Por mais clichê que seja, o que vou narrar agora é um acontecimento totalmente verídico. Essa narrativa é muito mais um desabafo do que um conto erótico, é uma maneira de aliviar um pouco a minha consciência com segurança, compartilhando com vocês, anonimamente, um episódio que mudou totalmente a minha vida.
Me chamo “Lara”, utilizarei nomes fictícios para minimizar qualquer possibilidade de correspondência com a realidade, namoro com “Vitor” há 6 anos, nos damos muito bem, somos bastante parceiros e temos uma vida sexual ativa, existem algumas divergências como todo casal, mas são coisas pequenas diante do forte relacionamento que temos. Nunca havia traído o meu namorado, muito pelo contrário, sempre foi uma coisa que abominei e julgava bastante as mulheres que faziam isso, porém, aprendi que o ditado mais certo é aquele que diz “nunca diga dessa água não beberei”, e é o que passo a expor agora para vocês.
Como não havia feito antes, irei agora me descrever, sou morena, 23 anos, estatura média, cabelos pretos, longos e ondulados, me acho bonita, nada de extraordinário, mas costumo chamar atenção por onde passo. Tenho seios pequenos e sou magra, porém tenho o quadril largo e arrebitado, contribuição da genética conciliada a pratica de exercícios físicos, o que também me proporcionou pernas grossas, enfim, tenho um corpo bonito.
Somos da Bahia, moramos na capital, Salvador. No mês de junho aqui na Bahia é comemorado o São João, é uma festa tradicional com muito forró e muitas comidas típicas. O nosso Estado, principalmente a capital é muito conhecida pelo carnaval, que acontece no fim do verão, o carnaval de salvador é uma festa de rua conhecida em praticamente todo o mundo, porém, para mim o São João é a melhor festa que acontece na nossa terra. O tempo frio, fogueira, forró, licor, comidas típicas, aquele clima gostoso do interior, pois os maiores festejos juninos acontecem no interior e não na capital, tornam essa época para mim a melhor do mundo, não sou muito de saídas e bebedeiras, mas nesse período abro uma exceção e costumo curtir bastante.
Como de costume todo São João vamos para casa dos avós do meu namorado, localizada em um interior a uns 500km de distância daqui de Salvador, a festa junina lá é uma das maiores e melhores da Bahia, grandes bandas se apresentam gratuitamente na praça até o amanhecer, e foi bem nessa praça onde tudo começou. Era uma noite fria, estava usando um vestido bem justo ao corpo, um casaco por conta do frio e calçava botas, pois o local costuma ter um pouco de lama devido as chuvas. Estava apenas eu e Vitor, já tínhamos bebido bastante licor em casa e estávamos bem alegres, curtimos e dançamos muito, estava tão bom que nem vimos o tempo passar e já estava quase amanhecendo, quando resolvemos ir embora.
Quando íamos para o ponto pegar o taxi meu namorado encontrou um amigo de Salvador, que por coincidência estava passando o São João lá também, ele havia se perdido dos amigos, estava sem celular e não sabia chegar sozinho na casa em que estava hospedado, prontamente Vitor disse para não se preocupar, ofereceu-lhe abrigo na casa dos avós, já que só estava eu e ele na casa e tinha um outro quarto vazio. Não gostei muito da ideia, estava bem “alegre” e com muito tesão, quando bebo fico louca por sexo, programei na minha mente que quando chegasse em casa iria transar muito com meu namorado, estava até usando uma calcinha nova, branca e bem pequena, do jeitinho que ele gosta, porém, o fato de seu amigo dormir lá iria atrapalhar meus planos, ao menos isso era o que eu pensava.
Chegamos na casa e Vitor logo abriu uma cerveja e começou a beber e conversar com seu amigo, vou chama-lo de “João”, conversa vai conversa vem, cerveja vai cerveja vem, percebi que iria ficar na seca, chateada, tomei um banho e fui me deitar, na esperança que quando meu namorado entrasse no quarto “tentasse” algo comigo coloquei apenas uma blusinha e uma calcinha fio dental, fiquei deitada louca de tesão e torcendo para ele vir logo para o quarto. O tempo foi passando e me questionava como ele podia ser tão idiota de preferir ficar bebendo com um amigo do que desfrutar do meu corpo e fazer um amor gostoso, fui ficando com tanta raiva que terminei adormecendo.
