Trabalhar embarcado tinha suas vantagens. Principalmente quando você era solteiro e não tinha uma família para gerênciar. Primeiro, pois tinha basicamente um período de férias a cada dois meses, dado ao nosso regime de escala. E depois, por que o tempo embarcado, que a maioria achava um tédio, eu aproveitei para concluir minha pós graduação em engenharia, com especialização em petroquímica. Não tinha lugar melhor para estudar do que em uma embarcação, separado de qualquer distração. Embora ter um bando de homens dividindo o mesmo local, em período de abstinência sexual, fosse uma tentação e tanto, mas ela afligia mais nos períodos finais da embarcação. Então era uma questão apenas de segurar as pontas por uns dois ou três dias.
Naquele período, eu comandava um pequeno grupo de engenheiros. Com os quais me dava muito bem. Eu tinha um apelido: "da cota". Por quê? Simples, eu era minoria no meu grupo de trabalho. Além de ser o único branco, num grupo de 5 pessoas, era também o único gay. Algo que nunca me causou problemas. Desde cedo eu sabia me impor, e quando você é um homem bem resolvido, piadas de gay não te atingem. Desde muito cedo meus companheiros aprenderam que para brincar comigo, tinham que estar preparados, pois eu sempre tinha uma resposta na ponta da língua. E nós divertimos muito, eles com piadas de gay, e eu com piadas de héteros. A parte que eu tomava mais cuidado, era com os banhos coletivos. Normalmente tomava banho ao final, sozinho. Não por minha causa própriamente, embora nos dias que antecediam minha volta a terra firme, eu tinha verdadeiro receio de ficar excitado na frente de meus colegas, mas mais por que eu sabia que eles as vezes ficavam receosos de se despirem na minha frente. Pelo menos no início. Dado um tempo, eles mesmo me chamavam para tomar banho e pareciam não ter vergonha ou receio de que eu pudesse dar uma espiadinha de vez em quando. E eu dava. Eu, o único branquelo em meio aos negões. Eram homens fortes, musculosos, dois deles tinham picas descomunais, bem no esteriótipo do negro que povoa o cenário pornográfico. Os outros dois tinham picas grandes, mas no nível da minha. Mentirei se disser que nunca bati uma pensando naqueles caras no chuveiro.
E algumas vezes o diabo armava das dele. Aconteceu umas duas vezes. Uma no chuveiro. Tinha sido um dia exaustivo. Eu fiquei um tempinho só deixando a água bater em minhas costas, apoiado com os cotovelos na parede, e corpo inclinado para frente. Edson, um de meus companheiros, fez o comentário que me deixou sem graça.
"Fábio, tá se oferecendo por acaso? Tá um tempão aí com essa bunda empinada e sem falar nada." Todos riram. Ele havia realmente me pego com a guarda baixa. Mas não pude deixar barato e levei na esportiva. Dei uma empinada na bunda e balancei, como se estivesse realmente me oferecendo, e ouvi as risadas morrerem. Quando me virei, rindo para mostrar que estava de zoeira, senti um clima um tanto diferente. Os rapazes me olhavam, mas de uma forma meio séria, meio sem jeito. Edson, que havia feito o comentário, estava mais próximo de mim, tinha um Ar pensativo olhando em direção a minha bunda. Cláudio, a minha frente, estava de braços cruzados, o olhar fixo. O pau estava volumoso. Ficamos em silêncio um tempo. Ate que eles perceberam estar me encarando como abutres e desconversaram. Visivelmente constrangidos.
Outro episódio nesse sentido, foi quando almoçamos. Era véspera de voltarmos em terra firme, Paulo, o único do grupo casado, como de costume, ficou falando o que faria com a esposa quando pisasse em terra firme.
"Já até sei" zoei. "Amor, vou te dar um chá de cama que vc não vai esquecer. Dormir o dia todo" e todos riram.
"Ih, Fábio, sabe nada inocente. Nao sabe como eu chego em terra, irmãozinho. Cheio de desejo. Minha mulher da graças a Deus quando eu embarco de novo. Fala que fica com a buceta toda ardida quando eu volto. "
"Ah nem fala. Eu quando volto também chego igual touro. Vou logo buscar meus contatinhos. Tem sempre uma amiga disponível pra levar pirocada" Edson contou.
