César: Um homem como eu Kauan, não iria ficar dando trela pra um garoto de 17 anos atoa.
Kauan: César, mas eu acho que eu não posso te dar o que você quer.
César: Calma, eu nem cheguei lá, a gente começou a se aproximar, eu acho que posso te oferecer muita coisa que você nunca teve, digamos... condições, imagina você poder frequentar restaurantes bons, poder comprar uma roupa boa, eu costumo viajar muito pra São Paulo a trabalho, sempre sozinho, eu queria uma companhia, a gente pode fazer essa troca Kauan, o que você acha?
EM BUSCA DO SUCESSO – CAPÍTULO 10
Kauan: Vamos com calma! Eu já imaginava o que você tava querendo, não sou bobo, mas é que pra mim, é uma parada diferente sabe, eu não sou gay, tenho namorada.
César: E eu tenho uma esposa, uma família, ninguém tem que ser alguma coisa Kauan.
Kauan: Eu nunca tive pai, minha mãe sempre batalhou muito assim pra me dar algumas coisas boas, mas nunca tive tanto luxo igual os outros piás do colégio, igual teus filhos.
César: Kauan, eu posso te dar tanta coisa. – Ele acabou rindo.
Kauan: Cara, mas como isso? Você é casado! Por que nunca assumiu?
César: Quando eu tinha a sua idade, as coisas não são como hoje em dia, pode ter certeza que ser gay era a pior coisa do mundo.
Kauan: Imagino, minha mãe já deu um surto com minha irmã.
César: E como anda a relação delas?
Kauan: Deu uma acalmada, está tranquilo, César minha mãe trabalha na sua casa, é perigoso alguém descobrir de nós.
César: A gente faz tudo muito bem escondido, como eu sempre fiz, desde que eu te vi Kauan, esse corpinho, esse teu sorriso safado, não sai da minha cabeça, você é tão bonito, tão gostoso.
Kauan: Eu sei que eu sou mesmo.
César: E então, posso encarar como se já tivesse aceitado? Vamos pra um lugar mais reservado depois daqui?
Kauan: Calma lá, hoje não.
César: Eu não posso esperar.
Kauan: Qual a garantia que vou ter?
César: Vou dar seu presente de aniversário adiantado.
Kauan: Sério?
César: Mas no nosso encontro, amanhã, pode ser?
Kauan: Fechado.
O prato da lagosta foi servido e Kauan pode se deliciar.
Kauan: Isso é maravilhoso!
César: Aproveita, aproveita a vida boa que eu posso te dar.
Eles entraram no carro e no estacionamento César colocou a mão na coxa de Kauan.
César: Delícia. – Ele se aproximou para dar um beijo, mas Kauan virou.
Kauan: Beijo não.
CALL CENTER
Paula e Renan estavam encerrando mais um expediente.
Paula: Vamos logo Renan, já deu o tempo logado. – Ela disse querendo ir embora.
Renan: Só vou atender mais essa aqui.
Lucas: Meninos, amores, preciso que façam extra hoje.
Paula: Ah querido, já tenho compromisso.
Lucas: Com o que? Hoje é sábado, as ligações estão bombando.
Paula: É, exatamente hoje é sábado, por isso tenho muita coisa pra fazer, tchau.
Lucas: Você não vai né Renan?
Renan: Eu combinei com o Samuel de ir tomar um sorvete.
Lucas: Ah, mas não vai mesmo, faça pelo menos 1 hora, eu mando Samuel te esperar.
Paula: Vai ficar mesmo Renan?
Renan: Vou.
Paula: Aff, fui.
Lucas: Mande sua irmã ficar esperta, desse jeito não vai passar da experiência.
Na saída, Paula encontrou Samuel.
Paula: Tá esperando Renan?
Samuel: Sim, ele ta vindo já?
Paula: Vai fazer extra.
Samuel: O que? Mas eu combinei de encontrar ele aqui.
Paula: Seu amigo que pediu. – Ela ascendeu um cigarro.
Samuel: Porra, Lucas é foda, mas Paula, preciso da sua ajuda.
Paula: Pra?
Samuel: Eu e Renan, ele já deve ter te contado que é virgem né?