Desperto com o barulho da porta fechando, era Vitor, completamente bêbado, não conseguiu nem tirar a calça, desabou na cama e simplesmente apagou, estava com muita raiva de toda aquela situação, me levantei para ir ao banheiro, já ia saindo do quarto exatamente como estava, apenas de blusa e calcinha, foi quando lembrei que tínhamos visita e peguei uma calça daquelas folgadas para vestir. Quando abro a porta do banheiro, fiquei simplesmente em choque com o que vi, o amigo do meu namorado estava em pé, com a calcinha que eu havia usado na festa na mão (eu tinha lavado a calcinha na hora do banho e deixei lá mesmo para secar), ele se masturbava loucamente intercalando olhares e cheiros na minha peça intima, o seu membro estava firme como uma pedra e era enorme, fiquei alguns segundos simplesmente estatizada, não conseguia esboçar nenhuma reação e nem acreditava que aquilo estava acontecendo, foi quando ele percebeu que eu estava na porta e ficou muito assustado, a minha única reação foi fechar a porta e correr para a cozinha.
Continuava sem acreditar no que tinha acabado de acontecer, um misto de sentimentos pairava em mim naquele momento, raiva, medo, tesão, me excitou bastante ver aquele homem alto e forte com a minha peça na mão, me desejando tanto enquanto meu namorado que me tinha por inteira nas mãos estava desperdiçando, mas por outro lado senti muita indignação pelo que ele estava fazendo com o amigo que lhe deu abrigo, era uma total falta de respeito, tanto comigo, quanto com ele. Bebi uma água para me acalmar e quando estava retornando para o quarto vejo João vindo totalmente sem graça na minha direção, imediatamente ele me pediu desculpas, pediu para eu não contar nada para Vitor, que aquilo foi um deslize e jamais iria acontecer novamente, mas que ele não resistiu ao saber que eu estava vestindo aquela calcinha minúscula e quando deu por si já estava se masturbando com ela, falou que por mais que eu fosse namorada do amigo dele, ele me achava muito gostosa e terminou não resistindo ao me imaginar vestida com aquela calcinha.
Eu ainda estava totalmente sem reação, apenas ouvi o que ele tinha para falar e continue meu percurso para o quarto, foi quando ele falou a frase que me fez perder todas as estribeiras: “Passei pelo quarto e vi Vitor completamente apagado, nessas horas que eu digo o quanto a vida é injusta, eu aqui louco de tesão e ele que podia estar transando gostoso com uma mulher maravilhosa está dormindo igual um porco, nem todo mundo dá valor ao que tem”, essa frase foi a deixa, porque no fundo eu concordava totalmente com o que ele estava falando, me virei e apenas falei “acho bom você ter mais respeito”, mas já era tarde demais, estava totalmente entregue, desviei meu olhar para baixo e o pau dele estava completamente duro, um volume enorme, ele que não é nada besta percebeu tudo e veio em minha direção, não conseguia ter nenhuma reação, estava paralisada, apenas senti seus braços me envolvendo e a sua língua dentro da minha boca.
Tentei relutar contra o que estava acontecendo, me esquivava, pedia para ele parar, mas o tesão estava no ar e ele percebia que no fundo eu não queria que parasse, João me carregou e me colocou em cima do balcão da cozinha, nessa hora eu não conseguia pensar mais em nada, estava nas mãos dele, literalmente, nem me preocupava se o meu namorado poderia sair do quarto e ver aquela cena, na verdade isso nem passou pela minha cabeça, o tesão falava mais alto, muito mais alto. Sentia sua língua percorrer o meu pescoço e meus seios, eu estava completamente louca, nessa altura já havia tirado o seu membro das calças, apertava e punhetava muito, era maior do que eu pensava, não aguentava mais de tanta vontade e pedi para ele me penetrar.
