Letícia, um Prêmio de Loteria

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Heterossexual
Contém 1555 palavras
Data: 17/08/2019 17:57:18

Noite de sábado, era tarde da noite, o pai da Letícia sentiu fortes dores no peito e sua mãe o levaria para o hospital. No caminho deixaria a Lê (Letícia) na casa de sua amiga e sócia, pois não se sentia segura em deixá-la sozinha naquele bairro durante a noite.

A amiga já estava na entrada, à espera, quando o trio chegou. Letícia desceu do carro e foi para o interior da casa em companhia da Elaine, os seus pais seguiram rumo ao hospital.

— Fica tranquila, Lê, não deve ser nada grave.

Levou-a para o quarto vago da residência. Já era bem tarde, falou para a jovem dormir que tudo ficaria bem.

Manhã seguinte, passava das nove horas quando Letícia acordou. Precisou de alguns segundos para se localizar, depois foi ao banheiro para a higiene matinal.

Minutos depois, ao sair do banho só de toalha e descalça, ela estranhou o silêncio, pois já havia dormido lá outras vezes e sabia que a dona da casa acordava cedo. A relação entre as duas era de companheirismo, apesar da diferença de idade, pareciam duas molecas quando estavam juntas.

A hóspede foi até o quarto da amiga, a porta estava só encostada e com venezianas e cortinas fechadas. Mesmo com a escuridão do dormitório ela percebeu o corpo enrolado no lençol. Foi nas pontas dos pés e pulou na cama gritando:

— ACOOORDA DORMINHOCA!

Lê tomou um baita susto, a pessoa dormindo não era a Elaine e, sim, seu atual namorado, o Fábio. A garota não sabia que o homem estava na casa.

Reagindo ao susto ele deu um salto se virando, a agarrou e caiu por cima dela. O susto e a surpresa da jovem foram maiores, já que o cara estava peladão. Com a movimentação o corpinho feminino ficou quase descoberto e a bocetinha juvenil entrou em contato imediato com um pênis adulto. Contudo, o friccionar de uma genitália masculina em sua parte mais íntima, e pela primeira vez, não foi motivo para a virgem recatada morrer de vergonha, aquilo até a excitou, em razão de ser o Fábio. A adolescente sentia uma atração secreta pelo namorado da amiga adulta, mesmo o tendo visto poucas vezes e sabendo que ele era proibido pra ela.

— Que susto você me deu menina… porém, foi uma surpresa bem agradável. — Ele riu da carinha de espanto da jovem.

Os poucos segundos de contato com a pele daquele corpinho delicado foram suficientes para iniciar uma ereção. Letícia teve uma sensação prazerosa quando sentiu um volume roliço e morno endurecendo rapidamente e se alojando entre suas coxas entreabertas. O homem percebeu que aquilo não ia prestar e mesmo a contragosto ameaçou levantar. A garota foi possuída por algo que nunca sentiu na vida, teve medo de perder aquele momento único. Instintivamente o abraçou pelo pescoço e o beijou, ele correspondeu e sugou sua língua em um beijo carregado de volúpia. Ela apertou seu pau rígido entre suas coxas e segurou-o no abraço.

— Meniiina, vamos parar, isso vai dar treta.

— Você não gosta de mim, né? — falou a jovem recém-apaixonada. Ela tinha a esperança de uma declaração de amor como resposta.

— Eu te adoro anjo, você mexeu comigo de montão, mas isto não está certo, eu namoro a Elaine. E você ainda é tão novinha.

Ela odiava que a tratassem como criança, pois seu corpo já adquirira forma de mulher — pelo menos os quadris —, mas seu rostinho ainda era de menina. Ele acabou despertando a putinha que se escondia bem no íntimo dela. A danadinha apertou forte suas coxas prensando o pau do cara que gemeu murmurando:

— Não faz issooo!

Ela ainda agarrou aquela bunda masculina com as duas mãos e o apertou contra seu corpo e movimentou os quadris. Ele adorou sua atitude, deu um foda-se ao socialmente aceito e ao perigo, decidiu trocar o bom senso pelo prazer de curtir aquele corpo jovem, cheiroso e macio. Começou a se esfregar sobre aquela bocetinha de pelos ralos e dourados. Ela gemia baixinho amando sentir o peso de um homem sobre ela e o pau roçando entre suas pernas.

— Eu não aguento mais, vou acabar fazendo besteira.

Após um gemidinho gostoso ela disse:

— Eu também não aguento mais, Fábio.

— Não sou de ferro — ele disse.

E abriu de vez a toalha que ainda cobria a jovem parcialmente, abocanhou o peito miúdo e pontiagudo. Ela nunca tinha passado de beijos na boca e agora sentia tudo aquilo ao mesmo tempo, estava completamente entregue ao homem e a fim de fazer qualquer loucura.

Ele chupou e deu mordidinhas em seus mamilos, desceu beijando seu ventre até alcançar a fendinha de grandes lábios rosados. A sugou como se fosse uma fruta suculenta e doce. Quase a engolia toda e quando socou sua língua bem fundo, ela estremeceu ao sentir seu selinho sendo forçado, suas pernas amoleceram e começou a tremer de prazer e medo.