"Pior que é foda. Ficar embarcado tem esse ruim. Mulher nenhuma aqui pra se aliviar." Darlan o maior de todos, confessou.
"Pô negão, bate uma oras" Cláudio sugeriu, de farra.
"E por acaso eu não bati? Todo dia, mano. Mas não da vazão"
"Não é a mesma coisa" Edson concordou.
Naquele momento, eu pedi licença. Ia sair para escovar os dentes e tirar um cochilo, que gosto de fazer quando acabo de almoçar. No meio do caminho, lembrei que tinha esquecido meu caderno de notas na mesa, então voltei. Mas foi então que ouvi eles comentarem. Nossa mesa ficava bem na entrada do corredor, então eu não precisei entrar para ouvir.
"Cara, mas falando sério, se o Fabinho liberasse o cuzinho, você se aliviaria?" Cláudio perguntou.
"Eita, mano. Me estranhando, Bro? Curto macho não." Paulo desconversou
"Ah para. Vai dizer que não mete. Cu é cu, porra. Fecha os olhos. Finge que é mina, e mete fundo. "Cláudio completou e todos riram. Eles falavam baixo, por causa dos demais trabalhadores ali, mas ainda assim eu ouvia tudo.
"Agora de boa, sem viadagem, acho que eu comia sim" Edson confessou "tem uma bundinha bonitinha, o malandro. "
"Meter não sei... Mas uma mamada eu aceitava de boa" foi a vez de Darlan. "Ele tem uma carinha de garoto que atrai. Aquela boquinha pequenininha ia fazer meu garoto aqui parecer maior do que já é"
Todos riram
"Verdade, Fábio tem cara que mama gostoso. Dizem por aí que viado mama melhor que muita mulher" Cláudio informou.
"Tá sabendo muito, não é, negão?" Paulo atiçou.
"Sou um cara informado, ora" se defendeu, rindo ainda.
"Vocês acham que o Fábio já deu pra alguém nesse navio?" Darlan perguntou.
"Sei não cara, ele é muito sério" Cláudio ponderou.
"Sei não. Muito sério assim, sei não. Deve ser uma puta na cama " Edson comentou e todos concordaram.
"Eh, acho que eu comia também. Desde que a coisa ficasse aqui. " Darlan admitiu.
"Hum... Sei não. Minha mulher não sabendo... Pelo menos dava uma folga pra buceta dela", Paulo parecia imaginar a cena
"Sabia kkkk" Cláudio comemorou
"Quem sabe um dia desses..." Edson pensou
Eu saí de lá sem meu caderno, envergonhado e excitado demais para voltar a mesa.
Mas nada avançou além daquela conversa. Pelo menos por muito tempo. Foi então que ficamos embarcados entre agosto e setembro.
Era um momento muito importante para nossa equipe. Tínhamos um trabalho de suma importância na Petrobrás, na finalização de uma nova plataforma de petróleo. Vital para as bases do pré sal. Trabalhamos igual loucos e fizemos um projeto digno de nós orgulhamos e ainda o concluímos antes do prazo, com dois dias de folga até voltarmos a terra firme. Apresentamos a conclusão para os responsáveis e eles adoraram. Naquela noite, Edson nos chamou para a cabine dele e do Cláudio para comemorar. Não entendemos o que ele pretendia, até vermos as garrafas de vodca de limão que ele tinha escondido.
"Guardei para uma ocasião especial e ela aconteceu" confessou. Bebidas eram proibidas na plataforma, mas se ninguém descobrisse... Além do mais, amanhã já estaríamos de folga e mereciamos uma recompensa. Só tivemos que maneirar na conversa para não acabar chamando a atenção dos nossos vizinhos.
Bebemos e batemos papo, rimos e enfim, após dias de trabalho árduo, conseguimos relaxar. Os assuntos, levados pela intimidade e pelo álcool, foram cada vez mais invasivos. E logo, as necessidades físicas foram tomando conta do tema. Paulo, mais uma vez, contando as maravilhas da esposa na cama, e cada um foi narrando suas Aventuras Até que enfim, fui questionado por Darlan.