O meu pedido foi uma ordem, prontamente João abaixou minha calça, afastou a pequena calcinha para o lado e me penetrou, estava muito molhada, nunca havia ficado assim, mesmo o seu pau sendo muito grande entrou com muita facilidade, nunca havia sentindo tanto tesão na minha vida, urrava de prazer abafadamente em seus ombros, toda aquela situação mexeu muito comigo, meu namorado dormindo bêbado no quarto, seu amigo gostoso me possuindo em cima do balcão, ele era alto, me colocou sentada em cima do balcão e a minha bucetinha ficava na altura certinha do seu cacete, parecia que aquele balcão foi feito para a gente, ele me fudia muito, até que tive o orgasmo mais forte de toda minha vida, abracei aquele homem tanto com os braços como com as pernas e gozei como nunca, foi a melhor sensação que já experimentei, logo depois ele falou que ia gozar, pedi para ele não gozar dentro, desci do balcão, pedi para ele sentar em uma cadeira e fiz um oral caprichado, ele merecia, e também gozou muito gostoso, inundou a minha boca com tanta porra que chegou a escorrer, engoli tudo e ele começou a bater e passar aquela jeba na minha cara, dar tapinhas e falou a seguinte frase “já imaginava que você era muito gostosa, mas não sabia que era uma putinha”, nesse momento caí em mim, logo eu, que julgava tanto as mulheres adúlteras, falava que nunca ia trair, estava ali agachada, na cozinha da avó do meu namorado, com a calça abaixada, calcinha fio dental, levando surra de rola, tapa na cara e sendo chamada de puta.
Era uma loucura, não conseguia acreditar que fiz aquilo, senti um remorso muito grande, imediatamente me levantei ajeitei a calça e corri para o quarto sem falar nada para o João, que apenas ria. Fechei a porta e me deitei ao lado do meu namorado, ele continuava ali, estático, na mesma posição, completamente apagado, com certeza ele não escutou os fortes gemidos abafados da sua namorada no ombro do seu amigo, mas aquilo estava me corroendo por dentro, chorava muito, mas o grande motivo do meu choro era porque no fundo eu não estava nem um pouco arrependida, tinha tido o melhor orgasmo da minha vida e se voltasse atrás com certeza faria tudo novamente, talvez nem por vontade própria, mas por instinto, comecei a me sentir muito culpada por causa daquilo e a me perguntar quem eu realmente era e se o meu namorado me merecia. No outro dia quando acordei o João já havia ido embora, o meu namorado estava com uma ressaca braba e estava normal comigo, sinal que ele não soube do que aconteceu. Fui no banheiro lavar o rosto e percebi que a calcinha que havia usado na festa e que o João estava usando para se masturbar não estava mais lá, acho que ele levou para guardar de recordação como um troféu por ter comido a namorada “santinha” do amigo.
Depois desse dia nunca mais tive noticiais do João, também nem procurava saber, para não dar na telha, fiquei sabendo por acaso que ele havia se mudado de Salvador e estava morando em São Paulo, não tinha mais tanto contato com Vitor e isso me tranquilizou bastante. Continuo firme no meu relacionamento, se depender de mim, será um segredo que levarei para o túmulo, e até mesmo se João contar para alguém, negarei até a morte, ele não tem como provar e o meu namorado jamais acreditaria sem provas. A calcinha que ele levou não é uma prova do que aconteceu, muito pelo contrário, falaria que ele é um tarado e roubou a calcinha da namorada do seu amigo, pegaria muito mal para ele.
Hoje consigo responder à pergunta que me fiz logo após o acontecimento: “que tipo de mulher sou eu? ”, e a resposta é que sou uma mulher normal, como outra qualquer, possuidora de desejos e instintos que se não forem correspondidos pelo seu parceiro pode resultar em uma traição. Por isso homens, um conselho, cuide bem do que é seu, enquanto vocês desprezam muitos querem o seu lugar, e um conselho para todos agora, nunca diga dessa água eu não beberei, a vida pode te aprontar surpresas.