Eu tinha um sonho. Ser famosa. Só não fazia ideia do que eu precisaria fazer para me tornar uma celebridade. Minha voz era feia. Eu não sabia atuar. Tão pouco improvisar. Meu único talento natural era ser bonita. Não só bonita, mas gostosa também.
– Deixa eu entregar o troféu dessa vez!
– Tá bom, Xeila.
Eu nasci bem no auge do axé mas meu pai não soube soletrar direito e meu nome ficou assim mesmo. Eu gostava pois podia falar que era com x de Xuxa mas não era loira como a rainha.
Esse troféu que eu entreguei foi no meu primeiro trabalho como promoter em uma corrida de bicicletas na minha cidade. Como era meu tio quem patrocinara o evento, eu tive a liberdade de lhe fazer esse pedido e, depois de tanto ser elogiada, percebi que poderia usar minha beleza para ter meu lugar ao sol.
Decidi ser modelo e logo fui para a capital tentar a sorte.
Nas agências por onde passei, fiz diversos testes, fotos, entrevistas, mas trabalho mesmo só como promoter em que eu ficava em supermercados fazendo demonstrações de comidas diversas, quase sempre vestindo leggings para valorizar meu bumbum pois todos sabiam como ele atraía a clientela.
Acabei conhecendo um carinha, um outro modelinho, e acabamos por começarmos um namorico. Ele podia não ser o melhor namorado do mundo mas pelo menos tinha um leque de amigos que me ajudou a conseguir alguns trabalhos melhores até que, após muito ralar, finalmente consegui chegar na televisão.
Estavam fazendo uma campanha para uma marca de cerveja voltada para o mundo country e resolveram se inspirar nos faroestes antigos, claro que com uma pitada de modernidade e sensualidade. Planejaram uma série de comerciais para filmarem e programaram uma semana inteira só para captar as imagens em uma fazenda que, após a equipe de montagem fazer sua mágica, ficou com cara de um vilarejo do velho-oeste.
Meu namoradinho teria um dos papéis principais e chegaria de cavalo ao boteco. Ele tinha conseguido me colocar como figurante e um produtor, ao me ver, disse que eu ficaria muito bem se ficasse com as meninas que ficariam próximo à delegacia.
Toda multidão de pessoas ocupadas na montagem do lugar, maquiagem, textos, iluminação e todas as outras atividades relacionadas à filmagem se acotovelavam para deixarem tudo pronto o quanto antes para aproveitarem a luz do sol.
Vestiram homens e mulheres com blusas xadrez, sendo que os homens usavam camisas de manga longa e as mulheres com uma blusinha amarrada logo abaixo dos seios, o que, para minha sorte, era perfeito pois valorizavam meus peitos naturais de tamanho médio. Percebi alguns olhares mais indiscretos dos caras do lugar e olhares invejosos das meninas, inclusive a atriz principal comparou os seus seios siliconados com os meus.
Os homens usavam calças, as mulheres shortinhos jeans extremamente curtos, bem dentro do estereótipo de garotas do campo. Quanto a isso, o páreo estava bem acirrado pois todas tinham bundas grandes e bonitas, algo que devem ter procurado desde o começo.
Nossos looks eram completados com botas de couro bem ornamentadas que chegavam aos nossos joelhos e chapeuzinhos de cowgirls cheios de fru-fru.
Com todos em seus lugares, percebi o real motivo de o produtor ter me colocado na delegacia. Ele mesmo faria o papel de xerife e não perdia a oportunidade de admirar meus peitos e até dar leves encostadinhas no meu bumbum. Fiquei meio ressabiada com essa postura dele mas acabei deixando isso para lá já que ele era o produtor de tudo aquilo.
Durante a manhã fizemos apenas uma tomada de teste, que o diretor odiou por sinal, mas serviu para liberar todo mundo para almoçar mais cedo.
Fiz meu namorado almoçar bem rápido para termos mais tempos juntos e corremos para um casebre escondido bem distante do set de filmagem. O lugar estava caindo aos pedaços mas podíamos namorar lá sem nos preocuparmos em sermos pegos.
