Creio que todo o adolescente passa por aquela fase em que gostaria de acelerar o tempo, se sentir mais velho, maduro do que realmente é. Eu, não fugindo a regra, tive esse momento nos meus 15 anos. No meu caso, ainda tinha um pequeno agravante. Meu irmão mais velho era extremamente popular. Daqueles que eclipsam aquele que vem depois. Bonito, bem quisto, havia acabado de passar na Universidade Rural para cursar química. Eu sempre fui bom aluno também, e sempre me considerei bonito, mas ainda sim, tinha meu irmão como meu referencial, alguém em quem queria me espelhar a fim de sempre melhorar. Meu irmão tinha uma galera. Uma turma bem descolada de amigos, solteiros, baladeiros e com muitos seguidores no Instagram, Facebook e redes sociais da vida. Um grupo o qual eu sempre quis fazer parte, ainda mais na época de carnaval. Eles sempre viajavam para Angra dos Reis, local onde Diogo, um dos amigos, tinha casa. Parecia uma festa, iam além dele e meu irmão, Flávio, outros dois amigos. Julio, irmão mais velho de Diogo, na época com 23 anos. E Ramon. Flávio, Ramon e Diego tinham a mesma idade. Eram calouros na universidade, cada um em sua área. Estudaram juntos no ensino médio e na época já tinham o ritual de ir para Angra todos os carnavais. Quem os levava era Júlio na época. Eu sempre quis ir, mas era muito novo e meus pais não deixavam, além de meu irmão ser bem categórico em não querer. Ele dizia que ia para curtir, o que jamais aconteceria se tivesse que ficar de babá. Eu entendia, embora odiasse essa condição.
Então, em 2017, com meus 15 anos, ocorreu o que eu tanto esperava. Flavio me fez o convite se eu queria passar o Carnaval em Angra com eles. Fiquei radiante. Era óbvio que eu aceitei na hora. Nem questionei o que havia feito ele mudar de ideia. Esse convite ocorreu cedo, em agosto, na época do meu aniversário, e de lá para março, acabei me tornando mais íntimo dos amigos de meu irmão. Era ótimo, andar com eles. Garotos da universidade, com assuntos mais interessantes, além de muito bonitos, os quais atraiam olhares por onde andavam. Eu mesmo passei a ser mais bem visto após andar com eles. Me matriculei na academia em que Ramon malhava e ele passou a me ajudar em meus treinos, o que me gerou maiores resultados. Fábio passou a me dar carona para a escola, o que me fez bastante popular, em especial entre as meninas. Alguns fins de semana, eu ia com meu irmão, para uma resenha, ou até mesmo balada. A única coisa que meus pais pediam era pra que eu não bebesse. Eu nunca fui de beber e sinceramente não tinha curiosidade, mas como eu irmão também era assim e foi só entrar na faculdade para começar, minha mãe ficou preocupada que ele me influenciasse.
"Relaxa, mãe. Se o Fábio quiser começar a beber, vai ter de esperar a faculdade como eu fiz. Nada de ele ter privilégios." Meu irmão brincou, quando mamãe o proibiu de me dar bebida.
E foi tudo correndo bem, mas a ansiedade de chegar logo o carnaval era opressora.
Enfim, sexta de Carnaval. Era noite e eu estava com as malas prontas. Minha mãe, apreensiva como em todas as viagens, deu seus inúmeros conselhos para termos cuidado com as estradas. Ela sabia que meu irmão e seus amigos eram responsáveis, mas o medo de algum inconsequente nessa época do ano era sempre compreensível. Esperei meu irmão largar da faculdade e vir me buscar. Naquele ano, primeiro em que ele tinha a carteira, iríamos no carro dele. E Júlio não seria o chofer oficial como todo ano, em que ele era o único habilitado a dirigir. De nossa casa, passamos na de Diogo e buscamos ele e o irmão. Júlio era o que eu menos conhecia. Tinha os próprios amigos e só se reunia aos amigos do irmão naquela época do ano. Fui apresentado formalmente a ele. Era um homem interessante. Branco, cabelos louro escuros iguais os do irmão. Ele e Diogo haviam herdado totalmente os genes do pai, de descendência alemã. Eram bem parecidos e tinham os mesmos olhos cor de mel. A maior diferença entre os irmãos era que Júlio era mais forte e tinha uma barba bem aparada. Trabalhava como modelo fotográfico, até onde eu sabia e estava no último período de arquitetura na faculdade. Diogo era mais magro, com porte atlético. Era também mais agitado que o irmão, que tinha um olhar calmo, daqueles que parecem avaliar tudo a sua volta. Percebi isso quando fui apresentado a ele. Lembro que quando Júlio apertou minha mão, me analisou de cima a baixo, e com uma voz bem suave e segura, me cumprimentou. Confesso que me senti pequeno diante do olhar daquele cara.
