1° Fase - Medo de Cu é Rola, Literalmente
Me chamo Elton, hoje tenho 31 anos. Sou gay desde sempre, mas quando moleque ficava com várias minas e, de uns dois anos para cá, vem aumentando a minha curiosidade e, confesso, tesão em bucetas. O máximo que já fiz com mulher foi esfregar meu pau na buceta e umas dedadas. Uma das minhas maiores fantasias é trepar com um cara e uma mina juntos... Quem sabe um dia, né?
Bem, o que vou contar aqui foi real e aconteceu comigo mesmo. Quem já leu algum outro conto publicado por mim (Ton_31) sabe que em sua maioria, as histórias que conto são de outras pessoas que me contaram suas sacanagens e aventuras e permitiram que eu as transformasse em contos e as compartilhassem. No entanto, a narrativa abaixo foi uma experiência vivía por mim. Foi o meu primeiro contato com o sexo e até hoje ainda influencia no meu tesão, desejos, fantasias e fetiches.
Nomes e lugares serão alterados. Situações e sacanagens descritas não.
O conto será dividido em três "fases", com base nas épocas diferentes em que vivi as sacanagens que vou contar aqui. E, de cada fase dessa, a experiência que mais me marcou ou me deu prazer, foi a escolhida para ser contada aqui.
Tudo começou quando eu ainda era moleque. Tenho um tio por parte de pai que é apenas 5 anos mais velho do que eu. Minha vó engravidou dele quase 15 anos depois do meu tio do meio. Até essa época eu era literalmente inocente e nunca tinha tido nenhum contato com o sexo ou qualquer coisa relacionado a ele.
Morava em São Paulo com meus pais e esse meu tio com minha vó e mais um irmão no interior. Minha vó veio nos visitar no meio do ano e trouxe esse meu tio junto. Reinaldo também era moleque na época e lembro que achava legal ter um tio da mesma faxa etária e, mesmo sendo mais velho, Tio Rei sempre brincava comigo quando estávamos juntos.
No dia em que tudo aconteceu, estávamos todos em casa, meus pais e mais dois amigos com minha vó na sala; eu e Tio Rei brincando no quintal dos fundos. Tínhamos uma espécie de quartinho no fundo da casa, uma hedicula minúscula que servia de depósito desde a época que o dono da casa morava lá. Era meio sujo e não tinha luz. Já era fin de tarde se não me engano e no meio de uma brincadeira, meu tio perguntou se eu tinha coragem de entrar no quartinho depois que escurecesse.
Eu tinha medo do escuro, dormia até com uma luminária. E quando meu tio percebeu que eu estava titubeando, começou a rir e me chamar de cagão. Eu nem sabia o que era ser cagão, mas fiquei bravo e quanto mais bravo eu ficava, mais Tio Rei ria e caçoava. Coisa de moleque...
Então eu disse que entrava se ele entrasse comigo também e meu tio acabou concordando. Esperamos mais algum tempo brincando e correndo pelo quintal até que minha mãe acendeu a luz do fundo. Ela aproveitou e saiu para o quintal. Não lembro o que ela falou no detalhe, mas sei que ela ficou um tempo lá fora com a gente. Nem eu e nem meu tio comentamos sobre brincar no quartinho. Na verdade acho que naquela época eu não podia brincar lá pois havia muita coisa perigosa para uma criança e ainda mais para mim que era, literalmente, uma peste.
Minha mãe mal havia entrado em casa de volta e meu tio falou:
- Pronto para o desafio? - falou como se estivesse apresentando aqueles games shows dos anos '90.
Mesmo sabendo que meu tio entraria junto eu fiquei com medo. Enrolei o máximo que pude para entrarmos até que, já na porta do tal quartinho, eu disse que não queria mais entrar e que estava com muito medo. Meu tio deu risada e disse que segurava minha mão se eu quisesse. Depois disso me convenci a entrar.
Entramos e o cheiro de mofo e poeira subiu. Tio Rei ia na frente segurando minha mão e eu, por minha vez, apertava a dele o mais forte que conseguia, me cagando de medo e me caguei ainda mais quando ele empurrou a porta, fechando a gente lá dentro. Mal cabiamos nós dois lá dentro de tanta tralha e coisa velha que estava entulhada naquele lugar.
- Pronto, Ton, já estamos aqui. - meu tio falou, soltando minha mão.
