Olá! Apresento a vocês minha primeira publicação, comentem o que acharam e digam se quiserem mais histórias do tipo. PS: Se algumas situações e personagens parecerem avulsos na história é porque pretendo utiliza-los no futuro. A protagonista não possui nome e nem descrição para que vocês possam imaginar quem vocês quiserem dentro da personagem.
Aproveitem!
O despertador toca às seis e meia da manhã, enrolo mais uns quinze minutos na cama, me espreguiçando e tirando a remela dos olhos. É apenas o primeiro dia de aula e eu já estou com preguiça. Levanto-me para tomar um banho antes de sair, a água morna consegue me despertar do resto de sono que eu estava sentindo, “está tão boa...”, quando começo a lavar minhas partes íntimas, vem à lembrança o fim de semana que tive com meu namorado, “foi tão bom”, mordo meu lábio inferior, e uma simples lavada se torna um carinho tênue e libidinoso. “Acho que vou fazer só um pouquinho... Não! Não vai dar tempo, infelizmente”. Com um suspiro de decepção, saio do chuveiro e vou lavar meu rosto, pois minhas bochechas estão quentes e coradas.
Pego as primeiras peças de roupa que vejo e não estão tão amassadas. Um sutiã e calcinha básicos pretos, uma camisetinha rosa e uma calça legging preta servirão bem. Pego minha mochila e vou em direção à faculdade.
Depois de vinte minutos, mais ou menos, chego à minha universidade, “uau, ainda não me acostumei com seu tamanho”. Entrando pelo pátio, cai a ficha que realmente estou atrasada. Está completamente vazio. Olho para o celular, “já são oito e quinze”, meu namorado mandou uma mensagem dizendo que já estava saindo de casa e perguntando se estava tudo bem. Nós dois estudamos de manhã, então sempre nos damos bom dia e avisamos quando estamos saindo, mas na correria acabei esquecendo. “Tadinho, deve estar preocupado, mas acho que ele vai entender, quando chegar na sala eu mando a mensagem”.
Vou direto para o elevador, minha sala fica no terceiro andar e não estou nem um pouco afim de subir escadas. Entro às pressas quando o elevador chega e nem percebo que está indo para o subsolo.
- Puta que pariu... – acabo pensando alto demais.
- Atrasada?
Tomo um pequeno susto, nem percebi que tinha alguém junto comigo, ele está sorrindo para mim:
- Oi? É, estou sim – respondo com uma risada sem graça.
- Desculpa te atrapalhar ainda mais.
- Não, não é nada, você não tem culpa – eu me atrapalho um pouco com as palavras, meio desconcertada. Não esperava arranjar papo a essa hora.
- Há, há, sem problemas, então. Boa aula!
O elevador abre e ele sai para a garagem, “eu não sou tímida, por que fiquei nervosa? ”, então percebo que ele não estava usando nenhum crachá de identificação, o que não faz sentido, já que a garagem é exclusiva dos professores e diretores da universidade, e todos utilizam identificação. “Nem vi como ele era direito, acho que o cabelo era preto, ou será que era castanho? A camiseta era de alguma banda...”, o elevador se abre novamente e interrompe meu raciocínio. Dessa vez, estou no andar certo.
Chego na sala e está tudo uma bagunça, os alunos não param de conversar, alguns andam para lá e para cá na sala, outros resolveram que era uma boa ideia fazer um baile funk às oito e vinte da manhã com suas caixinhas de som. Dois deles percebem minha entrada e vêm em minha direção.
- Opa, mais uma novinha chegando no baile – Os dois tem a cabeça raspada e o primeiro deles é baixinho, ele me anuncia em tom de brincadeira e dança em um rebolado esquisito. O outro, mais alto e com piercing na sobrancelha, só acompanha o ritmo do amigo.
“Que merda é essa? ”. Eu começo a ficar puta com a situação, penso no desrespeito com os professores e educadores que permeia nosso país, que sofrem todos os dias em situações escrotas como essa como essa.
- O que está rolando aqui na sala? O trote foi semana passada. – Tento arranjar uma justificativa na minha cabeça e me mantenho calma por fora.
O segundo dá uma risada debochada:
- A professora ainda não chegou, carai. Então estamos aproveitando.
- Ah! Entendi. – “Então não estou atrasada! ”
Abro um sorriso alegre e esqueço na hora que estava super estressada, “foda-se os professores, bora conhecer a galera”.
Com todas as outras carteiras ocupadas, eu acabo deixando minhas coisas na primeira fileira e vou com os dois rapazes até o grupo deles.
- Mais uma pro bonde, galera! – O baixinho me anuncia.
Observo o pessoal e entendo que o “bonde” é composto por cinco pessoas. Além dos dois que me receberam, tem mais um garoto e duas garotas.
- E aí, gente, tudo certo? “Eles são meio diferentes do tipo de grupo que eu costumo estar junto, mas nada como novas experiências”.
- Novinha, vê se não mexe comigo... – Uma das meninas canta apontando os dedos em forma de pistola para mim – Suave, gatinha?
Quando eu abro a boca para responder, começo a escutar o som de salto fora da sala, alto e constante. “Deve ser a professora com pressa”.
Ignoro meus novos colegas e corro para minha carteira, não quero levar bronca logo no primeiro dia.
A professora entra apressada, ajeitando a roupa, ela está usando uma camisa polo branca e uma saia longa de cintura alta preta. Todos estão quietos e atentos, então ela dá um grande suspiro, como se estivesse prendendo a respiração por muito tempo:
- Bom dia, classe! Vamos começar a aula? - Ela está alegre, "acho que não ouviu a algazarra".
- P-p-professora, já deveria ter começado faz vinte minutos - um aluno do meu lado pontua, com o braço levantado. "Deve ser nerd".
- Ah, sim, sim, há, há. Me desculpem por isso. Então, já que estamos atrasados, vamos começar logo. - Ela dá uma risadinha de nervoso e passa a mão na parte de trás do cabelo. "Essa mulher é meio doidinha".
Ela caminha até sua mesa e senta, pega um batom de sua bolsa e se olha no espelinho que tem dentro. Os alunos não estão entendendo nada e se encaram, confusos. A professora passa as costas de mão no canto inferior da boca e passa o batom em seus lábios.
A professora se levanta e caminha até o centro da sala, então eu posso finalmente observá-la. A primeira coisa que acabo reparando é sua camisa, justinha e amassada, "parece que não fui só eu que saí correndo de casa". Dois dos três botões estão abertos, formando um decote, mas, como não são grandes, o colo dos seios não sobressalta tanto, e dá para notar algumas pintinhas pelo seu peitoral. "Aquilo são sardas?".