"Fábio, você por acaso é algum tipo de monge? Caramba, nunca conta nada do que faz." Atiçou.
"Não, apenas pensei que vocês não tinham interess na minha vida sexual" dei de ombros, achando graça do súbito interesse.
"Assim... Interesse, interesse não temos. Só falando pois parece que você fica acuado com a gente"
"Nem um pouco" falei sinceramente.
"Ah, eu tenho curiosidade sim. Então foda-se. Fábio, vc dá o cu ou só come?" Cláudio foi categórico e direto na pergunta. Tanto que eu e os demais colegas nos engasgados com a bebida.
"Que porra foi essa, Cláudio?" Perguntou Darlan, ainda engasgado.
"Nada, só curiosidade. Meu primo mesmo é gay, mas diz que não curte dar o cu. Só comer. Tendi nada, porra. Qual a diferença então, já que só quer comer, por que não comer mulher?"
"Você já comeu um homem?" foi minha vez de deixar eles sem graça. Afinal, já que tínhamos descido pela toca do Coelho, íamos fazer aquilo direito e eu estava super a vontade naquela situação.
"Eu?" Gaguejou "não... Eu não"
"Tá gaguejando por que então?" Zoei e todos riram "então por isso não sabe e diferença. Comer um homem é muito diferente."
"Já comeu mulher, Fábio?" Edson quis saber.
"Algumas, mas só na adolescência. Depois enjoei. Curto homem. Comer e dar também, respondendo a sua pergunta" e apontei pra Cláudio.
Um minuto de silêncio. Então Darlan deu um gole e perguntou:
"Foda-se, já que estamos falando disso, uma pergunta: essa porra não dói não?"
Ri com vontade da pergunta. Tanto que tive de tapar a boca, pois tive medo de chamar a atenção para nossa cabine.
"Se souber fazer direito, não. Só prazer. Nem todos sabem comer um cu direito" atissei.
"Outra pergunta" agora foi Cláudio "é verdade que vocês têm... Sei lá... Sabe... Um radar pra identificar caras... Sabe... Assim como você?"
"Posso dizer que nunca errei em uma avaliação" admiti, bebendo e pensando se alguma vez tinha me enganado.
"Fudeu, negão. Ele já se ligou que vc curte sentar no quibe" Paulo foi quem zoou e todos rimos. Estava realmente muito divertida aquela conversa.
"Ih, qual é cara. Curto nada. Fala aí Fábio. Tenho cara de viado? Com todo o respeito, claro."
Eu brinquei, parando e analisando ele bem, só para criar o clima de tensão.
"Pra ser sincero, eu não coloco minha mão no fogo por nenhum de vocês."
Aí vieram os protestos. Eu tive de acalmar os ânimos, pois começamos a falar alto demais.
"Qual é mano," Paulo completou "sou casado"
"Se eu contar nos dedos o número de caras casados que já peguei, acho que me faltam mãos. "
"Ih...." Edson botou lenha na fogueira.
"Falo sério. Aposto que te ponho de pau duro rapidinho" soltei a bomba enquanto dava uma golada.
"Ah tah. Até parece..."
" Se eu eu conseguir?" Falei bem sério, parando de beber e encarando ele.
O clima mudou rapidamente. Nesse instante, todos os demais olharam de mim para Paulo.
"Claro que não põe, mano. Até parece.. "
"E se eu conseguir?" Pus mais ênfase, fazendo engolir seco. Logo os demais botaram pilha, dizendo que ele não se garantia e tudo mais. Eu continuei impassível, esperando o resultado.
"Vamos fazer o seguinte: se eu te por de pau duro em até 1 minuto, tu vai ter de chupar o pau de quem eu quiser aqui" e levei a mão para ele apertar.
"E se não conseguir?" Seus olhos faiscaram.
Dei de ombros
"Pode escolher o que quer que eu faca." Os caras incentivaram Paulo a seguir. Mesmo a contra gosto, ele aceitou. Mandei ele deitar na cama. Estávamos só de blusa e short. Bem a vontade. Então foi só eu puxar o short dele para ver o garoto ali dar um solavanco e dobrar de tamanho em instantes. Olhei bem sério pra Paulo e implique.
