- Eu já falei que não te traí, Carlos! - Pego minha mala e caminho pelo corredor em direção ao nosso quarto.
- Como você tem coragem de mentir? Eu ouvi tudo! - Carlos me acusa.
- Ah, ouviu? Então você ouviu a voz de algum homem comigo? - Pergunto, deixando ele sem resposta.
- Fala a verdade, Sandra, nosso casamento não está lá essas coisas, então mantenha pelo menos a honestidade que sempre houve entre nós - Carlos insiste.
- Você que a verdade Carlos? Então tá - pego a minha mala e coloco-a na cama, abro ela e retiro um vibrador. - Eu estava me masturbando, gozando um pouco, sozinha, porque você não me toca faz semanas! Sou humana, tanto quanto você e sinto falta de sexo!
- Eu não acredito - Carlos diz.
- A verdade dói, né - digo e começo a desfazer minha mala.
- Essa não é a verdade, você sabe bem, Sandra - Carlos diz. - Foi com aquele seu primo que sempre gostou de você? Ou com aquele vizinho que te dava mole?
- Foi com o meu vibrador e com os meus dedos! - Digo, irritada. - Eu fui visitar a minha mãe, não foi procurar homem! Homem eu tenho em casa, mesmo que não me satisfaça, mas eu tenho.
- Ok, então vai ser com essa hostilidade que vamos conversar?
- Você não está me dando outra escolha, Carlos - digo. - Estou lhe dizendo a verdade e você não acredita? Você quer o que? QUe eu invete uma história? Posso criar um conto erótico pra você, se quiser.
- Como que o seu celular fez aquela chamada, se você tava sozinha e disse não ter sido você? - ele pergunta.-
- Não sei, já te disse, meu celular está com defeitos, vive ligando pros meus contatos sem que eu queira - explico. - Pergunta pra Irene, ou pra minha mãe, até pro Marcelo eu já liguei sem querer.
- EU pensei que você chegaria com uma desculpa melhor - Carlos começou. - Afinal, você é publicitária, criativa. Que decepção. Se seu chefe te visse, ele te demitira. Não tem vergonha de ficar mentindo descaradamente, não?
- Essa é a verdade! - Grito, perdendo a paciência. - Tava me masturbando porque você não me fode mais e meu celular ligou pra você sem querer!
- E o safado que você mandava "te foder", como você explicai isso?
- Eu tava fantasiando você me comendo, seu idiota! - Digo, com raiva. - Você, meu marido, que não me come há semanas!
Carlos pega sua carteira e as chaves em cima do criado mudo, saí quarto à fora, vou atrás dele.
- Onde você vai Carlos, volta aqui! Não acabamos!
- Não precisa me esperar, vou chegar tarde hoje - Carlos sai batendo a porta.
Com raiva, pego um vaso que enfeitava a sala e tenho o impulso de jogá-lo conta a parede, mas não faço. Lembro de quanto o vaso custou e de que eu que iria ter que limpar.
A viagem de volta tinha sido exausta, eu realmente pensei que seria bem recebida pelo meu marido e que pudesse até rolar uma transa rápida, mas não aconteceu. Maldita hora que resolvi me masturbar naquele hotel. Ajeito minhas coisas no armário rápido, me troco e vou para o trabalho, quando chegou vou direto para a sala da Irene, precisava conversar com alguém que não batesse com a porta na minha cara.
- Mas seja sincera amiga, você não traiu o Carlos?
- Irene eu te juro que não! - Afirmo. - Meu casamento com o Carlos está numa fase horrível, a pior. Tô sem transar com ele deve fazer quase dois meses, estava louca, subindo pelas parede. Não fiquei hospedada na casa da minha mãe, fiquei num hotel próximo, pra ter mais privacidade, entende. Numa dessas, comprei um vibrador e gozei! Depois de semanas, Irene, fui no céu e voltei. E depois fui diretamente pro inferno, porque aquela merda daquele celular ligou pro Carlos, sem querer, e ele me ouviu gemendo, mandando um safado me foder, mas o safado era ele! Estava fantasiando uma foda com o meu marido, que há muito tempo não tenho!