Chegamos nos agarrando. Eram bocas e mãos passeando livremente pelos nossos corpos. Desamarrei a blusinha e deixei meus seios serem chupados pelo meu namorado que aproveitava as mãos livres para me apertar a bunda ao ponto de puxar tanto meu shortinho que ele já estava todo cravado no meio do meu rabo.
Aproveitei que ele resolveu me beijar o pescoço e, entre um gemido e outro, falei:
– Queria muito te agradecer por me colocar nesse comercial, Leozinho.
Com um mão em minha bunda e a outra em meus seios, ele perguntou:
– E o que tem em mente, safadinha?
Tomei sua mão que me acariciava os peitos e coloquei seu dedo indicador em minha boca, chupando-o algumas vezes para ele entender bem o que estava prestes a acontecer. Sem perder tempo, Leonardo abriu as calças e deixou seu cacete livre para eu brincar. Empurrei-o para trás até encostá-lo na parede de pau-a-pique e me agachei com um sorriso no rosto.
– Que pouca vergonha é essa aqui?
Eu tombei para trás com o grito de Eugênio, o produtor que chegou de surpresa na casebre.
– Vamos, vamos! Quero saber que diabos cês tão fazendo aqui!
Léo apressou-se em guardar a rola enquanto eu tentava fechar a blusinha. Eugênio gritou antes de nos arrumarmos:
– Some daqui antes que eu me enfeze de vez.
Meu namoradinho saiu correndo puxando as calças e eu fui atrás dele tentando amarrar a blusinha. Ao passar ao lado do produtor, fui agarrada pela camisa que eu tentava arrumar e bruscamente parada, com a blusa quase saindo de meu corpo.
– Ei, me solta!
Gritei para Eugênio, o que fez meu namorado olhar para trás.
– Dá no pé, rapaz. Só a menina fica.
Olhei para ele implorando para ele não me deixar sozinha com aquele homem, torcendo para ele voltar e me buscar mas eu podia ver em seu olhar que ele estava com tanto medo do produtor quanto eu e simplesmente virou-se e continuou a correr meio desengonçado até conseguir arrumar as calças e sumir entre as árvores.
– Muito bem, bebê, agora somos só nós dois.
Dei mais uma ajeitada na blusa, escondendo os seios enquanto o produtor encostava na porta de madeira, fechando minha única saída.
– Qual seu nome, querida?
Nada respondi.
Eugênio olhou para um lado, depois para o outro, soltou um suspiro bem alto.
– Seguinte, menina…
Houve uma pausa onde o produtor apertou entre os olhos depois ajeitou o chapelão com a estrela no centro.
– ...Eu saquei que foi aquele pirralho que te colocou no comercial pois eu não me lembro de você nas audições.
Ele começou a passar a mão por sobre as calças e um volume considerável formou-se.
– Sou eu quem mando nessa porra toda e se eu quiser você nem volta para as gravações.
Engoli seco e fiquei a encará-lo, já com os olhinhos marejados.
Quando ele abriu a braguilha e um cacete enorme apareceu, dei até um pulinho para trás de susto.
– Saia desse barraco agora e pode voltar para casa. Faça comigo o que você iria fazer com aquele bostinha que você continua no comercial.
Soltou a grande fivela que lhe segurava as calças e as deixou caírem no chão.
– Se eu gostar do que vou receber, posso até conseguir um lugar melhor para você nas próximas filmagens.
Meu coraçãozinho acelerou. Eu havia conseguido chegar até ali usando apenas meu talento natural, e um só um pouquinho de charme para cima do meu namoradinho, mas agora eu recebia um proposta que eu jamais acreditei que fosse real. Seria um boquete em troca de um crescimento na carreira que eu sabia que não conseguiria de outra forma. No entanto, eu tinha certeza de que se eu cedesse agora, não teria mais volta e passaria a ser tachada como mais uma das modelinhos que fazem parte da famosa ficha rosa.