- Bom, para começar, devo me introduzir. Meu nome é Vivian De Visser, tenho apenas..., - ela pisca um olho e mostra a língua em uma expressão zombeteira - vou dar aula de... - eu começo a me desconcentrar - pra vocês e sou sua coordenadora de curso, além também dos cursos de educação física e.... Apesar de dar..., sou especializada em..., mais especificamente...
Completamente dispersa com o que ela está falando, começo a me concentrar em seu rosto. Ela possui a pele clara, sua face é magra e delicada, com sardas enfeitando suas bochechas, "hmmm, são muitas sardinhas, e as bochechas são vermelhinhas. Espera, o que eu estou pensando!? Tenho que prestar atenção".
- Vou passar meus contatos para que vocês possam....
Quando Vivian se vira para escrever na lousa, eu me perco com os olhos sobre ela novamente. A professora fica meio de lado para poder olhar para os alunos enquanto escreve e fala sobre coisas que eu não estou prestando atenção. Acompanho os movimentos que ela faz com o giz, mas não vejo o que ela está escrevendo. Sua mão é magra e, por conta da sua pele clara, algumas veias ficam bem aparentes. As unhas são grandes e estão pintadas de verde-água. Desço o olhar, mirando a outra mão, mas acabo parando em sua saia por um instante, "não parece ter muito volume...". Eu desperto com um pequeno susto, imediatamente desviando o olhar na direção de seus cabelos, é cacheado e volumoso, caindo como uma cascata em seus ombros, tem a cor marrom-alaranjada. "Nossa, que cabelo lindo! É meio ruivo meio castanho, sei lá, gostei".
- ...Os meios de reprodução são... - "meu deus! Ela já começou a passar conteúdo!".
Eu levanto a mão:
- Pois não, querida? - Ela abre um sorriso simpático.
- E-err... você, a senhora pode repetir, por favor? Eu não entendi muito bem.
- Mas é claro, e não me chame de senhora, hein!? -Ela faz a mesma expressão brincalhona de antes, mas dessa vez solta uma risada, é uma voz forte, mas macia. - Olha, ali na parte de cima é o aparelho reprodutor feminino da... - "os olhos dela são verdes, que bonitos". Foi só depois de reparar nos olhos que percebi a corrente em seu pescoço com um pingente verde e brilhante. "A fivela do cinto dela é esverdeada também, ressalta a cor dos olhos, como eu não prestei atenção neles antes?"
- Professora, desculpa, mas eu ainda não peguei, pode repetir?
- Tá noiadona, professora, deve ter fumado um bagulho - o baixinho do funk ri.
- Vish, logo cedo!? Compartilha essa parada aí com nóis - o amigo dele se junta a gozação, e o resto da sala começa a rir.
- Engraçadões vocês, hein!? Eu só tô querendo confirmar se eu entendi tudo direitinho, professora.
Ela dá outra risada, "para uma coordenadora de curso, até que ela é de boa, ainda bem".
- Pode me chamar de Vivian mesmo, vamos lá, voltando do início...
Novamente, simplesmente não consigo acompanhar a explicação, a única coisa que me prende são os lábios finos e vermelhos de Vivian, "deve ser o sono, só pode ser isso. Ah, e a fome, estou morrendo de fome e não consigo me concentrar". Levanto meu braço:
- Professora, Vivian..., Professora Vivian, eu não tomei café da manhã e acho que por isso não estou conseguindo acompanhar a aula, tem como explicar mais uma única vez? "Dessa vez é certeza de bronca".
- Eu te entendo, só tomei um negocinho agora antes de vir para a sala, minha barriga está roncando mais que meu marido, ha, há - ela solta risadinhas enquanto caçoa o marido. - Mas para não atrapalhar os outros alunos, eu acho melhor continuar de onde parei. Depois você vem na minha mesa que eu te explico, tudo bem?
- Claro, sem problemas.
Como eu só preciso ir falar com ela depois das explicações, nem tento mais assistir a aula, tento apenas anotar o que ela passa na lousa e continuo reparando em detalhes no corpo dela, suas pequenas orelhas, um pouco pontudas e proeminentes. "São fofinhas, da vontade de apertar."
Olho para trás e meus novos colegas também não estão afim de estudar, os cinco cochicham uns para os outros, dando risada, "parecem estar se divertindo". A garota que perguntou meu nome possui um piercing no canto do lábio inferior e seu cabelo é liso com mechas azuis na ponta, encimado por um gorro preto.
Eu nem reparei nos outros dois que eu não havia cumprimentado ainda e Vivian anunciou:
- Por agora é isso, classe. Vamos para o intervalinho que eu estou morrendo de fome. - A maneira dela de falar é calma e didática, como se estivesse falando com crianças.
Todos os alunos começam a se retirar. Ela se dirige para sua mesa e eu prontamente me levanto e vou até ela com meu caderno.
- Eu tentei pelo menos acompanhar nas anotações - dou um sorriso sem graça.
- Deixa eu ver. Hmmmm..., - ela me fita com aqueles olhos verdes e amendoados, as bochechas dela não estão mais avermelhadas - "acho que era maquiagem e acabou saindo" - e dá uma risada, abafando o som com a mão - acho que não será muito útil para a explicação da matéria, meu amor.
Vivian me mostra o caderno e eu imediatamente sinto meu rosto ficar quente e vermelho. "O que que eu fiz!? E ainda mostrei pra professora!" Minha vontade é de pegar o caderno e sair correndo até que ninguém no mundo possa me ver mais. Tudo que consegui anotar foram os desenhos de vagina e pênis que foram usados como ilustração do conteúdo, e eu ainda enfeitei com mais alguns de tamanhos e formas variados, além de um muito suspeito com a forma de uma mulher com cabelo volumoso, sardas e trajada de uma camisa polo e saia longa.
- Professora, eu juro que foi sem querer! "Ai que mico", essa mulher aí é uma amiga minha e essas outras coisas são... - ela percebe meu desespero e me interrompe:
- Não tem porque sentir vergonha, meu anjo, e pode me chamar de Vivian - ela pega na minha mão em um gesto reconfortante e, "espera, ela mordiscou os lábios?", dá uma risadinha - você está com fome e deve estar com sono também, não tem nada demais nisso. Além do mais, sua amiga parece ser bem bonita - ela afasta o olhar para baixo e dá um sorrisinho, ainda com vontade de rir, "eu vou me jogar da janela na primeira oportunidade". - Vamos fazer o seguinte, vai lá no pátio e pega qualquer coisa para matar sua fome, depois você me encontra para eu explicar a aula, tudo bem?