Paula: Já sei a história toda desse babado, ainda não aconteceu então?
Samuel: Não, mas vai ser hoje, mas eu ainda não sei o que eu posso fazer pra impressionar ele, queria que fosse especial sabe? Primeira vez que namoro um cara assim.
Paula: Olha, eu não sou a pessoa mais romântica, mas acho que posso te ajudar.
CASA DA FAMÍLIA MACOPPI
Gustavo chegou na casa de Guilherme e Camila para fazer o trabalho da faculdade.
Guilherme: Guga, tudo bem? – Ele deu um abraço.
Gustavo: Tudo certo cara, oi Camila.
Camila: Oie. – Ela disse dando um beijo no rosto.
Guilherme: Fique à vontade.
Camila: E vamos começar o trabalho, Gilda traz alguma coisa pra gente pra beliscar e um suco.
Gilda: Já levo dona Camila.
Gustavo: Nossa, uma empregada, aí sim hein.
Gustavo estava reparando em como Guilherme estava bonito.
Gilda: Aqui está, qualquer coisa é só me chamar.
Camila: Obrigado querida.
Os três começaram e foram até o fim no trabalho. César chegou e encontrou o amigo dos filhos.
César: Estamos com visita? Como é seu nome rapaz?
Gustavo: Gustavo, vim fazer o trabalho da faculdade.
César: Ahh, sim, trabalho da faculdade, bom, fique à vontade. – Ele disse reparando na beleza de Gustavo.
César foi para o quarto.
César: Não faz o meu tipo, senti que esse menino também é gay, o que importa é que o Kauan está aqui. – Ele disse estendendo a mão.
RUA
Samuel comprou algumas coisas com a ajuda de Paula para uma noite especial, deixou no trabalho e foi encontrar Renan.
Renan: Amor, desculpa te fazer esperar. – Ele deu um selinho.
Samuel: Tudo bem, sua irmã me avisou que ia fazer extra.
Renan: Não foi o Lucas?
Samuel: Não.
Lucas saiu do trabalho e foi falar com os dois.
Lucas: Ah os pombinhos estão aqui, tô exausta desde as 8 trabalhando neste inferno.
Renan: Você disse que ia avisar o Samuel que eu ia fazer extra.
Lucas: Oh meu Deus! Acredita que esqueci? Aí hoje estava uma loucura. – Ele ascendeu um cigarro.
Samuel: Imagino, bom, vamos Renan?
Lucas: Pra onde vão? Vamos tomar uma cerveja? Por minha conta!
Renan: Não, a gente vai tomar um sorvete.
Samuel: Ah amor, mas uma cervejinha é melhor né.
Renan: Samuel pelo amor de Deus, sabe que ando tendo pavor de bebida.
Lucas: Deixa de ser chato Renan, o bar no largo está bombando, vamos lá.
Contra a sua vontade, Renan foi para fazer a vontade do namorado.
Samuel: Adoro uma cervejinha, amor quer comer alguma coisa?
Renan: Vou pedir batata frita.
Lucas: Cuidado com a pança Renan, vai engordar desse jeito.
Renan: Cuida da sua vida Lucas.
Samuel: Pode comer mozão, quero você bem fofinho.
Já estava anoitecendo, Guilherme, Gustavo e Camila também estavam pelas redondezas.
Gustavo: Não gosto muito dos bares daqui do largo.
Guilherme: Na real que eu também não, só favelado, bora lá na Vicente Machado.
Camila: Então por que vieram aqui? Que chato vocês.
Gustavo: Só pra ver como estava, ui mas vem esses mendigos pedir dinheiro já me dá uma raiva.
Camila: Vamos na Vicente então.
De longe, Renan viu os três e comentou com Lucas.
Renan: Olha quem tá ali, Lucas.
Lucas: A bicha e os irmãos burgueses.
Renan: Você conhecia eles já? São da minha sala.
Lucas: Fui eu que organizei a festa dos calouros na casa do Guilherme, família Macoppi, o pai trabalha no banco e a mãe tem uma loja no shopping, o outro paga de hétero, mas é enrustida, poc eu conheço de longe, parece que a avó é evangélica e jamais aceitaria.
