tal de usufruto para eles. Justo eu era o mais triste da minha pequena família. Morávamos em São Paulo onde ficaram amigos, namorada e tudo mais. Agora eu morava num subúrbio do Rio de Janeiro, uma vila de casas na Tijuca.
Todos gostavam do meu tio e ele nos recomendara. Fomos recebidos com uma festa improvisada pelos nossos cinco vizinhos. Os mais novos eram Daniel e Rute, um casal de aproximadamente trinta anos de idade, religiosos, brincalhões e muito simpáticos.
Nem vou falar dos outros. A atração da festa eram os dois que cuidavam de todos os mais velhos com muito carinho. Até a roupa do casal chamava a atenção. Ele de calças cumpridas, camisa branca social quase toda abotoada e por baixo uma camiseta, meias brancas e sapato social de cadarço. Ela com sapato boneca, meias brancas raramente vistas, saia longa e por baixo parecia ter mais alguns panos, blusa de manga cumprida branca com rendas e totalmente abotoada. Os cabelos dele eram pretos e era alto, mais de 1,80m. Ela tinha por volta de 1,60m cabelos ruivos preso e olhos claros que não consegui definir a cor, diria que era um verde diferente.
Semana complicada. Encontrar escola, curso, religar água e luz, instalar tudo, contratar internet, muita ocupação. Eu cruzava, durante o dia, com Rute, à noite com o casal e no sábado foram nos convidar para conhecer sua igreja. Rute disse logo que não era obrigação era mesmo só um convite. Entretanto frisou que pelo menos eu ia me divertir com a mocidade da igreja.
Eu nada tinha para fazer mesmo, aceitei e fui o único deixando meus pais aliviados de terem escapado.
Eram muitos jovens, alegres, divertidos. Me ensinaram umas músicas que eu cantei e toquei com eles em um violão emprestado e de fato foi divertido. E seria bom começar uma nova história com aprovação divina. Por que não?
Na volta Rute me convidou para pegar um livro com músicas e cifras com ela no dia seguinte, depois do almoço. Eu fui e...
Que susto. Que bela mulher. Em casa ela se vestia com qualquer jovem da idade dela. Um short largo, camiseta branca comum e sem mangas, lindo cabelos ruivos soltos até a cintura, chinelo de dedos, cintura fina, quadris bem marcados por sua cintura bem-feita, pernas grossas, olhar brilhante, rosto avermelhado, sorrindo sumindo e eu...
Eu estava comendo Rute com os olhos e minha ereção se pronunciou pelo short de forma indisfarçável. Me perdi, enrubesci, gaguejei sem encontrar palavras e fugi.
Em menos de vinte minutos ouço sua voz na janela:
— Marcelo, já achei o livro, pode vir buscar?
Eu estava acanhado, desarticulado, mas sem ter como fugir bati bem de leve na porta, arrependido, olhar baixo, ansioso, respirando mal.
— Se acalme Marcelo. Sou professora. Isso é natural na sua idade. Não precisa se envergonhar.
Ela me abraçou forte, demoradamente, um verdadeiro abraço, mas a minha mente é podre e minha ereção se anunciou. Quis me afastar e ela me conteve em seus braços murmurando ao meu ouvido:
— Não se acanhe, isso é natural.
Mas no ato de me conter ela nos aproximou ainda mais e eu latejava pouco acima de sua virilha. Ela afastou o rosto, me beijou em cada lado da face e fui retribuir, mas no Rio todos dão três beijos. Nossos lábios se encontraram e eu, parecendo um garotinho, deixei meu esperma escapar estremecendo com uma indisfarçável mancha no short que me escandalizava com a minha própria ereção.
— Não saia daí.
Ela saiu e voltou no mesmo instante, se ajoelhou, desceu meu short, e, sem tirar os olhos do meu membro ereto e pulsando, apesar do gozo. Ela me entregou um short, provavelmente do Daniel. Tentei ser rápido, mas estanquei...
— Ele é lindo! Posso tocá-lo? É só curiosidade.
Fiquei inerte, calado e a pica se estufou orgulhosa ficando enorme enquanto ela tocava com os dedos, cautelosa.
— Posso provar. É outra curiosidade.