"Sério isso cara? Pensei que eu teria, pelo menos, algum desafio" e peguei o pau dele e puxei a pele, sentindo o negócio endurecer o bastante para eu vencer a aposta. Mas não cantei logo vitória. Antes, quis dar uma provadinha, colocando aquele membro enorme na boca. Chupei a cabecinha salgada. Depois lambi o corpo do pênis, sentindo o cheiro forte de macho que ele exalava. 30 seg depois, tirei da boca e mostrei o resultado.
"Isso parece duro pra mim, e pra vcs?"
"Eita, pô tá. Já era Paulão. Perdeu".
" Foi a bebida porra. Foi a bebida" tentou se defender, mas já era.
"Pô, Fábio, manda ele me mamar vai. Vou zoar muito" Darlan pediu.
"Vou chupar nada não. Não valeu" Paulo protestou.
"Agora tu vira homem, negão" Edson o confrontou." Aqui não tem muleque. Vc perdeu, então aceita. A parada vai ficar entre nós aqui, mas se ficar de viadagem, a gente espalha pra todo mundo que você foi mamado e curtiu.
Mesmo sob forte insatisfação, ele cedeu. Como escolhido, mandei ele chupar o Edson, que além de eu ter gostado da forma como se impôs, também sabia ter um pau enorme, e naquele momento, quanto maior, melhor.
Paulo chupou apenas a cabeça, fazendo forte cara de nojo. Edson fingiu gemer, para deixar o amigo mais desconfortável. Quando parou de chupar, parecia que ia vomitar.
"E aí, o que achou? " eu quis saber.
Mas Paulo não respondeu. Visivelmente constrangido.
"Vai me dizer que não foi gostoso? Fala sério, depois dessa tu nunca mais vai ver uma buceta com os mesmos olhos" atissei. "Agora que sabe a onda de chupar uma pica dessas"
"Tem mais aqui, Fabinho" Edson ofereceu. Eu não pensei duas vezes e peguei com firmeza e cai de boca, arrancando gemidos reais do negão.
Percebi que os outros olhavam fixamente. Eu tirei todo o short do Edson e então peguei na bunda ele, pressionando contra mim para que entrasse mais e mais daquela pica.
Era muito gostosa. Senti que começava. Abanar, então tirei a boca e comecei a acariciar a cabecinha com a ponta da língua.
"Pqp. Que mamada gostosa...." Ele reconheceu.
Parei de chupar e sentei novamente. Muito satisfeito. Cláudio estava do meu lado naquele momento, barraca armada e olhar fixo em mim.
"Que isso negão, tá afim também?" Perguntei, achando graça.
"Eu quero" falou logo, pondo o pau pra fora .
"Vai ter de me agradar primeiro então" informei e ele ficou apreensivo. "Relaxa, mano. Vou mandar tu chupar minha pica não. Ms eu gosto de uma boa linguada no rabo, então apresente-se."
Arriei meu short e deitei na cama de bruços.
"Nunca chupei um rabo" ele falou.
"Não é muito diferente de uma xota. Experimenta." Ele veio, primeiro abriu minha bunda e ficou analisando. Então lambeu os beiços e deu uma linguadinha tímida. Provou o gosto e depois repetiu, cada vez menos desinibido.
"Nossa nego. Que língua boa". Admiti. Os outros olhavam atentos. "Pô Cláudio. Mete a cabecinha aí, vai?"
"Ih, sei não Fábio. Vai ficar estranho essa porra não?"
"Relaxa Bro. Tu não vai virar viado se só meter a cabecinha não. Eu garanto. Só fiquei curioso."
Ele obedeceu, encaixou a cabecinha e pressionou, entrando um pouquinho.
"Devagar, mano. Se meter mais aí a coisa fica esquisita. Só a cabecinha. Se não vai parecer que tu curtiu e virou viado" eu tinha de me segurar para não gargalhar de minhas próprias palavras. Já tinha ouvido muitos papos malucos de supostos héteros que tinham uma série de regras para poderem curtir uma safadeza entre machos sem se entitularem gays. Estava me baseando nelas. Um lado meu queria que Cláudio enfiasse até o talo, mas estava tão divertido ver ele cheio de cuidados para não penetrar demais, que estava mantive a onda. Às vezes o pau escorregava e ia até a metade. Ele logo voltava e ficava metendo só a cabecinha. Mas mesmo assim, o tesão falou mais alto e ele acabou gozando. Tentou disfarçar e continuou metendo, mas eu tinha percebido.