Samuel: Como você sabe disso tudo? São da faculdade?
Lucas: Querido, a gente pesquisa né, Curitiba parece grande, mas nem tanto.
Renan: Minha irmã ficou com o Guilherme.
Lucas: Mentira?
Renan: Mas feche essa boca hein! Nem devia ter falado.
Lucas: Aí grande coisa, eles que são héteros que se entendam.
Renan: Samuel vamos indo?
Lucas: Aí gente vamos pra balada hoje? Tem uma aqui perto, bafônica.
Renan: Óbvio que não, não fui nem em casa ainda.
Samuel: Amor, você não acha legal?
Renan: Não Samuel, nossos planos eram outros. – Ele já estava irritado.
Samuel: Tá bom, tá bom, já vamos indo.
Lucas: Aí que pena, tudo bem então.
VICENTE MACHADO
Camila, Gustavo e Guilherme estacionaram os carros na rua que era muito frequentada pelos jovens na noite curitibana.
Camila: O que vão beber?
Guilherme: A gente vai ali comprar um Chopp, você bebe né Gustavo?
Gustavo: Opa, certeza.
Eles acabaram encontrando Valentina e Enzo no bar.
Camila: Mas olha só o casal aqui, o que estão aprontando?
Enzo: Vocês? Nossa, comendo uma batata e tomando um Chopp.
Valentina: Tem banheiro nesse bar será?
Camila: Vamos ver ali amiga, comigo. – Ela disse arrastando Valentina.
No banheiro, Camila retocava a maquiagem.
Camila: Será que ele me nota?
Valentina: Tá falando de quem Camila?
Camila: Val, você que conhece o Gustavo mais tempo, acha que ele é gay?
Valentina: Então, o Enzo que era mais amigo dele no ensino médio, ele sempre foi assim meio reservado.
Camila: E isso quer dizer o que?
Valentina: Que eu não sei amiga, se ele for gay é muito discreto, você está interessada dona Camila? – Ela disse rindo.
Camila: Um pouco, ele é um gatinho, charmoso, o jeito que ele se veste, parece um homem de negócios, porém novinho.
Valentina: Vai na fé.
Camila tentou chamar a atenção de Gustavo, sem sucesso.
CASA DE KAUAN
Kauan estava jogando vídeo game no seu quarto, Luana estava ali com ele deitada na cama.
Luana: Amorzinhoo, quando vai terminar isso aí?
Kauan: Isso o que Luana?
Luana: Esse jogo idiota aí, vem aqui pra cama vem! – Ela fez cara de safada.
Kauan: Agora não, vou jogar mais.
Luana: Aí que saco Kauan, me trocar por GTA, que absurdo! Vou ver se sua mãe fez alguma coisa pra comer.
Luana saiu do quarto, no momento que Jéssica chegou com Taís, Gilda estava assistindo novela.
Jéssica: Mãe.
Gilda: Que foi Jéssica?
Gilda reparou que Jéssica estava de mãos dadas com Taís.
Gilda: Que isso?
Luana: Vem aqui ver o que sua irmã tá aprontando. – Ela puxou Kauan.
Jéssica: Mãe, essa é a Taís, a senhora já viu ela na festa da faculdade, a gente está se conhecendo.
Gilda: Aí meu Deus. – Ela colocou a mão no coração e sentou.
Taís: É melhor eu ir embora Jéssica, não foi uma boa ideia.
Num movimento rápido, Gilda arremessou o chinelo em cima da filha.
Gilda: Não quero saber de safadeza na minha casa, ouviu Jéssica?
Jéssica: Mãe você me machucou! – Ela disse chorando.
Kauan: Mãe, calma!
Luana: Aí que situação.
Gilda: E você garota, não é bem-vinda aqui. – Ela disse para Taís.
Kauan ficou abalado com a reação da mãe. Taís saiu da casa e Jéssica foi atrás dela.
Kauan: Mãe pra que isso? Pô ela é sua filha.
Gilda: Não criei filha minha pra namorar mulher.
Kauan foi atrás das duas na rua.
Kauan: Jéssica, vem aqui.
Jéssica: O que foi? Vai dizer pra eu parar com isso também?
