VADÃO ARROMBA LEIA

Um conto erótico de Nadja Cigana
Categoria: Homossexual
Contém 3138 palavras
Data: 05/08/2019 22:53:14

No fim de semana Leia fingiu que estava doente para não ser comida por Gil. Agarrou-se à Mãe em missas, orações, e visitas a parentes. E Gil, não tendo sua bichinha à mão, procurou por Gilda, nas noites de sábado e de domingo, após os pais dormirem.

Primeiro, no sábado, gozou na boca de Gilda, no quarto dela. Foi uma quantidade enorme de porra, provocada pelo desejo por Leia, para delírio da indiazinha. A irmã, por sua vez, adorou, e em troca, na noite seguinte, se esgueirou com o irmão para o quintal, tarde da noite, e lá deixou Gil comer seu cu de quatro, escondido e em silêncio, como ela tinha aprendido a gostar em sua festa de aniversário.

Já Leia, trancada em seu quarto quando não estava com a Mãe, fez diversas aplicações no cu, durante o fim de semana, gastando um tubo inteiro da pomada cicatrizante que Paulete lhe havia dado. Além disso, passou hidratante no corpo todo várias vezes, no domingo. Tudo para garantir chegar na segunda-feira gostosinha e apertadinha para Vadão.

E na segunda-feira foi uma trêmula mas excitada Leia que surgiu na calçada do salão de Paulete, no meio da manhã, logo após sair da escola no intervalo do recreio. Mentiu dizendo que tinha uma consulta médica com sua Mãe, como Paulete orientara, e ficou de entregar o atestado médico no dia seguinte. Aquilo nunca tinha acontecido, e a bichinha sabia que a secretaria da escola não iria checar com sua Mãe, porque era inédito e por causa de sua fama de bom menino.

Leia tremia. Suou frio só de ver o táxi de Vadão, parado do outro lado da rua. Encontrou Paulete, vestida de micro short e blusinha, maquiada e de peruca loura curta, sentada nos primeiros degraus da escadinha que levava ao conjugado cor de rosa. Leia, de uniforme escolar, não sabia onde enfiar a cara. Paulete levantou, deu dois beijinhos na aluna, e orientou:

- Vadão te espera lá em cima. Mas pra tu é “Seu Vadão”, hein piranha?

- Tu... tu não vem?

- Não, Bebê. Vou deixar vocês à vontade. Vou arrumar o salão e depois eu subo pra gente brincar.

- Mas... mas tu... sem tu...

- Sobe logo, bicha! A gente não deixa um macho como Vadão esperando!

Ouvindo a conversa na escadaria, Vadão tinha se levantado e ido até a porta aberta do conjugado, onde os degraus acabavam. Estava de cuecas largas, samba-canção, e camiseta regata sobre a pança, mostrando o peito forte e cabeludo. Recebeu Leia com um sorriso canalha, e segurou sua mãozinha como quando a conhecera.

- Bem vinda, Princesa! Te esperava!

Leia não sabia onde enfiar a cara, e foi passando por Vadão, mas ele a deteve, agarrando e puxando Leia para si, pela cintura fofa do viadinho.

- Mas nem me cumprimenta?

- Bo... bom dia Seu Vadão.

- Não, Princesa! Cumprimento de namorados é beijo. E hoje tu é minha namorada.

Leia sorriu um pouquinho, e ofereceu o rosto, achando que Vadão a ia beijar na bochecha. O macho, porém, experiente, agarrou sua nuca e beijou-a forte na boca. Sabia o que queria, e como conseguir.

Até ali Leia ainda se sentia culpada de trair Gil, e pensava que só conseguiria transar com Vadão se imaginasse que estava chupando e dando o cu para Gil. Mas o beijo forte do macho acabou com tudo isso!

Leia foi de surpresa a excitada mais rápido do que se pode ler. Chocada pelo beijo de língua, que a pegou de lábios entreabertos e guarda arriada, logo se enrolou na língua áspera do macho, que a invadia. Estava ali, atracada, no meio de braços fortes e peludos que a agarravam, enquanto aquela língua forte, grossa, ocupava sua boca em movimentos viris, como se fosse um caralho invadindo seu cuzinho de viadinho novinho. Entregou-se a um prazer nunca experimentado. Nunca um macho de verdade a beijara, e sempre tinha sonhado com aquilo. Agora era real.

