- Calma Diego, eu posso te explicar tudo, sei que foi errado de minha parte ter te investigado, mas eu queria muito de ter para mim – falou Fernando.
- Hum, eu vou embora – falou Diego, antes de sair pela porta da cozinha.
Fernando foi atrás dele e bruscamente o segurou pelo braço, na tentativa de fazê-lo parar.
- Por favor, me escuta – falou Fernando.
- Eu nem te conheço, me solta – o garoto falou, ainda com raiva.
- Só vou te deixar sair daqui quando você se acalmar e escutar o que eu tenho para dizer – falou Fernando olhando firmemente nos olhos de Diego.
Diego sentiu a sinceridade no olhar do homem, apesar de estar quase cego de raiva, ele não estava nem aí para o que Fernando descobriu sobre ele, afinal de contas, sua intimidade é exposta na internet por ele mesmo. Diego só não gostava de sua intromissão em assuntos relacionados a sua família.
- Por favor – falou Fernando.
- Tudo bem, já pode me soltar agora – falou Diego, em seguida sentou-se em uma das poltronas da sala.
- Desculpa – falou sem graça.
- Então, já pode explicar como sabe tudo isso sobre mim – Diego falou ao arrumar os cabelos que caiam sobre sua testa.
- Tudo bem, vou contar tudo – falou Fernando sentando no sofá de frente para a poltrona onde Diego estava.
- Só acho que seria melhor se estivesse vestido, jogo sujo esse seu, mas vou tentar me concentrar – falou Diego, sua vadia interior falava mais alto.
Fernando riu.
- Foi tudo muito aleatório, eu te vi pela primeira vez no hospital regional da cidade, eu estava trabalhando em um caso muito sério nesse mesmo dia, uma senhora estava com um tumor cerebral grave e eu fui chamado para ajudar na cirurgia, eu estava na recepção quando você entrou pela porta do hospital, seguindo a maca que sua mãe estava sendo transportada. Minha paciente estava sob observação então eu tive tempo para te olhar algumas vezes, enquanto esperava por notícias da sua mãe, pude observar como era sua relação com seus irmãos, achei você muito lindo e gentil, a forma como você cuidava de seus irmãos e a forma como se preocupava com sua mãe me fizeram querer saber mais sobre você, então olhei no sistema a ficha da sua mãe e descobri seu nome, você é o responsável por ela, que lá constava como informação. Depois eu procurei pelo seu nome nas redes sócias e te achei no Instagram, olhei vários postes seus, puro exibicionismo, - Fernando riu. – Eu não sabia que você era garoto de programa, até que um dia eu passei por aquela rua e te vi lá, eu ia parar para falar com você, mas aí um carro parou primeiro e você foi com ele. Como eu fiquei em dúvida, perguntei um dos garotos que ficam naquele mesmo ponto, e me confirmaram que realmente era você.
- A última vez que eu estive no hospital com minha mãe, foi a quatro meses, porque demorou tanto para chegar em mim?
- Vergonha, não sabia o que iria achar disso, e também medo da sua reação, eu estava quieto e calado no carro, porque realmente estava nervoso, você me pegou de um jeito – falou Fernando.
- Se você for tímido assim para transar, eu já não quero – Diego riu.
- Não brinca – Fernando riu.
- Eu achei até fofa a sua história, mas se queria me ter, era muito simples, sou um garoto de programa esqueceu? – Diego, sempre muito direto.
- Sim, eu esqueço, porque eu não te conheci como um garoto de programa e ainda assim, não olho para você apenas como um objeto sexual.
- Você não está apaixonado não né? – Diego disse, com um sorriso sarcástico no rosto.
Fernando permaneceu calado. E o sorriso sarcástico de Diego se desfez imediatamente.
- Meu Deus, você está apaixonado. – Falou Diego, não querendo acreditar.
- Eu quero você, simplesmente – Fernando falou ao levantar-se do sofá.
