Explorando o cinema pornô - Cine Rex

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 4154 palavras
Data: 18/07/2019 08:51:40

Durante os anos de 2005 e 2009, cursei História no IFCS (Instituto de Filosofia e Ciências Sociais) da UFRJ. Esse prédio que fica no Largo São Francisco de Paula, coração do Centro da cidade do Rio de Janeiro. E nele são ministrados os cursos de História, Sociologia, Filosofia, Ciências Políticas e Antropologia. E logo que entrei nele, percebi que minha mente se abriria de formas inimagináveis. Tamanho o número de tribos que por ali circulavam.

A diversidade andava solta, maconha era coisa normal, e os assuntos nos corredores eram sempre diversos: cultura nerd, filosofia, trivialidades, políticas e conhecimentos gerais. Logo me senti à vontade lá, apesar de ser uma pessoa mais introspectiva.

Um acontecimento realmente notável, ocorreu quando eu tive aulas de Antropologia, em meu primeiro período na faculdade. Todo aquele papo de diversidade, anacronismo, etnocentrismo e relativismo muito me animou.

Foi então que a professora propôs um exercício que se assemelha com o do trabalho de campo de um antropólogo. Antropologos costumeiramente faziam expedições para regiões exótica a fim.de aprender aobre as diferentes culturas. E era esse o nosso objetivo, logicamente, mais limitado ao Centro do Rio, por questões práticas.

Formaríamos duplas e essa dupla escolheria um lugar exótico para si mesmo. A ideia era ir sem conhecer nada ou quase nada do lugar, e aprender seus costumes . Quanto mais diferente de sua realidade fosse, melhor. E com esses dados, fazer um relatório.

Gostei da proposta, mas tinha um desafio: quem seria minha dupla. Era novo e não conhecia ninguém e como demoro para me enturmar, foi um desafio.

Foi então que conheci Nicolas. Nicolas não era calouro como eu, já era um veterano e estava refazendo aquela matéria. Era um rapaz muito bonito e exótico para mim. Era branco, mas usava cabelos afro, estilo rastafári, era tranquilo e agradável, um tanto avoado. Músico, tinha gostos diversificados. Musculoso e gostava de ir para a faculdade vontade, com camiseta cavada, própria de academia, bermuda e sandálias. Enfim, uma mistura de gêneros e estilos.

Nicolas era tipo um turista no IFCS. Muitas reprovações por falta, ele não via a faculdade como uma forma de ascensão social ou profissional. Mas mais como um estilo de vida. Não quis saber há quanto tempo ele ja estava la. Mas era uma pessoa muito agradável e eu topei fazer dupla com ele.

A verdade era que eu odiava trabalhos em grupo. Sou muito individualista do ponto de vista intelectual e gostava das coisas do meu jeito. Não me importava de fazer todo o trabalho sozinho desde que ele tivesse minha cara. Acho que esse foi um dos motivos de aceitar Nicolas como parceiro. Acreditei que ele seria o tipo de pessoa que não ia conflitar com meus posicionamentos no trabalho. Isso, e também o fato dos olhos verdes dele me encantarem.

Quanto ao primeiro item, tive de aceitar que estava enganado. Nicolas se mostrou um grande entusiasta, cheio de idéias e por dentro do assunto. Discutimos horas sem perceber as questões antropológicas que envolviam o relatório. Uma conversa muito agradável e produtiva. Estávamos bem afiados. Porém, tínhamos um problema: qual seria o local visitado.

Nicolas tinha alguns locais bem exóticos pra mim, que so pelo nome já me garantiriam umas páginas de relatório, tipo "Buraco da lacraia" ou "Bar das quengas". Ótimos, mas que só serviriam para mim. Nicolas, como frequentador, nao iria ter o estranhamento inicial necessário. E como ele queria ser um membro ativo do trabalho, descartamos. Saímos aquele dia prometendo nos encontrar novamente na sexta daquela semana, e até lá, pensar em algum lugar bom para irmos.

Durante a semana, pelas minhas andanças no Centro, fui iluminado com a idéia certa. Saindo do cinema Odeon, na Cinelândia, resolvi pegar um caminho diferente até a Central do Brasil. Mais para explorar o lugar mesmo. Foi então que virando a segunda esquina, dei de cara com a placa que me iluminaria.

"Cine Rex: exibição de filmes pornográficos"

Já tinha ouvido falar de lugares assim e sempre tive curiosidade. Não fazia ideia do tipo de coisa que ocorria ali, apenas boatos e a maioria provavelmente carregados de preconceito. Era perfeito. Na sexta comentei com Nicolas e ele adorou a ideia.