Após, fomos buscar Ramon, o último que faltava. Ramon era o membro fitness do grupo. Mulato, cabelo batido raspado. Cursava educação física e já participava de algumas competições como body builder, amadoras. Era aquele cara totalmente regrado com alimentação e um tarado por academia. Quando pedi que ele me ajudasse com minha série, aceitou sem pensar, super animado em arrancar meu couro. Me dei muito bem com ele e dos amigos de meu irmão, é o que eu tenho maior afinidade.
No carro, sentamos eu, Ramon e Diogo no banco de trás, deixando Júlio, como copiloto, já que era o que melhor conhecia a estrada. Meu irmão dirigia. Entre conversas, zueiras e tudo mais, eis que Diogo faz o comentário pra mim:
"Caramba Fabinho, tá todo rasgado hein. Tomando o que?"
"Tomando nada não mané, isso aqui é minha obra prima" interveio Ramon. "Vai lá, Fabio,. Mostra pra ele o resultado do treino, levanta a camisa vai." Incentivou.
Mesmo sem graça, eu levantei. Já começava a ficar com uns gominhos na barriga
Percebi que Júlio me olhava pelo retrovisor e meu irmão ria.
"Tá vendo, Flávio. Se vc fosse menos preguiçoso, já estaria assim. Não me escuta " Ramon atiçou.
"Dispenso", foi simplesmente o que ele falou. Meu irmão era daquele tipo de pessoa que se quisesse, pegava corpo fácil. Quando ia pra academia, ficava logo encorpado, mas logo depois cansava e parava. Flávio tinha porte e volume, só lhe faltava definição, o que em mim estava começando a surgir.
"Eh amiguinho. A carne tá no ponto para o abate" riu-se Diogo.
Na hora eu não tinha dado importância ao comentário, nem mesmo a reação que veio a seguir. Mas me pareceu que Diogo ficou logo arrependido do que falou, no que meu irmão contestou
"Falando merda aí Diogo. Tá louco?"
"Foi mal, foi mal... Eh. Não quis faltar o respeito"
Eu não entendi por que tamanho alarde, mas percebi que Ramon acenava negativamente com a cabeça enquanto Luiz olhava tudo atentamente, sem falar nada.
Ficamos em silêncio um tempo.
Foi então Luiz quem falou.
"Então pessoal, passaram para o calouro as regras de Angra?"
O pessoal não falou nada, mas trocaram olhares e apenas acenaram dizendo que não.
"Então eu vou. Vamos lá Fabio. O lance é o seguinte. Lá não temos regras de saída. A casa é perto da praia e dos principais blocos da cidade, dá pra ir andando para tudo. Então não nós precisamos depender de ninguém. Querendo sair pra qualquer lugar, só ir. Não temos de ficar de babá de ninguém. Beleza? Segundo, não temos empregado, então, o que sujar, limpar. Até aí beleza?"
Eu concordei
"Ótimo. E por último e mais importante: o que acontece em Angra, fica em Angra. Capiche?"
Eu ri, mas foi então que eu percebi que ele esperava uma resposta, então eu concordei.
"Legal. Pelo visto vamos nos dar bem. Normalmente ficamos em casa o dia todo e só saímos de noite, mas vc fica livre pra fazer o que quiser. Chegando lá, talvez amanhã, vamos fazer sua iniciação de calouro."
"E o que seria?" Eu quis saber. O que ele só fez ar de mistério e respondeu com um meio sorriso.