Gemia com a boca ocupada e deixava Vadão conduzir o beijo. Espremida, de braços caídos dentro do abraço de Vadão, sentia a piroca dura dele contra sua barriguinha fofa. Tentou soltar os braços, e primeiro conseguiu levantar as mãos, apoiando-as nos ombros fortes de Vadão. Depois, conseguiu livrar os cotovelos do abraço, e se pendurar no pescoço de touro do taxista, bem mais alto do que ela, como mocinha em beijo de cinema. O beijo, com gemidos e brechas entre os lábios para respirar, não parava. O bigode bem aparado a espetava e lembrava que aquele era o macho. Era um beijo de homem, como sempre sonhara. A língua dele conduzia... a língua. Ocorreu a Leia que a língua era como um pau, que lhe invadia, e que até então ela só se derretia, e os movimentos eram todos dele. Então passou a sugar a língua do macho apaixonadamente, como se fosse uma rola.

Vadão estava satisfeito. Adorava viados novinhos assim. Sentia que com sua pegada de macho, e pirocona grossa, ajudava-os a perder as últimas dúvidas, junto com as últimas pregas do cu. A entrega rápida daquela bichinha, e a forma feminina com que se pendurou nele, provavam o quanto estava certo. E a boca do boiolinha, chupando sua língua, denunciava que aquele menino de 15 anos devia ser uma ótima puta boqueteira!

Com a bichinha presa no beijo, Vadão acariciou-lhe as costas, e logo a bunda. Já tinha notado o volume grande das nádegas de Leia, e agora se excitava, apertando-as com força, e sentindo que a bichinha estava de calcinha, sem deixar de cutucar com sua piroca, tesa dentro da cueca larga, a barriguinha fofinha do viadinho.

Vadão interrompeu o beijo e trouxe uma ofegante Leia pra beira da cama, mas só ele sentou. Manteve a bichinha de pé, e virou-a de costas pra ele, acariciando suas nádegas sob a calça social larga do menino. O viadinho não sabia o que fazer ou dizer, depois do beijo interrompido, mas curtia as mãos fortes agarrando seu rabo grande.

- Que puta rabão tu tem, hein neném? Vamos ver sem roupa!

E Vadão, sentado, enlaçou a cintura do menino, começando a abrir cinto e calça da vítima. Leia agradecia, sem jeito:

- Ai... Seu Vadão... brigada...

A voz feminina perfeita encantou Vadão, que desceu a calça do viadinho, apreciou a calcinha lilás toda enfiada no rêgo, e mandou que ele tirasse os tênis e meias. Quando Leia se curvou para passar calças pelos calcanhares, e tirar as meias, curtiu exibir o rabão pro macho. O taxista já acariciava o próprio pau duro, olhando pro bundão cor de bronze, sem pelinho nenhum, nem marquinha de sol.

- Égua! Bundão mais gostoso do que o de muita mulher que já peguei. Vou te comer muito hoje, Viadinho!

Leia sorriu satisfeita, mas logo lembrou do tamanho do pau de Vadão, comparado ao rosto de Paulete nas fotos, e teve medo. Mas não perdia a excitação. Agora, só com a camiseta apertada por baixo do blusão do uniforme escolar, e calcinha, escondia seu pintinho durinho com ambas as mãos, e fazia pose de menina ingênua.

- Ai, seu Vadão... será que eu vou aguentar?

- Aguenta fácil, meu amorzinho. Vem cá. Senta aqui no colo do Vadão.

Sem se voltar, Leia foi chegando pra trás, para encaixar o rego de seu bundão na barraca armada da cueca estufada pela pica do macho. Teve a esperança de que Vadão a comesse no colo, pelo menos no início. Assim ela controlaria a penetração e a dor. Mas o comedor a colocou sentadinha sobre sua coxa esquerda, de lado pra ele, ele mesmo puxando a grossa coxa direita do viadinho contra sua piroca tesa, que tirou pra fora pela abertura da perna da cueca larga. A femeazinha sentiu aquele talo grande e quente de carne se esfregando em sua coxa, pele com pele, e encheu a boca de água. Se não fosse a vergonha da primeira vez com aquele homem, a bichinha pularia pro chão e abocanharia a rola ali mesmo.