Ficamos tão animados que marcamos para aquela tarde mesmo nossa visita ao cinema. Deixamos as mochilas na casa dele , que morava ali perto, na Glória, e fomos vestidos como estávamos mesmo na faculdade. Eu de calça, camisa e tênis e ele com a bermuda e a camisa regata cavada.

Antes de entrar, ficamos estrategicamente posicionados num bar de esquina com uma boa visão da entrada do cinema. Pedimos uma cerveja e bebemos conforme comentamos nossas impressões iniciais e observavamos o fluxo

Dois pontos em especial me chamaram atenção. O primeiro, era a diversidade de homens que entraram e saíram. Não tinha mulheres, mas os homens eram diversos. Não havia um padrão. Jovens, idosos, bem vestidos ou casuais. Até um homem de terno eu tinha visto. Bonitos, feios. Para todos os gostos. O grande incrível foi um rapaz vestido com roupas de academia. Parecia recém saído do treino. Era um homem muito bonito, do tipo sonho de consumo, e eu não acreditei que um cara daqueles frequentaria um ambiente desses.

O outro ponto que me chamou a atenção foi a forma de entrar e sair do lugar. Pois bem, o local era numa rua até que bem movimentada e tinha uma placa enorme dizendo com todas as letras que ali era um cinema porno. Nada discreto. E as pessoas entravam e saiam na maior cara dura, sem problemas, constrangimentos ou nada. Foi então que percebi a vantagem do Centro da cidade para esse tipo de serviço. Você facilmente era perdido na multidão. A pessoa andava normal, como se fosse seguir reto e depois entrava de uma vez. Desaparecendo. Como que tragado pelo lugar. E para sair, a mesma coisa. Saia de uma vez e em alguns passos se misturava e se perdia

"Parece um jogo de sombras " Nicolas comentou "invisibilidade quase instantânea".

Anotei o conceito de jogo de sombras pra usar depois. Veia poética de Nicolas viria bem a calhar.

"O mais interessante é observar as outras pessoas também . Elas sequer reparam. Estão alheias em seus mundos. Ou olham para o chão, ou para o celular. Ninguém se quer parece reparar nesse lugar tão exótico tão perto de seus trabalhos." Comentei.

"Essa é a magia do centro urbano, amigo. Em nenhum lugar você está tão sozinho, mesmo cercado de tanta gente"

Ele riu quando viu que eu copiei a frase dele no caderno. Estavam saindo boas tiradas daquele garoto.

Então, finalmente decidimos entrar. Coração na mão e a sensação de que todos em nosso redor nos observavam. Compramos o ingresso e fomos. Mal passamos da cortina que dividia o salão de entrada e a sala e já fomos engolidos pelas trevas. Instintivamente, peguei no braço de Nicolas e ele fez o mesmo, para que juntos pudéssemos andar. Um cheiro forte, parecido com água sanitária nos embriagou. Conseguimos vislumbrar o telão, mas o corredor e o resto era muito difícil. Muito mais escuro que um cinema normal. Sem perceber, acabamos esbarrando em um pequeno grupo de caras que estava no caminho.

"Desculpe" me apressei em dizer. Mas não houve uma resposta, pelo menos não com palavras. Só uma forte pegada em meu pau.

Levei um belo susto e fui me desvencilhando. Até sairmos do grupo.

"Você também foi patolado?" Perguntei.

"Não. Mas ganhei um beliscão na bunda" sua voz era tão espantada que não demonstrava se estava indignado ou não.

Rimos do ocorrido e verificamos nossos bolsos por via de dúvidas. Não haviam mexido nas nossaa carteiras.

Decidimos ir para um canto e ficar em pé mesmo para não esbarrar em mais ninguém. Aos poucos nossos olhos se acostumaram com a pouca claridade e percebemos como a sala era enorme. Diferente dos cinemas de shopping, esses de rua eram muito espaçosos, com corredores amplos. Ao fundo uma passagem iluminada com a placa escrito "banheiro".

Um ponto bastante incomum também eram os lugares vagos. Pouquíssimos estavam sentados, mas o lugar não podia estar vazio dada a quantidade de pessoas que vimos entrando durante nossa vigia.

Foi então que percebemos que a maioria ficava em pé nos cantos. Onde estávamos. Em grupos, ou solitários.

