Manhã de segunda-feira, mamãe olhou para o pneu murcho do carro na hora de sairmos.
— Que merda! Essa porcaria não poderia ter furado — disse ela quase em pranto e emendou um palavrão:
— Puta que o pariu!
Mamãe não havia mandado consertar o sobressalente, também furado.
Acabou sobrando pra mim:
— Vamos de táxi! Depois que você chegar do colégio, almoça e leva o estepe pra arrumar. De noite eu troco.
— Tá zuando, né, mãe? Eu não aguento carregar isso.
— Usa a cabeça, Mila, leva rolando.
— Não acredito que vai me fazer pagar esse micão…
— O que tem demais, madame? Se você fosse um menino adoraria fazer isso.
***
Mais tarde, após as aulas, passei na borracharia do Rubão para pedir que fosse pegar a roda lá em casa. “Magina” que eu sairia rolando aquela coisa na rua.
Havia passado uma semana desde o dia em que aquele borracheiro depravado me pegou sobre as pilhas de pneus e arregaçou o meu buraquinho.
— Oi, amor, achei que você voltaria antes para brincarmos um pouquinho mais.
— Eu passei a semana toda com dor e sem poder pedalar a minha bike, você fez o maior estrago na minha bunda. Nunca mais deixo você por no meu cu.
— Fica tranquila, carinha de anjo, mesmo tendo amado o seu cuzinho, hoje eu vou dar duas ou três só na sua bocetinha. E sem tirar de dentro.
— Vai sonhando, ainda mais se pretende fazer novamente em cima desses pneus; nem pensar. Naquele dia fiquei com as costas toda marcada. Menti pra mamãe que havia caído da bicicleta, mas ela não acreditou muito, ficou examinando e dizendo que aquilo não parecia marca de tombo. Ainda bem que ela não pediu para examinar a minha bunda, pois daí sim eu estaria fodida.
Depois de explicar o motivo da minha visita, ele fechou a borracharia e foi comigo para pegar o bagulho. Claro que eu disse que estava sozinha e que poderia rolar algo, ou o FDP não iria.
Ao entrarmos em casa a fornicação começou assim que fechei a porta. Pelo menos o macacão dele estava limpo dessa vez. Sentamos no sofá e ele arrancou a minha camiseta. Foi providencial, em razão dela ser branca e fazer parte do meu uniforme, não queria correr o risco de encardi-la ao esfregar-me nele.
Durante mais um beijo e sugadas, as mãos masculinas e apressadas soltaram o fecho do meu sutiã. Sustentei o vestuário com as palmas das mãos sobre meus seios.
— Aqui, não, vamos pro meu quarto!
Fazendo farra eu corri escada acima. Nina, minha Poodle Miniatura, saiu correndo junto comigo e passou por mim a milhão. O Rubão foi logo atrás e alcançou-me ao final da escada. O danado agarrou-me por trás, encoxou-me acariciando meus seios, beijou e babou safadamente em minha nuca e orelhas.
— Você fica muito gostosinha subindo a escada com essa sainha aparecendo as calcinhas.
Fiquei de frente pra ele, tirei o sutiã já aberto anteriormente e o deixei ir ao chão. Ele ajoelhou e sua boca ficou da altura dos meus peitos, puxou meu corpo para junto dele e devorou meus mamilos inchados os mordiscando e chupando.
Suas mãos desceram e se enfiaram debaixo da minha saia. A minha calcinha foi aos meus pés em fração de segundos e sua língua tocou minha fendinha e me fez ronronar como uma gatinha. Sem tirar a boca do meu sexo, sua mão tentava tirar de vez minha calcinha. Levantei meus pés facilitando pra ele. O guloso levantou minha perna a colocando em seu ombro, deixou-me arreganhada e entrou com a cabeça por debaixo de mim. Aquele homem sacana me fez gemer feito uma putinha ao chupar minha boceta de forma frenética… só parou quando eu gozei gostoso em sua boca.
Estava pirando com a vontade de sentir seu pau na minha boceta, ele nem precisaria insistir, acho que até imploraria para ele quebrar o meu cabaço.
O homem pegou-me no colo e fomos para o meu quarto. A Nina estava em minha cama e começou a fazer festa.
O Rubão tirou algo do bolso… olha o que eu trouxe pra nossa festinha. Era o tubo de gel lubrificante.
— E camisinha, você não trouxe?
— Pô, lindinha, estou sem nenhuma. Mas fica tranquila, não gozo dentro, juro. Tiro antes e gozo nos seus peitinhos… você vai adorar.
Apesar da fissura em ser penetrada na frente, e ainda lembrar das dores da penetração anal, falei que sem camisinha só o deixava enfiar atrás. Nem sei o que seria da minha vida se eu acabasse grávida.
O borracheiro não ficou frustrado, ele estava apaixonado por aquele cuzinho. Se despiu do macacão e cueca. Quando ela ia tirar a saia ele interveio.
— Não tira, anjinho! Você está linda assim.
Ele a posicionou curvada: pés no chão e mãos apoiadas na cama. Levantou a saia e passou o gel no ânus apertadinho, e depois em seu pau. Colocou-se por detrás dela e a penetrou sem muita cerimônia.