Um turbilhão de pensamentos percorreu minha cabecinha mas foram dois que me fizeram tirar a blusinha de vez e agachar no meio das pernas roliças do produtor:
O primeiro foi o desdém com que meu namoradinho tinha me tratado. Fugindo covardemente e me deixando sozinha com aquele gordinho com cara de tarado o que deixava evidente que ele prezava mais seu empreguinho do que a namorada gostosa que ele tinha.
O segundo, bem, o segundo era que, ou eu chupava o cacete grande do produtor feio e gordo ou estava na rua. De qualquer modo eu teria uma fama nova. Ou eu seria a menina que chupa rola em troca de oportunidades ou a menina certinha que ninguém contrata.
Eugênio esperava pacientemente mexendo na sua reluzente estrelinha de xerife dependurada no lado esquerdo de sua camisa xadrez e foi abrindo um sorriso enquanto eu me agachava na sua frente.
Nunca chupei uma rola com tanta má vontade em toda minha vida. Foi tudo extremamente maquinal. Segurei a piroca com minha mãozinha e abocanhei tudo o que cabia em minha boca, forçando a cabeça para baixo até ter acomodado metade da rola para somente então começar o tão conhecido vai e vem.
Com a boca cheia, deixei a saliva escorrer fartamente pelos cantos dos lábios até minha mãozinha, na esperança de fazer o produtor gozar o mais rápido possível e acabar com meu suplício de uma vez, mas os planos dele eram outros.
Segurando-me pela testa, ele me fez parar o movimento e deu uma ordem simples mas que eu não fui capaz de obedecer de primeira.
– Olha pra mim, querida. Quero ver essa carinha de ninfeta boqueteira que você tem.
Dei aquela engolida seca, mas fui incapaz de levantar os olhos. Na verdade nem me movi. Fiquei paradinha com meia rola boca tentando criar uma coragem que não vinha.
Sua mão foi deslizando pelo meu rosto, com uma delicadeza que me espantou, até chegar ao meu queixo e me fazer levantar o olhar.
Com o polegar ele limpou a lágrima solitária e rebelde que saia de meu olho. Com um tom de voz paternal, perguntou:
– Seu nome é Xeila, não é, bebê?
Sem ousar abrir a boca para outra coisa que não fosse chupar seu cacete, limitei-me a concordar com a cabeça.
– Sua boquinha é perfeita pra isso, Xeila. Carnuda e suculenta como poucas.
Continuou a descer a mão até apertar meu peito.
– E seu corpo é escultural, menina, mas não tem nada além do que as outras modelinhos por aí tem.
Com arrogância ele afastou-se e cruzou os braços atrás da cabeça até recostar-se na parede do casebre.
– Cê sabe que não é a primeira modelinho a chupar meu cacete em troca de um lugar ao sol, e não será a última. O que eu posso garantir para você é que, se você aceitar ficar sob meus cuidados daqui para frente, você vai ter todas as oportunidades em primeira mão.
A mão voltou até mim, até meus cabelos pretos e sedosos, agarrando-os com a firmeza de quem controla a situação.
– E tem mais. Se você estiver disposta a conhecer alguns amigos meus, você vai chegar ao topo da fama rapidinho.
Percorrendo os cabelos, a mão chegou à minha nuca e fez um leve carinho que me arrepiou todinha.
– Tudo depende de você, menina! Tudo depende do quão bem essa sua boquinha vai tratar minha rola!
Ele tirou o chapelão e o colocou de lado.
Olhei para o sorriso sacana que Eugênio ostentava e sabia que havia um fundo de verdade em suas palavras. Claro que eu também sabia que ele apenas dizia aquilo que me convenceria a me dedicar mais ao boquete que eu fazia mas não eliminava o fato de ele ser o produtor do comercial e conversar com os diretores e outros executivos mostrando um ar de superioridade, o que dava mais veracidade às suas palavras.
Resolvi apostar minha última ficha no produtor gordinho e transformei toda a má vontade no melhor boquete da minha vida. Afastei a cabeça, amarrei meus cabelos em um semi-coque no alto da cabeça e dei uma lambida da base do saco até a cabeçona do cacete do Eugênio fazendo o safado vibrar e arrepiar de tanto tesão.
– Agora sim!