"Cara, olha pro teu lado" Nicolas me alertou e foi então que eu vi. Muito próximos de nós, estavam dois caras. Um deles estava de costas, calça arriada, e outro agachado chupando o cu do primeiro. Ficamos estáticos com a cena e só conseguimos nos mover quando percebemos que o homem agachado começava a se levantar e pôr o pau pra fora. Saímos antes que começasse penetração.

O filme era segundo plano naquele lugar. Poucos prestavam atenção nele. Andamos um pouco pelos corredores, agora que ja conseguimos ver um pouco e distinguir as coisas. E observamos as pessoas sentadas. Vimos uma dupla sentada ao lado um do outro, apenas assistindo. Vimos outro que parecia sozinho, até chegarmos mais perto e perceber que havia outro, sentado no banco ao lado e agachado, praticando sexo oral.

Andando um pouco mais, consegui reconhecer o rapaz bonito de roupa de academia que eu havia visto entrar. Ele estava sentado sozinho, short arriado e se masturbando vendo o filme. As coxas eram bem malhadas. Ele nos viu chegar e nos encarou, sério, mas não agressivo. Sustentou o olhar por um tempo e depois voltou sua atenção ao filme.

Ficamos ali perto, em pé, por sugestão minha. E o observamos. Em algum momento, alguém se aproximava dele, ficava olhando e tentava algo. O rapaz era simples em negar. Apenas tirava a mão da pessoa que queria tocar ou fazia um sinal negativo com a cabeça. A pessoa entendia e ia embora ou se sentava próximo e só o observava. Ele não se importava com platéia, só não parecia querer interagir com ninguém . Foi então que um senhor já de idade tentou também . Da mesma forma que fez com outros, ele tirou a mão e fez sinal negativo. Mas o senhor insistiu, duas, três vezes. Até que o jovem se aborreceu e levantou. Pôs o short de volta e saiu do banco onde estava, bastante contrariado. O senhor ainda ficou olhando para ele, na esperança de ele voltar. Tinha gente que não tinha noção do incômodo que causava. O rapaz bonito ainda passou pela gente. Me encarou de cima a baixo e depois prosseguiu. Me arrependi de ter vindo com.Nicolas, pois senti que perdia uma chance de uma sacanagem gostosa com aquele cara.

No geral, as pessoas não assediavam tão insistente como o senhor do exemplo anterior. O flerte era bem simples. A pessoa te encarava, se você sustentasse o olhar por mais de 5 segundos, ela vinha, se desviasse, ela ia embora. Havia muita oferta ali para alguém perder tempo sendo inconveniente. Salvo as exceções citadas.

Eu e Nicolas tivemos nossa cota de assédio. Ele, apesar de desconfortável, foi bem profissional, tal como nossos papéis ali exigiam. Eu, mesmo confessamente excitado com algumas situações, também me mantive distante, observando.

Então, tivemos a ideia de ir para os bancos e escolher um lugar. Sentamos um ao lado do outro e observamos as pessoas passando e espiando para saber se algo ocorria entre nós. Umas 5 cadeiras à direita de Nicolas, havia um homem. Esse eu também tinha visto entrar anteriormente. Era careca, porte grande, vestindo um terno que lhe caia muito bem. Parecia advogado. Usava cavanhaque, tinha olhar sério e rosto másculo. Um homem de chamar atenção . Ele olhou para Nicolas e eu senti o interesse em seus olhos. Foi então que uma ideia bem maldosa me passou pela cabeça.

"Cara, preciso mijar". Informei a ele. "Vou aproveitar e ver como a coisa funciona lá"

"Vou contigo"

"Não precisa. Depois você vai. Lá parece cheio. E além de mais seria bom vc observar o flerte aqui."

"O cara aqui do lado não para de me encarar" informou um tanto apreensivo

"eu vi"

"E o que eu faço?"

"Não sei. Assim… seria bom não fazer muita resistência. Vê até onde vai" sugeri

"Como assim?" Me olhou incrédulo

"Sei la cara. A gente tá aqui para entender. Pensei em, sei la, você ir deixando. Se o cara passar dos limites, você corta. Mas não seria uma experiência completa de estranhamento se não tentarmos ao menos nos entrosar um pouco".

Ele não gostou do que falei, mas eu tampouco dei tempo que ele retrucasse. Levantei e fui ao banheiro.

O banheiro estava cheio, muita gente em pé se encarando. Alguns tinham o membro pra fora e se masturbamvam sem problemas . O cheiro de urina e água sanitária era forte. De todo o lugar, aquele era o mais iluminado. E meus olhos tiveram de se acostumar à nova luz.