Abraçando Leia com o braço esquerdo, Vadão assumiu o tom de confiança com que adorava acalmar os viadinhos:

- Calma, princesa. Tio Vadão vai te dar só o que tu quer. Olha pra mim!

Tirou a mão direita da coxa grossa do viado e delicadamente pegou em seu rosto redondinho, e o puxou para recomeçar o beijo. As línguas engataram-se de novo. Com Leia toda entregue, pegou a mãozinha do viado e colocou sobre seu pauzão, que se esfregava na coxa do menino. Instintivamente Leia agarrou a piroca com a mão direita, assustando-se com a grossura. Mas o medo do arrombamento não impediu que um choque elétrico percorresse todo seu corpo, assim que seus dedos tocaram no caralho. Convulsionou os ombros com o arrepio, e soltou um gemido seco como um soluço. O macho, já acariciando a tetinha esquerda de Leia com sua mão, sentiu o mamilo ficar mais durinho e pontudo, mesmo ainda escondido sob camiseta e blusa escolar. E adorou.

Leia sentiu na mão a diferença de um pau sem pelos na base. Vadão raspava tudo. Só tinha pentelhos no púbis. Leia gostou, sem notar que com isso o caralho parecia muito maior do que era, comparado ao de Gil. Elogiou dengosamente, olhando Vadão nos olhos, de pertinho:

- No-nossa, Seu Vadão... É muito grosso!

- Né não, Princesa. Tu acostuma...

Vadão ficou namorando e acariciando o viadinho, curtindo a mãozinha delicada em sua pica. Logo falou, interessado no que ainda não via, mas já sentia:

- Paulete disse que tu tem tetinhas. E que são naturais e lindinhas.

- Sã-são... são naturais...

- Tira essas blusas pro Tio Vadão ver, tira!

Leia fez menção de levantar, mas Vadão a pegou forte na cintura, mantendo-a em seu colo. A bichinha, então, tirou o blusão da escola e depois a camiseta apertada, em gestos bem femininos, com os cotovelos pro alto e braços cruzados pra puxar as bordas pra cima.

Vadão jogou as duas peças longe, e com Leia meio de costas pra ele, apalpou as tetinhas pontudas da bichinha. A femeazinha estava completamente entregue, sentada em sua perna, braços caídos, gemendo femininamente à medida em que suas tetas eram ordenhadas pelas mãos fortes do macho.

- Delícia!... hummm... Tu já botou peitinhos de menina-moça! Já toma hormônios, minha gostosa?

- N-nã-não, Seu Vadão.

- Mas quer?

- Hummmm... aihnn...

- Responde pro Tio Vadão!

Leia respondeu hesitando, entre gemidos. Tinha certeza de que queria, mas não queria falar sobre isso.

- Que... quero...

- Tio Vadão pode te arranjar. Um médico amigo meu pode receitar, e dar a dose certinha, pra tu ficar ainda mais mulher.

Vadão apertou forte as tetinhas, e deu uma cafungada nos cabelos encaracolados da nuca de Leia, que só gemia, sentindo-se desejada como nunca, dessa vez por um macho adulto. O comedor continuou.

- Menina tu já é. Tem um corpinho muito tesudo...

- Aaaaiiihhhnnn, Seu Vadão...

- Tio Vadão vai te ajudar... vai te transformar em mulher por fora, com os hormônios... mas tem algo mais importante...

- O... hummm.... o que, Seu Vadão?

- Tio Vadão vai te transformar em mulher completa por dentro. Ajudar a fazer tu soltar de vez tua alma... assumir o que tu é

- Co-como... Seu Vadão?

- Com isso aqui, ó!

Vadão de novo pegou a mãozinha da bichinha e colocou em sua rola duraça. E Leia de novo se arrepiou todinha. O macho tava colado em seu ombro nu, e percebeu feliz a pele bronzeada se arrepiando. Era contagiante o prazer que a bichinha sentia, só de pegar na sua pica.