Uma língua a penetrava cada vez mais forte e duas mãos masculinas seguravam a sua bunda volumosa e firme, enquanto dedos brincavam com seu rego. Ela estava em transe, era tudo novo e delicioso.

Não demorou para ela explodir de tesão e com um gemido que veio do fundo da alma… Ahhhh! Ela gozou na boca do Fábio.

Ela nunca imaginou que sexo pudesse ser tão bom, e não sentiu vergonha, estava orgulhosa por ter superado sua timidez. Sentia-se bem cadelinha e estava prontinha para perder seu cabacinho com ele e tornar-se mulher. O homem também estava possuído e satisfaria seus desejos.

— Vem, lindinha, vamos fazer outra brincadeira.

Pegou-a pela cintura e a colocou de quatro. Ela ficou confusa, pois esperava um “papai e mamãe”. Ele a lambeu e chupou da bocetinha ao cuzinho, e parou nele, brincou com a língua e o deixou encharcadinho com sua saliva. Ela estremeceu com a bolinação em seu ânus, fechou os olhos e viajou se deliciando com as lambidas. Quando ela sentiu que outra coisa roçava o seu rego, entendeu qual seria a brincadeira nova. Sentiu medo, quase pavor, ele a rasgaria todinha.

— Para, Fábio, estou com medo!

Ela foi sincera, teve receio de doer muito, mas só de imaginar aquele pinto a penetrando, seu tesão a enchia de coragem.

Ele tentou tranquilizá-la e convencê-la, colocou seu pau entre suas coxas, abraçou-a por trás e massageou seus peitinhos enquanto dava beijinhos e falava ao seu ouvido:

— Não tenha medo, lindinha, não vou te machucar. Confia em mim, farei com muito carinho, prometo!

O modo carinhoso como ele falou a deixou mais tranquila. Ela não respondeu, estava confusa e não queria parecer criança ou bobinha. Ele entendeu seu silêncio como um sim. Continuou beijando seu pescoço, foi descendo pelas costas arrepiando-a inteirinha. Ao chegar ao reguinho o salivou um pouco mais, ajeitou seu cacete no anelzinho apertadinho e começou a forçar a entrada. Ela tremeu, mas o tesão falou mais alto, estava pronta para superar a dor. Ao sentir o pau entrando e rasgando seu ânus, as lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos. Segurou a onda e não pediu que parasse. Ele foi o mais carinhoso que pode empurrando milímetro por milímetro. Ela aguentou bravamente enterrando o rosto no travesseiro o mordendo e urrando. Quando o sentiu todo dentro a dor já era suportável. O homem iniciou um vai e vem suave e foi acompanhado por ela remexendo os quadris no mesmo ritmo e gemendo de prazer. Sua voz parecia o choro de uma cadelinha ainda filhote.

Letícia entregou-se de corpo e alma ao momento tão gratificante que sua mente desligou-se de tudo. O mundo resumia-se a ela e ao seu namorado amante. No entanto, ao ouvir o barulho de porta fechando, foi como ouvir as trombetas do inferno. Abortou de imediato o gemido e seu coração quase parou. O barulho foi no piso térreo. Eles haviam esquecido por completo da Elaine. O Fábio, em desespero, falou baixinho:

— Caralho! Ela chegou da feira.

Ele ainda teve o bom senso de retirar devagar para não machucar a garota, e também para ela não gritar de dor e denunciar aquela promiscuidade. Ambos ficaram agoniados durante o processo de desacoplamento; aquele cacete não terminava nunca de sair, porém, foram menos de cinco segundos. Para eles pareceu uma eternidade.

— Vai, vai, linda, corre pro seu quarto!

A menina já havia pulado da cama e ia correr peladinha… Ele sussurrou:

— A toalha! E a jogou em sua direção. Ela agarrou e saiu a milhão.

Quando Lê já estava em seu quarto, ouviu a voz da Elaine que entrou no outro:

— Ainda está dormindo meu amor? Desce logo, vou acordar a Lê e fazer o café pra nós.

Quando a Elaine chegou ao quarto, sua hóspede já havia vestido a camiseta e o shortinho sem a calcinha. A amiga deu bom dia sorrindo para a menina com carinha de inocente. Elogiou seu shortinho dizendo que ficava uma graça nela. Aparentemente não suspeitou que a novinha estivera na putaria em sua cama e com o seu namorado há menos de dois minutos.

Pouco mais tarde, depois do café, Letícia já sabia que seu pai estava bem e voltando do hospital com sua mãe, eles passariam para pegá-la. Bateu uma frustração nela e no seu quase amante.

Lê: “Droga! Será que mamãe deixa eu voltar sábado que vem?”

Fábio: “Merda! Ganhei na loteria e fiquei sem o prêmio.”

Pensaram ambos ao mesmo tempo.

Fim

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Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 111Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários

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"aquele cacete não terminava nunca de sair, porém, foram menos de cinco segundos" - Ótima essa passagem!!!

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"Brigada" VIC, a intenção é essa, despertar desejos, hahaha. Bom fim de semana pra você e o Anjo, beijos!

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