Não tenho intenção de trazer para vocês um conto de amor e de um fofo relacionamento, quero retratar, com a história que começo a contar agora, momentos de desejo, sexo e prazer. Pode até ser que no desenrolar da história os personagens desenvolvem algum sentimento ou nutram esperanças de. Por hora, acho importante apresentar nossos personagens principais: Rodrigo é um advogado do interior, recém eleito presidente da ordem, não é o tipo de pessoa que esta acostumada com derrotas, casado com Ivone desde seus vinte e quatro anos, tem um casamento dos sonhos, e hoje, aos quarenta, se orgulha de sua relação e de seus dois filhos.
Outro motivo de orgulho para Rodrigo é sua carreira sólida e bem sucedida lhe garantem muito conformo e uma auto estima além da média. Fisicamente ele é o homem dos desejos: alto, loiro, olhos azuis, malhado, rico, elegante e másculo, autoritário por natureza conduz seus negócios e suas relações à punho de ferro. Erlon também é um advogado do interior paulista, construiu uma carreira pautada na defesa dos direitos humanos e dos menos abastados, dedicando parte de sua vida as causas sociais. Dinheiro nunca foi problema para ele, filho de pais fazendeiros formou-se com êxito em uma das melhores faculdades do país e hoje aos vinte e cinco anos, possui um dos mais renomados escritórios da cidade.
Assim como Rodrigo, possui um físico de tirar o fôlego. Embora não tão alto, possui um corpo condicionado pela academia e pela dieta super saudável. Costuma manter a barba serrada que se alinha aos seus cabelos encaracolados. Os dois não passavam de meros conhecidos, se encontravam em eventos organizados pela ordem e nunca haviam trocados mais do que simples cumprimentos. Na verdade já haviam discordado sobre alguns assuntos e entrado em rasas discussões de caráter político-sociais.
Era agosto de 2019 quando à convite da presidência da ordem Erlon passou a circular pela regional palestrando sobre a importância da defesa dos direitos humanos. Fato este que o aproximou do presidente, permitindo que algumas desavenças fossem postas de lado e os dois seguissem em harmônica convivência. Durante a circulação do projeto, a comitiva circulava por cidades do interior, hospedando-se por vezes em hoteis custeados pela ordem ou fazendo viagens rápidas com retornos para o mesmo dia. Em uma dessas paradas, por um equivoco dos produtos dos eventos, Erlon e Rodrigo foram acomodados no mesmo quarto de hotel. Acostumados com as diárias individuais e a liberdade de suas suítes, foram forçados a dividir um espaço pequeno, com duas camas de casal e pouquíssima privacidade.
Embora o relacionamento entre os dois tivesse significativa melhora, estavam longe de serem íntimos amigos. Mas, naquela altura do campeonato não havia muito o que ser feito.
_ Não é tão ruim assim né Rodrigo? Pelo menos o quarto é grande e esta no andar de fumantes.
_ Sim. Poderia ser pior. Tem um bar aqui perto, vamos?
_ Vamos sim, só preciso tomar um banho. Tô exausto.
Da cordial conversa de hotel, passaram a acomodar suas malas e despir suas roupas sociais. Quando Rodrigo tirou os sapatos, Erlon ficou hipnotizado pelos seus pés. Não conseguia tirar os olhos daqueles pés compridos, ainda calçadas por meias sociais, que, por uma leve transparência contornavam seus dedos e toda extensão daqueles pés, que, de olho, pareciam ser tamanho 42. Rodrigo abriu a camisa, sem tira-la. Cruzou as penas e tirou as meias, revelando um pé maravilhoso. Erlon não conseguia parar de olhar. Sentado na cama ao lado, não tirou os olhos daquela cena por um segundo sequer.
_ É bonito né? Rodrigo falou com um sorriso safado de canto de boca.
_ O que? Perguntou Erlon enquanto despertava num ímpeto daquela hipnose.
_ Meus pés. Meus pés são bonitos, não são?
_ Ah... é.... hm.... como assim? Erlon já estava vermelho, havia sido pego no flagra, tentava buscar saídas rápidas mas todas levavam para uma situação pior, não conseguia não gagejar. _ Ah... bom... são normais... não entendi o que você quis dizer com essa pergunta.
_ Não se faça de rogado, eu vi que você não tirou os olhos deles... Bom, eu vou tomar banho agora, temos que sair antes que o bar feche.