Leia sentia-se o mais feliz dos viados. No colo e agarrada por um macho como aquele, maduro, viril, forte, peludo, bigodudo, mais macho do que seu namorado... e que a beijava na boca. Mas aquela pica era grossa. Muito mais grossa. Punhetando lentamente a pica de Vadão, pensou no quanto ia sofrer. Passara vaselina no cuzinho, mas de manhã cedo, em casa. Sentira escorrer, na escola, e sabia que não teria quase nada. Ia sofrer. Tinha que chupar muito... babar aquele cacetão... depois ia sentar no colinho do homem... aí ia ter controle... sentar devagar... se abrir todinha e se acabar naquela piroca... pensava e gemia, punhetando lentamente a rola do macho e gemendo com o aperto forte das mãos grandes e peludas em suas tetinhas. Foi despertada do devaneio pelo comando poderoso mas doce da voz grossa de Vadão:

- Agora levanta, Princesa. Chegou a hora de virar mulher.

Leia se surpreendeu e até tentou argumentar, mas a mão forte de Vadão em seu braço a fez levantar e virar de frente pra cama.

- Tira a calcinha e sobe, meu bem. Fica de quatro.

Leia tinha medo. Nem ia babar aquele cacetão, antes? Sentia na piroca de Vadão um suor pegajoso, diferente do suor mais molhado que conhecia da pica de Gil. E sabia que aquilo era quase nada pra lubrificar seu cu. Mas logo pensou que Vadão a ia dedar, lacear seu cuzinho, lubrificar. Animada por essa ideia, tirou rápida a calcinha lilás que tinha sido de Gilda, se postou de quatro, nuazinha, as tetinhas pontudas se destacando em cones apontados pro colchão, e esperou seu destino.

Enquanto tirava a roupa e se ajoelhava na cama, atrás de Leia, Vadão apreciou o corpinho fofo do menino. Há tempos não pegava um viadinho tão novinho assim, nem um tão gostosinho. A pele bronzeada e sedosa da bichinha brilhava e era gostosa de tocar, diferente da pele áspera de Paulete. As coxas grossas, o bundão gordinho mas de bom formato, gostosinho, as tetinhas pontudas, de mamilos roxos já maiores do que o normal, tudo nele era feminino. E via agora o piruzinho, pequenino, todo teso, com o saquinho, tudo sem nenhum pelinho. Era de perder a cabeça.

Vadão adorava Paulete Boquete, pela pessoa que ela era, tanto quanto por sua incrível habilidade na garganta profunda. E Paulete era de confiança absoluta. Quando a conheceu, há quase 20 anos, ela já tinha ganhado o salão de um bofe português com que tivera um longo caso. Mas era só uma casinha de tijolos aparentes, com uma cadeira e poucos outros apetrechos de cabeleireiro. Foi Vadão que, mais ajudando Paulete a organizar e administrar tudo, do que colocando dinheiro seu (o que também fez, mas pouco), levou Paulete a construir o conjugado sobre o salão e reformar tudo. Cedo fizeram um pacto: acima de tudo, na vida de Vadão, vinha a esposa e os filhos. Nunca Paulete podia interferir ou se dar a conhecer. E Vadão era livre pra comer qualquer mulher. Mas viadinhos, só os que Paulete trouxesse, e com ela participando.

E Vadão amava encaminhar viadinhos novinhos! Com toda a sua experiência, não dava papo para as frescurinhas, e ia direto ao ponto. Direto ao cu! Abriu bem as pernas de Leia, puxou sua cintura mais pra trás e mais agachadinha, pra ficar na altura certa, arreganhou a piroca, espalhou cuspe na cabeça vermelha e rombuda, e encostou no anelzinho praticamente virgem.

Leia se desesperou. Aquilo no cu não eram dedos, muito menos língua. E era quente! Vadão a ia enrabar assim? Sem preparo nenhum? Não teve tempo nem de falar, só de abrir a boca num esgar de susto, e arregalar os olhos. Foi assim que olhou pra trás, e deixou Vadão ver seu rosto, o que só deu mais tesão ao macho. A técnica descabaçadora de Vadão era ir direto, sem rodeios. Meter devagar e sempre, sem parar. Encaixada meia glande no esfíncter anal, Vadão travou a cintura gordinha de Leia com as duas mãos, e foi bem na hora. Com o susto, o passivinho esqueceu de fazer força pra fora, e a dilatação do anelzinho foi brutal. Uma dor lancinante, e uma ardência aguda como se estivesse sendo rasgada ao meio, tomou conta de Leia e ela tentou pular pra frente. Mas Vadão a segurou forte.