- Tudo bem. Onde?
- Eu te aviso, agora vai lá se alimentar, seus amigos estão te esperando na porta e eu também estou com fome - ela me entrega meu caderno, no qual eu coloco debaixo do braço, dá um sorriso simpático e uma piscadela.
Quando já estou saindo da sala, vejo o baixinho, o do piercing na sobrancelha e a garota do cabelo azul encostados na parede de fora da sala.
- E aí, levou bronca da milf? - A menina do cabelo azul estoura uma bolha de chiclete na boca.
- Não, e o que é milf? Cadê os outros dois que andam com vocês?
O do piercing, que é o mais alto dos três, dá uma gargalhada:
- Mano, você é engraçada - "por que eu seria engraçada?" - E os dois pombinhos devem ter ido acender um baseado em algum lugar.
- E por que eu seria engraçada? Ninguém vai me dizer o que é milf? - Os três se entreolham e dão risada.
- Você não sabe nem nossos nomes e já quer mandar essa? Vamos com calma, gatinha - o baixinho fala em um tom de zoação.
- Ué, vocês que começaram, mas tudo bem. Quais os nomes dos senhores e senhorita? - Eu também pergunto de uma forma brincalhona.
Com um sorriso, o baixinho me responde:
- Eu sou Paulo, meu parça aqui é Peter e a gata se chama Bella.
- Sem piadinhas com meu nome, ouviu, moça? - A garota aponta o dedo para mim.
- Claro - "longe de mim fazer piada ruim" - vamos logo comer. Apesar de curiosa, deixo minha dúvida para lá, "foda-se o que é milf, deve ser alguma coisa besta."
Enquanto de manhã eu estava com preguiça de subir as escadas, dessa vez eu não tinha escolha, os elevadores estavam parecendo o metrô às sete da manhã, e agora já são nove e meia.
No meio da descida, eu noto alguém familiar uma escada abaixo de mim, mas não consigo lembrar-me de quem é. Então, enquanto me pergunto, ele me percebe e acena para mim:
- E, aí? - Eu quase não escuto com a muvuca que acontece nas escadas, que também estão praticamente abarrotadas.
"É aquele menino do elevador!"
- Oi! - Eu aceno de volta, consigo prestar atenção na sua aparência agora, seu cabelo possui uma franja estilo emo, preto e com luzes amarelas. "Ele é bem branco, pálido, eu diria", os olhos puxados demonstram que ele é descendente de orientais, "será que é chinês, japonês ou coreano? Eu nunca sei a diferença", a camisa é de uma banda desconhecida, "deve ser japonesa também", e uma tatuagem ornamenta seu antebraço direito. Logo em seguida, o perco de vista.
No pátio, vou direto na lanchonete mais próxima, enquanto meus amigos vão tentar achar alguma mesa vazia, entro na fila, que está enorme, "desse jeito eu não vou conseguir encontrar a Vivian".
O intervalo começa às nove e meia e acaba dez horas, já é nove e quarenta e cinco e ainda estou na fila. Não quero perder nenhum conteúdo da faculdade, então decido sair. Vou até meus amigos para avisá-los, eles milagrosamente acharam um lugar para sentar:
- Gente, tá muito lotado e eu tenho que encontrar a professora.
- Por que? Você tinha falado que não levou bronca - o baixinho me indaga.
- E não levei, ela falou para eu me encontrar com ela agora no intervalo pra pegar o conteúdo da aula.
- Ué, mas isso não é problema, a gente anotou as paradas certinhas, depois eu te passo.
"por que eu não pensei nisso antes?"
- Tem razão, depois vocês me passam. Eu também nem sei onde ela está.
- Então volta lá pra pegar sua comida.
A caminho de volta à fila, vejo o menino oriental do elevador vindo em minha direção, só consigo dar um sorriso sem graça. Ele chega mais perto e eu tomo um susto, me afastando.
- Calma, só vou te falar algo - ele encosta a boca bem de leve na minha orelha e sussurra - garagem, vaga sessenta e nove, abra a porta que tem do lado - o garoto dá uma piscadela e um sorriso malicioso de canto de boca.
Meu corpo estremece, meu coração dispara e a lembrança do meu banho naquela manhã toma minha mente, "será que é por isso que eu estou estranha hoje?", sinto minha calcinha ficar molhada e meu rosto esquentar, e logo lembro-me que não respondi as mensagens do meu namorado, sentindo-me culpada.
- Moça, sua comida - ele está com os braços esticados, oferecendo-me uma coxinha.
Eu me esqueço de tudo que tinha acabado de passar e lembro da minha fome, minha barriga ronca alto e eu aceito o alimento, confusa. "o que está acontecendo comigo?"
- Obrigado.
- De nada - o garoto abre um sorriso simpático - preciso ir agora - se aproximando novamente, eu só consigo ficar parada, sem me mover, "mano...", ele dá outro sussurro:
- Não se esqueça do recado, Vivian está te esperando - e dessa vez lambe minha orelha. Meu corpo todo estremece e minha calcinha fica ainda mais molhada, sinto minhas pernas bambearem e um aperto no meio das pernas.
- Não vou esquecer - respondo e saio andando a passos largos na direção da garagem.
Enquanto todos sobem, apenas eu estou descendo, sinto que algumas pessoas me olham com estranhamento pela situação. Com isso, percebo que foi besteira estranhar do garoto oriental quando nos encontramos no elevador, afinal eu só estou indo de encontro à minha professora.
Como a coxinha para tentar esquecer e começo a me sentir mal pelo ocorrido, "isso foi assédio, não foi? Mas será que se eu o afastasse ele faria aquilo da mesma forma...? Não importa, vou encontrar a Vivian e pegar o conteúdo, o importante são as aulas, isso não vai se repetir." Entro na garagem sem nenhuma certeza de meus pensamentos, e praticamente engulo meu lanche, "melhor coxinha que eu já comi, talvez porquê eu estivesse morrendo de fome, há, há, há". Rio sozinha, tentando me distrair.
A garagem é como qualquer outra, com as vagas e os números delimitados por um marcador amarelo no chão. Fui seguindo a numeração, indo cada vez mais a direita das escadas de onde eu saí, até que cheguei na vaga indicada. Uma Lamborghini amarela destoa nesse local cinzento, "nossa, pelo visto trabalhar em universidade dá dinheiro, e muito".
