Bem Este é meu primeiro conto depois de muitos anos lendo aqui. Eu estava com um tesão doido no dia e tive vontade de escrever, acho que irei fazer uma serie de capítulos pra tirar essas ideias do meu sistema, pq nao aguento mais tocar punheta pensando nisso e nao escrever de uma vez kkkk
A ideia é que seja um conto que aborde tanto o hetero como o homo, uma bissexualidade bem voltada pra um cenário hipersexual e, obviamente, fantasioso. Inclusive usarei uma tematica que é bem pouco utilizada no Brasil, os temas fantásticos. A fantasia pode ser muito excitante e eu gosto de ser bem realista mesmo nesse tipo de cenario, então nada de fadinhas e brilhos, e poderes de anime faiscando por ai, isso pra mim é ridículo, bem como usar nome de estrangeiro pq tem vergonha de nome brasileiro.
Bem, deem uma olhada e me deem um feedback para que eu possa escrever um proximo capitulo, alias o primeiro né.
_____________________________________________________________________________________________________
O MAL
Prólogo
A fome que ressalta em seu corpo é avassaladora, torna-lhe difícil o raciocínio. Mas a fome de Lorenzo não era daquilo que lhe enche o estômago em uma refeição usual. Antes fosse, pensa o sujeito que olha atentamente à sua frente.
A fome do homem sentado logo à beira do sofá da sua última vítima não se satisfaz com facilidade. Um pequeno sorriso lhe passa os lábios, não é um sorriso de satisfação, mas de agonia, não conseguiu satisfazer nem sequer um pequeno pedaço de seus desejos.
A sua frente jaz um corpo, maltratado, dolorido e em meio a gemidos.
Não, Lourenço não matou sua vítima que jaz logo a sua frente, o termo que ele mesmo imagina em sua mente, vítima, não é utilizado pelo mal que supostamente teria feito, mas porque sabe que o que fez com a pessoa não é curável.
Mais uma, pensa - Mais uma que nunca mais vai conseguir ter paz. Neste momento uma pequena risada, rouca, lhe sai dos pulmões.
Ao meio das pernas do algoz jaz o veneno ora doce ora salgado pingando de uma cabeça rombuda, inchada, rocha e que se sustenta tesa mesmo depois de tanta utilização. Seu falo, ou melhor, sua pica, caralho, cacete, tora ou os piores nomes que consegue imaginar se encontra pendurada no final de um apêndice de dura carne como uma serpente preparando-se para um bote. Curioso ente esta criatura que é a própria encarnação de sua masculinidade, não se abaixa, não descansa e, como que por instinto, como que uma criatura com capacidades independentes de seu dono sente que há carne ali para se alimentar. Como um predador este falo não se permite relaxar.
Gostaria Lourezo de imaginar que sua pica se encontrava daquela maneira tão somente pelo apelo tosco do ego masculino em sua arrogância de nunca se mostrar incapaz perante a possibilidade do coito. Infelizmente não era o caso, era pior, não era vício, era pior, não poderia deixar se permitir ignorar os desejos impulsionados por este pênis, esta rola. Não era, infelizmente, um problema psicológico, uma satiromania como poderia ser facilmente e tão erroneamente diagnosticado.
As veias saltadas no corpo de sua serpente começam a se avolumar, a criatura continua com fome e deseja se alimentar mais e sua presa está ao alcance.
À frente de Lorenzo jaz um corpo feminino, belo, não exageradamente, mas bonito de se olhar. É Amélia, servidora pública, por volta de seus trinta anos. Esta nua, seu corpo com manchas vermelhas, sua bunda amostra e como que aberta dado que suas pernas distantes uma da outra. Este último detalhe não por sensualidade, mas porque dificilmente conseguiria forças para fechá-las. Seus olhos ameaçando de revirarem, geme levemente e sua face apresenta uma feição quase cômica do que imaginaríam as pessoas o estado de um drogado sem salvação. De fato é seu estado neste momento. Do meio de suas pernas, uma boceta, uma racha, uma xota avermelhada, gorda não pela gordura em seus grandes lábios mas pela tentativa bizarra e não natural de tentar segurar dentro de si a enorme carga depositada. O conteúdo que instintivamente a xana tenta segurar é de um caldoso e grosso líquido meio amarelado.
Sempre fica dessa cor quando eu tento segurar muito tempo, pensa Lorenzo.
O cheiro que emana de sua outrora apertada bucetinha era forte, cheiro de porra de macho. Pobre Amélia, antes fosse um homem comum que lhe fizera tal coisa, talvez apenas uma gravidez lhe resultasse disso tudo.
O esforço inútil daquela vagina em frente a pressão dentro dela é vencido, e como uma barragem que se rompe aos poucos pequenos filetes de leite de homem vão escorrendo pela rachada até que se juntam e despejam com profusão a gala, tornando visível o buraco aberto de uma boceta que tenta se contrair para fechar-se, mas que larga como está não se vê possível.
A imagem captada pelos olhos de Lorenzo chegam à fera em meio as suas pernas e como que enfurecida pelo desdém daquele corpo feminino se enrijece. A fúria sobe aos poucos a cabeça de cima, Lorenzo se vê tomado pela criatura que lhe apossa os sentidos.
É hora de se alimentar, a refeição ainda não acabou.
Fome.