SILÊNCIO PARA SEMPRE

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1659 palavras
Data: 04/08/2019 20:27:37
Assuntos: Heterossexual

Acho que todo mundo, por volta de seus 40 anos, tem uma sobrinha muito gostosa, com a qual vive sonhando e comendo-a com os olhos, sempre que a vê, especialmente nas reuniões familiares. Tudo tendo que ser muito secreto, claro, porque a vida real não é feito filme pornô, em que as maiores loucuras sexuais acontecem normalmente. O máximo que rola é uma ou outra punheta em sua intenção, mais nada.

Todo mundo tem uma sobrinha gostosa assim, que, toda vez que a gente encontra, ela se joga num abraço de família, e a gente aperta o corpo e cheira o cabelo cheiroso e sente seu perfume. Depois, disfarçando o pacote entre as pernas, segue ao banheiro, para descarregar aquela tensão.

Todo mundo tem uma sobrinha assim. Eu também tenho. Chama-se Patrícia e reúne em si toda a beleza, o charme, a sensualidade inconsciente (ou não) de seus dezenove anos recém completados. Ouvi-lhe certa conversa com umas amigas, numa dessas reuniões familiares, em que dizia não ser mais virgem, e, entre risos, contar que deu a primeira vez para o amigo do namorado, e conseguiu segurar o segredo desde então, há dois anos e até agora; “silêncio para sempre”, ela falava, para as amigas invejosas e virgens. Decerto deu para o boy também, algumas vezes que conseguiu escapar da ferrenha vigilância dos pais, mas permanecia com a carinha de anjo, inocente e puro. Isso me endemoniava e era um ingrediente a mais em minhas fantasias de bronha.

Chega o dia, porém, em que o universo conspira e as coisas rolam, com uma naturalidade surpreendente. Assim foi, quando, em certo final de semana, a família reuniu-se numa chácara de um dos parentes, para curtir a noite fria de um agosto qualquer. Naquele período, haveria um show na cidade próxima, com uma dupla sertaneja – dessas meteóricas que viram coqueluche com a mesma velocidade com que são esquecidas.

Declinei educadamente do convite. Ficaria na chácara, tomando chocolate quente e vendo alguma série. Não teria problema em ficar sozinho; fossem tranquilos, que eu tomaria conta da propriedade, brinquei. Patrícia fora passar o dia no sítio vizinho e também não iria com a família, que a dupla não fazia parte de suas preferências musicais. Mas viria dormir em casa, pois precisava terminar um trabalho da faculdade.

Entra aí a urdidura do universo. Já no final da tarde, o pessoal saiu para a cidade vislumbrando um céu plúmbeo, pesado de possível temporal, mas não o bastante para fazerem-nos desistir. Eu me instalei no meu quarto, folgado e quentinho pijama, com o chocolate fumegante e disposto à maratona, quando, cerca de meia hora depois, ouço uma moto no terreiro e, em seguida, entra minha sobrinha, exuberante em suas coxas roliças e arrepiadas de frio.

Ela assome na porta, me sorri, me dá um abraço apertado e perfumado, “rouba” um gole do chocolate e segue para seu quarto. Acompanhei suas nádegas com os olhos, até desaparecer no interior da casa, suspirei e continuei a ver a série, que me prendeu a atenção o tanto de não pensar mais tão insistentemente em Pat, gostosa e plena, no quarto vizinho.

Meus familiares não tiveram a mesma sorte. A chuva os colheu na entrada da cidade; o aguaceiro provocou desabamentos e, no ponto da estrada pelo qual passaram pouco tempo antes, pedras rolaram e parte da pista foi destruída. A cidade estava inundando-se. O show fora cancelado de última hora. A alternativa era todo mundo passar a noite na confortável casa que tinham na cidade. Foi o que me comunicaram, pelo whatsapp, que, por verdadeiro milagre, ainda funcionava.

Por volta das nove da noite, todo o temporal que se preparava há algum tempo desabou de vez sobre a chácara, carregando a noite com clarões brancos de relâmpago e estrondosos sons do trovão. Pareceu-me ouvir um grito abafado no quarto ao lado, mas, como saber, com o barulho que a chuva fazia?! Por precaução, desliguei os aparelhos elétricos e me dispus a deitar, para, no embalo daquela chuva torrencial lá fora, dormir bem gostosinho, pensando na gostosinha que deveria estar também dormindo, no quarto vizinho.

Novo relâmpago, mais intenso, me fez esperar o trovão bem mais próximo. Não me decepcionou a natureza. O barulho foi estarrecedor, e, desta vez, ouvi claramente o grito de Patrícia. Corri o mais rápido que pude e, ao entrar no seu quarto, encontrei-a encolhida, sob o edredom, num canto da larga cama de casal. Ainda assim tremia nitidamente.

Aflito, perguntei o que acontecera, e antes que pudesse responder, novo raio estalou no espaço, e ela soltou novo grito, agarrando-se fortemente a mim. Estava a um passo da histeria. Eu estava sem saber exatamente o que fazer, mas, no trovão que se seguiu e diante da reação de pânico da minha sobrinha, não pensei duas vezes e me meti embaixo do lençol que a cobria. Ela agarrou-se fortemente a mim, colando seu corpo trêmulo ao meu.

Eu procurava acalmá-la com aquelas palavras idiotas que não acalmam ninguém, mas que eram as únicas que me vinham à cabeça. Minha maior preocupação era o mastro rígido entre minhas pernas, que, decerto, já roçava nas suas coxas, tão agarrados estávamos.

