Seriam duas horas da manhã da quinta-feira, eu presumo, foi quando sai com as meninas daquele bar. Estávamos todas muito alegrinhas. O feriado prolongado estava apenas começando.
Fui dormir na casa da Nanda, já havia avisado meus avós com antecedência. A amiga morava com seus pais e o irmão Leonardo, um cara de 28 anos e oito anos mais velho que ela. Já estive na casa da família antes, mas não para dormir. Em minha última visita conheci o seu irmão Léo (era assim que todos o chamavam), um carinha alto e sarado, entretanto, muito exibido e sem noção. Do tipo infantil e que se acha o fodão, era pouco cérebro e muito ego. Logo de cara tive que administrar suas investidas e foi com dificuldade que consegui esquivar-me e ser educada ao mesmo tempo em consideração a minha amiga.
Ainda não conhecia o pai da Nanda, ele era aviador e novamente estava fora a serviço, contudo, segundo a amiga, estava previsto que ele retornaria naquele dia.
Era feriado, dia do trabalho e quase onze da manhã quando minha amiga acordou. Eu já estava acordada a alguns minutos. Descemos direto para a cozinha vestidas com a roupa de dormir. Tínhamos bebido demais e comido de menos na noite anterior; precisávamos de litros de água gelada e um café reforçado.
A Nanda vestia apenas uma camisola e eu um camisetão de dormir. Estávamos somente as duas na casa, posto que a mãe dela saía cedo para o trabalho na Rotisserie e o irmão Léo saía tão cedo quanto, ia trabalhar na casa que ele estava construindo, ficara noivo a poucos meses e estava de casamento marcado para o fim daquele ano.
Eu ataquei os pães e frios, minha barriga estava roncando. As “atividades de alto impacto” que tive naquela noite deixaram-me faminta. Minha amiga não comeu quase nada, estava com enjoo por causa da mistura de bebidas ingeridas durante nossa balada, disse que iria para o banho. Pediu para que eu subisse após meu café e deixa-se a mesa e a louça para cuidarmos depois.
Continuei comendo e ataquei a salada de frutas. Estava sentada de costas para a porta, tipo índio com os pés em cima da cadeira e o bumbum quase de fora, pois naquela posição a camiseta não cobria o suficiente. Percebi uma sombra que vinha por detrás de mim. Continuei tranquila e sem olhar, pois pensei que fosse a Nanda.
— Desistiu do banho? — questionei.
Quando não ouvi a resposta, virei e vi o Léo que estava por detrás de mim filmando a minha bunda com o celular. Fiquei muito puta, mas tentei ser firme e ao mesmo tempo dar-lhe uma dura educadamente, afinal, estava em sua casa e em trajes impróprios.
Desci as pernas e sentei de maneira recatada, puxei a camiseta a esticando para cobrir as minhas coxas e pedi que parasse de me filmar. E também para que apagasse aquilo.
Ele parou, mas veio com aquele papinho de conquistador barato.
— Você é muito gata. Eu sei que gosta de fotos safadas, eu já vi suas fotos no Facebook.
— Fotos sensuais você quis dizer, né? — falei.
— Ah! Fala sério, você é bem safadinha. E sei que curte os caras mais velhos.
— Você não sabe nada sobre mim — falei já perdendo a paciência — Por acaso andou investigando a minha vida?
— Um pouco, quero saber mais sobre esta gatinha que mexe muito comigo.
— Você está noivo e vai casar, toma vergonha na cara, Léo!
— Eu posso mudar de ideia se você me der uma chance.
— Nem vai rolar — falei com segurança — já estou sentimentalmente envolvida com outra pessoa.
— Sem problema gata, a gente pode apenas se curtir. Sou carinhoso, prometo que você vai gostar.
E o papinho foi longe e eu já estava irritada com aquele babaca. Que tipinho insuportável. Então, resolvi zoar com o cara que parecia não cair na real, fingiria que estava dando mole pra ele e na hora H eu o deixaria falando sozinho, pois presumi que logo a Nanda desceria e cortaria o barato dele.
Levantei e fui colocando a louça na pia, claro que meu bumbum ficou quase de fora com aquela camiseta. Ele ainda bancava o Don Juan, conquistador barato e senhor sabe tudo.
— Nooossaa! Que corpinho gostoso. Garanto que você vai adorar um cara assim bem dotado como eu, vou te deixar doida.
“Aff! Fala sério, ninguém merece um traste desse”, falava comigo em pensamento, “De onde será que sai essas coisas?”
— Você está muito confiante — falei com a intenção de provocar. — Então, senhor sabe tudo, é capaz de dizer a cor da minha calcinha?
— Com certeza é preta e bem socadinha.
Sorri e falei soletrando com toda minha safadeza.
— Errou fofo. Eu estou sem-cal-ci-nha.
— Ahaa! Duvido — ele falou todo animado, — só acredito vendo.
— Eu mostro, mas primeiro quero ver se é bem dotado mesmo, pra saber se vale a pena.
— Aqui não, né, gata. Se a Nanda pega a gente ela conta tudo pra Márcia.
(Márcia era a noiva dele e muito amiga da Nanda).
— Não sabe o que está perdendo — falei jogando pesado, — raspei meus pelinhos, se quiser ver minha periquita lisinha e ainda ter a chance de sentir este corpinho nu coladinho ao seu, a chance é agora, ou então perdeu.
Em silêncio ele olhou para a escada tentando ouvir algo do andar de cima. Virou de volta pra mim, ainda parecendo receoso, mas abriu o botão e o zíper da calça, e seu membro foi posto pra fora.
Geeente! Ele não mentiu, e apesar de ainda não estar durão, era um pauzão de responsa. Ele o movimentou com a mão o exibindo.