"Na hora te explicamos"
A coisa rolou tranquila depois. Paramos para lanchar e depois seguimos. Viagem longa, mas divertida. Chegamos na casa por volta das 1 da madrugada. Arrumamos as coisas e ficamos na sala montando a estratégia e depois batendo papo. A casa tinha 2 quartos apenas. Combinamos que todos dormiriam em um quarto, em colchonetes pelo chão. O outro, seria para aqueles que se "dessem bem" em cada dia. Não havia regra, quem levasse alguém primeiro, podia desfrutar da privacidade, o segundo que se virasse em outro lugar.
Bem tarde, após já termos bebido um pouco e organizado como seriam as refeições ao longo da semana, somos dormir. Todos tiveram aula e estávamos cansados.
Porém, quando deitei, perdi o sono, tamanha era minha animação. Não demorou muito e todos já estavam dormindo, com exceção de mim. Então, resolvi pegar o celular e mexer um pouco para ver se dava sono. Peguei o aparelho e desbloqueei a tela. E abri o whatsapp para ver as mensagens. Só então percebo que estava no aparelho errado. Eu e meu irmão havíamos ganho de natal o mesmo modelo de aparelho, e aquele não era o meu. Nunca tivemos problemas com privacidade e mantínhamos o mesmo padrão de bloqueio de tela, por isso a confusão. E de fato eu já ia bloquear novamente o aparelho e procurar o meu no escuro, quando meus olhos bateram rápido na última mensagem a vista do grupo entitulado "Angra". Era uma mensagem de Ramon. Escrito apenas "Ansioso para a iniciação do calouro" acompanhada de um emoji de capetinha. Não pude deixar de ficar curioso, pois sabia que aquilo dizia respeito a mim exclusivamente. Eu sabia da existência daquele grupo, e até perguntei uma vez para Flávio se eu não participaria, já que estava convidado para o carnaval, algo que ele desconversou na hora e nunca mais tocamos no assunto. Olhei em torno para ver se o pessoal estava dormindo e pensei se deveria ou não cruzar aquela linha. Nunca me atrevi a invadir a privacidade de meu irmão, mas as coisas estavam esquisitas demais. Poderia não ser nada, mas eu tinha que saber. Não estava própriamente preocupada, mas imensamente curioso. Não resisti e abri o grupo, e fui passando rapidamente por algumas mensagens só para ver o contexto no geral. Algumas em específico me chamaram muito a atenção.
...
Diogo "Cara, realmente o garoto tá interessante. Meus parabéns para @ramonpinheiro pelo treino. O muleque tá gostosinho kkkk"
Ramon "Disponha, camarada. Rsrsrrs. Vou te dizer, nem eu tinha visto o abdômen tanquinho do Fabinho. Fiquei de pau duro no carro. Ainda bem que ele não notou"
...
Luiz "Então galera, é o seguinte. Vamos com calma. Pra não assustar o garoto. @diogofritz vê se sossega o facho. Tu quase soltou a língua no carro. Não sabemos se é a vibe do muleque. Eu mesmo não achei uma boa ideia."
Meu irmão não se manifestou no grupo nas últimas conversas e eu não podia acreditar que a conversa tava indo no caminho que eu estava imaginando. Voltei freneticamente nas conversas, dias, semanas até deparar com uma mensagem de meu irmão que me deixou sem fôlego.
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Flávio: "vocês são uns capetas mesmo. Ficam colocando coisas na minha cabeça, agora até eu tô pensando merda. Caralho. Foi só o @diogofritz falar que agora tô reparando que meu irmão tá mesmo com uma bunda gostosinha. Pqp, inferno." E acrescentou um emoji envergonhado
Diogo: "kkkkkkk. Eu falei cara. O muleque tá bem pegavel. Eu enfiava a rola sem dó. Kkkkk. Acho sim que nosso grupo tá precisando de sangue novo. E aí, @luizfritz, não acha que poderíamos abrir uma excessão e levar ele pra Angra no próximo ano?"
...
Eu tentava respirar, mas estava difícil. A apreensão me fazia segurar o fôlego. Luiz foi bem reservado no começo, dizendo ter medo de eu não entender a "vibe" deles.