Os demais pareceram não notar, então eu me virei e peguei no pau dele
"Hora da sua recompensa, colega" informei e chupei aquela pica. Ainda estava com volume, mas já tinha perdido ereção. Nada que uma boa mamada não tenha lhe devolvido o antigo vigor. Cláudio segurou firme o gemidos. Pau devia estar sensível da gozada, mas aguentou firme, como bom macho. Atrás de mim, percebi Edson se achegar, roçando de leve a pica na minha bunda. O pau e o saco passando pela entrada do meu rego gerou um arrepio gostoso que atravessou todo meu corpo. Meu cu piscou e ele entendeu o convite. Meteu só a cabecinha, gemendo forte com o contato. Abaixou por cima de mim, beijando meu pescoço. A barba no meu cangote me deixou louco. O corpo volumoso do negão me envolvendo todo me fez gemer. A pica entrou mais, era grande, grossa.
"Que se foda. Vou arregaçar esse cuzinho mesmo" falou baixinho ao pé do meu ouvido. Foi então que o saco colidiu contra minha bunda de uma vez. Ia gritar de susto, mas ele se precipitou e tapou minha boca.
"Tá achando que eu sou moleque, igual esses aí, Fabinho?" Ele sussurrava baixinho, só para eu ouvir. "Vou é te colocar no seu lugar. Se prepara que a pica do negão aqui vai te atravessar sem dó."
Não foi uma ameaça vazia. Ele meteu mesmo. Meteu fundo e com força, me segurando firme e me impossibilitando qualquer chance de fuga.
Foi uma foda rápida, com o intuito apenas de me usar. Logo ele depositou seu leite em mim e tirou. Foram os segundos mais loucos e prazerosos que eu tive em muito tempo. Ter o rabo fudido com tanta força e tanta qualidade.
Edson havia aberto o caminho para os demais. Todos ali eram maiores que eu, e passaram a me manusear como o boneco deles. Me passando de mão em mão. Me fudendo como quiseram. Eu, me entreguei de bom grado. Darlan sentou e me fez sentar no colo dele, de frente para ele. Segurou minha cintura e me erguia e baixava, me poupando as pernas de quicarem. Era gostoso sentir meu cu dilatar a cada penetrada. Paulo foi mais cruel. Me pôs de pé, mãos na parede e foi metendo com força. Ele era mais alto, então, a cada estocada, eu tinha que me virar para continuar de pé, pois meus pés perdiam o contato com o solo. Eu ficava na ponta dos dedos, me segurava como podia da parede. Tudo sobre os olhares divertidos de Paulo e sua plateia. Eu já não tinha mais o controle da situação, mas não me importei. Mais uma gozada no cu.
Nunca fui tão fudido na vida. E mesmo assim, meu fogo não apagava. Teve um momento que eles pararam e eu, mesmo exausto, ainda fiquei um tempo deitado no chão, lambendo o saco de Cláudio que ficou sentado de pernas abertas no chão.
"Que fogo do branquinho aqui?" Paulo comentou. "
Queria que minha esposa tivesse essa disposição toda "
"Relaxa negão, que agora ninguém mais fica na seca nessa temporada embarcado. Só correr pra cabine do Fábio e dar aquela gozada" Darlan o tranquilizou.
Eu nada respondi, apenas sorri. Estava exausto.
"Falar nisso, ainda bem que amanhã vamos ter o dia de folga. Tenho de descansar depois dessa foda toda. Se não chego em casa e se eu não fuder minha mulher de jeito ela vai desconfiar"
Todos riram. E voltamos para nossos quartos. Dormi pesado aquela manhã e no dia seguinte amanheci um pouco ardido. Nada que uma pomada não resolvesse.
Voltamos para terra e pela primeira vez em muito tempo, morria de vontade de voltar logo para o mar.