Tarde de quarta-feira, estava indo para o SESI caminhando sem pressa pela calçada quando levei um susto ao ouvir uma freada brusca. Olhei rápido para o lado e vi uma Van que quase atropelou um cãozinho. O danadinho, depois de uma pequena parada, pois se assustou com o carro que parou quase em cima dele, continuou sua corrida atravessando a rua em minha direção. Após ficar aliviada ao ver que o peludinho escapou ileso e saiu em disparada calçada afora, fui fisgada pelo olhar do motorista. Nossa troca de olhar durou apenas uma fração de segundo, porém, foi o suficiente para que uma energia percorresse meu corpo todinho como se tivesse recebido uma descarga elétrica. Retribui o olhar que já era de despedida, tipo dizendo: até breve! Enquanto isso os outros motoristas, impacientes, buzinavam. Então ele se afastou com o carro.
Não imaginei que nosso caminho em breve tornaria a cruzar e que seríamos protagonistas em uma história de sexo cheia de clichês. Quando o assunto é sexo os clichês são inevitáveis, as situações se repetem e pouca coisa muda, mas se nos entregamos aos desejos deixando nossos pudores de lado, os momentos de puro prazer acabam acontecendo e, mesmo que pareça repetitivo, poderemos tornar esse momento único.
Ainda naquele dia, véspera de feriado prolongado, eu e mais três amigas saímos do SESI ao final das aulas e, pela terceira vez, fomos a um bar que ficava próximo ao nosso curso técnico. O lugar havia sido reinaugurado depois de uma reforma. A gente bebia um pouco e jogava conversa fora ao mesmo tempo em que curtíamos uma música ao vivo, variada e moderna.
Assim que nós chegamos, notei um quarentão que estava sozinho em uma mesa em um canto discreto. De imediato eu o reconheci, era o motorista da Van de horas atrás. Apesar de não ver seus olhos por causa da distância entre nós e a luz de boate do recinto, percebi que ele também olhava pra mim. Um calorzinho aqueceu meu corpo e a sensação que senti foi como estar envolvida em seus braços.
Eu e as meninas nos acomodamos na entrada e da posição que estava continuei observando o cara. Ele bebia e comia algo enquanto parecia curtir a música.
Minutos depois minhas amigas me puxaram para dançar naquela mini pista, foi quando eu tive a oportunidade de chegar mais perto daquele homem. Quando nossos olhares se cruzaram… Aff! O calor voltou mais forte e aquele sentimento de fêmea despudorada queimou-me por dentro. Fiquei totalmente envolvida por aquele olhar e quase tive um orgasmo ao sentir todo o desejo que emanava daquele homem em minha direção. Eu não ouvia mais a música, não sentia mais o ambiente, só sentia seu olhar acariciando todo o meu corpo.
Em certo momento, quando ele levou o copo à boca e discretamente fez um gesto em minha direção oferecendo sua bebida, eu sorri acenando com a cabeça que aceitava. Ainda dançando aproximei-me de sua mesa, peguei o copo de sua mão e dei um gole. Devolvi o copo, agradeci sorrindo e recuei ainda dançando. Ele disse:
— Senta um pouco e come algo.
— Depois eu volto. Não vai embora, hem! — falei e afastei-me balançando o corpo.
— Não irei — ele disse com firmeza —, esperarei você a noite toda se for preciso.
Logo depois de voltar para nossa mesa, eu e a Fernanda (das três meninas é a que eu tinha mais intimidade além de amizade) fomos ao banheiro. Lá eu contei do meu interesse pelo quarentão e perguntei se ela o conhecia, visto que ela morava nas proximidades do bar desde há muito tempo. Ela disse que o cara não era dos arredores e que não frequentava o local antes da reforma.
A amiga disse para eu ter cuidado, etc. e tal, no entanto, eu já havia me entregado a ele de alma e também pretendia entregar o meu corpo ainda naquela noite. Estava naqueles meus muitos momentos em que era incapaz de recusar o sexo. Contudo, sabia que o jogo era perigoso, mas eu queria jogar e viver aquela fantasia sexual de prazer intenso, talvez fosse somente uma desculpa imediata para justificar os riscos que eu correria. Em meu íntimo, tinha certeza que seria um daqueles momentos de sensações únicas.
Passados uns instantes, ao retornarmos do banheiro, o mesmo cara convidou a gente para sentar, a Nanda recusou educadamente, mas ao perceber meu olhar de aceitação, ela afastou-se deixando-me por minha conta. Eu aceitei o convite e sentei-me à mesa.Trocamos gentilezas, amenidades e nos conhecemos um pouco.
