Néia: Socorro Juvenal.
Juvenal: O que é isso?
Homem: Passa isso pra cá. – Ele puxou a mochila.
Juvenal: Não, meu dinheiro!
Homem: Cala a boca. – Ele mostrou o revólver.
O homem saiu correndo, montou na moto e fugiu. Néia fingiu desespero e encontrou Juvenal desmaiado no quarto.
EM BUSCA DO SUCESSO - CAPÍTULO 17
Néia: Não pode ser. - Ela sorriu.
UNIVERSIDADE
Paula estava fumando um cigarro na entrada da faculdade quando Guilherme e Camila estacionaram o carro.
Camila: Oi Paula.
Paula: Olá Camila, oi Guilherme.
Guilherme: Eai, Paulinha, não sabia que fumava.
Paula: Me estresso muito no trabalho e aqui, vocês vão jantar?
Camila: Aonde?
Paula: No R.U né.
Guilherme: Credo.
Camila: Nunca fui, a comida é boa?
Paula: Óbvio.
Guilherme: Eu não gosto de comer em qualquer lugar, vou pra cantina.
Camila: Vamos lá Paula, quero conhecer.
Guilherme: Paula, posso te levar pra jantar num lugar melhor.
Paula: Querido, desculpa, mas não saio com gente que se paga de rico bancado pelos pais. - Ela disse saindo.
Camila: Espera. - Ela foi atrás.
Guilherme: Babaca.
Camila alcançou Paula na fila do restaurante.
Camila: Nossa, tem uma fila dessas?
Paula: Aí Camila se for bancar a dondoca melhor nem ir.
Camila: Não, você fez bem colocar o meu irmão no lugar dele, gostei.
Paula: Haja paciência.
Na cantina, Gustavo avistou Guilherme e foi sentar com ele.
Gustavo: Que houve?
Guilherme: What?
Gustavo: Tá com essa cara aí.
Guilherme: Cansado de ser rejeitado por essas meninas.
Gustavo: Como assim? - Ele perguntou curioso.
Guilherme: Sabe que sempre fui amarradão na Paula né, mas ela não ta nem aí pra mim, na real que tá dificil achar uma guria que preste.
Gustavo: Ah Gui, não fica assim. - Ele pegou na mão do amigo.
Guilherme: Qual será o meu problema? Só consigo mulher pra comer e depois vazam, o que você fez pra conquistar minha irmã? - Ele tirou a mão.
Gustavo: Nada, ela já era apaixonada por mim.
Guilherme: Camila também já estava matando cachorro a grito atrás de homem, acredita que a Paula disse que não ia sair comigo só porque sou bancado pelos meus pais?
Gustavo: Mas o que tem de errado nisso?
Guilherme: Acabamos de começar a faculdade, como vamos conseguir trabalhar e estudar?
Gustavo: Ainda bem que minha avó não me cobra, vamos pra sala?
Guilherme: Vamos, já vai dar a hora.
CASA DE JUVENAL
Néia ouviu que alguém estava chegando e se desesperou. Renan abriu a porta e ela apareceu.
Renan: O que houve?
Néia: Meu Deus, graças a Deus você chegou, eu estava desesperada, Renan, seu pai, eu e seu pai, nós…
Antes de terminar de falar, Renan correu ao ver o pai no chão.
Renan: Paaai, o que aconteceu? Você ligou para o Samu?
Néia: Eu liguei, eu liguei, houve um assalto, levaram o dinheiro da venda do caminhão e Juvenal não aguentou, tadinho.
Renan: Ele está respirando, cadê essa ambulância que não vem?
Renan ligou imediatamente para o SAMU.
Renan: Calma paizinho, vai ficar tudo bem.
Juvenal: O dinheiro, o dinheiro.
Renan: Que dinheiro? Que assalto foi esse Néia aqui em casa? Você disse que venderam o caminhão?