— OOOOOOH!!! Gemi sentindo uma dor absurda novamente. Agradeci em pensamento por ele ter segurado a enterrada por alguns segundos. Massageou meus seios, beijou minhas costas e nuca e falou suas safadezas em meu ouvido. Aos poucos ele terminou de enfiar tudo, e o sádico iniciou as estocadas já com altíssima intensidade.
Os gemidos da garota eram semelhantes aos da cadelinha Nina que também uivava em forma de choro. A mascote parecia solidária ao que pensava ser o sofrimento da sua dona.
O inesperado aconteceu, e o casal de amantes teria companhia e uma surpresa desagradável… a mãe chegou fora de hora.
A dona da casa passou pela sala e comentou consigo mesma sobre a filha ser desorganizada deixando tudo jogado e bagunçado. (a mochila e camiseta escolar, do lado do avesso, estavam sobre o sofá). Também ficou incomodada com o que ela imaginou ser apenas o choro e uivos da cadelinha poodle.
Foi até a cozinha, pegou uma garrafa com água gelada e um copo, retornou ao pé da escada e gritou:
MILA, DESCE AQUI!… E FAZ ESSA CADELA PARAR DE CHORAR, PELO AMOR DE DEUS!
— Caralho, a minha mãe! Ela sussurrou apavorada.
O casal entrou em pânico. Rubão tirou de uma vez do cu dela. A garota soltou um “Uiiii” de dor, longo e sofrido, mais parecia um uivo. Machucada e aflita, ela gritou com a voz embargada:
— JÁ TÔ INDO, MÃE!
Pediu aos céus para que a sua genitora não subisse de imediato. Endireitou o tronco superando a dor e dificuldade em caminhar.
— Se esconde debaixo da cama, pelo amor de Deus, vou tentar distraí-la pra você sair daqui sem ser visto.
— Que porra, fudeu! — falou o homem.
Ela pôs o dedo na boca pedindo que ele fizesse silêncio, e um sinal com a mão para que fosse logo pro esconderijo. Ela vestiu um robe por cima da saia, só então lembrou da calcinha e sutiã no corredor. Saiu correndo e a cachorra saiu atrás a ultrapassando… e abocanhou a calcinha próximo à porta do quarto.
— Me dá isso aqui, sua louca! — falou em desespero.
O filhote brincalhão saiu em disparada. Com dificuldade ela correu atrás. No mesmo instante, sua mãe impaciente, se dirigiu à escada e começou a subir.
— MILAAA!!
A cadelinha continuou correndo escada abaixo quase atropelando a dona da casa.
— Essa cachorra doida quase me derrubou. Ela estava mordendo sua calcinha? — perguntou a mãe, irritada e mirando a filha no alto da escada pegando o sutiã do chão.
— Ela pegou essa mania de brincar com as minhas roupas.
— Você precisa parar de tratar esse animal como se fosse um bebê, ela só tá dando trabalho e prejuízo.
A mãe aparentemente não suspeitou da perversão que a filha praticava em seu quarto, tanto que mudou de assunto.
— Comprei um estepe novo, o rapaz do Uber está aí na garagem trocando pra mim. Estou precisando do carro lá na loja para fazer umas entregas urgentes.
A danadinha da Nina voltou correndo escada acima, e sem a calcinha, entrou no quarto e começou a latir para o homem debaixo da cama.
— Deus do céu, essa cachorra não vai parar de latir? Ela ainda me põe louca. — E você não foi na borracharia, né?
— Não, cheguei agora há pouco. Eu ia mais tarde.
— Não quero ficar sem estepe de novo, passarei lá rapidinho, assim que sair.
— O Rubão não está lá. — falei rápido demais, nem pensei na merda que estava dizendo.
— Como você sabe que ele se chama Rubão? E como sabe que ele não está lá?
— Foi uma das meninas quem disse, ela mora perto e enche o pneu da bike lá. Queria que ela fosse comigo pedir pro homem vir pegar a roda, mas ela disse que estava fechado.
“Aff, que mancada! Nunca pensei tão rápido antes de dizer uma mentira. Será que colou?” Pensei.
— Você é doida, o que ele cobraria pela visita, daria para comprar um pneu novo.
“O preço foi minha bunda, mamãe. E vale muito mais que um pneu novo.” Pensei em tom irônico.
O cara acabara de trocar o pneu, mamãe agradeceu a gentileza do motorista do Uber, que parecia ser seu amigo. Ele se foi. Ela também, dois minutos depois, felizmente. E nem subiu ao quarto, graças a Deus!
Subi e pedi para o Rubão ir embora rápido, não havia mais clima e eu nem tinha condições físicas para continuar a transar.
O borracheiro até que não achou ruim, pois a dose de adrenalina que tivera naquele dia já fora o suficiente.
Quase uma hora depois que ele se foi, minha mãe ligou:
— Mila, nunca vá encher o pneu da sua bicicleta na borracharia do Rubã… do seu Rubens. E nem suas amigas, pois aquele homem, além de abusado e tarado, é um bruto e um tremendo cafajeste. Proíbo você de ir lá.
E desligou.
“Eita! Será que a mamãe também…?” Pensei com meus botões.
Fim