Personal trainer

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 2321 palavras
Data: 28/08/2019 09:13:27

Na academia, tem sempre aquele profissional com quem você tem maior afinidade. O que você prefere que faça sua série, que lhe auxilie nos treinos, ou mesmo com quem gosta de bater um papo durante o descanso entre um exercício e outro. No meu caso, esse profissional era Ricardo, professor do turno da manhã na academia que eu frequentava. Nossa empatia foi imediata. Gostava do bom humor dele e principalmente da maneira "sadicamente divertida" com que ele nos insentivava a ultrapassar nossos limites. Eu não era o único, Ricardo era muito popular entre os alunos, no geral. Em especial, as senhoras que iam naquele horário. Ricardo tinha grande porte, forte, com pernas e bunda de jogador de futebol, tinha um rosto quadrado, másculo, muito bonito, uma barba preta bem ralinha e um cabelo aparado estilo militar. Mesmo me atraindo muito fisicamente, era um bom amigo, e jamais imaginei nada mais íntimo entre nós. Quando o solicitei para ser meu personal treinar, não havia maldade, eu simplesmente gostava do trabalho dele. Ele logo de cara falou que ia fazer um treinamento que ia "acabar comigo"_. E de fato cumpriu com o prometido. Suas séries eram muito criativas, e misturaram trabalhos de cárdio e de força de forma bastante intensa. Em poucos meses tive resultados ótimos.

"Isso aí, Fabinho, tô gostando de ver. Carnaval tá aí e você já está no grau certo" me elogiou um dia que me pegou me admirando no espelho do banheiro após o treino. Confesso que fazia muito disso naquele período, pois estava verdadeiramente satisfeito com o meu corpo.

Com Ricardo, sempre de bom humor, a hora passava voando. Nos encontrávamos 3 vezes durante a semana, e a cada 15 dias tínhamos um encontro especial aos sábados que era pra focar em alongamento e fisioterapia. Afim de relaxar a musculatura e também evitar lesões ou estresses musculares. Era certo sair de casa sessão dessas completamente relaxado. Parecia que eu não tinha ossos, de tão leve.

Com pouco tempo, nos tornamos bem íntimos, falávamos de nossas vidas particulares. Eu tinha acabado de sair de um relacionamento, que não foi muito bom. Na verdade, eu andava tão pra baixo ao fim dele que esse foi o principal motivo de eu ter relaxado com meu corpo durante um tempo, e consequentemente a maior razão de eu investir tanto em academia ao término do namoro.

"Nem fala, Fábio" ele concordou quando eu tinha terminado de contar a história "pra ter namoro assim, nem vale a pena. Eu mesmo já tive uma noiva que só jogava pra baixo. Eu cheio de projetos e ela sempre na mesmice. Teve uma hora que não deu e desfiz tudo."

"Pior que é" reforcei "lembro que eu tava me sentindo um lixo quando tava namorando. Me sentia feio, sei lá. Então relaxei.".

"Mas esquecê isso, cara. Agora você está em outra. Aposto que ela vai se morder toda quando te vir agora"

"Ele" eu corrigi

"O que?" Ricardo não entendeu.

"Não é ela. É ele. Meu ex namorado"

"Sério?"

Eu ri de seu espanto.

"Foi mal" ele se apressou em dizer "só não fazia ideia. Se você não fala, jamais ia suspeitar"

"Relaxa"

Fiquei preocupado de algo mudar em sua postura, mas não. Nada mudou. Pelo menos que eu tivesse notado.

Era um de nossos encontros especiais, sábado de manhã. Ricardo foi até minha casa. Eu tinha um espaço legal na garagem, que justamente usava pra treinar em dias que não podia ir para a academia. Era ali normalmente que eu fazia a fisioterapia. Tinha até um tatame que deixava lá para isso. Ricardo chegou e naquele dia, trouxe sua maleta. Era dia de avaliação física também. Então, fiquei de cueca e começamos. Me pesei. Tinha ganho 2 kilos. Que na avaliação percebemos ser de massa. O que me deixou muito satisfeito. Eu já tinha perdido o peso extra do namoro e agora estava enfocando no ganho de musculatura.

Ricardo me analisou de cima a baixo, e antes de tirar as medidas, fez um sinal positivo com o polegar.

"Show de bola. Fábio, se eu pudesse assinava meu nome na sua pele, igual artista assinando um desenho"

Eu ri, sinceramente

"Valeu" falei meio sem jeito.

"Sério mesmo. Fico muito feliz quando um aluno é dedicado assim. O resultado salta aos olhos"

Começamos então a tirar as medidas. Braços, ombros, peito, cintura e abdômen. Ele estava na minha frente, medindo minha cintura, quando senti o aroma do seu perfume e acabei comentando.

"Gostou? " Quis saber.

"Qual a merca?"

"Sabe que não sei" respondeu com ar divertido " ganhei de presente. É muito gostoso, sente só"

E esticou o pescoço para que eu cheirasse. Acabei levando meu rosto ao seu cangote e absorvi o aroma. Ele se estremeceu e riu.