Nando puxou Diego pelos braços fazendo ele se levantar e chegou mais perto juntando seus corpos.
- Eu quero você – Nando falou antes de colar seus lábios nos de Diego em um beijo ardente.
Foi um beijo demorado e lento, Diego sentia cada pelo do corpo de Fernando se arrepiar à medida que beijava seus lábios carnudos, a química era algo muito forte entre os dois. Nando segurava o corpo de Diego contra o seu, suas mãos passeavam dentro da calça do garoto enquanto alisava cada centímetro da sua bunda dura e redonda, Nando estava tão excitado que seu pênis estava quase pulando para fora de sua cueca, enquanto roçava no pênis de Diego que também já estava ereto.
- Vamos para o quarto. – Nando falou, entre selinhos.
Os dois subiram as escadas que davam ao primeiro andar da casa, e seguiram um corredor até o final dele, onde se encontrava o quarto de Fernando.
Ao entrar no quarto, que estava com uma luz opaca, Diego por alguns minutos pode ver o qual grande aquele quarto era. Nando estava totalmente pelado, seu pênis totalmente ereto e pulsante que já se lubrificava por conta própria, demostrando o tamanho do tesão que o homem sentia. Diego o admirou, em meio a uma luz opaca que não revelava todas as suas características, olhando fixamente para o membro de Fernando que parecia ter vida própria, ao levar em conta o tamanho, grossura e a quantidade de veias. Diego engoliu seco quando passou a olhar Nando nos olhos, a luxúria e o desejo estavam estampados na sua cara, e seus olhos gritavam de tanto desejo por Diego.
Ao ver isso em Fernando, ele começou a sentir algo diferente, que nunca havia sentido por outro homem ou cliente, a expressão no rosto de Fernando o fazia sentir desejado, e não era só um simples desejo de gozar, era algo profundo, um desejo tão avassalador que podia ser sentido de longe. Diego sentia todas as células do seu corpo sendo atraídas por Fernando, como magnetismo, como se um Fernando tivesse um campo eletromagnético próprio, que atraía Diego para ele. Não resistindo mais a essa vontade louca de ter Fernando dentro de si, Diego começou a tirar toda sua roupa, e em segundos estava completamente pelado. Fernando olhava atentamente todos os movimentos do rapaz, os olhos famintos e cheios de prazer. Logo estavam os dois abraçados em cima da cama, que era muito confortável e grande, Diego fazendo movimentos de sobe e desce no pênis de Fernando, enquanto os lábios de ambos estavam colados e suas línguas freneticamente moviam-se dentro de suas bocas.
Com delicadeza, Diego começou a beijar todo o corpo de Fernando, começando pelo pescoço, seguindo pelo peitoral e pela barriga chapada, até encontrar os pelos que estavam entre o umbigo e o local de destino onde sua boca parou. Diego lambeu o pênis de Fernando começando pela base até chegar na cabeça, que era rosada e já derramava aquele líquido transparente e viscoso. O rapaz prontamente colocou o membro do homem em sua boca, fazendo movimentos de sobe e desce, enquanto Fernando gemia, de tanto prazer que sentia. Diego era mais que profissional e conseguia colocar toda a extensão do pau de Fernando na boca, até conseguir sentir os pelos baixos que se encontravam na base dele. Diego chupava com maestria, enquanto Nando acariciava seus cabelos e observava em meio a penumbra a atuação do garoto.
Diego, não conseguindo suportar o prazer que sentia, parou de chupar Fernando e subiu em cima dele, sentando com a bunda roçando no pênis que já estava todo molhado. Diego o beijou mais uma vez, em seguida posicionou o pênis de Fernando na entrada do seu ânus e forçou para que ele entrasse. Diego sentiu um pouco de dor, ao levar em conta o tamanho e a grossura, mas não ligou, e desceu, sentindo todo o pau entrando de vagar dentro dele. Fernando gemeu alto quando sentiu seu pênis todo dentro do rapaz. Ao ouvir o gemido de Fernando, Diego começou a movimentar o corpo para cima e para baixo, de forma rápida e forte, fazendo ecoar o som de sua bunda batendo na coxa de Fernando.