Não sei bem quanto tempo ficamos assim, abraçados com força; a cada novo relâmpago, seu corpo mais se colava ao meu, e fui perdendo a noção se era apenas o medo ou algo mais. Mas mantive-me “tio” o tempo todo. Ela foi se acalmando, junto com a chuva lá fora, que ficou apenas aguaceiro sobre o telhado e trovões cada vez mais distantes e quase inaudíveis.

Eu me preparava – a contragosto – para voltar ao meu quarto, mas quando tentei me mexer, ela, me apertou e pediu: “Tio, fica um pouquinho mais, por favor!”. Tinha como negar tão cândido pedido? Fiquei. Ficamos, frente a frente, conversando bobagens sobre a chuva. Eu podia sentir sua respiração no meu rosto.

De repente, não sei quem tomou a iniciativa; sei apenas que senti seus lábios roçarem nos meus e aí não consegui mais segurar o pudor que pudesse ainda estar sentindo. Beijei-a com a sofreguidão de tanto tempo reprimido, e fui correspondido com igual ou ainda maior frenesi (usar esta palavra para definir o beijo de uma garota de dezenove anos é foda... mas não me ocorre outra).

Milhões de diabinhos tomaram conta daqueles dois corpos, então, que se roçavam e se esfregavam desavergonhadamente, enquanto discretos gemidos enchiam o quarto. Senti sua mão invadir meu pijama e tomar conta de meu falo duro, acariciando-o loucamente. Foi a senha para que eu invadisse também seu baby-doll e pudesse, finalmente, sentir toda a maciez daquela pele, a dureza daqueles seios pequenos, a enxurrada entre suas pernas.

Em pouco tempo, pouquíssimo mesmo, não havia mais roupa a nos atrapalhar, e nossas peles se misturavam. Ao beijar-lhe mais uma vez e mergulhar em sua boca de lábios carnudas, meu corpo se posicionou e fui penetrando-a delicadamente; meu membro deslizou fácil por aquela caverna que chovia mais que lá fora. Ela, de olhos fechados, gemeu profundamente ao sentir-se invadida.

Creio que jamais aquele quarto vira tamanha loucura. Nossos corpos iam e vinham, num ritmo tresloucado, Pat gemia cada vez mais alto e me dizia putarias no ouvido, que eu nunca pensei que minha sobrinha fosse conhecedora – eu era um idiota mesmo...

Não demorou muito e o corpo de Patrícia foi se retesando, seus dedos crispavam sobre os lençóis, e ouvi, extasiado e entre tremores, ela quase gritar: “Eu tô gozando, porra!”. Movimentos descontrolados, gritos abafados e ela foi relaxando sob mim. Fiquei ao seu lado e senti suas pernas trêmulas, trêmulos também os olhos fechados, e os lábios entreabertos. Estava ofegante.

Alguns segundos depois, ela abriu os lindos olhos castanhos, grandes e úmidos olhos, fez-se uma pequena ruga entre eles, e ela tentou falar, ainda respirando forte: “Desculpe, tio... Não sei o que me deu...” Pousei-lhe o dedo sobre os lábios, delicadamente, e falei, o mais naturalmente que consegui: “Shhhh... Não se preocupe! Nada de mais aconteceu. Apenas a natureza falou...”

“Tio, você vai contar o que houve para meus pais? Eles vão me matar! E meu namorado, então...” Pressentindo novo estresse, tratei de acalmá-la, dizendo que este seria nosso segredinho, que eu me foderia também se alguém soubesse... Enfim: fizemos nosso pacto de “silêncio para sempre”, como falou minha sobrinha, graciosamente. Ela se agasalhou nos meus braços, e eu ainda pude sentir o calor de seu corpo junto ao meu.

Novo movimento e ela voltou-se para mim, entre preocupada e dramática: “Tio, eu não estou tomando anticoncepcional...” Acalmei-a mais uma vez: “Relaxe, Pat, não gozei em você...” De fato, meu pau estava ainda incrivelmente duro, mas eu não me animava em gozar, por enquanto, para experimentar por mais tempo aquela sensação gostosa de quase-orgasmo. Ela agradeceu-me com um selinho e se aninhou novamente.

Em pouco tempo ressonava delicadamente. Com todo o cuidado do mundo, fui me afastando daquele corpo que me levara à loucura, momentos antes. Arrumei o edredom para agasalha-la inteiramente, catei minhas roupas e, pé-ante-pé, fui saindo do quarto, mastro rígido apontando o caminho.

Voltei para minha cama, me enrolei nos lençóis e a chuva agora miúda embalou meu sono. De manhã, em meio à neblina fria que circundava a casa, o quarto, a cama, despertei sem saber se fora um sonho ou se eu comera de fato minha sobrinha; se eu gozara em mais uma punheta em sua homenagem, ou se o orgasmo acontecera durante o sonho; se o cheiro dela, impregnado em mim, teria vindo de momentos de entrega ou do abraço que me dera antes de ir para o seu quarto.

Sei que jamais saberei o que houve, porque, quando nos encontramos, no café-da-manhã, e lhe procurei algum vestígio da noite passada, nada encontrei; seu rosto de paisagem não tirava a atenção do celular.

Fora, de fato, um sonho ou ela estava exercendo nossa mútua promessa de “silêncio para sempre”? Jamais poderei saber. Só sei que eu estava novamente enrijecendo, sob a mesa...

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Comentários

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Delicia de conto, minha esposa tb é bem putinha safada , confira nossas aventuras... Temos um blog para casais liberais: https://clubedosmaridoscornos.blogspot.com

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Ô, minha gostosinha Vic... Bom saber que deixei vc meladinha... Mas não tem continuação. É só isso mesmo. É um conto, não uma série... rsrsrs... Lambidinhas no mel...

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