A história que vou contar aconteceu quando eu era mais nova, há alguns anos, e apesar de ter mudado completamente a minha vida, não me arrependo de nada do que fiz ( e faço, até hoje) e dos frutos do que me houve. Sou feliz com a vida que levo, com a minha casa e minha família: a família que eu escolhi e da qual a sociedade não me fará abdicar.
Meu pai era bancário, saía as nove e voltava as dezoito horas, quase nunca almoçava em casa, e minha mãe era professora, saía as sete e voltava as dezenove, e também não parava muito em casa. Filha única, eu gozava de muita liberdade e apesar de muito corretos, trabalhadores e esforçados, a falta de atenção ou tempo dos meus pais teve alguns efeitos sobre a minha personalidade: eu era muito saidinha e entendida pra minha curta idade. Gostava de festas, de bebida, fumava escondido e atiçava os garotos da minha escola: a perfeita ninfetinha provocadora.
Sim, eu era baixinha, com peitos pequenos, mas bicudinhos, cintura fina, quadris largos, uma bunda grande, carnuda e redondinha, coxas e panturrilhas grossas, pés pequenos e bem feitos, um tesãosinho. Meu cabelo era curto, channel, como se usava na escola, com as blusinhas de botão, saia curtinha plissada, sapatos com salto estilo boneca e meias até pouco abaixo dos joelhos. Eu sabia que ser loirinha, de olhos verdes, pequenina e carinha de santa mexia com a imaginação masculina, nunca neguei gostar. Mas eu estava na fase das descobertas e o lesbianismo (o homossexualismo em geral) era algo tabu, pouco falado, praticado escondido e eu não sabia quase nada a respeito, o que deixava minha atração por meninas uma coisa esquisita e difícil de explicar, quanto mais de entender.
Aos doze eu ficava no vestiário encarando todas as meninas da minha turma depois da educação física: um monte de bocetinhas rosinhas, moreninhas, com grelinhos tímidos ou grandes, capôs de fuscas, ou magrinhas, com pelinhos raros ou ainda sem penugem nenhuma. Investigava todas, com a desculpa de me lavar bem e ficava quente, febril, me imaginando lambendo e chupando os peitinhos minúsculos, ou as bocetinhas jovens ou as bundinhas redondinhas das minhas amigas. Aos catorze já tinha descoberto a siririca, aquela sensação quente e prazerosa de bolinar meu grelo até gozar, ensopando minhas mãos no squirting. Eu gozava em jatos fortes, porque as meninas da minha sala já começavam a falar sobre namoradinhos e os relatos delas, apesar de não me sentir atraída por garotos, me deixavam excitada com a descrição do prazer que elas sentiam. Eu nunca tinha beijado ninguém porque nunca quis nada com nenhum menino, mas elas insistiam para que eu pudesse participar das conversas. Eu fingia que era tímida, ou que tinha medo de ser pega com algum menino, ou deles espalharem histórias ao meu respeito. Então Renata, uma repetente no meu ano, com quase dezesseis, me fez a proposta que eu queria ouvir:
- Você tem tanto medo de uma coisa que nem é grave, Beatriz! Beijar é fácil e muito gostoso!
- Você já beijou muito, Renata?
- Claro que já! Olha, não pensa besteira de mim, nenhuma de vocês, na verdade! - ela disse, fazendo cara feia para todas nós quatro. Éramos um grupo que havia se reunido para fazer um trabalho de biologia na casa da Renata, já que era a mais velha. - Eu vou fazer isso porque você é a única que nunca beijou, então até chegar sua vez, você vai bater dente com dente, babar ou pagar qualquer mico besta desses, então eu vou te ensinar a beijar. - meu coração disparou, era tudo aquilo que eu sonhava ouvir e alguma garota ter coragem de fazer. As meninas deram risadinhas e ficaram todas cheias de fricote. - Se isso sair daqui pra qualquer outra pessoa, vocês vão se ferrar na minha mão, ouviram? - Renata se levantou até onde eu estava, me puxou com delicadeza, mas firme. Eu tremia de excitação, mas ela pensou que era nervoso. Na verdade, eu tava toda feita de tesão e ansiedade, seria meu primeiro beijo do jeito que eu sempre quis - Fica calma, Bia... Relaxa... - e grudou os lábios nos meus. Foi devagar, esquisito e delicioso, ela foi beijando a minha boca bem lentamente, depois começou a sugar meu lábio inferior, como se chupasse uma uva e me fez abrir a boca. A língua dela entrou, macia e suave, eu tremia inteira, molhando a calcinha, mas muito impactada para reagir. Renata continuou a "aula". - Bia, você põe os braços ao redor do pescoço do garoto, assim... - colou meu braços nela - E gira a cabeça pra beijar, com cuidado para não bater os dentes. - e fez comigo um beijo de língua completo até eu
reagir, segurando seu pescoço para que ela não afastasse a boca da minha e abrindo bem a boca para tocar a minha língua com a dela. Foi preciso uma das meninas pigarrear e as outras rirem para eu lembrar que não estava só, mas vi que Renata também havia ficado afetada por aquele beijo.
- Você é sapatão ou o que, Renata?