Néia: Foi preciso Renan, precisávamos de dinheiro e apareceu alguém interessado, de última hora ele acabou vendendo.
Renan ligou para Paula.
Renan: Paula, você precisa vir para casa?
Paula: Que houve?
Renan: Um assalto, o pai vendeu o caminhão e o roubaram, Paula ele está imobilizado no chão, nem se mexe, corre para cá pelo amor de Deus.
Néia: É a ambulância.
Néia foi abrir a portão.
Néia: Está no quarto, eu não sei o que deu, parece um princípio de infarto, AVC… - Ela disse aos socorristas.
Néia foi ao banheiro, se olhou no espelho.
Néia: Por que não morreu de uma vez? Desse hospital ele não volta.
UNIVERSIDADE
Paula contou o que havia acontecido para Camila.
Camila: Meu Deus Paula, eu te levo lá.
Paula: Aí Camila, não precisa eu pego um Uber.
Camila: Para, eu te levo, não deve ser fácil passar por isso. - Ela foi compreensiva.
Camila foi pegar a chave do carro com o irmão.
Guilherme: Vai levar a Paula no hospital por que?
Camila: O pai dela tem câncer Guilherme, ele está mal, me dá essa chave logo?
Guilherme: E eu vou voltar como bonita?
Gustavo: Te dou uma carona Gui, relaxa.
Camila: Obrigada Gustavo.
Camila e Paula partiram dali direto para o hospital onde Juvenal estava sendo levado.
CASA DE JÉSSICA
Jéssica estava no quarto olhando fotos de Taís, toda triste.
Jéssica: Nunca mais vou te ver, não me conformo meu Deus. - Ela chorava.
Kauan bateu na porta do quarto da irmã.
Jéssica: Pode entrar.
Kauan: Comprei o bolo que você gosta.
Jéssica: Brigado, não precisava.
Kauan: Fico triste de te ver assim. - Ele sentou na cama e viu as fotos no celular da irmã.
Jéssica: Dói muito.
Kauan: Você amava muito ela né.
Jéssica: Foi tudo muito rápido Kauan, eu nunca tinha sido correspondida no amor e foi a melhor coisa que aconteceu nos últimos tempos.
Kauan: Entendo que é difícil, mas você não está sozinha, pode contar comigo viu.
Jéssica: Eu sei, vi que está de aliança agora, ficou sério com a Luana?
Kauan: Pois é.
Jéssica: Você ama ela?
Kauan: Se eu amo?
Jéssica: É.
Kauan ficou pensativo.
Jéssica: É tão triste iludir alguém Kauan.
Kauan: Ah Jéssica, eu gosto dela, mas acho que ainda é cedo para definir como amor.
Luana estava no portão chamando pelo namorado.
Jéssica: Falando nela…
Kauan foi abrir o portão e deu um beijo na namorada. Eles foram ver um filme, mas Kauan não prestava atenção, ele estava pensativo em relação ao fato de estar enganando Luana.
Kauan: Vamos deitar?
Luana: Vamos, aí tava com saudades desse corpinho.
Kauan: Lu, eu to cansadão hoje, foi um dia cheio, vamos só dormir tá? - Ele deu um selinho nela.
Luana: Nossa, tudo bem então.
HOSPITAL
Renan ficou surpreso com a chegada de Camila.
Renan: Camila?
Paula: Ela que me trouxe, obrigada amiga.
Camila: Vim pra prestar apoio.
Paula: Como ele está?
Renan: Repousando, tomou medicação pra dormir, graças a Deus foi só uma queda de pressão com desmaio, quando eu vi ele no chão por um momento pensei o pior.
Paula: Eu quero ver meu pai.
Néia estava fora do hospital ligando para Anderson.
Anderson: Deu tudo certo vagabunda.
Néia: Ótimo, por pouco eu não fiquei livre do Juvenal, não entendo por que esse câncer não mata de uma vez.