Diogo: "ninguém aqui entendia essa tal "vibe", mano. Você quem iniciou geral. Esqueceu? Rs"
Flávio: "sei não galera. É meu irmão. Maior estranho"
Diogo: "E o Luiz é meu instrutor de Pilates por acaso? Porra, cara, relaxa. Vai curtir. Tudo em família rsrs. Falta só o @ramonpinheiro trazer um parente e tá tudo certo. Rs"
Ramon: "kkkk"
....
Fui então para mensagens mais recentes, faltando basicamente um mês para o carnaval.
Luiz: "e aí, @flaviomendes. Falta pouco pro carnaval. O que tu acha? Teu irmão tem cabeça aberta?"
Flávio: "cara, super. Meu receio é só porra de cagaço mesmo. Nem sei como fazer isso"
Luiz: "relaxa que disso cuido eu. Rs. Vi o Facebook dele esses dias. Tá ficando gostosinho o muleque."
Flávio: "nem fala. Ontem ele trocou de roupa na minha frente. Todo socadinho. Pqp. Vou pro inferno direto quando morrer. Vontade de fazer umas brincadeiras com ele já"
Luiz: "você é bobo. Eu já tinha partido pra cima. Rs Mas relaxa, que em Angra eu tomo a iniciativa. Afinal, sou o membro mais velho." Emoji de óculos escuros.
...
Não sabia pra onde ir eu ia e voltava nas conversas, sem rumo. Então decidi volta mais, para m antes de eu começar a ser mencionado. Para ver o que era esse grupo antes de eu ser o assunto mais comentado.
Flávio: "pô galera. Saudade de Angra. Precisando de uma farra com meus brothers."
Diogo: "nem fala. Ontem tava comentando com o @luizfritz. Estávamos na hidro e lembrando da noite em que fomos a praia e nadamos pelados. Maior vibe. Pqp"
Ramon: "ué, rolou broderagem aí? Pensei que nosso pacto era só Angra"
Diogo: "para família são outras regras, kkkk"
Ramon: " já tá parecendo viadice, pra mim" e pôs um emoji de capeta.
Diogo:"kkkk. Acho que vc que tá virando uma bicha ciumenta. Parece que vou ter de meter até o talo na próxima pra te deixar mais mansinho"
Ramon: "kkkkkkk"
Foi nesse momento que escutei um pigarro e dei um pulo do colchonete. Olhei para a direção e parecia apenas que meu irmão estava se ajeitado, sem despertar. Meu coração disparou e levou um tempo para se acalmar. Então, decidi parar de ler aquilo e tentar deitar. Sem sucesso. Agora mais que nunca minha mente estava a mil.
Levantei e sai do quarto, sem fazer barulho. Na casa, havia uma varanda que dava uma boa vista
Fiquei ali, olhando o nada e pensando eufórico no que me aguardava. Foi então que senti a presença de alguém atrás de mim. Me virei para me deparar com Ramon.
"Sem sono, cara?"
"Um pouco", admiti" e vc?"
"Vim só mijar. E vi você aqui."
Eu não comentei, sem saber exatamente o que falar
"Preocupado com alguma coisa?"
"Não. Só..." Comecei a dizer, mas aí mudei de idéia. "Confesso que tô apreensivo com essa tal iniciação" e tentei parecer o mais desavisado que consegui
"Ah cara... Relaxa. Só uma zueira" mas ele pareceu mais cuidadoso, como que atento aos meus sinais"
"Você.... Já passou por isso?"
"Eu? Já, cara. Eu era o calouro até vc chegar " e riu.
Era verdade. Meu irmão e Diogo já eram amigos de infância. Flávio, nas primeiras vezes que veio para Angra, vinha apenas com Diogo e o irmão. Só depois Ramon começou a ir. Ramon, no início, era amigo apenas de Flávio do colégio. Então Ramon já tinha passado por isso. E antes dele... Meu irmão.
"E como é?" Quis saber
"Nada demais. Só umas prendas que fazemos vc pagar. Zoar um pouco com a sua cara. Vc vai curtir."
"Entendi. E o que eu tenho de fazer?"
"Só obedecer" e deu um sorriso maroto, com aqueles dentes muito brancos em contraste com a pele escura.