- Não!!! - me desesperei por ele ter soltado minha mão e rapidamente estendi a mão, tendo encontrar a dele - Abre a porta Tio Rei, abre, abre!
Numa das tentativas de pegar novamente a mão dele, passei a mão pelo pau dele, sem noção devido ao escuro. Eu percebi o que havia feito mas, como disse, na época não tinha malícia ainda. Pelo menos, não até aquele exato momento.
Tio Rei que estava rindo de mim, parou de rir na hora e ficou parado quieto. Eu ainda desesperado finalmente consegui sentir um de seus braços e rapidamente encontrei sua mão e a segurei com força.
- Eu quero sair! - eu falei já com voz de manha e pronto para abrir o berreiro.
- Espera um pouco Ton... - ele falou apertando a minha mão - Antes, tem uma outra brincadeira que quero te mostrar... - ele falou - E ela só pode ser feita no escuro... Quer conhecer? - ele falou e lembro que me pareceu que era uma brincadeira muito legal, pelo jeito que falava - É brincadeira de menino grande, não de bebê. - Tio Rei complementou.
Eu fui um moleque criado por muito tempo só no meio de adultos, então era meio espetinho além da média e queria porque queria ser grande (mal sabia eu como é ruim ser "grande" kkkk). Então quando meu tio falou esse último detalhe, foi o bastante para que eu falasse que queria aprender a brincadeira.
- Isso mesmo Ton! - Tio Rei falou - Mas tem só uma regra essa brincadeira: você não pode contar para ninguém. Nem para os seus amigos, ou para Rose, ou o Zé... - minha mãe e meu pai. Tio Rei falava baixo, sussurrando mesmo - Promete? É nosso segredo...
Ansioso para descobrir qual era a brincadeira, prometi guardar segredo e insisti para que ele me mostrasse.
Senti que ele puxava a minha mão em sua direção. Primeiro pensei que ele estava me zoando e pregando alguma peça. Mas quando meu tio parou minha mão em cima da sua bermuda e a pressionou contra algo duro, eu descobri que não era nada disso.
Eu não tinha malícia mas não era tapado e sabia que aquilo que ele estava me fazendo colocar a mão era seu pau. Não lembro muitos detalhes de como ele era nessa época, mas lembro que estava duro dentro da bermuda do meu tio e, principalmente, de como eu gostei de pegar no pau dele, mesmo sem entender o motivo.
Ficamos um tempo assim, ele segurando minha mão em cima do pau dele e eu parado, deixando que ele apertasse minha mão contra sua rola algumas vezes.
- Você tá gostando da brincadeira? - ele sussurrou e falava ainda mais baixo do que antes.
- Sim... - falei - Por que ele esta assim? - perguntei para meu tio o imitando e também sussurrando.
- Porque é gostoso quando alguém põe a mão nele. - meu Tio Rei me respondeu - Olha só... - completou e na sequência, ele apertava meu pau que estava mole.
Na hora em que meu tio começou a apertar meu pau e como eu não sabia exatamente o que fazer, o imitei e comecei a apertar seu pau por cima da bermuda. Lembro que senti uma sensação muito gostosa, um frio na barriga que eu não sabia bem o que era... Já de rola dura, decidi naquele instante que gostava muito daquela brincadeira.
Ficamos assim no pega daqui e pega de lá por um bom tempo. E quando meu tio perguntou se eu queria pegar em sua rola mas por dentro da cueca, ouvimos a porta da cozinha se abrir e meu tio, imediatamente me soltou, abrindo a porta com tamanha rapidez que eu só percebi que ela estava aberta quando minha mãe apareceu em frente à ela.
Lembro que minha mãe ficou meio desconfiada de algo mas só perguntou o que estávamos fazendo e falou pro meu tio que ali eu não podia entrar e nem ele. Depois disse que ia ter pizza no jantar.
Nós entramos com ela e não comentamos sobre a tal brincadeira. E foi desse dia em diante que eu perdi a ingenuidade e ganhei malícia, quando o assunto era sacanagem. Chamei de "brincadeirinha" o famoso troca-troca por muito tempo e devo dizer que foram vários e vários depois disso.
E acabei quebrando a minha promessa: Eu contei sobre a brincadeira para um monte de gente depois disso e devo ter iniciado outros vários moleques na sacanagem, assim como meu Tio Rei fez comigo.