Ele reagiu: “Ah, é? Quer brincar, quer? E mergulhou e me puxou pelas pernas, tipo me dando um caldo. Sem querer engoli água e tossi. Ele me soltou e nós dois continuamos ali na brincadeira, só de cueca na piscina.
Paramos de brincar e saímos da piscina. Fui até geladeira e peguei duas long neck e dei uma pra ele. Estávamos molhados e lambrecando a casa toda. Comecei a sentir frio e bati queixo e ele riu e falou: “bebezão, vai tomar banho quente.” Eu estava muito animado e bêbedo, como se fosse doidão. Bati minha garrafa na dele, para brindar e fui para o banheiro.
Estávamos com o som ligado e tocava Strokes alto, entrei no banheiro e nem fechei a porta, dei um mijão e entrei no box abrindo o chuveiro e cantava. Percebi que não tinha levado a toalha de banho. Tinha jogado minha cueca ensopada em cima da tampa do vazo.
Gritei pelo Gui, pois o som estava alto, imaginei que não fosse me ouvir, como não ouviu mesmo. Então, interrompi o meu banho e fui até a porta peladão e pedi para o Gui trazer a toalha para mim. Antes de entrar no box de volta, virei o restante da cerveja, que tinha deixado sobre a pia. Guilherme foi levar pra mim e ficou me zoando. “Eh, Bebezão, você está tontinho, né? E você sabe que bundinha de tontinho, não tem dono.”
Riamos e ele deixou a toalha e foi saindo e eu ainda falando, qualquer besteira com ele. Ele voltou com a toalha dele nos ombros e eu rindo falei pra ele tomar banho também.
Acho que eu nem ele pusemos maldade e ele entrou mesmo junto comigo, embora eu já estivesse terminando. Ele entrou debaixo do chuveiro e começou a se ensaboar. Estávamos os dois peladões em um pequeno ambiente e aquela intimidade me deixava feliz.
Ele sempre sabe me zoar, ele cantarolava “last nite” e me zoava, porque eu tinha ficado bravo quando ele puxou minha bermuda, me pondo peladão. Eu ria e fiz confissões bobas, que eu não tinha costume de ficar nu perto de outros caras. Eu percebia também, que só agora na vida eu estava tendo amigos de verdade. Ele curtiu o que falei e continuamos o papo. Fui saindo do box, pois já tinha terminado o banho há uma tempão. Fiquei mais tempo de papo com o Gui. Ele já estava terminando também, quando comecei a enxugar.
Depois fomos pra quarto e ficamos trocando de roupa, procuramos calça, camisa, cueca e meias, o tempo todo nus. Fui conhecendo o corpo dele, como a parte intima, observando a bundinha quando ele estava de costas e o pinto, enquanto ele não me olhava nos olhos.
Muitas vezes o vi me olhando e ele nem disfarçava, até fazia comentários. Uma vez ele falou: “oh, bundão gostoso.” Eu retruquei e falei: tô fudido com você.
Saímos fomos para o boteco que curtimos e chegaram alguns amigos da cidade nos chamando para uma festa na casa de outro chegado. Tomamos mais algumas rodadas comemorativas, antes de irmos. Eu já estava ficando bebadozão. Nessa turma tinha uma menina que era uma gata, tinha trinta anos, espirituosa, mas eu percebi o jeito dela olhar para o Gui. Ela estava dando em cima dele certeiramente. Não sei por que, fiquei estranho, senti um desamparo assim que chegamos à festa.
Bebi mais um pouco, percebi que o Gui não queria me deixar só e a Antonella não dava a mínima importância para mim. Uma amiga a chamou para acompanha-la para dentro da casa e o Guilherme veio e me perguntou se estava acontecendo alguma coisa. Eu disse que não. Dei a desculpa que estava cansado e ele perguntou: “quer ir embora para casa?” Eu disse que não que ficaria mais um pouco e que ia embora sozinho sem problemas.
Ele falou se viemos junto que voltaremos juntos e eu disse que ele não se preocupasse que ele poderia aproveitar tranquilo à noite. Ele falou assim: “ei! Eu acho que eu quero passar a noite é com você, estou passando o fim de semana com você, fazendo programa juntos, mas se não quiser, beleza.” Eu falei: pô! quero demais, você é uma ótima companhia, mas a menina está chegando ai em você e pensei que você quisesse ver qual é?
Ele deu uma risada e falou assim: “quer ir embora daqui agora?” “sair sem falar nada, como dois fujões?” hahahaha... e falei: não precisa, podemos nos despedir, dar uma desculpa qualquer, o que você acha? Fui fazendo essa pergunta e elas retornaram e o Gui, só para me colocar em uma saia justa, falou assim: “meninas o Peterson tem algo a dizer, fala ai Peter.” Ri de nervoso e fui brincando e sacaneado com ele ao mesmo tempo, para pensar alguma desculpa para dar ali. Falei: esqueci que tenho que fica 48 horas sem beber vou fazer exame de sangue na segunda para teste de rotina da empresa e não sei ficar perto de bebida sem beber e amanhã, de tão nervoso que estava fui aumentando a mentirada e falei: amanhã nós vamos levantar bem cedo, né, Gui? Porque vamos fazer uma trilha com o chefe.
Não sei de onde tirei tanta besteira, mas fui falando e o Gui morrendo de rir e concordando com tudo que eu dizia. Demos os beijos de despedidas nas meninas e saímos agilmente. Guilherme, assim, que saímos só ria e foi me perguntando de onde que tirei tanta desculpa furada, que ia fazer exames e riamos muito. Pedimos um taxi pelo celular e fomos rindo e gozando a cara um do outro e o perguntei: achou que fosse me colocar em uma situação difícil, né, que não saberia resolver, se fudeu.