Avisto a porta logo ao lado, a plaquinha com os dizeres sala de segurança, dá o aviso de que eu provavelmente não deveria estar aqui. Mas, ao invés de ficar receosa e querer voltar para sala, uma vontade iminente de entrar ali toma meu coração, "é só a professora que está ali, nada demais", apesar dos meus pensamentos, estou muito curiosa.
Primeiro, tento ver se tem algo no carro, mas os vidros têm um fumê bem escuro, então não enxergo nada lá dentro. A placa é preta e assinala a sequência PU221-S2. Não quero perder mais tempo e fico em frente a porta, só para ter certeza, tento ver algo através do buraco da maçaneta. "Nada". Eu abro a porta.
- Você está atrasada, mocinha - eu exito por um instante - Venha, sente-se, não tem porque ficar acanhada.
Uma mesa grande e retangular está assentada na sala, iluminada apenas por uma lâmpada no centro do teto. Vivian está de frente para mim, sentada em uma cadeira. Logo atrás dela, um grande painel dividido por riscas toma toda parede, e eu entendo por completo o significado de sala de segurança. São câmeras dispostas por todo o painel, mostrando todos os cantos da Universidade.
Deslumbrada com todo aquele aparato, sento-me do outro lado da mesa, de frente para o grande painel.
- Podemos começar? - Ela está com o terceiro e último botão da camisa aberto e sem a corrente, dando para ver um pouco mais de seus seios, " ela deve estar com calor, está abafado aqui dentro. Hmmm... não tem tantas sardas quanto no rosto, mas são fofinhas".
Posiciono meu caderno em cima da mesa e abro em uma página em branco.
- Não, querida, pode deixar na folha com os desenhos, nós vamos utilizar.
- Mas... você disse que era inútil....
- Pois é, eu me enganei - ela dá uma risadinha - vai ser importante.
- Tudo bem... - volto nos desenhos, a folha está praticamente toda rabiscada.
"Como vou escrever aqui? Essa mulher não sabe o que quer direito."
- Sabia que nós não somos a única espécie que pratica sexo por prazer? - Ela me pergunta, repentinamente.
- Sim... - "foi isso que eu perdi?"
- Pode me dizer quais?
- Os macacos Bonobos e algumas espécies de golfinho.
"Aonde ela quer chegar?"
- Exatamente! E o que mais temos de semelhança com esses animais, no que diz respeito a sexo?
- Deixa eu pensar... eles também possuem relações homoafetivas.
- Muito bem! Mas tem mais uma coisa... não sabe me responder?
- Não... "parece que vou aprender algo novo afinal de contas."
Vivian me encara e passa a língua rapidamente sobre seu lábio inferior.
- Os membros mais velhos não têm problema nenhum em transar com os mais novos.
Meus olhos arregalam e toda a cena do pátio volta em minha mente, desvio o olhar para meu caderno, cheio de cacetes e vaginas desenhadas. Depois de uma longa pausa de alguns segundos, consigo responder:
- Que informação interessante! - Dou um sorriso nervoso - não sabia disso.
- Claro que não, docinho - ela estica o braço e dá tapinhas no meu nariz com seu dedo. - Senão não estaria aqui para aprender, não é mesmo? - Ela abre um sorriso simpático.
Volto a olhar para ela, mas tudo que consigo oferecer como resposta é uma risadinha sem graça. "Não é nada demais, eu que estou transtornada com o que aconteceu agora a pouco, ela só está me ensinando biologia."
- Agora vou te passar alguns exercícios.
"Viu? Exercícios, isso vai ajudar a me concentrar em outra coisa."
Vivian tira um controle remoto protegido por uma capinha transparente de baixo da mesa e se vira para o painel de câmeras. Eu observo com uma expressão confusa, mas estou curiosa. Ela vem até mim e fica de pé ao meu lado, passa a mão no meu cabelo e oferece um sorriso reconfortante. Seus peitos quase encostam no meu rosto," ela está sem sutiã".
- Diferente dos animais, nós seres humanos temos uma condição irracional muito interessante de procurar o perigo, o proibido é sempre mais interessante. Aquela situação excitante de poder ser pego fazendo algo errado. Você já esteve em alguma situação assim, mocinha?
- Er-r... não - faço movimento de negação com a cabeça, novamente desviando os olhos.
- Não precisa mentir para mim. Eu já estive em situações como essa várias vezes, há, há.
"Acho que não tem problema, todo mundo passa por isso."
- Com meu namorado, uma vez... - Meu rosto enrubesce com a revelação.
- Hmmm... clássico! Há, há, há - ela dá uma gargalhada - será nosso segredo de amigas. - Eu consinto com a cabeça. - Então, já que você já está familiarizada com esse tipo de situação, não vai ter dificuldade com os exercícios.
Logo após tirar a capinha de proteção do controle, ela o aponta para as câmeras e clica um botão, fazendo com que uma das imagens substitua todas as outras, tomando todo o painel, transformando-o em uma grande tela.
"O que é isso?"
De início, eu não consigo conceber a imagem, mas assim que ela se monta na minha cabeça, meu corpo estremece novamente, agora é minha calça que sinto molhar. A imagem dos pombinhos que estavam no grupo dos meus colegas salta na tela, em um canto da faculdade que eu não conheço e que provavelmente não é muito popular. Os dois transam sem medo de serem pegos.
- Os alunos pensam que é uma área não monitorada, mas não sei de onde tiraram isso - ela me oferece uma piscadela - quero que me diga o que você vê na tela.
Meu rosto esquenta tanto que acho que vai soltar fumaça, dou um suspiro longo e foco minhas concentrações na cena. A qualidade de imagem não é muito boa, mas dá para ver bastante coisa. A garota está de frente para uma parede, de pé e com as costas curvadas, seus braços empurram o concreto a cada movimento enquanto o garoto mete com força e velocidade impressionantes. Uma de suas mãos é ocupada por um baseado e outra agarra a bunda dela.
- Ele está... - Minha respiração começa a ficar ofegante - metendo... tão... forte... - levo inconscientemente uma de minhas mãos para o meio de minhas pernas.
A professora nem percebe, concentrada no ato assim como eu.
- Ótimo. Eles são da sua sala, sabia? Dois safadinhos... - ela morde os lábios, deixa o controle sobre a mesa e leva o dedo indicador ao canto da boca. - Consegue me descrever a aparência deles?
- Ela é... loira e... gostosa, - começo a movimentar meus dedos sobre a calça, "o que eu estou fazendo?" - ele é alto, bem alto... ombros largos, moreno... sarado..., hmmm... - deixo escapar um gemido e mordisco meu lábio inferior.