"Que isso, cara?"

"Foi mal" me apressei em pedir

"Relaxa, só fez cócegas" e riu, eu fiquei um pouco vermelho. A verdade é que nunca ficamos tão perto como daquela maneira. Cansei de fazer avaliações como aquela, mas era a primeira vez que estava desconfortável. Era como se eu pudesse sentir o calor que emanava dele. Ele mediu minha cintura, foi então que ele parou um pouco antes de continuar. Só então eu olhei e percebi que havia um volume mais elevado em minha cueca. Eu estava ficando excitado e então fiquei mais sem graça ainda. Ricardo continuou se portando profissionalmente. Terminou as medidas e mediu minha pressão, calculou as dobras para ver o percentual de gordura.

"É, cara. Gostei de ver. Vou depois passar pro meu computador, e aí te encaminho por e-mail ou whatsapp, beleza? Então, vamos começar o alongamento?"

Eu concordei e fiz mensao de pegar a roupa de volta, coisa que ele questionou. Eu sempre fazia aquelas sessões de cueca mesmo, mas era a primeira vez que eu demonstrava vergonha disso. Ao fim, eu desisti de me vestir, e me deitei no tatame para começarmos.

Ricardo se ajoelhou e pegou um de meu pés, fazendo uma leve massagem e aproveitando para alongar as juntas dos dedos e tornozelos. Sua pegada era forte, causava um certo desconforto no início, mas o efeito após era ótimo.

Quando terminou um pé, foi para o outro. Apoiando o anterior em seu colo. Meu pé estava muito próximo de seu pau, coisa que sempre devia acontecer, mas por algum motivo, aquele dia, eu estava mais perceptivo para esses detalhes. Enquanto massageava meu tornozelo, ele apoiou meu outro pé contra seu peito, sentia seu mamilo tocar em meu dedo. Então, ele me mandou ficar deitado de barriga pra cima e abrir as pernas. Foi para minha virilha, pressionando os dedos nas entradas das juntas. Aquilo foi uma tortura pra mim. Eu evitava olhar para ele, como medo de perceber meu estado. Seus polegares pressionavam cada vez mais abaixo, chegando próximos a entrada do rego.

"Tá bastante tensa essa área. Se estiver doendo, avisa. Percebi que está gemendo aí"

Devo ter ficado bastante vermelho quando respondi

"Eh... Doendo um pouco, mas dá pra aguentar"

Foi a hora de pegar minhas pernas e unir de novo. Foi então dobrando uma de cada vez, levando meu joelho de encontro ao ombro. Cada hora fazendo um pouco mais de força para estimular a junta. Então, as duas pernas. Ele arremessada o peso do próprio corpo para ajudar no processo e umas duas vezes senti sua cintura colidir contra minha bunda.

Todo o processo pareceu ganhar contornos homoeroticos naquele dia. Estava difícil não pensar besteira.

Foi então que Ricardo me mandou deitar novamente de bruços, sentou na minha bunda e puxou meus braços, alongando para trás. Foi puxando retos, até que as mãos se encostas sem, depois, dobrou meus cotovelos, encostando meus braços nas costas e fez pressão até ouvir um estalo. Ricardo, ao pressionar meus braços, acabou inclinando para frente, fazendo com que minhas mãos estivessem bem próximas da região quente de sua virilha. Mandou eu continuar com os braços para trás e puxou-me pelos ombros, minha mão tocou seu pau. Eu não consegui tirar, devido a posição, mas ele não pareceu ter percebido também.

Me pus de lado, e foi a vez da lateral do meu corpo. Dobrou a perna que estava por cima e a empurrou contra o chão, depois, massageou a lateral do corpo, introduzindo os dedos abaixo de minhas costelas e comprimindo o diafragma. Essa parte era dolorida, mas ter a genitália dele colada na minha bunda, fazia com que eu não prestasse atenção na dor.

Sentir seu pau roçar tão despreocupadamente conta minha bunda era delirante. Não podia estar fazendo aquilo de propósito. Era bom demais pra ser realidade.

Mas foi então que tive minha comprovação. Quando ele foi me virar de lado, para pressionar a outraa perna, tive um vislumbre de seu short e era notável que aquilo não estava normal.

Tava difícil respirar. O coração disparava. Ele me fitava com malícia, parecendo se deliciar com a brincadeira. Só não sabia se estava excitado comigo, ou com a sensação que via causar em mim. Ricardo me fez sentar e abrir as pernas, então fez o mesmo, ficando de frente pra mim. Tocamos as solas com solas e ele me pegou pelos braços, me puxando pra frente. Um pouco de cada vez. Cada hora meu rosto chegava mais perto de seu short. Aos poucos, ia ganhando mais flexibilidade, até meu rosto encostar totalmente entre suas pernas. Já não tinha mais timidez e afundei meu rosto em sua virilha sem medo. Ele me puxou mais uma, duas, três vezes e a cada hora, deixava meu rosto mergulhado mais tempo a cada hora, sentia o pau dele mais duro e o cheiro de sêmen mais nítido. Era tão quente ali.