Dei uma sugada magistral na cabeça roxa, com direito a biquinho de puta e tudo mais, e fiquei a punhetar a piroca enquanto dava lambidas cadenciadas, tirando gemidos do meu produtor.
– Sabia que você não ia me decepcionar, putinha. Mama! Mama gostoso!
E eu mamei. Coloquei em prática os anos de chupetas que tinha feito e fiz valer aquela inusitada oportunidade. Suguei com tanta força, tanta velocidade e tanta pressão que o coitadinho não durou 5 minutos.
– Caralho! Que boquete é esse!
O tarado foi com as duas mãos na minha cabeça me travando, impedindo minha fuga. Eu sabia o que estava prestes a acontecer e sabia também que, naquela situação vexatória, aquela era a melhor solução. Nunca tinha deixado nenhum dos meus rolinhos gozar na minha boca, nem na cara. No máximo nos meus peitinhos, porém, além de eu não estar em posição de pedir qualquer coisa, se ele esporrasse em outro lugar eu não teria como me limpar. Deixei ele controlar minha cabeça e torci para que a quantidade de porra que estava por vir não fosse muita para que eu engolisse tudo e ficasse limpinha.
Porém, como tudo em minha vida, nada é como eu gostaria e o tal do produtor gozou como um cavalo, inundando minha boquinha de tal maneira que eu não consegui conter toda a quantidade e tentei levantar a cabeça mas o safado quis curtir ao máximo meu boquete.
– Foge não, nenêm.
Com a travada, acabei por me engasgar e o leite quente, sem ter para onde ir, subiu e começou a sair pelas minhas narinas, queimando tudo pelo caminho.
O gordinho gemia e ria da minha situação humilhante, sem parar de forçar minha cabeça para cima e para baixo, mesmo estando eu com as unhas cravadas em suas coxas.
Assim que ele me soltou, fui com tanta força para trás que caí sentada no chão, fazendo-o rir ainda mais.
Sem parar de rir ele levantou-se, limpou a pica com as mãos e as mãos nas calças, colocou o cacete, agora mole e bem menor que antes, dentro da cueca, abaixou a camisa, colocando-a dentro das calças e subiu o zíper.
E tudo isso ele fez demoradamente, rindo sem parar de mim, largada no chão, tossindo e cuspindo porra, assoando o nariz impregnado do odor de sêmen ainda fresco.
Saiu largando a porta escancarada e rindo alto, me deixando onde estava, sem nem oferecer a mão para me ajudar a levantar. Nesse momento fiz tudo o que era capaz de fazer. Chorei. Chorei sentidamente.
– Como pude me rebaixar tanto assim?
Era o único pensamento que me vinha à cabeça.
Demorei para me recuperar e fazer meu caminho de volta ao set de filmagem, passando pelo estacionamento improvisado onde resolvi me olhar no espelho de um caminhãozinho que lá estava parado. O estado lastimável que eu me encontrava me fez recomeçar a chorar, agora sentada no degrau da porta do veículo.
Ouvi vozes e sai de fininho, em busca da van com o maquiador. Ele não estava. Limpei o rosto como deu e retoquei a maquiagem, chegando ao set bem no momento de recomeçarem as gravações.
Não sei se foi neura minha, mas eu tinha a nítida impressão de que todos os olhares estavam voltados para mim. Era como se todos soubessem o que Eugênio e eu tínhamos feito naquele casebre no nosso tempo livre.
Ninguém nada comentou, e o primeiro dia chegou ao fim comigo a me sentir a pior pessoa do mundo, sorrindo completamente sem graça nas poucas tomadas que fizemos antes de ir embora com o restante da equipe, fingindo rir das piadinhas que saiam enquanto íamos nas vans para no outro dia retornamos ao sítio no mesmo horário, comigo ainda a ter a estranha sensação de estar sendo julgada por todos.
Já estava pelada a colocar minha roupinha quando fui chamada por uma mulher do figurino para usar um novo conjunto. Me deram uma roupa de garçonete de cabaré com um espartilho que me apertava a cintura e empurrava meus peitinhos para cima, quase fazendo-os sair da blusa e uma saia que escondia apenas a parte de trás. Na frente mostrava toda a calcinha vermelha que me deram para vestir.