- Que sapatão o que, eu gosto de pau! - meio chocadas, meio incrédulas, as meninas ficaram se olhando, receosas do que fazer depois. Eu me fiz de inocente:
- Acho que agora vou saber o que esperar quando um menino quiser me beijar...
- É... - a Paula concordou, tímida. - Eu também não tenho muita prática, Bia, mas é gostosinho, né?
- Ajuda praticar antes, realmente. - Larissa falou.
- Eu treinava com uma laranja, na frente do espelho. - Raíssa confessou.
- Não tem nada a ver com chupar laranja, Rá! - Renata riu.
- Então me mostra como é? - eu estava no céu. As meninas começaram a se aproximar uma das outras, hesitantes no início, depois mais confiantes e começamos uma sessão de amassos entre garotas. Algumas logo pararam, mas Renata ficou me encarando, como se soubesse que era daquilo que eu gostava, seus olhos me convidando para o crime. Eu fiz charme para ir até ela, para não dar tanto na vista, e sentei na cama junto com ela. "Depois, quando todo mundo for.", ela sussurrou no meu ouvido e eu assenti, de leve com a cabeça. Risadas e constrangimentos mais
tarde, acabamos o trabalho e eu fingi que meu pai vinha me buscar para esperar na casa de Renata enquanto as outras iam embora. Renata não teve meias palavras:
- Eu sempre soube que era de menina que você gostava, ainda bem que tive certeza agora.
- Não sei do que você tá falando... - desconversei. - Se era isso que você tinha pra me dizer, eu vou embora!
- Deixa de ser boba, eu sou como você! - ela veio para muito perto, só nós duas naquele quarto, sozinhas na casa.
- Como eu? - quis confirmar que era aquilo mesmo.
- A gente não é sapatão, Bia, mas a gente curte menina. Quer ver? - eu não respondi, mas ela me mostrou. Diferente do beijo na frente das meninas, agora a Renata estava 100% má intenção. Suas mãos começaram no meu rosto, nuca e pescoço, mas logo avançaram para a minha bunda por baixo da saia, grudando nossos corpos. O beijo estava violento, rude, ela mordiscava meus lábios, fazia carinho na minha língua com a dela e logo estávamos ofegante e cheias de tesão.
- Que bunda gostosinha, Bia! - ela segurava cada banda numa das mãos e separava, insinuando um dedo no meu cu. Achei tão esquisito que contraí tudo e fiquei rígida, mas logo ela desistiu de brincar com o cu e passou o dedo no grelo. Depois me soltou alguns segundo para sentar na cabeceira da cama e me chamar para o seu colo. A blusa da escola atrapalhava o que ela queria, então desabotoei até meu sutiã e deixei que Renata tirasse meus seios do bojo e os chupasse. Ela passou a língua nos bicos, chupou, mordiscou, primeiro um lado, depois o outro, depois tentou unir os dois e mamar meus biquinhos tesos ao mesmo tempo. Eu me esfregava no colo dela desavergonhadamente, minha calcinha molhada se esfregava na coxa nua e voltava um milhão de vezes até que um gozo vindo sabe lá de onde tomou posse de mim.
- Aaaaaaaaaaaaaaaahhh! - gritei e caí por cima dela, desfalecida. Renata começou a me beijar, mais lento e doce, fazendo carinho depois da chupada nos meus peitos, a gente foi deitando uma por cima da outra, cheias de dengo e malícia.
- Você gozou? - eu fiz que sim, tímida, ainda beijando e gemendo baixinho. - Adorei trepar com você.
- Mas a gente nem tirou a roupa! - fiquei confusa. Aquilo tinha sido sexo?
- E precisou tirar? Eu gozei, bem gostosinho também. - ela colocou a mão por dentro da minha calcinha encharcada, melando os grandes lábios e o grelinho com meu próprio suquinho de boceta. - Se a gente consegue gozar até de roupa, porque não seria uma trepada? - eu ri e beijei a boca dela de novo, rebolando em seus dedos.
- Então eu adorei trepar com você também. - nosso momento ficou para trás, já que ouvimos a mãe dela abrindo a porta da casa, me arrumei às pressas e desci antes que ela me encontrasse no quarto da Renata e não na sala de estudo.
- Bia, querida, você ainda está por aqui? - Dona Rebeca me abraçou, ela gostava de mim, dizia que eu colocava um pouco de juízo na cabeça da filha.
- Eu já estava quase indo embora, tinha muita coisa pra organizar do trabalho, tia. - respondi, tímida.
- Ela demorou porque também me ajudou com a matéria, mãe. Acho que a Bia podia me ensinar várias coisas... - Renata falou por trás da tia, com cara de safada.
- Que bom que você arranjou uma amiga inteligente, Renata, e não essas más companhias que você vive se metendo... Se puder ajudar minha filha na escola, Beatriz, eu fico muito grata. - e então propôs o que nós duas estávamos implorando em pensamento: - Se quiser vir em casa, ou a Renata ir na sua estudar, eu faço gosto. Vou conversar com a sua mãe, tudo bem?
- Claro, tia! Vai ser um prazer... - e a dona Rebeca, coitada, não sabia o quanto de prazer que ia ser.
Minha história não acaba aqui <3