Anderson: Pega o dinheiro e se some.
Néia: Eu sou casada, tenho direito ao patrimônio.
Anderson: E quando vem aqui em casa pra comemorar a venda do caminhão?
Néia: Logo, logo, to louca pra fazer um sexo gostoso com você.
PENSÃO
Giovani estava saindo para ir ao mercado quando viu Matilde arrumada para sair.
Giovani: Dona Matilde! Onde vai tão elegante? Vai namorar né
Matilde: Isso mesmo querido, aí que bom que você está saindo, pode me acompanhar até a praça Tiradentes? sabe como é né, essas horas da noite os bandidos querem caçar senhoras como eu pra assaltar.
Giovani: Claro, vamos lá.
Os dois foram no maior papo. Na praça, Giovani ficou esperando chegar o acompanhante de Matilde.
Matilde: Anderson! Que bom que chegou.
Anderson: Quem é esse aí?
Matilde: Giovani, veio morar há pouco tempo lá na minha pensão, muito obrigada por me acompanhar querido.
Giovani: Até mais, boa diversão aí!
Giovani deu as costas e foi ao supermercado. Anderson e Matilde se dirigiram a um baile no centro da capital.
Anderson: Fazia tempo que não te via.
Matilde: Agora vamos relembrar os velhos tempos e dançar a noite inteira.
HOSPITAL
Renan e Paula estavam se questionando sobre a venda do caminhão e foram falar com Néia.
Paula: Néia vocês fizeram muito mal de não ter contado que iriam vender o caminhão.
Néia: Mas foi de última hora, seu pai ainda não recebeu o primeiro pagamento da aposentadoria, estamos com as contas atrasadas.
Renan: Néia, isso foi um golpe, quem é esse comprador? Certeza que ele combinou direitinho pra roubarem o dinheiro, hoje em dia ninguém mais dá o dinheiro vivo, é muito perigoso.
Néia: Mas vocês sabem como a gente que é mais velho é leigo no assunto.
Renan: Temos que pegar o contrato e ir na delegacia, registrar o b.o do roubo e levantar a suspeita com o comprador.
Néia: Ele parecia uma boa pessoa, iria utilizar o caminhão pra fretes.
Paula: Essas horas ele deve ter dado no pé e ido pra bem longe com o caminhão.
Renan: Mesmo assim, não podemos deixar isso por isso mesmo, amanhã vamos na delegacia.
Néia sentia que Renan poderia atrapalhar seus planos.
RUA
Gustavo estava indo levar Guilherme em casa, ele parou o carro do lado de fora.
Guilherme: Pelo jeito a Camila já chegou, quer entrar?
Gustavo: Não, to de boa, vou pra casa descansar.
Guilherme: Você que sabe, valeuzão pela carona, até mais então. - Ele disse dando um abraço em seguida.
Gustavo pirou ao sentir o perfume do amigo e foi pra sua casa. Ao chegar, encontrou a avó assistindo.
Santana: Já chegou meu netinho.
Gustavo: Já vó, acordada ainda?
Santana: Sabe que não consigo dormir sem você ter chegado, cadê a moça que ia me apresentar?
Gustavo: Em breve vó, muito em breve ela vem jantar com a gente, eu vou tomar um banho agora e dormir.
Santana: Aí que bom, vem cá Gustavo, será que você não me arrumava um dinheirinho? Fui no médico e ele receitou remédios.
Gustavo: Poxa vó de novo essa história de remédios, o que a senhora tem dessa vez?
Santana: Muita dor na coluna.
Gustavo: Sabe que o dinheiro já foi pra pagar o carro, as contas da casa.
Santana: Eu te dou todo o dinheiro na sua mão e não sobra nem pra comprar o meu remédio?
Gustavo: Tá bom vó, me daqui essa receita que eu vou comprar no cartão de crédito, é que eu tive que comprar uns livros da faculdade, e a gasolina está muito cara, não posso andar de ônibus a noite com essa violência por aí.