Não demorou muito até Fernando ter o controle de tudo. Já de quatro e com a bunda empinada, Diego chamava silenciosamente por Fernando, que sem resistir entrou em Diego mais uma vez, rápido e ferozmente. Diego gemia algo enquanto Fernando metia rapidamente, fazia muito tempo que Diego havia sentido tanto prazer e pela primeira vez em muito tempo não precisou fingir que estava sentindo prazer, ele estava amando ser possuído daquela forma, com desejo e de forma tão profundo e selvagem. Não demorou muito para que Diego estivesse de frango assado com a pernas para o alto, Fernando se encaixava perfeitamente entre elas, metendo fundo seu pau em Diego, e quando sentia duas costas sendo ferozmente aranhadas pelo rapaz. Fernando estava com a boca no pescoço de Diego enquanto puxava seus cabelos e penetrava-o com força. Diego gemia algo, louco de prazer, Fernando roçava a barriga no pênis de Diego, que com o movimentos rápidos o levou ao ápice brevemente, o esperma quente de Diego jorrou entre os dois, Fernando ainda movimentava seu corpo, e com as contratações que o ânus de Diego faziam na hora que gozou o levou a gozar em seguida, sem que avisasse, despejou vários jatos de seu líquido branco e viscoso dentro de Diego, que sentiu, enquanto urrava de prazer. Diego sentiu o corpo de Fernando desmoronar por cima do seu, os dois cansados e ofegantes depois de uma transa intensa.
Ambos levantaram e seguiram para o banheiro, fracos e totalmente desgastados de o quanto aquela momento foi intenso.
- Você percebeu que a gente transou sem camisinha? – Diego falou ao ensaboar seu corpo.
- Percebi quando terminamos, mas fiquei calado, foi tão bom que nem ao menos me lembrei desse detalhe – falou Fernando, a voz calma.
- Sorte sua que eu me cuido, nunca atendo clientes sem usar proteção e faço exames periódicos para avaliar minha saúde – falou o rapaz – E estava tão bom que eu também não percebi.
Fernando ficou corado.
Depois do banho, Fernando e Diego desceram para a cozinha pra fazer um lanche. Diego prontamente pegou o seu celular que havia esquecido na poltrona da sala e voltou para a cozinha. Enquanto Fernando preparava os sanduíches, Diego abriu o WhatsApp para ver se havia alguma mensagem. E haviam vários áudios de Manu, sua irmã. Ele se preocupou e rapidamente começou a ouvir os áudios.
Áudio 1 – Diego, mamãe estava passando muito mal, então liguei pra ambulância, estamos esperando.
Áudio 2 – Estou com muito medo.
Áudio 4 – Ela não responde – falou com a voz desesperada, já chorando.
Áudio 4 – Por favor, vem pra casa, mamãe não está nada bem.
Áudio 5 – a ambulância chegou, estamos indo pro hospital regional, por favor, encontra a gente lá – no fundo dava pra ouvir o barulho da sirene da ambulância.
Áudio 6 – Não demora, por favor, estou com medo, Isaac está indo comigo.
...
Nota
Hello, primeiramente desculpem a demora, estive um pouco ocupado esses dias, próximo capítulo tem emoção. Quero agradecer aos comentários e as leituras, o conto tem mantido um bom número, muito obrigado mesmo. Espero que continuem acompanhando. Erros de coesão e gramática serão corrigidos mais a frente, obrigado pela compreensão. Vou deixar um e-mail, caso alguém queira entrar em contato, para me dar sugestões ou críticas construtivas, será de extrema importância. Obrigado e até a próxima. Beijinhos.
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