Não demorou para resolvermos sair dali para satisfazer o desejo que tornara-se enorme. Não havia mais palavras para serem ditas. Fui até a mesa dar um até logo para a turma, disse que voltaria logo. Sai pouco depois que ele passou por nós.
No estacionamento do bar e, dentro da Van, trocamos os primeiros beijos e carícias. O fogo acendeu de vez e não havia mais tempo a perder indo a algum lugar apropriado, por mim eu faria sexo com ele ali mesmo no banco do motorista, apesar de ser uma roubada. Ele sugeriu irmos para o baú da Van que estava vazio e tinha um edredom confortável e longe da vista de curiosos.
— Bora! — falei animada.
Alguns momentos depois, acomodados sobre o edredom, estava deitada sobre aquele corpo másculo com nossos braços esticados acima da cabeça e os dedos entrelaçados enquanto nos beijávamos compulsivamente. Estava completamente entregue nas mãos daquele homem, ele soltou suas mãos e as desceu pelo meu corpo até agarrar minha bermuda e calcinha as empurrando pelos meus quadris. Com a força que fez, pois estava tudo apertadinho, senti que minha calcinha rasgou ao sair, contudo, ele conseguiu o seu e também o meu intento, que era deixar-me nua da cintura pra baixo.
Posicionou-me por debaixo dele, acariciou minha xota encharcadinha, primeiramente a penetrando com o dedo, depois se ajeitando entre minhas pernas e levando-me ao êxtase liberando meus gemidos ao penetrar meu sexo com sua língua. Aquele homem fez-me sentir raras sensações. Ohoo, Deus! Não aguentava mais e pedi para sentir seu pau dentro de mim naquele mesmo instante, ou iria enlouquecer de tesão.
Ele se despiu e sentou me convidando para ir por cima dele. Ansiosa eu segurei seu pau já o direcionando para enterrar em minha boceta.
— Calma anjo — disse ele bem carinhoso — me deixa ver você peladinha primeiro.
Fiquei envergonhada pela minha voracidade. Sentei sobre suas pernas deixando seu pênis cutucando meu ventre e o ajudei a tirar minha camiseta, depois soltei meu sutiã, um tanto menos afoita. Sedutoramente apertei meus seios cobertos pela lingerie e fui mostrando pra ele aos pouquinhos.
Fiquei nuazinha e ainda com mais tesão, e com meu corpo emanando desejos. Fui pra cima do seu pau que estava firme em sua mão e minha fenda foi sendo penetrada à medida que eu soltava meu corpo. Soltei todo o meu peso quando senti que seu pau estava todinho dentro de mim. Ahh! Momentos mágicos como esses são inesquecíveis.
Suas estocadas em meu sexo e sua boca quente de língua macia que devoravam meus mamilos durinhos, fizeram-me flutuar. Quando meu clímax estava no auge e tentava controlar meus gritos, ele soltou um grunhido animal e também chegou ao orgasmo me fazendo tremer com os espasmos da sua rola que cuspia seu sêmen.
O tempo pareceu parar enquanto mexíamos quase tendo uma convulsão com o prazer daquele momento de tesão pura e com os orgasmos que jamais havia sentido.
Sai lentamente de cima dele e deitei a cabeça em seu peito. Estava radiante após os momentos maravilhosos que ele me proporcionou.
Fui com a boca em seu sexo e lambi o restinho do sêmen em torno do seu membro, depois o envolvi com minha boca engolindo e chupando vorazmente até que ele ficou rígido novamente. Virei ficando de quatro. Ele veio por detrás de mim e penetrou-me novamente. Prosseguimos satisfazendo nossos desejos e fizemos amor até estarmos saciados. Ainda foram muitos beijos, mordidas, arranhões e ejaculações.
Realmente a noite foi demais. Acho que cochilei, ou apaguei, acordei com ele me acariciando. Ainda estávamos com os corpos nus e eu deitada com a cabeça em seu peito. Beijei novamente aquela boca que tanto prazer me dera.
Após nos vestirmos, falei que voltaria ao bar e ficaria com as meninas. Pedi que não retornasse comigo, ou ficaria desconfortável. Ele entendeu.
Trocamos formas de contato e ele se foi com sua Van, levando o que sobrou de minha calcinha rasgada. Porém, prometeu dar-me outra de presente no próximo encontro.
Já no bar, após censuras, gozações e risos das meninas, continuamos a dançar. A noite ainda era uma criança.
Fim