- Claro que si... OPA! Espere filho! Antes precisamos pensar bem! Sabe o que acaba de passar pela minha cabeça e que pode ser um problemão, principalmente para o Rubens? E se mesmo fazendo tudo que estiver ao meu alcance para ajudá-lo a natureza não colaborar comigo? Ou seja e se eu não der conta do recado? Não acha que no estado em que ele se encontra, se a “coisa não funcionar”, não será ainda mais traumático pra ele? Não! Porque, pense comigo, Ivan... Se eu nunca nem imaginava que um dia fosse concordar em trepar com macho, é obvio que não posso garantir que consigo, não é mesmo? Com certeza, não queremos e muito menos podemos, correr o risco de deixá-lo ainda pior do que já está! Só vou ajudar depois e “SE” eu tiver 100% de certeza que posso ajudar. E para termos certeza disso, não há dúvidas que preciso fazer pelo menos um teste com outro macho, antes de dar falsas esperanças pro nosso amigo, no estado deprimente em que se encontra. Mas quem aceitaria servir de cobaia pra uma coisa dessas? Quem, meu Deus...
- Qualê, coroa? Arranjar um gay disposto a dar a bunda pro macho de sua estirpe, será mais fácil que roubar doce de crianças, cara! Conheço no mínimo uns duzentos que só com uma piscadinha, arreiam suas calças pro senhor na hora. Nem de casa vamos precisar sair pra isso, o Dudu mesmo, filho da Dona Jandira, nossa vizinha aqui do lado, só de lhe ver fica pegando fogo e fala pra mim e pra quem mais quiser ouvir:
- “Aquênda a mala do Ocó, gente! Ainda dou um equê nesse bofe, viu? Será que se eu der um aquê pro odara do seu pai, ele não desaquênda a mala pra mim não, Erê?”
- Mesmo não tendo a menor ideia do que significa o que acabou de dizer e da mesma forma que respeito a forma das pessoas se expressarem e de serem como são, quero ser respeitado por ter meus limites, o que significa que detesto ter minha vida exposta por aí e sendo assim é claro que eu jamais pediria uma coisa tão intima dessas, para uma pessoa tão alegre, expressiva e transparente, como é nosso querido Dudu, né filho? Alias eu não me arriscaria a pedir pra ninguém servir de cobaia pra uma coisa tão íntima dessa, se essa pessoa não fosse de minha extrema confiança como... como VOC...
- O senhor está de brincadeira, né pai? Qualê coroa? Tá me estranhando, “véi”? Tá pensando que sou maluco? Nem se eu fosse chegado numa bengona como o Rubinho é, que eu arriscaria a perder meu cu, dando ele pra essa sua chulapona geneticamente modificada, cara. Pode tirar logo seu Boto Cor de Rosa do Rio Amazonas, porque tô mais fora que umbigo de vedete, viu?
- Ahhh é? E onde é que foram parar as frases que você disse, cinco minutos atrás: “Pra salvar meu amigo, até meu cu eu daria”, “Nunca duvide, que pelo senhor eu faria “QUALQUER NEGÓCIO”, viu paizão? Quer dizer que além de mentiroso o senhor acha, “que pimenta nos olhos dos outros é refresco”, né?
“ Pronto! E agora? O que fazer, meu Deus? “Se eu correr o bicho me pega, se eu ficar o bicho me come”. Conhecendo o senhor Ivo como conheço, será difícil, se não for impossível sair dessa sem perder a confiança dele. Se pelo menos ele não fosse aleijado no meio das pernas eu poderia até pensar em fazer uma caridadezinha rápida, continuar bonito na fita e conquistar o maior objetivo da minha vida que é vê-lô feliz. Mas com a piroca Tiranossauro Rex dele ....” Pensou Ivan com meus botões antes de tentar salvar seu rabo e nada conseguir.
- É..., é..., digo..., é..., Não! O senhor entendeu mal o que eu disse, paizão! Depois que eu lhe explicar o que eu quis dizer, tenho certeza que o senhor vai concordar comigo e vamos encontrar outra forma de resolvermos o problema. O que eu quis dizer foi que se não fosse pelo seu “probleminha” com toda certeza desse mundo que até me sacrificaria e faria caridade pelo senhor. Lhe daria o cu, sem nem um pio dar. Mas isso, obviamente se não fosse pelo seu ... seu... sua... pela sua... tipo assim... sua GENÉTICA SEXUAL ou se preferir pelo seu DISMORFISMO SEXUAL, viu?
