Gravidez de Risco – Parte 3
Dias se passaram e os nossos encontros furtivos viraram rotina, eram de duas a três vezes por semana. Ela enviava uma mensagem para o meu celular assim que o corno saia de madrugada, silenciosamente eu chegava ao seu quarto para amar aquele anjinho com corpinho de bailarina.
Sentia-me o cara mais feliz do mundo. Até que em certo dia, em um dos nossos encontros, após fazer uma carinha de medo e preocupação, ela jogou uma bomba em meu colo; falou que estava grávida. Discutimos só um pouquinho nossa relação e como dois inconsequentes, fomos para a cama comemorar o aumento da população.
Como todo bom corno, o marido foi o último a ficar sabendo, ela deu a notícia para o cara somente no dia seguinte. Depois me contou que o feirante ficou todo feliz com a expectativa de ser pai. Eu e Lili não compartilhávamos da mesma expectativa, já que pairava uma dúvida: qual de nós dois seria o pai? Eu, um mexicano de pele parda e cabelos pretos, ou o feirante, um cara branco, assim como a esposa, seus cabelos eram ondulados, castanhos e claros. A Lili era originalmente ruiva. Acho que conforme a aparência do bebê, nem seria necessário um exame de DNA para comprovar a paternidade.
Meses depois quase nada mudou em nosso relacionamento — na verdade, melhorou — a nossa paixão e tesão só aumentaram.
No início da madrugada em um meio de semana, fui novamente ao seu encontro. Depois de beijos ardentes, carinhos e juras de amor, eu a despi tirando sua camisola e elogiei seu corpo e o barrigão de seis meses, era a grávida mais linda que já havia visto. Seus seios aumentaram de volume com o desenvolvimento da gravidez e, nos momentos de êxtase como aquele em que estávamos vivendo, seus mamilos ficavam deliciosamente entumecidos atraindo minha boca como se fossem dois ímãs. Após perder-me naqueles peitos firmes e volumosos, tirei sua calcinha, era a última peça de roupa que cobria seu corpo angelical. Peguei-a em meus braços deitando-a suavemente sobre a cama. Livrei-me de minhas roupas e deslizei minha boca naquela pele macia percorrendo o seu corpo inteirinho. Parei na sua boceta lisinha e cheirosa a sugando ao som dos seus gemidinhos. Estava explodindo de desejos. Posicionei-a de ladinho e entrei com minha perna por dentro das suas. Penetrei seu sexo aos pouquinhos a ouvindo sussurrar dizendo me amar. Ela mexia profundamente comigo me chamando de seu homem e que só eu conseguia fazê-la delirar de prazer.
Era a primeira vez que ia à sua casa neste dia específico da semana; evitávamos tal dia, pois era quando o Geraldo armava a barraca em uma feira a poucas quadras dali. Perdemos a noção do perigo, já que em todos esses meses de relações proibidas nunca tivemos o menor problema. Resultou que ficamos imprudentes e relaxados.
Ela estava deliciosamente gostosa naquela noite, vivemos momentos de clímax intenso e troca de energia positiva. Após a mistura do meu sêmen com seu líquido de gozo ao finalizamos com mais um orgasmo de tirar o fôlego, aquele anjinho adormeceu abraçadinha ao meu corpo… também adormeci. Isso nunca acontecera antes, sempre saia antes do dia clarear ou de vizinhos acordarem.
Acordei assustado pensando ter ouvido um fechar de porta metálica na área externa. Já era dia claro e bateu o terror quando ouvi a voz do corno mandando o cachorro ir se deitar. Seriam segundos até ele abrir a porta e flagrar-me com sua mulher, ambos pelados em sua cama após uma noite de prazeres.
Pensei muito rápido e decidi não acordá-la, pois não havia um segundo a perder. Joguei sua camisola e calcinha em uma cadeira ao lado, recolhi minhas roupas e chinelo enquanto deslizava feito um raio para debaixo da cama. Foi a conta certa, ouvi o barulho de fechadura abrindo, ele entrando no instante seguinte e se dirigindo ao quarto.
Continua…