E assim começou o melhor dia de trabalho de toda minha vida. Com exceção dos atores e atrizes principais, eu e uma outra menina éramos as únicas que recebiam ordem diretamente do diretor e, modéstia a parte, a outra menina, loirinha, era burra como uma porta. Cheguei até a fazer algumas cenas que eram para ela ter feito mas a coitada não conseguia. E tudo isso sempre com o olhar atento e algumas piscadelas por conta do meu produtor.
Aproveitando um momento de distração, Eugênio aproximou-se de mim e sussurrou:
– Me encontre no casebre na hora do almoço.
E, ao meio-dia, almocei rapidamente e dei uma escapulida do set até chegar na casinha onde tudo havia começado. Já que eu tinha entrado na onda dele, era melhor tirar algum proveito da situação. Esperei alguns minutos, depois outros, e nada do produtor aparecer. Ouvi passos e uma conversa. Saí pelos fundos da casa e me escondi, com tempo apenas para ver o diretor do comercial entrar com uma outra modelo que sem demora começou a beijar. Olhei por uma fresta e os dois já estavam na maior foda.
Sem qualquer sinal de Eugênio, me afastei com o máximo de silêncio e voltei ao set, a tempo de recomeçarmos as filmagens.
Pouco depois chegaram os outros dois que eu tinha visto, primeiro ele e depois de alguns minutos, ela. Assim como aconteceu comigo, a modelo foi colocada em uma posição de mais destaque que as outras.
Findas as gravações, fomos todos nos trocar nos camarins improvisados. Eu havia acabado de entrar quando ouvimos batidas na porta. A menina que atendeu disse que era para mim.
– Posso falar contigo, Xeila?
Era Eugênio que foi logo me pedindo desculpas por ter furado e depois de muita explicação disse que me compensaria me levando para casa.
– Muito obrigada, Eugênio, vou só me trocar…
Nem consegui terminar a frase e ele foi enfático.
– Não vai dar tempo não, Xeilinha, já tô super atrasado. Pegue suas coisas e depois você se troca.
Como ele também ainda estava paramentado como xerife, continuei com a roupinha de meretriz de faroeste, peguei minha mochila e sai dando um tchau para as meninas que iriam de van, sendo levadas uma a uma, o que demoraria séculos. Se eu não estivesse tão feliz por tudo isso, teria prestado atenção na cara de algumas meninas que escondiam o riso ou outras que negavam comedidamente com a cabeça.
Ao entrar no carro, minha sainha logo subiu e tive que ficar segurando para não pagar tanta calcinha pro produtor, não que ele já não tivesse visto, mas achei por bem me fazer um pouco de difícil.
Ele parecia não ter tanta pressa quanto dissera já que seguíamos pela estrada bem abaixo do limite de velocidade. Ainda estávamos longe da cidade quando ele tomou uma pista lateral à rodovia e parou de frente a um motel bem mixuruca.
– E então, Xeilinha, a fim de começar sua escalada ao topo da fama?
Engoli seco e balbuciei:
– S… S… Sim!
Um sorriso sacana surgiu no rosto do velho produtor que pousou suavemente a mão sobre minha coxa e, enquanto dirigia o carro até a entrada do motel, foi levando a mão até o meio de minhas pernas e passou a dedar minha bucetinha que não demorou para ficar toda molhada.
Na placa havia apenas os valores das horas, sem qualquer diferenciação entre as suítes. Da janelinha saiu uma mulher feia de dar dó e entregou a chave para Eugênio:
– Acho que uma hora será suficiente. – disse ele à mulher – Se precisar de mais eu ligo avisando.
Ele andou com o carro um pouco e parou no estacionamento. As suítes não tinham garagens privativas. Por sorte ninguém nos viu sair do carro e entrarmos naquele quarto que parecia não ver uma reforma há muito tempo.