Kauan: Não irmã, eu não penso como ela, Taís né? É difícil sabe, nossa mãe era evangélica e pra ela nunca foi normal essas coisas.
Taís: Meus pais também são e me aceitaram super bem, mas eu sei que cada caso é um caso, Jéssica é melhor não confrontar sabe, um dia ela acaba aceitando.
Kauan: Me dá um abraço aqui Jéssica. – Ele puxou ela.
Jéssica: Obrigado irmãozinho, eu nunca contei pra você, porque eu achava que você não ia aceitar também.
Kauan: Ah ta, que boba!
Jéssica: A gente vai dar uma volta, mais tarde eu volto pra casa.
Kauan: Se cuidem meninas. – Ele disse voltando pra casa.
CASA DE JUVENAL
Juvenal estava tomando um chá enquanto assistia o jornal. Ele percebeu que o filho iria sair.
Juvenal: Renan? Pra onde vai essas horas?
Renan: Na casa de um amigo pai.
Juvenal: Cuidado meu filho! Você não conhece a cidade ainda direito.
Renan: Não se preocupa pai.
Néia: Claro que ele se preocupa, ele é seu pai.
Renan: Tá, beijo pai, eu vou indo. – Ele disse dando um beijo no rosto do pai.
Renan pegou o ônibus e foi pensando na doença do pai.
Renan: Ele vai se curar, tenho certeza, Deus está no controle.
Na casa de Samuel, o moreno tinha preparado um jantar que deixou Renan impressionado quando chegou.
Renan: Samuel, o que você fez? – Ele disse olhando o clima romântico do quarto com velas e pétalas no chão.
Samuel: E o jantar está pronto.
Renan: Meu amor, que surpresa!
Samuel: Paula me deu as ideias.
Renan praticamente se jogou em cima do namorado, lhe dando beijos quentes.
Samuel: Calma, calma.
Renan: Você tá muito cheiroso!
Samuel: Vai ser a sua primeira vez né?
Renan: Sim, e eu to bem louco pra que aconteça logo, mas vamos jantar primeiro?
Samuel: É que no sexo gay acho que o jantar combina melhor depois.
Renan: Ah ta, entendi.
Samuel: Mas, eu comprei um vinho. – Ele buscou duas taças.
Renan: Ai que delícia, eu adoro vinho.
O clima estava perfeito, os dois foram tomando e se beijando.
CASA DE CÉSAR
César estava olhando as fotos de Kauan nas redes sociais e imaginando aquele corpo na sua cama.
César: Mal posso esperar pra amanhã. – Ele já estava de pau duro, imaginando.
Estela entrou no quarto com a camisola e percebeu a animação do marido.
César: Vem meu amor, quero você. – Ele disse a beijando.
CASA DE KAUAN
Luana de 4, rebolava na rola de Kauan que socava na buceta da garota.
Luana: Aí que rola gostosa, mete Kauan.
Kauan tirou e encostou o pau na borda do cu de Luana e forçou a entrada.
Luana: O que está fazendo? Não, Kauan, aí não.
Kauan: Deixa eu comer esse cuzinho? Eu nunca comi um.
Luana: Hoje não.
Kauan enfiou de novo na buceta de Luana e tentou imaginar que estava comendo um cu. Por um momento, ele lembrou de César, mas virou o rosto de Luana para se distrair e gozou.
CASA DE SAMUEL
Num clima quase romântico, a rola de Samuel deslizou para dentro de Renan que sentiu dor, teve outra tentativa e depois mais uma até ele se acostumar. De ladinho, Samuel erguer a perna do amado e socou, aquele cuzinho virgem estava o deixando louco. Renan fechava os olhos e curtia o momento, ficou de bruços, imóvel enquanto sentia dor e prazer ao mesmo tempo, o saco de Samuel batia em sua bunda. Samuel não aguentou e encheu a camisinha de porra.
Samuel: Delícia de cu.
Renan: Gozei na sua cama.
Samuel: Não tem problema amor, foi bom pra você?
Renan: Foi maravilhoso, eu te amo Samuel.
CONTINUA...
Obrigado pelos comentários gente! Me deixam muito motivado para continuar essa história.