- E o pau, o que acha do pau dele? - Ela vira o rosto para mim com uma expressão maliciosa e logo desvia o olhar para meus movimentos desvergonhados.
"As bochechas dela estão vermelhinhas de novo, essas sardas...", solto outro gemido, dessa vez menos contido, e tento descrever o que ela pede:
- O pau é, não dá pra ver muito bem..., mas acho que é grande... - movimento meus dedos com mais velocidade e aperto mais contra minha boceta.
Vivian pega meu caderno:
- Consegue comparar com algum daqui, hm? - Ela me questiona segurando o lábio inferior com os dentes e passando as costas da mão no meu rosto.
Eu paro de prestar atenção na cena e estudo o caderno, sem pensar muito, aponto para o desenho mais bem detalhado de um cacete bem grande e grosso, não estou nem aí se parece ou não com o do garoto.
Vivian recolhe o caderno da minha visão e começa a comparar o desenho com a realidade. Voltando meus olhares à cena, vejo que agora a garota está ajoelhada, chupando aquele pau como se fosse um pirulito, "ela é linda e gostosa com aquela carinha de safada", engolindo-o como se não fosse nada enquanto segura um baseado, alternando entre chupadas e puxadas. "Pena que não dá pra ouvir". Minha vontade é de tirar a roupa e começar a me masturbar, mas me contenho com um suspiro e um gemido, dessa vez mais alto.
- Acho que não vai dar para comparar a bocetinha dela, infelizmente - Vivian conclui, me entrega o caderno, pega o controle e desliga as câmeras.
Pauso minha ação libidinosa e a encaro, surpresa:
- Por que desligou? - Pergunto, suspirando, ofegante.
- Já que não dava para ver como é o que ela tem entre as pernas, vou ter que pedir outra comparação.
- Qual? - Minha expressão é de súplica, "preciso de mais."
- Qual dessas bocetas combinam mais com a mulher que você desenhou? - Ela aponta novamente para o caderno.
Fico sem entender, "como eu vou saber?"
- Não sei, não pensei nisso na hora que desenhei.
- Tudo bem - ela volta a passar a mão no meu cabelo - eu vou te ajudar - ela dá uma apertada de leve no meu cabelo, vira minha cabeça na direção de sua saia e a levanta.
Volto a movimentar meus dedos com mais rapidez quando vejo que ela não está usando calcinha e passo a língua pela minha boca, dou um gemido agudo enquanto mordisco meus lábios. "Hmmm...."
- E então, consegue me dizer agora? - O olhar dela é de malícia e prazer.
"Que bocetinha linda...", é quase toda depilada, com apenas um risquinho de pelos laranja dando um aspecto mais sexy logo acima, "é rosinha!" Nem percebo que estou mordendo o meu dedo indicador quando olho de volta para ela.
- Está com alguma dúvida sobre a aula, meu amor?
"A gente ainda está em aula?" E com toda aquela indecência, a curiosidade toma minha mente, e tenho a atitude mais indecente que poderia ter naquele momento:
- Você é milf?
Abaixando a saia, ela dá uma gargalhada, se abaixa para ficar cara a cara comigo, afasta meu cabelo e sussurra, deixando a língua dar pequenos toques na minha orelha:
- Claro, eu adoro fazer amor gostoso com meus filhos - ela lambe minha orelha.
Fico assustada, mas de alguma forma fico ainda mais excitada, coloco a mão por dentro da calça e começo a massagear meu clitóris.
- HMMmm...
- Você quer saber como eles fazem, hein? - Ela mordisca minha orelha e pressiona seus dedos nas minhas costas, passando-os de cima para baixo.
- Uhum... - Arrepios transcorrem minha nuca e eu pressiono os ombros na minha cabeça, fechando os olhos em prazer.
- Então levante-se, querida, pode deixar na mesa de barriga para cima.
Por um momento eu acho que estou sóbria e penso em fugir daqui. "Isso é loucura!"
- Vivian... - Antes que eu possa terminar meu raciocínio, ela me interrompe:
- A partir de agora você só vai me chamar de professora, ficou claro? - Seu tom de voz é firme.
Eu consinto com a cabeça, é a primeira vez que eu levo uma bronca e isso faz eu voltar àquela realidade, então eu me deito na mesa como ela havia pedido.
O caderno cai debaixo da mesa quando ela sobe também e fica por cima de mim, de quatro. Não sei como reagir e fico imóvel, com os braços esticados. Ela começa a me dar beijinhos pelo rosto, me manchando de batom vermelho, enquanto começa a falar:
- Relaxa, só estou te passando o conteúdo da aula - ela abre um sorriso malicioso, descendo para o meu pescoço. - Sobre mim e meus filhos, nós vivemos diversas aventuras - ela alterna entre os beijos e a história - não é nada demais, sabe? Só educação sexual. - Ela desce mais e aperta meu seio esquerdo, já levantando minha camiseta com a outra mão, sem parar de me beijar - a diferença é que eu os ensinei a pôr a camisinha com o pau deles de verdade.
Levo minha mão à minha calça novamente, mas a professora tira sua mão do meu seio e me para.
- Ainda não, mocinha, seja comportada e acompanhe a aula - ela pede para que eu levante minhas costas e retira minha blusa, me deixando apenas de sutiã. - É claro que eu também já mostrei como colocar com a minha boca, mas isso são detalhes.
A professora não provoca, ela fala tão naturalmente e é isso que a torna tão provocativa. Quando ela desce mais para beijar minha barriga, consigo ver seus seios, com exceção das aureolas e os mamilos, através da gola aberta de sua camisa, eles possuem um tamanho médio. "São naturais, hmmmm..." minha vontade é de levantar e arrancar aquela camisa, mas eu não tenho forças. "Chupa meus peitos, por favor...."
- Eu ensino sobre o corpo feminino... eles adoram poder tocar minha bucetinha molhada - ela continua, dessa vez apertando meu peito esquerdo com uma mão enquanto belisca de leve meu mamilo direito - meu corpo estremece mais uma vez e eu gemo alto, ofegante.
Agarrando meus dois seios enquanto aperta meus mamilos com os polegares, ela desce a cabeça lambendo minha barriga. A professora interrompe o movimento quando alcança minha calça.
- São dois, um deles tem mais ou menos sua idade e já aprendeu bastante coisa, o outro é mais novinho, adolescente, sabe? É o mais animadinho - ela discorre sobre os filhos e fica com as costas eretas, levando as mãos ao elástico da minha calça.
Seus braços pressionam seus seios enquanto ela tira minhas calças, e eu consigo ver a protuberância sob a camisa, "estão durinhos...".