Claro que, sendo um gentleman, ele abriu a porta e me deixou entrar na frente. Claro, também, que sendo um safado, ele aproveitou para dar um tapão no meu rabo, levantar minha saia e me agarrar por trás. Sua boca faminta abocanhou meu pescoço e me dava vários chupões enquanto suas mãos abaixavam minha blusa e bulinavam meus seios, bunda, barriga, bucetinha, coxas. Perdi a conta de quantas mãos o produtor tinha.
Seu cacetão sarrava meu bumbum e nem percebi quando a calcinha foi arriada, apenas me dei conta ao tentar dar um passo e vê-la no chão, enrolada em meus pés.
Eugênio virou-me para ele e me lascou um beijo. Sua boca não se contentava apenas com a minha, passeava por todo meu rosto, lambendo tudo o que encontrava. Achei aquela situação meio desagradável mas não seria aquilo que me tiraria a chance de ser uma estrela.
Com um empurrão, o produtor me fez sentar na cama, bem na beirada, e ajoelhou-se no chão enchendo a boca em minha xoxotinha melada. A mesma língua que me causara um certo asco há pouco, agora me dava um prazer sem precedentes. Agarrei o lençol com tanta força que, de tão velho, rasgou-se em minha mão no momento em que eu gritei bem alto.
– Caralho! Tô gozando, Eugênio! Tô gozando!!!
E essa foi uma das poucas vezes que eu gozára tão intensamente até aquele momento, e a primeira recebendo uma chupada no grelo.
– Agora é minha vez, putinha!
Nem ao menos ele esperou eu me recuperar. Eu ainda estava tendo alguns espasmos por conta do orgasmo que ele me fizera ter quando ele terminou de tirar a roupa, vestiu a rola com uma camisinha e deitou-se sobre mim, enterrando profundamente seu cacetão.
Gemi alto.
– Ainnnn!
– Sabia que você gostava de rola, Xeilinha!
Abracei-o.
– Pode deixar que eu sei exatamente como fazer você se tornar uma estrela nesse mundo da fama.
Ele bombava com vontade, subindo e descendo, fazendo a cama ranger como a muito não devia fazer. A madeira velha estalava com o exercício repentino e os golpes que a empurravam contra a parede.
Em um momento de lucidez, eu imaginei quantas outras garotas como eu já não tinham passado pelas mãos, ou melhor, pela rola desse Eugênio com a promessa de pular algumas etapas. E quantas delas realmente foram atendidas. Eu seria atendida?
Como se lesse meus pensamentos, ele de repente parou, ofegante, pingando suor sobre meu rosto, e abriu um sorriso.
– Não se preocupe, princesa, seu lugar tá garantido.
Disse isso e levantou-se, virou-me de bruços e puxou minhas ancas para cima.
– De quatro, cadelinha. Quero você de quatro!
Ajeitei-me com os cotovelos sobre o colchão para deixar meu bumbum o mais arrebitado possível e recebi um tapão estalado.
– Aaaaiii! – Gritei – Meu bumbum!
Doeu, mas eu dei uma valorizada e fiz parecer que havia mais ainda.
Eugênio, no entanto, não se comoveu, muito pelo contrário.
– Hahahaha! – Ele desferiu um novo tapa, agora na outra banda. – Desde que você apareceu lá no set de filmagens que eu tô querendo senta umas bofetadas nessa rabeta.
Olhei por cima do ombro e o vi levantando a mão para mais um golpe.
– Ui!
Foi uma saraivada de safanões no meu bumbum que chegou ao ponto de eu sentir tudo queimar na minha traseira. Nem consegui contar quantos golpes minha bunda aguentou só sei que o tarado se divertia com a surra que ele dava.
– Adoro ver esse rabetão balançando!
E dá-lhe mais tapas.
– Tá ficando vermelhinho, vermelhinho!
Até que ele cansou-se de me bater e disse:
– É hora de terminar essa foda, Xeila.
Com uma mão ele agarrou-me pela cintura e com a outra apontou sua jeba pra minha xoxotinha que o recebeu todinho de bom grado e de uma só vez.