Do mesmo jeito que Rodrigo começou o assunto ele encerrou, deixando Erlon ainda mais surpresa. Como se quisesse provocar. Quando foi para o banho, deixou o sapato e meia no chão, onde havia tirado. Acredito que já saberia que Erlon não iria aguentar sem cheirar e conferir o número. Dito e feito. Assim que o chuveiro ligou, Erlon foi ao chão. _ Caralho ele calça 43... olha o cheiro dessa meia, que delícia. Seu pau deu sinal de vida, estava à ponto de bala. A adrenalina e o medo de ser pego no flagra impediram qualquer outro comportamento de Erlon, ainda assustado acendeu um cigarro sentou próximo a janela. Descalçou os sapatos, tirou a camisa e colocou uma bermuda de dormir enquanto aguardava sua vez do banho.
Minutos depois Rodrigo sai do banheiro enrolado em uma toalha, seu corpo malhado à mostra, com algumas gotas que escorriam por seu peito cabeludo. Erlon novamente se viu hipnotizado, da poltrona da janela em que fumava, fitava seu colega de quarto descaradamente. Dos pés à cabeça aquele homem era perfeito. Sem graça e tentando esconder a excitação, levantou e foi pro chuveiro. Não era possível que estivesse tão afim daquele cara. E também não era possível que ele estivesse fazendo tantas coisas para provocar. Aquilo tudo só poderia ser coisa da sua cabeça, imaginava Erlon.
No banheiro, uma nova surpresa. A cueca de Rodrigo estava no chão, como se pedisse para ser mexida. Novamente os instintos falaram mais alto que a razão e Erlon levou a peça de roupa ao nariz. Enquanto cheirava a cueca, lembrou das vezes em que fazia dessas escondido no vestiário masculino do colégio, durante o banho a punheta foi inevitável, se imaginou entregue aos prazeres e às vontades de Rodrigo, o gozo veio explodindo. Já de banho tomado, voltou a vestir o shorts que outrora vestia, ainda sem cuecas e secando as partes que faltavam, saiu do banheiro e encontrou Rodrigo esparramado em uma das camas, parcialmente vestido e com aqueles pezões à mostra.
Seu pau meia bomba, marcado na bermuda chegou a pulsar. O suor escorreu frio pelo canto da orelha. _ Puta que pariu, que homem é esse?! Era o único pensamento que lhe passava pela cabeça.
_ E então Erlon? Vamos tomar uma cerveja ou não? Rodrigo disse enquanto ajeitava o pacote no meio de suas pernas.
_ Vamos sim, só o tempo de me vestir.
Saíram os dois, rumo ao bar próximo do hotel. Rodrigo parecia querer provocar Erlon, saiu apenas com um par de havaianas brancas e bermuda. Volta e meia os olhos de Erlon voltavam para aqueles pés.
Já era tarde da noite, quando resolveram voltar para o hotel. No caminho conversaram sobre o dia e sobre os planos para a próxima palestra. Erlon tentava disfarçar sua atração física por Rodrigo, mas já dava leve sinais de embriaguez, o que tornava o disfarce ainda pior.
No quarto do hotel, acendeu novamente seu cigarro enquanto Rodrigo se despia. Pelo reflexo da janela percebeu que o outro havia tirado por completo a roupa e com um sorriso safado vestiu uma bermuda que marcava todo o seu volume. Desconfortável mas tomado pelo tesão, que a essa altura já falava mais alto que a razão. Erlon respondeu o sorriso safado, enquanto dava mais uma tragada em seu cigarro. Rodrigo se aproxima, senta-se em uma das poltronas e passa a encarar o parceiro, já encurralado por suas investidas.
_ Esse jogo duro vai até quando? Perguntou enquanto acendia um cigarro.
_ Eh.. que jogo? Como assim?
Em meio a risadas e um trago no cigarro, Rodrigo disparou sem titubiar: _ Vou facilitar pra você, quando estava no colégio e na faculdade conheci muita gente como você... todo metido, cheio de querer e de saber... mas que não vê a hora de encontrar alguém que adestre... que trate como merece... to errado? _ Eu sei que não estou, eu sei muito bem o que você quer e você sabe muito bem o que tem que fazer. Então larga dessa marra e venha me chupar. _ Rodrigo disparou essa frase, que chegou como um tiro na cabeça de Erlon. Já era tarde demais, não havia como voltar atrás. Estava com o pau marcando na bermuda e com as pernas automaticamente direcionadas ao seu presidente.
E assim, pela primeira vez, se ajoelhou para chupar seu pau. Sem folga e sem pausa, foram meia hora de estocadas firmes e violentas. Rodrigo gozou como um louco, afundando a cara do parceiro contra seu corpo.
_ Engole tudo!
---- continua em breve ----
Conto fictício. Personagens e histórias inventadas. Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência. Todos os direitos reservados ao autor.