- Às vezes eu também vou no quarto deles quando meu marido está dormindo, adoro sentir dois pênis massageando minhas bochechas, e em troca eu deixo eles me chuparem todinha.... Hmmm, parece que você já se preparou todinha para mim - Ela interrompe o próprio raciocínio, pega um pouco da baba da minha boceta com o dedo e lambe - E o sexo... o sexo com eles é maravilhoso, eu os ensinei direitinho.
A professora desce da mesa e fica de pé na minha frente, ela me encara por um instante e depois me puxa, subitamente, pelas pernas. Eu solto um gritinho de susto e fecho minha boca com as mãos, com vergonha. Ela se ajoelha e abre minhas pernas, ficando bem de frente para minhas partes.
- Tudo bem, meu anjo, pode se movimentar agora – eu exito um pouco, mas logo começo a passar os dedos nos meus dois mamilos, esperando pela ação da professora. – Eu acabei me distraindo com essa sua bocetinha maravilhosa, onde estávamos? Ah, sim... e tem o sexo com eles – ela começa a passar o dedo de leve lá embaixo, lambuzando minhas coxas e depois lambendo o mesmo dedo – o maior sempre fode minha boceta, já o menor fica encarregado de socar o mais fundo que puder lá atrás....
Sem esperar eu ter alguma reação, ela enfia a cara no meio das minhas pernas e passa toda sua língua, de baixo para cima, na minha buceta.
- HMMMMM... AAAHH! – Eu gemo alto e aperto meus seios com minha maior força, não aguento nem cinco segundos e gozo na cara dela, contraindo todo meu abdômen.
- Hmmmm, acho que a safadinha aprendeu a lição direitinho – ela se delicia com meu gozo.
Levo uma nova lambida lá em baixo, seguida por beijos calorosos enquanto ela se levanta. A professora fica de pé e limpa a boca com as costas da mão. “O batom já era.”
- Hora da sua prova final, há, há – ela dá uma risadinha – relaxa, vai ser com consulta – ela fala, dando uma piscadela.
Aquelas palavras me excitam, minha vontade de arrancar aquela camisa e chupar aqueles mamilos durinhos voltam, “hmmmm, acho que é agora”, então eu rolo para o lado e me levanto, ao lado da mesa.
- Muito, bem! Já está entendendo a dinâmica da prova – ela se aproxima de mim, põe uma mão atrás da minha cabeça e posiciona minha mão em sua cintura. Sinto sua língua molhada tocando meus lábios e fico sem opção a não ser deixar entrá-la, é a primeira vez que beijo uma mulher e não sinto nada além de puro tesão. Meu corpo estremece e se enche de arrepios quando sinto aquelas mãos magras e firmes apertando minha bunda nua. Começo a empurra-la para a mesa, até que ela encosta na madeira fria e me para.
- Me diz, minha aluninha safada, você já teve o prazer de chupar uma boceta? – A professora começa a subir na mesa de costas e se posiciona com as pernas abertas viradas para mim, a saia é longa e me impede de comtemplar o que há ali no meio.
- Não.... – Eu já sentia atração por mulheres, mas nunca tinha tido a chance de ficar com uma, “e minha primeira experiência é justo com minha professora! Que loucura.”
Ponho a ponta do meu dedo indicador no canto da boca e tento levantar sua saia, ela está o tempo todo me fitando, também com o dedo na boca, seu outro braço repousa em sua coxa. Mas, assim que faço o movimento, ela fecha as pernas, e tudo o que consigo ver são suas belas pernas.
- Aonde pensa que vai? Existe uma ordem certa de questões que você deve seguir – Suas coxas são grossas e fortes, a parte de cima delas também é cheia de sardas, indo até a canela. “Parece uma pintura de respingos....”
Sem avisar, ela abre as pernas rapidamente e se deita na mesa na mesma posição que eu estava. Não consigo ver quase nada, mas percebo que ela também está molhadinha. Mordisco meus lábios e, quase que em um pulo, subo na mesa, ficando de quatro acima dela. Ela aperta um de meus seios e dá um chupão:
- Você sabe o que fazer...
Desço meu rosto até bem perto do dela, sinto minha respiração mover alguns fios de seus cabelos, vou dando beijinhos por todo seu rosto, especialmente nas partes com mais sardinhas, “ela tão bonita, da vontade de lamber seu rosto”, sem enrolar muito, sigo meus pensamentos e dou uma lambida que pega toda sua bochecha, ela suspira, então eu continuo com a língua até chegar em sua boca. Começo a me tocar, com meu braço roçando no meu abdômen, o beijo é longo, lento e delicioso. “O melhor beijo da minha vida, com certeza.”
Ela vira a cabeça, expondo um lado do pescoço, então eu roço meus lábios nele para depois começar a beijá-lo. A mão dela empurra minha cabeça, fazendo com que meus dentes arranhem em sua pele.
- Está muito suave, querida, eu sei que você quer fazer mais, tente mordiscar a minha orelha.
Com o aval da professora, não tenho medo de ser um pouco mais desinibida, pressiono os dentes contra sua orelha e a lambuzo, ela solta um suspiro, ofegando. Continuo e babo todo seu pescoço com minha língua, serrando os dentes em sua pele de vez em quando. Enquanto masturbo meu clitóris, aperto um de seus seios com a outra mão, “é macio...”. Solto um gemido e dou um chupão em seu pescoço, louca de tesão.
- HHMMmmm... – ela também geme alto e fala, quase sussurrando – isso...
“Acho que estou no caminho certo”. Beijo entre seus seios e aperto-os contra meu rosto, “são macios e gostosos...”.
- Pode tirar minha blusa agora... – ela faz um cafuné no meu cabelo.
Levanto um pouco minhas costas e subo a camisa dela, quando já estou vendo o umbigo, ela me interrompe:
- Não, não assim... Venha... – ela me traz para perto de si e aponta com a minha cabeça para onde eu deixei a camisa – Vá devagar, aproveite cada momento para me descobrir... – “ela está tão vermelha que parece um pimentãozinho sexy”
Como uma boa aluna, obedeço a seus comandos. Mesmo confusa sobre o que fazer exatamente, sigo meus instintos e minha vontade, tirando a roupa dela com meus dentes. Minhas mãos seguem na lateral do corpo dela para auxilio e eu percebo suas primeiras curvas, minha bocetinha se aperta com o tesão, chegando até a doer um pouco.