As duas únicas cabines estavam ocupadas. E em cada uma, notei mais de um par de pés. Em uma, dois pares, apontados para a mesma direção. Na outra, três pares. De frente um para o outro em forma de triângulo.

Fui até um mictório, onde um cara estava parado em pé sem usar. Pedi licença mas tive de insistir para ele sair. Muito incomodado como se fosse algum tipo de absurdo eu querer usar aquele lugar para mijar.

Sai do banheiro sem mais problemas e voltei para onde Nicolas estava. E fiquei feliz ao perceber que o advogado agora estava sentado a apenas duas cadeiras de distância de meu parceiro. O olhar dele agora era todo em Nicolas, que fixava a tela, se recusando olhar para os lados. Quando me viu, me encarou como se estivesse pedindo socorro. Eu acenei para ele e tentei mandar a mensagem que ele podia contar comigo. Mas não voltei para meu lugar, e sim sentei na fileira da frente. Seu olhar me fuzilou, e eu sorri, tentando incentivar. O advogado percebeu nossa conversa sem palavras. Me olhou, mas não se importou. Seu interesse era em Nicolas.

Ele pulou mais um lugar e ficou bem ao seu lado, encarando. Nicolas era forte, mas parecia pequeno e frágil perto da presença do outro homem, como uma presa acuada.

O advogado deu um leve sorriso, como que gostando da passividade de Nicolas. Então, sua mão alisou o braço de meu colega. O músico estremeceu, mas não o impediu. Continuava olhando de mim para a tela, não querendo encarar o assediador.

Este então, incentivado pela falta de repreensão, foi mais ousado. Introduziu a mão por dentro da manga de sua camiseta, que por ser cavada deu acesso fácil ao peito de Nicolas.

Nicolas recebeu a carícia sem reagir. Rosto tenso, músculos enrijecidos e braços agarrados à poltrona como que com medo de o arrastarem para longe dali. O advogado continuou a acariciar, absorto em prazer. Em um dado momento, puxou o tecido de modo a descobrir o mamilo de meu colega, para então começar a chupar. De leve, lambendo com a ponta da língua e fazendo o outro suspirar.

Aquele caso começava a atrair curiosos no cinema. Eu só esperava que não nos atrapalhasse.

O homem de terno abriu o próprio zíper, colocando o pau pra fora. Tentou ainda puxar a mão de Nicolas para que ele pegasse em seu membro, mas as mãos deste estavam tão fortemente agarradas aos braços da poltrona, que não conseguiu.

Então levou a mão à barriga do músico e passou por dentro de sua blusa, levantando-a. O abdômen trincado dele era muito bem feito.

Alguém chegou pelo outro lado de Nicolas. Um homem negro, grande e sem camisa. Traços fortes, lábios carnudos. Braços musculosos, com uma leve barriga. Ele chegou e sem rodeios participou da brincadeira. Primeiro beijou o pescoço de Nicolas, que fechou os olhos. O homem de terno não se importou com.a companhia. Sua atenção era toda voltada ao jovem que ele acariciava.

O homem sem camisa então pegou o braço de Nicolas e consegui fazer ele largar o banco. Levantou sua blusa e a passou pelo braço que estava de seu lado, despindo metade do abdomem. Chupou com vontade o peito dele depois disso. O advogado, percebendo que o braço dele estava mais frouxo, fez o mesmo, deixando a blusa do garoto apenas pendurada no pescoço. Depois, pegou sua mão e levou ao pau. Nicolas não o segurou, apenas ficou com ele parado ali.

Aos poucos, sentia que meu parceiro relaxava. Os olhos fechados, rle parecia tentar entrar em transe. Sua respiração estava muito ofegante ainda, mas ele aguentava firme. Fiquei curioso para saber até onde ele iria chegar.

O advogado abriu sua bermuda. Tentou tirar, sem sucesso. Então cutucou o homem negro para que o ajudasse. E juntos, puxaram com força fazendo a peça deslizar até o meio da coxa. Sem pestanejar, o negão pegou o órgão de Nicolas e engoliu inteiro. Chupando com violência .

Outras pessoas sentaram ao meu lado e se uniram a plateia. Um deles tentou alisar minha bunda, mas eu dei um tapa e ele parou. Não queria ser interrompido. Afinal, Minha missão naquele momento era observar e fazer o nosso relatório.