O produtor não perdeu mais tempo e engatou uma quinta marcha na foda que me valeria muitas oportunidades no showbiz. Meus peitos balançavam a cada tranco que eu levava por trás, a cada solavanco, a cada enterrada que o cacetão do velhote dava em minha xoxotinha de princesa.
Não sei como um cara com a idade para ser meu pai, ou até mesmo avô, tinha fôlego para foder com aquele vigor. Nem eu fui capaz de me aguentar naquela posição por tanto e aos poucos fui tombando para frente, terminando de bruços com o velho barrigudo a meter na minha bucetinha por trás e dar chupões no meu pescoço que me faziam ver estrelas.
Nossos orgasmos vieram juntos com ele a dar trancos secos, fortes e profundos enquanto enchia a camisinha com sua porra.
Ao terminar, Eugênio tombou ao meu lado.
Não ousei me mover por um bom tempo. Cheguei a cochilar de tão cansada que estava.
Acordei com a voz do produtor no telefone.
– Pode colocar mais uma horinha pra gente aí, menina, que a festinha aqui vai continuar.
Me virei na cama e vi que a piroca já estava em ponto de bala mais uma vez.
– Ainda não senti essa sua boquinha macia na minha rola hoje, princesa.
Fui me ajeitando sobre a cama até receber uma ordem diferente.
– Não, não. Fica de quatro e vira o bumbum pra mim.
Estando nessa posição, meu bumbum voltou a ser estapeado, mas agora eu tinha um segundo trabalho a fazer. A cada golpe, eu ia para frente e engolia o caralho dele tanto quanto conseguia, o que não demorou para eu estar com quase ele todo em minha boca.
Seus dedos bolinavam minha xoxotinha entre uma bofetada e outra, deixando-a mais e mais molhada.
– Vamos lá, minha amazona! É hora de cavalgar no seu garanhão.
Enquanto eu encapava a rola do produtor com uma nova camisinha, ele pegou seu chapéu com a estrela de xerife e colocou em sua cabeça.
Dei uma risadinha, o que ele levou na brincadeira. Enquanto o ajustava, disse:
– O xerife aqui sou eu, mocinha, e quero minha amazona paramentada a caráter.
Coloquei o chapéu, assim como ele e fui voltando para a cama.
– Não! Ainda tem mais. – disse ele apontando para minhas roupas.
Peguei a blusinha e ele consentiu com a cabeça, mas quando fui fechá-la, ele negou. Com o queixo, ele continuou a apontar para a fantasia. Peguei o shortinho, mas ele disse que não, então tomei as botas e ele apenas sorriu.
Mais uma vez voltei para a cama, mas ele insistiu:
– Só mais uma coisa.
Pegou o cinturão com a grande fivela e jogou para mim.
Sem ter onde passá-la, apenas coloquei-a na cintura, dando quase duas voltas completas, e a prendi bem.
– Agora sim, perfeita.
Olhei-me em um espelho ao lado da cama e realmente gostei do resultado. Parecia uma fantasia sexual.
Subi sobre ele e apontei o caralho pra minha xota, apoiando-me sobre a barrigona e descendo bem devagar, deixando-me ser empalada por aquela jeba. Só parei quando não tinha mais o que entrar e ali fiquei, sentindo minha buceta preenchida como nunca. Eugênio apenas alisava delicadamente minhas coxas.
– Cê sabe que eu já tô velho, né, Xeilinha?
Meu estado de transe era tamanho que fui de uma honestidade que nunca vi.
– Geninho, – nem sei de onde tirei esse apelido – eu garanto pra você que tem muito marmanjo por aí que fica no chinelo.
O sorriso dele ficou até meio tímido, infantil naquele momento. Já que tinha sido sincera, era hora de aproveitar e garantir meu pão para os próximos dias.
– Nunca tive nem um namoradinho com uma rola tão grande e gostosa como a sua, Geninho. – alisei sua barrigona e fui deitando sobre ele – Se eu soubesse como você era gostoso teria me insinuado lá no set, quando você ficava tentando passar a mão no meu bumbum.
A mão dele chegou em minha bunda e apertou firmemente.
– Então rebole, princesa. Vou ficar aqui bem quietinho vendo seu show.