Eu e ele vestiamos apenas nossas cuecas samba canção. Nele, mais musculoso, a vestimenta parecia pequena, realçando as coxas bem definidas. Percebi o que parecia ser um volume se destacando entre suas pernas. Olhei, sem pudores. E acho que ele percebeu.
Primeiro, deu um sorriso. Cauteloso, passou a mão por dentro da roupa, como se fosse coçar, arriando um pouco e mostrando alguns pelos pubianos. Continuei olhando e ele pareceu ficar um tanto sem graça. Mas instigado a continuar.
Já não escondia a excitação. Me olhou com faísca nos olhos e um ar bastante interessado. Foi então arriando devagar a cueca e eu fiquei atento, vendo o pau ir aos poucos surgindo, até saltar pra fora em liberdade. Pegou o próprio pau e foi se masturbando, de leve, sob meu olhar atendo.
Eu permaneci imóvel. Apenas observando. Ele sorria pra mim e vez ou outra outra dava uma piscadela.
"Já pegou num pau antes?"
Eu fiz que não.
"Vem cá, então" me chamou e, com carinho, pegou minha mão e fez segurar o membro dele. Grosso e quente. Deu um leve gemidinho quando eu o apertei.
Eu puxei a pele para trás, revelando a cabeça vermelha. . Ele me olhava fixamente. O rosto perto do meu. O hálito quente no rosto.
"Legal né?" Questionou e eu concordei. "Será mais ou menos isso sua iniciação. Agora faz um carinho nas bolas, vai."
Eu obedeci, massageando-as, e sentindo os ovos correrem por entre meus dedos. Ele gemeu mais.
"Isso, garoto. Isso".
"O qué mais?" Eu quis saber.
"Que tal uma mamada?" Sugeriu
Fiquei apreensivo e ele pareceu notar, pois pegou no meu rosto e perguntou:
"Já mamou um pau antes?" O que eu apenas neguei com a cabeça. "Então vamos com calma. Vem cá"
E me puxou, aproximando meu rosto de sua boca e dando um beijo estalado, depois foi descendo minha cabeça pelo seu pescoço, peito, barriga. Fui beijando cada parte, enquanto absorvia o aroma de sua pele. Beijei cada gomo de sua barriga e fui descendo. Enfiei a cabeça em sua virilha, cheirei o saco, o pau, absorvendo totalmente seu aroma. O cheiro de macho. Ele pegou o pau, esgarçou a cabeça pra fora e passou delicadamente pelo meu rosto. Primeiro testa, depois bochecha, e por fim, lábios. Pediu que eu abrisse a boca e pudesse a língua de fora, o que eu obedeci. Ele encostou a ponta da cabeça no meio de minha língua, depois arrastou até a ponta. Quando fechei a boca, senti o gostinho salgado que havia me deixado.
"Caralho. Muleque, que delícia. Foda, que se o povo ver que estou fazendo isso sem eles, vão ficar muito putos " e acariciou meu rosto, planejando o próximo passo "promete que não vai falar nada" pediu
"Prometo" garanti.
Ele tirou a cueca e depois se inclinou e me puxou para que ficasse de pé. Me beijou novamente. Com mais força. Apertando minha bunda e me abraçando. A intensidade era grande, mas foi logo interrompida pelo som da porta do quarto se abrindo. Ramon me puxou para o canto da varanda, onde a abertura da porta não dava visão. A cueca ficou para trás, caida no chão. Ficamos em silêncio, esperando. Quem quer que tenha saído, sequer foi pra a sala. Foi ao banheiro, mijou e voltou logo para o quarto.
O coração de Ramon batia forte. Eu, por outro lado, não estava alarmado, apenas aproveitando aquele corpo musculoso e pelado em torno do meu.
"Melhor voltarmos..." Ele determinou. "Vai vc daqui a pouco. Depois eu vou, para não dar bandeira. Mesmo sem vontade, obedeci. Quando fui ao quarto, todos pareciam dormir. Nem sinal de alguém ter acabado de levantar. Queria voltar pra sala e brincar mais com Ramon. Mas sabia que não adiantaria, tamanha a apreensão do garoto. Então deitei. Ramon entrou logo depois e se deitou em seu canto, há duas pessoas de mim. Não consegui dormir aquele noite.
Continua...