Outra pessoa chegou na fileira de trás, e acariciou o peitoral de Nicolas. Ele, aquela altura, já entregue, deixou a cabeça cair para trás e se entregou aos dois homens ao seu lado. Estava quase despido. Bermuda já na altura dos joelhos, e a blusa pendurada apenas pelo pescoço .Um deles enfiava a mão por entre suas pernas, enquanto o outro ja se masturbava com a mão de meu parceiro

Foi então que tudo desabou, quando o homem atrás de Nicolas botou o pau pra fora e o fez chupar. Foi como se um choque poderoso tivesse atravessado seu corpo. Ele despertou violentamente de seu transe e, alarmado, começou a se vestir e empurrar as pessoas para sair dali. Olhei para o homem e reconheci o senhor que antes assediava o rapaz da academia. Senti muita raiva dele, mas não tinha tempo de brigar e fui atrás de meu colega. O encontrei no corredor, abotoando bermuda às pressas e vestindo a camisa mesmo que do avesso.

"Vamos embora daqui" determinou.

Eu obedeci. Disparamos dali e seguimos o caminho para sua casa de forma acelerada e silenciosa. Seu rosto estava vermelho, completamente transtornado. Nicolas olhava para o chão o tempo todo, respirando forte, coração parecendo que ia sair da boca.

Eu queria falar com ele, mas achei melhor esperar ele estar sozinho. Chegamos em seu apartamento e entramos. Ele ficou um tempo andando de um lado pro outro da sala, como um leão enjaulado.

"Que merda foi essa" quebrou o silêncio depois de um longo tempo.

"Cara, vc esta bem?"

"Bem? Bem?!?! Claro que nao to bem. O que foi aquela porra toda. Pqp. Como deixei isso acontecer?"

"Calma cara. Faz parte. Estávamos tentando entender como aquilo funcionava"

Eu o peguei pelos ombros e o obriguei parar de andar e me olhar.

"Cara, relaxa, por favor. O que eu posso fazer para te ajudar?"

Nicolas tinha a respiração ainda descompassada. Rosto e olhar perdidos. Engoliu seco e me encarou.

"Fala, o que eu posso fazer pra te ajudar"

Ele continuou me encarando, parecendo avaliar alguma coisa. Senti que seu olhar mudava, embora não pudesse identificar o que aquela expressão significava ao certo. Mas senti também um arrepio. Minhas mãos alisavam seu braço. Descendo elo corpo até chegar em sua cintura. Ele umedeceu os lábios, me encarando sem piscar. Minha mão chegou até sua bermuda e cheguei até a desabotoar. Foi então que ele segurou meus braços com.força . Pensei que ele fosse me empurrar, brigar ou até bater, mas não. O que ele fez depois foi totalmente inesperado. Ele me virou com violência e me fez ir ao chão. Cai de joelhos, e antes que pudesse entender o que ele fazia, ele veio por cima de mim e puxou minha calça, sem sucesso. Mas não desistiu, mesmo sem desabotoar, ele deu mais dois puxões, forçando-a a sair. Não tive tempo de falar nada. Em movimentos rápidos e um pouco atrapalhados, ele tirou a camisa, arriou bermuda. Se colocou por cima de mim. A pica entrou direto e sem rodeios. O cinema havia me deixado extremamente excitado, então não doeu, só o susto mesmo. Nicolas pegou minha cintura, obrigando a ficar de quatro e continuou a meter sem do. À minha frente, um espelho de parede me dava uma visão privilegiada de Nicolas metendo. O rosto vermelho, olhos em brasa, músculos rígidos. Era um conjunto admirável. A metida estava gostosa e a pegada sensacional. Mas a visão era o melhor de todos. Infelizmente não durou muito. Ele já estava pilhado demais para conseguir manter aquele ritmo e logo gozou, os dentes trincaram e os olhos fecharam, respirou fundo, sem emitir sons, ficou ainda um tempo parado, extasiado, até o pau amolecer dentro de mim e ele cair para o lado, sentado, bermuda ainda arriada na altura do joelho. Eu me recompus e sentei ao seu lado, também sem ajeitar a calça que estava na altura da coxa.

Fiquei calado, ainda absorvendo aquilo. Ele quem quebrou o silêncio.

"Desculpa, Fábio... eu… fui longe demais"

"Relaxa, cara", só conseguia pensar em como eu queria um café aquela altura.

"Cara.. eu praticamente te estuprei" lembrou.

"Não foi um experiência ruim, afinal. Então vc se saiu bem e tá perdoado" sorri.

Nicolas riu, cansado, mas sincero.

"Não sabia que você era gay. Digo… você não dá pinta"

"Você nunca perguntou" dei de ombros.