Ele riu e disse: “moleque, tenho muito que aprender com você.” Aproveitei e falei: abre o olho comigo. Rimos mais ainda. Descemos do taxi e fomos entrando em casa e ele me abraçando e falando: “exame segunda-feira, né?” “só se for exame de próstata.” Mas, para não deixa-lo sem uma resposta a altura, falei: pô, Gui, esse exame eu não preciso esperar até segunda, preciso?
Ele começou a gargalhar e falar: “garoto, você é foda mesmo, me surpreendeu.” Eu falei: estou é cansado e com sono, levantamos cedo e não paramos nem um minuto e ainda bebi e muito. Risos. Guilherme: “cara, ainda bem que é você, um garoto, que está pedindo arrego, por que se fosse eu, ia ter que ouvi um monte, né?”
Fomos tirando a roupa aos poucos e acabamos ligando a tv, Gui só de cueca e eu fui ao quarto e vesti um short e sentamos na poltrona e começamos assistir UFC. Eu estava a fim de dormir acompanhado, de carinhos, “puta que pariu”, sexo, puxa a vida estava a fim de transar.
Nós sentávamos em sentidos contrários e como pusemos as pernas para cima, não demorou em os nossos pés se tocassem e como se fossemos irmãos, deixamos e fomos relaxando. Eu estava de pau duro, estava curtindo muito aquele momento e como já tinha dito Guilherme me da uma sensação de segurança e relaxamento, embora naquele momento sentisse tesão.
Ele deu uma espreguiçada e flexionou as pernas e depois as esticou de forma que adentraram para o meio das minhas e eu só me vi cooperando com ele, deixando o terreno livre para ele enroscar as nossas pernas. Eu escorreguei meu corpo, deitando- me mais e os pés dele atingiram o meu pau e meu saco. Fiquei paralisado de tesão. Ele imediatamente, ajustou os dois pés em mim, um encostando no meu saco e o outro na minha bunda, bem no meio do meu rego, claro que sobre o short que eu usava.
Ele falou: “ah, safado, de pau duro aqui, olha.” E forçou o pé esquerdo no meio das minhas pernas pela frente e eu falei rindo: para, por que minha situação não esta boa. Ele riu e falou: “tô sentindo aqui.” e roçou mais o pé esquerdo no meu pau e em seguida passava o direito pela minha bunda. Quis sair logo daquela posição, porque já estava ficando incomodo e eu estava indefeso com as artimanhas do Guilherme. Chamei ele de safado e recolhi minhas pernas e mudei de posição, voltando a sentar com os pés no chão e ele já todo deitado na poltrona colocou os pés no meu colo e eu deixei e peguei nos pés dele e fiz carinho. Ele ficou incomodado nessa hora, falou que sentiu cocegas e eu respondi: cócegas é para bebes, adultos sentem é tesão e ele riu e falou, você está é com sono, já não sabe o que esta falando, vou por você na cama.
Eu falei: ah, é, papai? E ele riu e falou: “guri, guri não me prense na parede, porque senão...” eu ri e perguntei: senão o que? Ele: “vai dormir, vai”. Uê? Você não ia me por na cama?
Ele levantou e falou: “Tá bom, vamos para o quarto.” Ele me abraçou e perguntou se não queria escovar os dentes, concordei e fui até o banheiro, escovei os dentes mijei, tudo sobre a vigilância dele e depois ele foi comigo até o quarto e sempre me apoiando nos braços. Chegando lá fui tirando o short e fiquei peladão e dele arrumou a cama para eu deitar. Ficou comigo na cama um pouco, perguntando se estava melhor, se tinha parado de rodar e eu disse que sim. Comecei a ficar sonolento e ele se levantou e quando começou andar, despertei e perguntei: não vai dormir comigo não?
Guilherme deu um sorriso calmo e respondeu: “Peterson, queria sim dormir com você abraçado, mas você está bêbado, ai, penso que seria sacanagem, estaria aproveitando de você.” Voltou e me deu um beijo na testa e foi embora do quarto e dormi.
Acordei mais cedo que imaginava, com a boca seca e um gosto de guarda-chuva na boca. Comecei a me levantar e ele já tinha preparado algumas coisas para comer e curar da ressaca. Ele me deu um chá e um suco e estava fazendo ovos mexidos e café. Eu estava enrolado na coberta e nu por baixo o tempo tinha virado, estava frio e o dia estava bem nublado. Comemos e não tocamos no assunto sobre a noite anterior, sobre o meu comportamento. Ele me tratava tão naturalmente e eu estava ficando cheio de desejos por ele.
Terminamos e fui com o copo de suco para sala e me enrolei no cobertor e deitei no sofá e liguei a tv. Estava começando um filme de terror e lembramos do Wagner que conhece todos. Gui veio e se sentou no sofá também. Ele estava comportado usando short e camiseta, acho que estava sentindo frio também.
Eu estava muito carente, e ainda por cima nu debaixo do cobertor. Ele se levantou e buscou o edredom e deitou como estávamos ontem. Eu já estava de pau duro e experimentando ser mais ousado, sempre fui comportado, nunca toquei em nada das outras pessoas e agora estava pelado, na sala com um amigo só envolvido pelo cobertor e de ressaquinha e aflito por um carinho.
Ele leu meus pensamentos e disse: “vem cá, Sonequinha, deita aqui no meu colo.” Não falei nada só obedeci. Me arranjei no colo dele. Ele começou passar a mão no meu cabelos, bem suavemente, era um carinho muito bom que foi me acalmando, mas ao mesmo tempo me tesando.