- Calma amiga, respira! - Irene me diz.
- Aqui o relatório da reunião de sexta - Leonardo entra, do nada. - Você não veio.
- Fui visitar minha mãe, eu avisei - digo, constrangida e com medo dele ter ouvido meu desabafo.
- E ela tá bem?
- Ótima - digo. - Tava com uma gripe, sabe como minha mãe é dramática. Ligou pra mim se despedindo, quando cheguei lá, ela tava só congestionada.
- Ela é uma figura - Leonardo ri
- Poisé - digo e fica um silêncio constrangedor no ambiente. - Mais alguma coisa?
- Não, só isso mesmo - Léo sorri e sai, fechando a porta.- Irene, meu Deus, será que ele ouviu alguma coisa?
- Não, duvido - ela diz, me tranquilizando. - Mas seria bom que tivesse ouvido, pra entender que você não está sendo bem comida e te desse uns pegas na sala do cafezinho, imagina, que delícia!
- Para com isso Irene, sou casada! - Digo, imaginando a cena. - E fora que vou desenrolar ele pra você!
- Que delícia!!! - Irene comemora. - A boca enche d'água só de pensar. Um homem grande daquele tamanho, imagina o dote! Você que já namorou ele, me conta de quantos centímetros estamos falando...
- Irene, não sei - digo rindo. - Ele foi meu primeiro namorado, não cheguei a transar com ele. Eu era pura, menina
.- E agora virou uma puta, como é a vida! - ela ri.
- Quem me dera! Puta na seca eu nunca vi - digo rindo.
O dia correu normal, voltei para a minha sala e fiquei trabalhando. Leonardo me trouxe café mais para o fim da tarde e ficamos conversando. Ele não demonstrou ter ouvido minha conversa com Irene, melhor assim. Depois do trabalho, fui ao mercado, percebi que estava faltando várias coisas em casa. Pedi para Carlos fazer umas compras, mas nem para isso ele tá servindo ultimamente. Comprei coisas demais no mercado e só percebo isso quando entro no elevador, com muita dificuldade, cheia de bolsas de compras. Quando chego no meu andar, a porta se abre e vejo Marcelo, que sorri e brinca com a quantidade de bolsas que eu carregava.
- Vai estourar uma terceira guerra e eu não to sabendo? - Ele ri e se oferece para me ajudar.
- Seu amigo, mandei ele fazer as compras enquanto tava fora, mas quem disse que ele fez o que pedi? - Digo, entregando algumas bolsas para ele.
Marcelo me ajuda com as bolsas, deixando elas na cozinha. Ofereço um copo de água para ele, que aceita.
- E o Carlos, em? Hoje tem jogo, tava querendo falar com ele pra gente combinar onde vamos assistir - Marcelo diz, quebrando o silêncio. - Mas não to conseguindo falar com ele, não atende.
- O celular dele deve ter descarregado - minto. - Mas quando ele saiu hoje, disse que chegaria tarde.
- Ah, entendi - Marcelo diz, desapontado.
Disse para que se Carlos me ligasse, diria que ele queria falar com ele. Fiquei observando ele bebendo água, aquele homem gostoso, na minha cozinha, usando só uma bermuda preta e uma regata branca justa, um chinelo de dedo e um relógio no pulso. Aquele homem que me fodeu tão bem, das outras vezes, matando todo o meu tesão, me fazendo gozar tão gostoso. Tento resistir, só eu sei como foi difícil resistir aquele homem durante todos esses meses, fiz isso por Carlos, pelo nosso casamento. Mas agora era diferente. Eu estava faminta , seca, ou melhor, molhada, completamente molhada. Precisava senti uma piroca na minha boceta, o sabor de uma pica estalando de tesão. Tento raciocinar, mas não consigo. O tesão domina meus pensamentos, minha vontade controla o meu corpo e sinto minha boceta encharcar, fazendo escorrer pelas minhas pernas o líquido que saia dela. Eu olhava aquele homem com volúpia, seus lábios que um dia chuparam meu clítoris, seus dedos que um dia foderam meu cu e seu volume que um dia esteve em minha boca.