Ele riu de novo.

"Aquele lugar… você sabia…?"

"Não, não." Tratei logo de responder " seria trapaça. A ideia era ver algo desconhecido. Já ouvi boatos, como te falei, nada mais. Achei que fossem exagerados, mas pelo que parece são até brandos, comparado ao que vimos".

Ele concordou. Não pareceu duvidar de mim

"Mas agora falando sério. O que você achou?" Eu quis saber.

"Cara, nem sei" ele estava claramente perdido. " totalmente diferente do que eu imaginaria "

"Você estava em transe naquela hora, antes de tudo desandar"

"Foi loucura… digo… foi bom. Bom pra caralho. Até aquele imundo tentar enfiar o pau na minha boca"

Eu passei a mão na sua perna, instintivamente, sem maldade. Ele, nem pareceu reparar.

"Eu tava tão pilhado. E ao mesmo tempo excitado. Precisei extravasar, ai acabei descontando em você . Foi mal"

Eu acariciava agora seu saco. O pau, amolecido começava a dar sinais de vida novamente.

"Pra isso servem os parceiros"

Agora que ele parecia ter percebido minha mão. Sorriu. Estava exausto. Acariciei seu pau, sentindo ele crescer na minha mão. Até ficar duro como eu tinha visto no cinema.

"Ta afim de tentar direito, dessa vez" sugeri. "Só para tirar uma conclusão melhor"

"Eu não sei fazer direito" ele riu " nunca tinha feito até então "

"Eu ajudo".

Desci e chupei. O membro tinha ainda um pouco do cheiro do cinema. Nicolas apoiou a mão na minha cabeça e gemeu. Chupei todo, cada extremidade, caprichei na cabeça, ainda um pouco suja do primeiro gozo. Ali, em casa e mais a vontade, ele gemia com vontade, aproveitando a chupada.

Nicolas passou a mão pelas minhas costas, e chegando a bunda, apertou.

Fui subindo a boca pela sua barriga, peito e chupei seus mamilos. Ele estremeceu.

"Nossa, que arrepio isso dá" ele falou.

"Quer que eu pare?" Instiguei.

"Não, não. Pode ir"

Então continuei. Depois subi até o pescoço, e depois ficamos cara a cara olhando fundo nos olhos um do outro. Ele engoliu seco.

Então eu levantei, terminei de tirar a calça e voltei pra ele, passando minhas pernas entre seu corpo e encaixando seu pau no meu cu. De frente, passei meus braços pelo seu pescoço e fui descendo e subindo, sentindo toda a envergadura entrar e sair. Era lindo ver o rosto de Nicolas enquanto estava gemendo. Ele ainda me encarava, os olhinhos verdes se revirando em êxtase. Não resisti é o beijei. Fiquei feliz quando ele correspondeu, me abraçando e entrelaçando minha cintura.

Quiquei mais, até um arrepio me atravessar a espinha. Comecei a ejacular sem tocar no pau, apenas com a fricção que ele fazia contra seu abdômen. Gemi muito, soltando baforadas quentes em seu rosto . Meu gozo pareceu despertar o de Nicolas, que começou gozar tambem, mais uma vez dentro de mim.

Ficamos abraçados mais um tempo, recuperando o fôlego.

"Uau" foi tudo o que ele disse " realmente. Fazendo direito é mais gostoso"

Ri e ele também.

"Não to em condições de escrever relatório algum hoje" admitiu.

"Nem eu" concordei.

Paramos e nos vestimos. Nicolas fez um café, muito bem vindo. Bebi e depois nos despedimos. Fui pra casa leve. No dia seguinte, escrevemos o relatório . O trabalho foi um sucesso. Mas como eu falei, Nicolas era um turista na faculdade. E ate mesmo as aulas de Antropologia ele passou a faltar várias e foi mais uma vez reprovado. Conto nos dedos as vezes que cruzei com ele nos corredores da faculdade dentro desses quatro anos de graduação. Mas não me importei. A experiência tinha sido ótima e ficaria pra sempre em minha memória.

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Comentários

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Conta se voltou sozinho lá no cine.

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Nunca mais passarei pelo Largo de São Francisco sem lembrar dessa história rsrsrsrs

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GOSTARIA DE LHE CONTAR MINHAS AVENTURAS NOS CINES PORNO DE SALVADOR/ VITORIA-ES E SÃO PAULO. ALEM DAS SAUNAS NA SUISSA. ENTRE EM CONTATO, AMEI SEUS RELATOS.

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