— Vai gata, agora é sua vez de mostrar.
Estando ainda ao lado da pia, fui levantando a camiseta devagar e cheia de charminho até ela ficar na altura da cintura. Minha boceta lisinha ficou exposta pra ele.
— E aí, gostou? — falei.
— Você é top gata, é a boceta mais linda que já vi.
— Quer ver mais? — perguntei toda maliciosa e fazendo meu jogo.
E fui subindo a camiseta até deixar meus seios de fora, os segurei de forma provocativa e judiei mais um pouco dele.
— Gosta dos meus peitinhos?
— Uau, você é muito linda e gostosa demais.
Seu membro parecia latejar de tão duro. "Uau! Que pau é este?" pensei. Estava quase desistindo da zoeira e deixando ele me pegar pra valer. Ainda com a camiseta levantada, dei meia volta para exibir minha bunda, apoiei minhas mãos na pia, empinei o bumbum, dei umas reboladinhas e um tapinha na bunda falando bem melosa:
— Vem meu garanhão, sou todinha sua.
O homem perdeu a noção do perigo, veio babando já melecando a mão de saliva e lubrificando o membro. Chegou feito um bicho por detrás de mim e sem preliminares. Começou forçando a entrada da minha boceta… Ahh! Gemi bem putinha ao sentir o calor daquela cabeça me penetrando. Gente! Vocês não imaginam o esforço que fiz para resistir àquela primeira introdução, se ele não fosse tão imbecil, eu o deixaria socar logo de cara, todavia, segurei em seu pênis, abortei a penetração e o coloquei entre minhas coxas.
— Calma amor, ainda não estou aquecida. Falei e continuei com o joguinho, no entanto, minha vontade era de sentir aquela barra de ferro socando fundo e forte até me inundar todinha.
Caraca! E a Nanda não descia. Eu não sei quanto tempo ainda resistiria. Apertei seu pau entre minhas coxas enquanto ele massageava meus seios.
— Diz que sou gostosa, me chama de sua cadelinha, me lambe todinha. Ele balbuciava bobagens enquanto beijava e lambia meu corpo começando pelo pescoço e foi descendo, ajoelhou para lamber minha bunda e enfiou a língua em meu rego… Deeeus, fodeu! Estava quase desistindo do joguinho e me entregando ao Mané. Virei de frente pra ele e falei toda vadia.
— Chupa minha boceta, fofo, me mata de prazer!
Ele, já totalmente envolvido e sem noção de onde estávamos, segurou em minha bunda e meteu a cara no meu sexo, penetrou a língua em minha boceta alternando com chupadas descontroladas. Puta que pariu! Comecei a enlouquecer, apoiei meus braços na pia e coloquei uma perna sobre seu ombro ficando arreganhadinha pra ele. Ohooo céus! A vontade de ser possuída era incontrolável. "Foda-se que ele é um babaca" pensei. Não resistiria mais. Virei novamente apoiando as mãos na pia e implorei:
— Me fode gostoso, pelo amor de Deus!
Sentia meu sexo ensopado de tesão, e também pela baba que ele havia deixado. Então foi apenas uma pequena roçada daquele pau e começou a escorregar todinho pra dentro de mim…
— PUTA MERDA! — deixei escapar ao ouvir um grito vindo da escada.
— MILAAAA!!!
Caralho! Era a Nanda que estava vindo ao nosso encontro.
— Minha irmã está vindo — ele falou todo apavorado. Ao mesmo tempo tirou de dentro, só com um movimento, e quase me matou de dor.
— Filho da puta! — falei baixinho. Aproveitei que ele agachou para levantar as calças e meti a sola no seu peito. Enquanto ele caia sentado, eu corri arrumando a camiseta gritando para a Nanda que eu estava indo. "Ainda não é desta vez que esse mané vai me foder", pensei com maldade. Mas também frustrada por não ter concluído aquela transa.
Subi as escadas correndo, ela estava na porta do banheiro, reclamou do meu café demorado e depois notou que meus mamilos estavam quase cortando a camiseta de tão durinhos.
— O que foi Mila, aconteceu algo?
— Nada não, só estava pensando sobre o que aconteceu ontem dentro da Van com o quarentão misterioso — sorri sem graça após a minha mentirinha.
Ela riu e disse que eu era muito louca. Entramos as duas no banheiro, ela foi direto para a banheira dentro do box.
— Vem Mila, cabemos as duas aqui.
Tirei a camiseta, fiz xixi e fui para o banho com ela. Eu queria tanto estar sozinha para me tocar e aliviar aquele desejo de ser possuída. Meu sexo estava em chamas.
Enquanto curtia a delícia dos jatos de água morna em meu corpo, aconteceu algo surpreendente e maravilhoso, a Nanda pegou o sabonete e começou a me ensaboar sem dizer nada, somente me olhava nos olhos, seu rosto angelical e sedutor dizia muito mais que mil palavras. Alisou meus seios durinhos com carinho, me abraçou de uma maneira tão meiga que me senti abraçada por um anjo. Esfregou seu corpo quente e macio no meu e nosso beijo foi longo, delicado e ardente ao mesmo tempo.
Trocamos carícias intensas e chegamos ao clímax várias vezes usando toda a área daquele banheiro e o que tínhamos à mão. Momentos de volúpia que ficarão marcados para sempre. Foi meu segundo grande momento de prazer daquele fim de semana, e olha que estava apenas começando.
Quando saímos do banho, a gente tinha a compreensão de que não teríamos uma relação tipo namoradas, porém, seríamos amantes ocasionais, satisfazendo nossos desejos quando nossos corpos necessitasse um ao outro.
Fim