Santana: Deus me livre se acontece alguma coisa com você! - Ela apertou as bochechas do neto.
Gustavo: Fez a janta?
Santana: Está na geladeira.
Gustavo: Esquenta para mim vó e faz meu prato por favor.
Santana: Tudo bem meu netinho.
Gustavo tomou banho e foi jantar.
Santana: Eu acho que vou me deitar.
Gustavo: Pega o suco para mim vó.
Santana: Mas é claro.
Gustavo: Amanhã preciso que a senhora limpe meu quarto.
Santana: Gustavo eu não consigo mais, essa dor na coluna ainda vai matar sua avó.
Gustavo: Mas nossa e quem vai limpar?
Santana: Poderia pegar uma diarista.
Gustavo: Muito caro, deixa que eu passo um aspirador e está ótimo.
Santana: Posso ir dormir agora?
Gustavo: Claro vozinha, dorme com Deus.
Santana: Você também meu netinho.
DIA SEGUINTE
DELEGACIA
Kayte acompanhou Lucas para prestar o seu depoimento sobre o acidente envolvendo a morte de Taís.
Lucas: Na festa eu recebi uma garrafa de água da própria Taís, eu não sabia que tinha droga, fui pra curtir o som, a Taís e a Jéssica eram da mesma universidade que a minha por isso nos conhecemos, confesso que logo que cheguei eu bebi, ficaria 12 horas naquele lugar, me programei pra beber cerveja logo no início para ficar só na água depois, mas as coisas não saíram como o planejado, eu fui vítima também, me drogaram, eu nunca usei drogas, eu dei carona pra Taís porque ela estava mal, eu precisava socorre-la, ela sim usou e abusou de entorpecentes e a Jéssica sabe disso, na hora nem pensei muito, iria leva-las ao hospital, estava acompanhado do outro amigo meu que nada tem a ver com a história, infelizmente aconteceu a tragédia.
Kayte: Meu cliente está sendo sincero, houve a fatalidade a deixaremos a justiça ser feita.
Delegado: Vamos interrogar os outros envolvidos, o processo foi aberto.
Ao sair, Lucas estava confiante de que poderia sair livre da acusação.
Kayte: Essa garota, a Jéssica acha que ela pode mentir no depoimento?
Lucas: Se até eu menti, mas ela estava bêbada, ela não vai se lembrar direito.
Kayte: Você precisa conversar com ela, acertar os pontos, o depoimento é dela é fundamental Lucas.
Lucas: Tá certo, pode deixar.
Na saída, Lucas deu de cara com Renan e Paula.
Renan: Ei Lucas.
Lucas: Vocês aqui? O que vieram fazer?
Paula: Nosso pai sofreu um assalto, viemos prestar queixa.
Kayte: Quem são Lucas?
Lucas: Colegas de trabalho e da faculdade.
Renan: Veio prestar depoimento do acidente?
Lucas: Prefiro não falar o que vim fazer.
Paula: Você não foi trabalhar, não foi pra faculdade...
Lucas: Não está vendo as marcas no meu rosto? Estou de atestado.
Renan: Lucas você foi muito irresponsável em pegar aquele carro e dirigir bêbado, por culpa sua o Samuel podia ter morrido.
Lucas: Seu namorado bebeu e se drogou a festa inteira e a culpa é minha? Se ele estivesse sozinho seria pior.
Renan: O Samuel não usa drogas.
Lucas: Em uma rave todo mundo usa, eu fui drogado, não sabia o que estava acontecendo.
Kayte: Lucas, melhor não comentar.
Renan: Por culpa sua a Taís morreu, você vai ter que pagar por isso.
Lucas: O que você tem a ver com isso? Quer ver a minha desgraça?
Renan: Quero ver justiça.
Lucas: Não vou mais perder tempo com você garoto.