- Pois então eu lavo minhas mãos. Se seu amigo morrer ou se ele fizer alguma besteira a culpa será única e exclusivamente do senhor, que quer que eu faça caridade sozinho. E agora vaza logo daqui seu falso, seu mentiroso, porque o senhor me decepcionou tanto, que nem sei quanto e nem se um dia conseguirei voltar a confiar e a te considerar como até a presente data eu confiava e lhe considerava, tá entendendo? Se eu já vivia triste de alguns anos pra cá, agora então é que nem um sorriso acho que nunca mais conseguirei dar.
“ Puta que me pariu! Essa minha boca de caçapa, é mesmo uma fodida, viu? Como não consigo e nem posso deixar a pessoa que além de me dar a vida, que fez de mim o homem que sou e que é a pessoa mais a importante desse mundo pra mim, do jeito que está, o jeito é partir mesmo pra caridade. Se o que preciso fazer para consertar a merda que fiz, pra não perder a confiança e a consideração do coroa e se principalmente eu sobreviver depois que for partido em dois pelo tronco de Jacarandá gigante do coroa, é ficar com meu cu no vácuo ,é no vácuo que meu cu ficará. Pensou Ivan mais uma vez com seus amigos botões antes de olhar bem fixamente nos olhos do pai e responder:
- BRINCADEIRINHA! Caiu na minha pegadinha que nem um pato, heim coroa? Depois de comprovar meu talento pra atuar, preciso estudar artes dramáticas, com urgência, viu? O senhor acha mesmo que eu lhe deixaria na mão, cara? Claro que não, paizão! Se estamos juntos na chuva, vamos nos ensopar juntos, né não? Onde que comer meu cu, velhote?
- Graças a Deus, que estava só me zoando, Ivan! Você nem pode imaginar o que senti, acreditando que tinha criado um cara sem caráter, sem palavra, um falso um mentiroso um hipócrita....
- HEI! Porque que ao invés do senhor ficar perdendo energia com um trote do seu filho n.ao me fala logo onde vai comer minha bunda, “véi”?
- Ué? Na sala? No seu quarto? No banheiro? Como será você que irá perder o cabaço do cu, caso eu conseguir realizar tal proeza, por que não escolhe você onde quer perder as pregas do cu?
Tremendo dos pés a cabeça e com a boca mais seca que a região nordeste no verão, respondi:
- Que tal no seu quarto? Na sua cama? Quem sabe se um ambiente mais do que familiar, local onde o senhor bate suas punhetas e pensa em suas luxúrias diariamente, não lhe ajude a relaxar e a ficar mais estimulado e consiga fazer mais fácil do que pensa, o que para minha infelic ... digo para a felicidade do seu filho e do melhor amigo dele, precisa ser feita? O que me diz?
- Como sempre, achei excelente sua sugestão! Podemos ir agora?
- Claro, que podemos! Eu só queria pedir uma coisinha de nada pro senhor, paizão. Como meu toba é lacradão e como seu..., sua ..., sua ferramenta é Extra G, será que seria pedir muito, lhe pedir para ...
- Não precisa nem continuar, porque mesmo sabendo muito bem como se tira um cabaço, por conta do meu aleijão, como você vive dizendo, vou te tratar com muito carinho e estou mais do que preparado, tanto para chegar ate o fim sem precisar parar, quanto para parar quantas vezes forem necessárias até conseguirmos sucesso em nossa empreitada, ok? Por falar nisso, com certeza vamos precisar das preliminares antes de partirmos pros finalmentes, viu? Tudo bem pra você, cara?
- Claro, lógico e evidente que sim, né Sr. Ivo? Nem se eu fosse o maior otário desse planeta eu ariscaria a dar pro senhor a seco e de supetão, né? Alias, acredito que além de muita, mas muita saliva, precisaremos também de todos os seus tubos de lubrificante íntimo para uma tora tão gigantesca quanto a sua, conseguir abrir caminho e entrar num buraquinho tão lacradinho e apertadinho, como meu cuzinho é, sem deixá-lo totalmente destruído, viu?
Menos de um minuto depois e pai e filho já estavam em cima da imensa cama de casal do coroa, de frente um pro outro, prontos para se despirem e começarem a caridosa sacanagem.
CONTINUA ...