Vadão olhava fascinado sua rola grossa sumindo lentamente em mais um cuzinho quase virgem, esse emoldurado por belas nádegas bronzeadas, grandes e sedosas, que tremiam. Leia já chorava descontroladamente. A dor e a ardência só faziam aumentar, à medida que aquela pirocona lhe invadia. Tentou se controlar, e só chorar, mas não conseguiu, e logo implorava, com voz mais feminina do que nunca:

- Ai! Ai! Aaaaaaaiiii! Tiiira, Seu Vadão!!! Ai!!!! Tiiira!!!! Ai! Ai!!! Eu vou morrer! Dói muito! Eu vou morrer! Tiiira, Seu Vadão! Tira!!! Ai! Ai! Ai!!! Eu faço qualquer coisa!!!! A-haaaannn!!!! Ai! Ai! Tiiira... tiiira... – E soluçava chorando muito.

Vadão se ria por dentro. Já tinha visto aquilo muitas vezes. Não deixava de ter alguma pena, mas ao mesmo tempo o sofrimento da bichinha empalada lhe dava tesão. Continuou segurando firme e enfiando a trozoba no menino.

Já Leia chorava desesperadamente, e gritava que ia morrer. Acreditava mesmo que morria, com aquela dor enorme, que só aumentava. Levou menos de um minuto para a piroca estar enfiada até o talo em seu cuzinho apertado, mas para ela pareceu um século. Agora era o momento em que Vadão se revelava o “doutrinador”:

- Proooonto, princesinha. Entrei com tudo dentro. Já passou...

- Tiiira... aiii... haaannn... tiiira.... por favor....

- Xiiiiiiii.... fica paradinha...

- Mas tá doendo!... Ai!!!!

- ... que é pra não doer mais. Quietinha... sem falar... só paradinha.

- Tá!

Leia ficou paradinha, respirando curto. A pica toda atolada em seu reto lhe arreganhava a ponto de dar a impressão de que ela se rasgaria toda, se respirasse fundo. Respirava rápido e curtinho, e chorava continuamente. Vadão sentiu que a presa começava a assimilar o golpe. Soltou uma das mãos da cintura de Leia, e começou a massagear o lombo do viado, falando com voz doce e calma:

- Femeazinha valente! Aguenta minha biúna toda dentro... Tá todinha... até o talo...

Leia fez que não com a cabeça, chorando, e Vadão a repreendeu:

- Xiii... quietinha que é pra não doer. O tio falou pra ficar paradinha... se tu mexer, vai doer mais... se o Tio bombar, vai doer mais...

Não tinha tom de ameaça, mas Leia entendeu. Baixou a cabeça, encostando a testa no colchão com um gemido triste, e deu um soluço de choro.

- Fica assim não... daqui a pouco tu será outra pessoa... e não vai sentir dor...

“... não vai sentir dor!... mentira! Tá me matando!”, pensou Leia. Mas a massagem de Vadão, e algo no tom da voz do macho, começou a fazer nela um efeito calmante. E ficou intrigada com o “outra pessoa”. Sem parar de chorar, com a cabeça apoiada na cama, resmungou manhosamente:

- Tá me matando!

- Tu, não! Tô matando sim. Mas sabe o que?

Leia só ouvia, atenta e intrigada, sem ousar se mexer, e Vadão massageava e a acalmava.

– Tô matando o menino que nasceu com tu, meu amorzinho... que só serve pra te atrapalhar... to matando à base de pirocada... bem... agora, não. Agora só enfiei meu caralho... todinho... todo enfiado... lá dentro... boiúna agasalhadinha... tô todinho dentro. Bem lá no fundo!

Ainda doía muito. E queimava onde as pregas se esticavam. Mas Leia aos poucos parava de chorar.

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Comentários

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Ahhh... nunca esperei tanto por um conto! E agora ele vem dividido em dois, puxa! Tô viciada nessa história! Leio cada conto várias vezes! Tudo muito lindo e excitante.

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