Chegando na parte dos seios, a professora levanta as costas para que eu termine de tirar sua camisa, eu nem termino o serviço e ela me abraça, pressionando os dedos e movimentando-os pelas minhas costas, eu gemo antes de receber outro beijo e pego em sua cintura o mais firme que consigo.
- Você não deveria ter deixado isso acontecer... – ela sussurra a bronca no meu ouvido, sem parar de me beijar.
- Por que? – Suspiro no seu ouvido. “Eu não quero parar isso nunca mais.”
- Porque senão vou ser obrigada a tirar pontos...
- Não ligo... – Subo minhas mãos para as costas dela, tentando repetir seus movimentos, e beijo seu pescoço, ela geme e finca as unhas na minha pele, eu respondo com um gemido de dor, mas que logo se transforma em prazer.
Meus lábios descem em direção ao peitoral, indo cada vez mais baixo, até que ela pronuncia algumas palavras ofegantes, com dificuldade:
- Calma, ainda não. Eu vou te ajudar, não quero te tirar pontos... – ela me afasta suavemente deita-se novamente. - Você, sua safadinha... está sendo uma aluna maravilhosa...
Com ela deitada, eu entendo o porquê de sua atitude, é a primeira vez que consigo contemplar a parte de cima do seu corpo totalmente nua, e aquilo me dá ainda mais vontade de lambuzá-la toda.
Seu corpo é magro, mas atlético, seu abdômen é bem definido, os ombros também possuem sardas, “isso é muito sexy...”. Seus seios são do tipo Leste-Oeste, com os mamilos apontando em direção opostas, “são vesguinhos, que fofo.”, dou um risinho por dentro. As aureolas são pequenas e os mamilos um pouco mais compridos que o normal, “é rosinha, igual a boceta...”
- Gosta do que vê? – Ela me pergunta, eu só consigo morder meus lábios e consentir com a cabeça.
- Uhum...
Ela me encara por um tempo e passa a língua sobre os lábios, e eu entendo o recado. Circulo o mamilo dela com a língua e vou fechando aos poucos, volto a me masturbar com uma das mãos enquanto ela pega a outra e posiciona em seu peito que está livre.
Lambo um de seus mamilos, enquanto ela me auxilia em silêncio a como posicionar meus dedos no outro seio. Seguro firmemente enquanto meu dedão pressiona o mamilo, ela geme:
- Isso... muito bom...
Movimento os dedos mais rapidamente em meu clitóris enquanto abocanho o seio que estava lambendo, dando um chupão, “ela é muito gostosa...”.
- AHhhh... – ela dá um gemido rápido, bem alto.
Quase gozo novamente, mas me seguro e paro de me masturbar, posicionando a mão em sua coxa.
Fico um tempão ali, me deliciando naqueles seios macios, vou de um lado para o outro, sempre utilizando minha mão para não deixar nenhum deles sozinho, “esses mamilos são tão durinhos...”
- Pode morder de leve, se quiser...
Sigo o conselho dando mordiscadas seguidas sempre por uma chupada gostosa e a observo para ver como está reagindo. Ela me encara com uma expressão maliciosa e eu sei que estou fazendo o certo, então volto às atenções para aqueles lindos seios, rosinhas e sardentos.
A professora dá pequenos gemidos de tempos em tempos, suspirando. Vejo um movimento de um de seus braços, que estavam imóveis até então, ela alcança sua saia e começa a levantá-la, eu o seguro e afasto suavemente.
- Na-na-ni-na-não – Levanto meu dedo que brincava com seus mamilos e faço movimento de negação.
ela me oferece uma expressão triste, mas que logo se transforma em um sorriso malicioso de aprovação. Entendo que devo avançar mais.
Sem eu ter percebido, ela já havia aberto o cinto, então eu só precisei arrancá-lo de lá, a saia se afrouxou imediatamente. Desço mais o meu corpo e tento me posicionar, como não há muito espaço, decido girar meu corpo e ficar com a cabeça direcionada para suas pernas. A professora me ajuda a posicionar meus joelhos um de cada lado de sua cabeça e comtempla o que há entre minhas pernas.
- Hmmm... que coisinha mais linda – ela passa as mãos na parte de trás da minha coxa e aperta minha bunda.
Minha boceta continuava molhada, mas com os toques no meu bumbum ela volta a se encharcar, molhando até minhas coxas.
- Eu quero esfregar minha bocetinha no seu rosto... – arregalo meus olhos e fecho meu bumbum por instinto, até agora eu não havia dito uma palavra para a professora, eu fico com tanta vergonha que meu rosto fica mais vermelho do que já estava. Ela dá uma gargalhada brincalhona:
- Mas que safadinha você, hein... como você está se saindo direitinho eu vou te recompensar, mas a prova não acabou, viu?
Engolindo um seco, continuo na minha tarefa, vou tirando a saia devagar enquanto distribuo beijinhos por uma de suas coxas. “Quantas curvas, ela é muito gostosa....”
- Você aprende rápido... – ela dá um beijinho entre minhas pernas. – Hmmmm, adoro sua baba...
Não consigo mais ir devagar e arranco a saia de suas pernas, deixando-a cair no chão, ela se fecha e eu ainda não consigo ver nada, apenas o risquinho de pelos indicando o caminho para suas partes.
- Calma, meu anjo, você está muito apressada, quero que perca essa vergonha primeiro.
“Como é? Eu não acredito nisso.” Eu sinto um misto de vergonha, ansiedade e excitação.
- E-eu não sei se consigo... professora.
- Claro que consegue, fez tudo direitinho até agora. É uma ótima aluna.
Tento soar o mais sexy possível, mas acabo gaguejando:
- V-você é muito gostosa, professora – “que vergonha, não sirvo pra isso.”
- Eu sei.... Agora você pode ter sua recompensa. – Ela puxa meu bumbum para baixo, e minha bocetinha cai direto em seu rosto.
- AHHHH! – Meu corpo estremece e eu gozo novamente sobre ela, gemendo em êxtase.
- Você adora gozar no meu rostinho, não é? Sua aluna safada.
Não consigo nem me mover direito, só continuo ali, sentindo minha professora se deliciar com minha boceta encharcada. Ela abre as pernas e minha primeira ação é cair de boca, lambendo e chupando seu clitóris, “é perfeita...”. Ela suspira:
- Isso, lambuza essa carinha de aluninha safada como você me lambuzou...
A professora começa a dar tapas na minha bunda enquanto nós duas praticamos o 69, eu já não consigo mais sentir vergonha, só quero que ela goze dentro da minha boca para que eu possa experimentar o gosto.
- Mete em mim... – começo a rebolar no rosto dela, mesmo depois de gozar duas vezes, ainda estou muito molhada.
