A Professora

Um conto erótico de Pri
Categoria: Homossexual
Contém 1165 palavras
Data: 03/08/2019 10:03:27

Olá, espero que gostem e se deliciem, se gostarem deixem um comentários, beijos.

Me chamo Ludmila, tenho 32 anos, sou professora de física, e os alunos me odeiam. Antes de falar sobre as minhas aulas e como passo meus dias vou me descrever brevemente.

Tenho barriga de cerveja, mas já fui magra, tenho coxas grossas, tenho bundão, peitos médios, 1.79cm, sou parda, fumo de vez em quando, bebo socialmente.

Voltando ao assunto vida profissional, eu sempre fui uma professora centrada, séria e nunca dei intimidade aos meus alunos, todos ali sabiam a minha sexualidade e não tínhamos problemas quanto a isso, no meu passado eu já tinha sido casada com um rapaz, mas eram águas passadas, quando me assumi para mim mesma, decidi não esconder de mais ninguém, ainda existiam pessoas de mente fechada que ainda resmungavam preconceito, mas eu preferia não dar corda.

A diretora da escola de início não gostou muito quando me expus e falei na lata sobre mim, ela achou que ia assustar os alunos e que os pais viriam reclamar. Mas eu dava aula para adolescentes de Ensino Médio, fase justamente que eles tinham que formar o senso crítico e ter conhecimento de mundo, alguns momentos da aula eu abria para que eles fizessem perguntas fora da aula, e eu gostava muito da participação deles. Eu era uma estudiosa e não dominava somente a física, ou seja, estaria preparada para responder qualquer pergunta que me fizessem.

Até aqui eu já tinha passado por muita coisa, aventuras, desilusões, amores fortes, amores fracos. Me assumi com 25 anos, e foi justamente a ano em que me formei, tenho 7 anos de experiência em sala de aula, meu sonho de adolescente era fazer engenharia naval, mas como não era viável estudar fora, eu optei pela física que sempre fui apaixonada também. De tanto pensar nisso, fiz minha graduação, pós e mestrado e depois disso comprei um barco, para alugar e também para que eu passeasse nas horas de lazer. Eu ainda lutava para conseguir fazer meu doutorado, e pretendia fazer fora do país.

Já tinha me envolvido com garotas novas, mulheres maduras e mulheres da minha idade, tive uma experiência diferente com cada uma, mas sempre sendo objetiva e quando não era pra ser algo sério, dizia na lata também.

Eu sempre fui bem clara, se era para ser só uma noite eu dizia, se era pra assumir uma relação eu tinha que saber se a pessoa estava disposta, e enfim.

Além de gostar de andar de navio, eu gostava muito de viajar, eu sonhava em viajar pelo mundo junto com a mulher amada, até sonhava com isso as vezes, mas me faltava a mulher.

Eu gostava muito de curtir a natureza, fazenda, chácara, sítio, eram minhas paixões para fugir da toxicidade da vida urbana.

Eu gostava muito de dançar também, forró, samba, zumba e entre outros, não levava jeito para nenhum mas sempre tinha disposição.

E assim eu levava a minha vida, sempre contente e agradecendo.

Eu era uma mulher muito decidida que gostava de viver intensamente qualquer coisa que estivesse ao meu alcance e que eu me sentia satisfeita.

Era o início de um novo ano letivo, eu como uma professora experiente já havia tido problemas com alunos, envolvimento que resultava em mágoas, não da minha parte claro, no início era divertido, cheguei a gostar de uma moça que dizia ser a minha parceira de vida, mas na primeira oportunidade foi embora com um rapaz, era aquele romance momentâneo e interesseiro, para não reprovar na matéria, ou seja, eu já não caia mais nessa.

Eu já planejava a minha viagem para o doutorado e tinha que conversar com a diretora para ver se seria liberada, eu era a única professora de física do campus e dava aula para todas as turmas, era um trabalho duro, porém apaixonante, trabalhava os três períodos, no entanto no noturno não eram tantas turmas como nos demais e tinha alguns dias da semana que eu não dava aula a noite, tirava para curtir, sair, beber ou simplesmente ficar em casa lendo um bom livro, ouvindo uma bela música e bebendo vinho.

Como eu era uma pessoa um pouco ansiosa eu passava minhas férias planejando aulas e fazendo quis, gincanas para interação dos alunos, a física era algo complexo no entanto eu fazia com que ela não ficasse tão chata e entediante, eu sabia que 99% dos alunos dormiriam ou não prestariam atenção em mim, então quando era para ser feito exercícios eu modificava um pouco a aula e tornava o momento ‘’competitivo’’. Mas em contrapartida pedia a atenção e o apoio de otdos durantes as aulas que tinha mais teoria, para que se sobressaíssem nas ‘’aulas light’’, era assim que eu chamava as minhas aulas e certamente por isso os alunos não me odiavam, quando entrei aqui, a outra professora era só teoria e aplicava muitos exercícios, não criticando a didática dela, jamais. Porém isso sobrecarregava os alunos e os faziam desinteressados, peguei uns 4 de dependência por conta disso, mas não passei a mão na cabeça, quem tinha duvida me procurava e eu os auxiliava até o dia da prova.

Cheguei no colégio e muito bem recebida, meus alunos me mimavam muito, principalmente do terceiro ano, eu os amava, no bom sentido. Além de me tratarem super bem algumas vezes me davam presentes e no meu aniversário sempre se reuniam e faziam uma resenha, da última vez foi na casa de um aluno meu, com direito a piscina e tudo. Então eu era grata pela profissional que eu era e pelo carinho de todos eles.

Antes de ir para sala de aula, passei rapidamente na diretoria, eu sabia do romance da diretora com o professor de português e sempre era eu que via aquela cena desagradável dos dois se pegando, ela sempre se sentia constrangida mas já era algo rotineiro, eles não podiam se pegar no fim do expediente? Sei que as necessidades deveriam ser feitas quando dá na telha, mas era desagradável todo dia dar de cara com aquilo, eu ainda tinha esperança de chegar ali e dar de cara só com ela, mas não era assim.

Ludmila: Perdão, posso voltar mais tarde.

Olívia: Agora que já interrompeu, desembucha.

Ludmila: Bom dia para você também!

Olívia: O que deseja?

Sempre o canalha saia com vergonha, não sei porque, ele pegava meio mundo e ainda se dizia fiel a ela, espero que ela não seja tão cega a ponto de acreditar nas ladainhas dele, mas eu não tinha nada haver com isso, então pouco me importava a cornisse alheia.

Ludmila: Eu recebi uma ligação do exterior sobre o meu doutorado.

Expliquei toda a burocracia para ela, e era mais um pedido para que ela buscasse alguém que me substituísse por 2 meses, que era o tempo que eu levaria fora. Ela ficou meio abatida porém disse que iria mexer os pauzinhos, sei qual pauzinho ela gostaria de estar mexendo agora.

(CONTINUA)

Comentem por favor ^^

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Comentários

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Excelente! Não demore a postar a continuação... Se puder, leia os meus tb. Bjs

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