Ficamos sentados ali, um de frente para o outro por um tempo que me pareceu uma eternidade. Seu rosto, demonstrava dúvida. Ele sorria, meio sacana, meio sem graça.

Quando enfim se mexeu, pediu para eu ficar de costas pra ele, ainda sentado. Ele entrelaçou as pernas ao meu lado e puxou meu corpo. Pegou meus braços e foi me alongando, jogando minha cabeça de um lado para o outro o, passando minhas mãos para trás, esticando e flexionando os cotovelos. Sua respiração batia contra meu pescoço e eu era capaz de sentir seu coração em minhas costas. Ele pediu que eu continuasse a manter meus braços erguidos, e foi descendo a mão, eu mal conseguia respirar. Foi quando ela chegou na minha cueca e correu para a entrada da coxa. Penetrou, até eu sentir a ponta de seu dedo em minha virilha. Abri mais as pernas, liberando a passagem. Um dedo começou a acariciar a entrada do meu ânus. Uma massagem leve, gostosa, sem penetração. Logo adentrou mais a mão em minha cueca. Gemi, sem medos. Uma de suas mãos subiu, acariciando meu peito, a outra, continuava no rego. Eu precionava mais meu corpo para trás, querendo sentir mais seu calor. O dedo médio de Ricardo entrou em mim, na mesma hora em que senti beijar mau pescoço.

Seu pau já estava completamente duro, e apertava contra minha bunda. Levei minhas mãos para trás, acariciando seu cabelo. Ele delicadamente me deitou no chão, de bruços, e puxou minha cueca. Olhei para trás e o vi se levantar e tirar a roupa. Quando terminou, voltou a ficar por cima de mim, encaixando seu o pau em minha bunda, que se abriu como uma flor para receber. O pau entrou sem dificuldades. Gostoso, deslizando e me fazendo gemer. Com os pés no chão, abaixado de cócoras, Ricardo começou a penetração. Com força, e muita eficiência. Minhas mãos débeis mal conseguiam acariciá-lo. Eu tocava seus pés e pernas, sem muita firmeza para lhe apertar a carne como queria. Estava delirando com aquele pau gostoso me comendo. Veio o primeiro gozo. Ele respirou, fez menção parar, mas não o fez. Pelo contrário, voltou com mais

Ânimo,. Me pegou pelas pernas e me virou, abriu minhas pernas e se deitou por cima de mim metendo com mais e mais pressão. Os olhos fixos e faiscando. Meu corpo era arrastado pelo tatame. Eu o agarrava para não ser jogado longe e gemia. E quando pensei que isso não fosse mais acontecer, ele me beijou, de forma bem apaixonada. Sua lingua invadiu minha boca, enquanto seu pau invadia meu corpo. Eu me segurava em seu corpo musculoso, esperando o orgasmo, que veio sem sequer precisar tocar no pau. Meu gozo, ativou o segundo dele. Mais leite dentro de mim. E ele não parou, foi lutando até onde suas forças permitiam. Nós seguramos um ao outro com firmeza, e eu o puxava cada vez mais, como se pudesse fazer com que nossos corpos se fundissem.

Aos poucos, o ritmo foi reduzindo e as energias evanecendo. Quando parou, senti o peso de seu corpo cair sobre mim. Um peso bem vindo. Abracei aquele homem quente e forte, sentindo o cheiro da pele suada, e me deliciando com o som de sua respiração ofegante.

"Faz tempo que não malho assim" comentei e ele riu.

"Hoje era pra ser dia de repouso" Ricardo advertiu. Depois me olhou, e me beijou novamente. Mais calmo, lábios macios. Quando enfim recuperamos as forças, nos erguemos e nos vestimos. Ele se despediu, e disse que logo me mandaria o resultado da avaliação. Não quis almoçar lá, como de costume nos sábados. Estava tímido, e, para dizer a verdade, eu também. A tarde, recebi pelo whatsapp o resultado de minha avaliação. Em seu perfil, mostrava que ele ainda estava digitando algo. Mas logo parou. Digitou novamente e parou, sem nunca enviar. Na terceira digitação, enfim chegou uma mensagem.

"Amanhã vou fazer uma trilha no Pão de Açúcar"

Eu esperei que ele continuasse. Mas assim como a primeira, essa aparecia ele digitando e apagando toda hora.

"Que legal. Nunca fui a uma" resolvi escrever eu mesmo, ajudando-o.

"Ah legal... Afim de ir comigo?"

Eu sorri e aceitei o convite. Pelo visto não seria amanhã ainda meu dia de repouco.

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Comentários

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Esse conto foi simplesmente perfeito!!!

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Legal! Já dei muitas vezes assim, tanto em massagens, como a personal.

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Que delícia. Estou super excitado. Conte mais.

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Muito gostoso de ler, esperando o próximo

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