- Hmmm, é assim que eu gosto – vendo a minha situação, ela coloca dois dedos de uma vez dentro de mim.
- Isso, professora! Mete em mim gostoso, vai... – falo e volto a chupá-la, dessa vez fazendo movimentos circulares por toda sua boceta.
- Para quem nunca teve experiencia, você sabe muito bem o que está fazendo...
- Eu aprendi com a melhor – dou uma risadinha simpática – a única coisa que quero é poder experimentar cada pedacinho dessa coisa maravilhosa que você tem entre as pernas. “Ninguém nunca me chupou assim.”
- Então aproveite... me faça gozar nesse rostinho... – ela começa a lamber meu clitóris enquanto mete em mim com os dedos.
Tento seguir o ritmo, massageando seu clitóris enquanto a chupo, nós duas aumentamos a intensidade conforme o tesão vai aumentando, e sinto seu corpo estremecer, “acho que ela está quase lá, também”.
- Espera! – Ela exclamou, e eu, no susto, paro o que estava fazendo.
- O que foi?
- Vamos inverter, quero que você tenha uma visão melhor quando for acontecer – ela dá uma risadinha cheia de malicia
Invertidas, eu tenho uma visão completa de sua bocetinha e sua bunda, o clitóris pequenininho, os lábios grandes envolvem os inferiores, além de ser fechadinha, a saia impedia minha visão de seu bumbum, que não é nem um pouco pequeno. “É realmente perfeita, a bocetinha rosinha e esse bundão gostoso”. A professora senta em mim e eu esqueço do mundo, fecho os olhos e deixo vir, ela também volta a me lamber e meter os dedos, mas eu só utilizo minha língua, quero sentir o gosto até terminar.
- Para... espera um pouco! – ela sussurra para mim, mas eu não compreendo as palavras, não quero parar agora.
Um som sai da porta, alguém batendo:
- Ei, tem alguém aí? Abre a porta.
Não sei como, mas não liguei para o som, meus sentidos estão todos bagunçados, tudo o que eu sinto é tesão.
A professora continua os trabalhos em mim, ignorando quem quer que seja:
- Continua me chupando, sua safada, isso, hmmm...
- Se não se pronunciarem, serei obrigado a arrombar a porta!
- Eu estou no meio de uma aula aqui! Já, já, terminamos... hmmm...
Toda essa situação só me deixa mais excitada, e eu sinto minha professora ficar ainda mais molhada.
- Vivian, você está utilizando a sala de segurança pra dar aula de novo!?
“Parece ser mais de uma voz, hmmmm...”
- Sim, é o único lugar que eu tenho privacidade com meus alunos! – A professora alterna entre a conversa e chupadas na minha bocetinha.
- E pra que você quer privacidade, Vivian!?
“Eu sei bem...”
- Porque assim eu posso auxilia-los sem atrapalhar a minha aula! Agora se me derem licença, eu estou no meio de uma aplicação de prova aqui!
“Acho que vou tirar nota azul...”, chupo com o máximo de intensidade, e sinto o corpo da professora estremecer novamente. Ela devolve na mesma moeda e eu quase não aguento.
- Prova!? Que porra de prova, eu vou arrombar essa merda!
Ela simplesmente ignora o aviso e continua me chupando, dessa vez massageando meu clitóris em movimento circular, me fazendo ter espasmos involuntários.
Ouço um estrondo na porta, “eles vão entrar a qualquer momento”.
Abocanho toda a vagina e dou um chupão, fazendo a professora gemer.
Outro estrondo.
Tenho mais um espasmo e a professora geme mais uma vez, movimentando seus dedos mais rápido.
Mais um estrondo.
Posiciono meus dedos no clítoris dela e faço movimentos rápidos, ela estremece, eu tenho mais um espasmo, “acho que estou no meu limite”.
Mais um estrondo. Ouço a porta rachar. A professora para de me dar prazer e responde:
- Ok, Ok! Estamos saindHmmm, AHHHH! – Ela estremece mais uma vez.
Dou meu último espasmo e esguicho gozo na cara da professora. Abro a boca e me deleito no gozo dela que cai em meu rosto, enquanto nós duas gememos de prazer.
- Que porra de barulho foi esse!?
- N-não foi nada! Nós estamos saindo, não se preocupe! – A professora sai rapidamente de cima de mim sem nem hesitar, enquanto eu continuo tendo alguns espasmos e não consigo nem pensar em me mexer.
Ela se troca em uma rapidez absurda, “ela com certeza já fez isso muitas vezes”, vai até a porta e abre uma fresta para conversar com quem quer que esteja do outro lado. Não tenho porque tentar escutar o que estão dizendo, rolo para fora da mesa, cambaleando, e corro para minhas roupas, que estão todas sob a mesa.
A porta se abre comigo ainda debaixo da mesa.
- Viu? Não tem nada, nós só derrubamos um caderno. – Ela traz consigo dois homens.
Eu levanto com o caderno na mão, confusa.
Um deles utiliza o crachá de identificação e uma social, o outro é mais visivelmente mais velho e está trajado em um blazer preto.
- Quer saber, foda-se o que vocês estavam fazendo aí, só saiam da minha frente! – O do crachá esbraveja, exaltado.
Vivian pega na minha mão e nos conduz para fora, ela encara o de terno com uma expressão raivosa e fecha a porta.
- Sorte que sua calça é preta, hein? – Ela me dá uma piscadela, brincalhona.
Eu não consigo dizer nada, catatônica, andamos em silencio até o elevador. Ela me encara até a porta se abrir no terceiro andar, por sorte, não encontramos ninguém no caminho. Na saída, ela passa mão suavemente no canto da minha boca.
- Quer usar o batom? – Ela me pergunta e eu nego com a cabeça.
Passo o resto da aula sem dizer uma palavra, sem falar com ninguém. Na hora de ir embora, pego minhas coisas e vou direto para as escadas, sem esperar meus colegas, que tentam vir atrás de mim, sem sucesso. Pego o metrô para casa e nem reparo que está completamente vazio, pois é algo que sempre comemoro quando acontece. Já à noite, lembro das mensagens do meu namorado e pego meu celular, ele ficou preocupado, perguntou como foi a aula, meu dia, “tadinho”. Respiro por alguns segundos e respondo:
Meu dia foi maravilhoso!!!!! Melhor aula ever!!
XXX
No dia seguinte, acabo me atrasando novamente para a aula, mas desta vez não foi por ter saído tarde de casa. “E que coincidência, a professora também.”
Fim...