Lucas entrou no carro da advogada e Renan entrou na delegacia.
Paula: O clima ficou bem pesado.
Renan: Ele não me desce.
CASA DA FAMÍLIA MACOPPI
Camila estava aproveitando que a família estava reunida no almoço para comentar o que ela estava pensando.
Camila: Gente, é o seguinte.
Estela: Não me diga que está grávida!
Camila: Mãe, pelo amor de Deus! Tem uma colega na sala que está passando por uma dificuldade.
César: Financeira?
Guilherme: Que colega?
Camila: A Paula e o irmão Renan, problemas na família, o pai está com câncer e não se aposentou ainda pelo que ela me disse, pensei que poderíamos ajudar de alguma forma.
Estela: Ô meu Deus, está avançado?
Camila: A situação é complicada, está há 2 meses na quimioterapia, mas parece que não vem respondendo muito bem ao tratamento, pra piorar ele vendeu o caminhão pra juntar uma grana, mas houve um assalto e levaram toda a quantia em dinheiro.
Guilherme: A Paula me esnoba e agora você quer fazer caridade com o dinheiro da nossa família?
César: Eu acho muito louvável sua atitude Camila.
Camila: Talvez eu bole uma rifa, alguma vakinha online pra ajudar, mas se vocês puderem contribuir, o maior problema é a alimentação, ele precisa seguir uma dieta rígida.
Estela: Eles são tão pobres assim?
Guilherme: Nem são, os dois filhos trabalham.
Camila: Trabalham com telemarketing mãe, não devem ganhar nem R$ 1.000 por mês, fora os gastos, e você Guilherme se não vai ajudar pare de ficar criticando, eles moram na Vila Pinto, a Gilda deve conhecer.
César: Se moram lá, realmente a situação não deve ser fácil, filha veja direitinho o que eles precisam, estou disposto a ajudar.
Camila: Obrigada pai, sabia que o senhor tem um coração bom.
CASA DE SAMUEL
Samuel estava se recuperando da cirurgia em casa, ele só não esperava que Lucas fosse chegar.
Lucas: Amigo, que bom te ver bem! - Ele foi dar um abraço.
Samuel: Até que fim apareceu Lucas.
Lucas: Deixa eu ver como ficou. - Ele levantou a camisa de Samuel.
Samuel: Está com os pontos e o curativo ainda, mas tá tudo bem.
Lucas: Cadê o Renan que não está aqui cuidando de você?
Samuel: Trabalhando, estudando, cuidando do pai doente.
Lucas: Imagino, aí Samuel estou desesperado, abriram um processo pra investigar o acidente, tanta gente que dirige bêbado nesse país, mas esse karma tinha que cair logo pra mim, que inferno.
Samuel: Calma Lucas, calma, você vai precisar de um advogado.
Lucas: Já contratei, raspei o que eu tinha no banco pra pagar, mas a história que contei pode dar certo, aí Samuel eu não sei o que fazer. - Ele foi abraçando o amigo e o arrastando pra cama.
Lucas ficou agarradinho no corpo de Samuel.
Samuel: Não fica assim, vai dar tudo certo. - Ele fez um carinho em seus cabelos.
Lucas: Você é única pessoa que eu tenho Samuel pra me apoiar, eu não tenho culpa que a Taís morreu, foi uma fatalidade.
Samuel: Sim, relaxa.
Lucas respirou fundo e foi avançando para o que ele realmente queria. Em um movimento rápido, ele colocou o rosto exatamente em cima do pênis de Samuel.
Samuel: O que cê ta fazendo?
Lucas: Tô precisando de carinho.
Samuel: Lucas, não podemos.
Lucas: Samuel, eu já tô fudido mesmo, me fode também?
CONTINUA...
Lucas sem limites? Eu amo ler os comentários de vocês, por isso adiantei esse capítulo, prometo postar outro no domingo e sim Guga98 os próximos capítulos prometem viu.