Claro que eu já tinha montado em outras rolas, mas era comum eu começar a cavalgar e logo ser puxada e o rapaz que estivesse embaixo se encarregava de continuar a foda. Dessa vez seria diferente.
Eugênio não se mexeu. Cruzou os braços atrás da cabeça e me deixou livre para fazer meu papel de amazona como quisesse e eu aproveitei bem daquela pica tamanho G. Eu subia, descia, girava o quadril, ora rápido, ora devagar, ia para frente e para trás, aproveitei ao máximo aquela rola grossa que havia dentro de mim e gozei como louca em minha cavalgada. Parei apenas para recuperar o fôlego, já que meu macho ainda não tinha chegado ao seu clímax, e voltei a requebrar o quadril, agora mais rápido, até fazê-lo agarrar minhas coxas grossas e apertá-las em seu novo orgasmo.
– Puta que pariu, menina. Assim eu não aguento.
E eu ainda continuei a pular mais um pouco até ele me agarrar pela cintura e gritar:
– Caralho! Para com isso! Cê quer me matar?
Desci sobre ele e beijei sua boca, rindo da vermelhidão que seu rosto estava. Alguns instantes depois ele também começou a rir. Sem termos mais energia para continuarmos ali, fomos embora.
Nos três dias de filmagens seguintes ele me levou para casa, sempre passando no motelzinho para relaxarmos antes. No último dia, exaustos sobre a cama, Eugênio ligou para um amigo que ele tinha nesse meio e disse que tinha encontrado a menina perfeita para o comercial que ele faria. Na minha frente passou meu telefone para o cara que ligou em menos de cinco minutos querendo marcar uma reunião na segunda-feira pela manhã.
Agradeci meu produtor com um boquetezinho no caminho de volta e desse dia em diante começou minha ascenção.
Ele também resolveu me agradecer pela semana que tivera e me deu uma lembrancinha para eu me lembrar quem tinha me dado aquela oportunidade.
Hoje, passado pouco mais de uma ano desde aquele fatídico dia, estou entrando no estúdio onde filmam um programinha de tv que passa em um canal de tv aberta que ninguém assiste. Mas era eu na televisão. Algo até mágico.
Os aplausos da pequena e apática plateia são o suficiente para eu me sentir uma verdadeira celebridade.
Cumprimento os outros convidados, sempre dando aquela ajeitadinha básica na mini saia que insiste em subir e mostrar minha calcinha, e vou até meu lugar que o apresentador aponta.
Olho para o sofá macio e preciso de um minuto para criar coragem e me sentar. Não. Não estou nervosa. Meu nervosismo foi arrancado com uma bela surra de pica. O problema que eu encaro é outro.
Vejo a câmera a me filmar de um ângulo bem baixo, tentando mostrar minhas intimidades. Dou um sorrisinho amarelo. Fazer o que? Uma última puxadinha na saia e me sento meio de ladinho. Sim, é isso mesmo que você está pensando. O diretor geral do programa fez questão de me conhecer antes de eu ir ao palco e, faltando poucos minutos para minha entrada, ele cobrou meu cuzinho como ingresso para essa oportunidade única.
Quando ele saiu do camarim, me olhei no espelho e a maquiagem estava toda borrada, principalmente por conta do meu choro de ser enrabada a seco. Peguei minha bolsa para retocar e encontrei a estrela dourada de xerife de Eugênio, e sabia que, se eu estava ali era por totalmente graças a ele.
Sei que daqui não vou sair mais famosa do que já sou, preciso apenas de um pouco mais de visibilidade. Se me sair bem posso ser indicada pelos meus produtores para fazer participações em programas mais relevantes. O último preço que eu tinha para pagar deixei no camarim com um gordinho de pau mediano. A dor me incomoda um pouco mas o que mais me deixa preocupada é saber que meu bumbum será muito elogiado pelo submundo da fama e que muitos, muitos mesmo, vão querer provar para me dar uma ponta.
Saio de minha divagação quando o apresentador pergunta:
– E você, Xeila. Qual foi o maior desafio para chegar onde chegou?