Ela, enquanto pedia permissão tocou o dedo na cabeça ainda com porra. O filete se formou enquanto ela afastava o dedo, ela brincou com a novidade, levou aos lábios e deve ter gostado já que vinha novamente com seu dedinho.
Eu nem sou santo, nem de ferro. Agarrei aqueles cabelos lindos e guiei sua cabeça que, sem resistir, entendeu, abriu a boca e me acolheu dentro dela.
Ela nunca fizera sexo oral, era só instinto se manifestando e logo ela me sugava com uma putinha gulosa. Não resisti. Contei a ela o quanto estava maravilhado de ver que em sua inexperiência a natureza a levou a uma performance de putinha.
Ela bateu palmas, sentou na poltrona, e enquanto me chupava disse que nunca se sentira tão molhada. Ela confessou que estava pronta para fazer sexo e que ia ser difícil esperar o marido chegar.
Empurrei seu corpo fazendo ela recostar no sofá e, com precisão, arranquei seu short me encantando com a minha primeira vulva russa e deixando o short ainda nas pernas ataquei a vulva por completo. Ela estremecia quando a língua vibrava em seu grelinho e gemia quando ele era fortemente sugado. Rebolava quando a língua explorava a vagina e cuzinho e estava arrepiada ao extremo. Foi então que ela se descontrolou com as palavras.
— Foda-se. Vou ser sua puta e vou te comer todinho na minha cama. Que Daniel me perdoe, mas quero gozar e gozar muito.
Ela livrou-se de seu short no primeiro passo. Eu quase cai enquanto tirava o meu. Ela ficou de quatro na cama.
— Você consegue fazer nesta posição. Daniel parou tudo e fomos rezar só porque pedi para fazer assim.
Ela estava acabando a frase e já gozava comigo penetrando com facilidade aquela boceta apertadinha e encharcada. A mulher endoideceu. Ficava mudando de posição e gozando sem parar. Que gozo intenso. Intenso e fácil. Ela gostava muito da sacanagem. Nascera para ser puta e não santa.
Eu demorei mais porque tivera uma ejaculação precoce, mas não ia durar muito minha resistência. Resolvi gozar no cuzinho dela. Só assim ela aquietou um pouco assustada.
— Dói muito?
— Se doer eu paro, prometo. Tem hidratante ou algo parecido?
Estava à mão e ela fez questão de lambuzar meu pau. Lubrifiquei ela o melhor que eu pude. Investi. Ela resmungou, tentou fugir, mas a cabeça invadiu e eu ordenei em seu ouvido:
—Paradinha agora, não faça nenhum movimento.
Mas que nasceu para ser puta é intuitiva. Logo ela estava rebolando e pedindo pica. Dizia que era gostoso de uma forma diferente, mas não conseguiu explicar muito. De alguma forma aquilo foi tão afrodisíaco que ela começou a estremecer atacando minha pica com o cuzinho arrombado que parecia em transe orgástico.
Eu esperava paradinho e ela ia sossegando. Bastava eu dar três ou quatro estocadas brutais o gozo intenso voltava esmagando minha pica e queimando-a de prazer quente e intenso que explodia dentro dela.
Avisei:
— Vou gozar Rutinha, minha putinha.
Seus olhinhos brilhantes viraram, o arrepio ficou total e intenso, ela estremecia e rebolava sem ritmo e gozou agradecendo...
— Obrigado Daniel, obrigado Daniel, muito brigado, estou tendo o mais maravilhoso prazer da minha vida. Obrigado Daniel.
Eu gozei forte ouvindo aquele agradecimento sincero, mas fiquei firma.
Ela se repetiu até que seu corpo, escapando da minha pica, desabou sobre o colchão.
Ela olhou com os olhos repletos de prazer e satisfação e pela primeira vez me agradeceu.
— Obrigado Marcelo. Sei que foi você que me proporcionou tudo isso, mas foi o Daniel quem me permitiu pecar. Disse a ele o quanto você me desconcertava, o quanto minha libido se anunciava em sua presença.
— E ele?
— Disse simplesmente: “Namora com ele, só não passe dos limites. Não esqueça dos vizinhos.” Por isso eu fiquei quietinha. Mas se ele deixar eu continuar te namorando nós vamos para um motel que eu preciso matar a vontade de berrar de prazer.
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