- O que foi? Tá me olhando de um jeito estranho... - Marcelo diz, com aquele sorriso de lado que ele tinha, um puto!
Não penso duas vezes e parto para cima dele, invado sua boca com minha língua e lhe beijo com muita vontade, como se eu precisasse daquilo para viver. Sinto a resistência inicial dele, que tentava não corresponder ao meu beijo e até me afastar, ele resmungava algo que eu não entendia e nem queria entender. Apalpo seu membro por cima do short e começo uma massagem enquanto lhe beijo. Aos poucos ele vai se entregando, abaixando sua guarda e começando a corresponder ao meu beijo. Marcelo adentra meus cabelos com sua mão e esquerda e com a direita aperta minha bunda, sinto seu pau ganhando vida na minha mão. Eu havia ganhado, iria degustar aquele gato! Ele era meu novamente.
Chupo a sua língua com muita sede e começo a tirar sua camisa, paro por um instante para admirar aquele abdome malhado com pelos. Salivo olhando para ele, me ajoelho aos seus pés e abaixo sua bermuda e cueca de uma vez, libertando aquela rola gostosa. Chupo sua cabeça e sinto aquela gosto salgado e intenso daquele pedaço de carne pulsante em minha boca. Olho para ele, que delira de prazer. Marcelo segura meus cabelos com força, ditando os movimentos da minha cabeça. Engulo toda sua piroca e chupo todo o seu membro, causando arrepios naquele puto gostoso. Chupo seu saco, revezando entre uma bola e outra e depois ponto das duas na boca. Fico de pé e deixo meu vestido cair, ficando sua na sua frente. Como um animal faminto ele me toma em seus braços e começa a sugar os meus seios, ele apertava minha bunda, me arranhava e me mordia. Finalmente eu estava sendo comida por um homem de verdade.
Marcelo me virou de costa e me deu dois tapas na bunda, me abraçou por trás e começou a roçar sua piroca na minha entrada, minha boceta babava ainda mais com aquele movimento dele. Sinto a cabeça do seu pau forçar entrada e ele começa a me invadir. Ele me penetra com força e começa a foder minha boceta, ali mesmo na cozinha. Me apoio na pia da cozinha e sinto suas mãos na minha cintura, me puxando para ele. O som da carne dele batendo na minha me deixava louca, eu suava e gemia, pedindo sempre mais. Marcelo me fodia, me alisava, me batia, estávamos loucos de tanto tesão.
Puxo ele indicando o caminho do quarto, chegando lá, ele me joga na cama e me puxa para ele, abre minhas pernas e começa a dar um beijo de língua na minha boceta. Ele chupava meu clítoris ao mesmo tempo que me masturbava com os dedos. Eu me contorcia toda, fechando as pernas em volta de sua cabeça. Marcelo me penetra de uma vez, pondo minhas pernas em seus ombros. Ora ou outra ele chupava um dos meus dedos. Ele me fodia com vontade, com fome, com força, olhava dentro dos meus olhos. Sinto que ele sabia o quanto eu precisava daquela foda de tanto que me olhava nos olhos. Eu sentia o meu corpo todo quente, gemia feito uma gata no cio. Dava tapas na cara de Marcelo, que prontamente eram devolvidos. Começo a sentir tremores nas pernas e logo gozo com aquele macho dentro de mim, não demora muito e Marcelo tira o seu pau da minha boceta e goza na minha barriga. Ele desaba do meu lado, cansado, ofegante e suado, assim como eu.
- Eu estava numa seca que você não imagina - digo, olhando para o teto, ainda ofegante.
- Isso foi uma loucura - Marcelo diz.
- Mas uma vez você me salvando da seca - ignoro seu comentário.
- Me tornei amigo do Carlos, mas ainda sinto muito tesão em você - Marcelo confessa. - Luto contra isso todos os dias.
- E se você não precisasse mais lutar contra isso? - Digo, olhando para ele.
- Como assim? - Marcelo pergunta, com aquele sorriso safado de canto de boca.
- Eu quero dar pra você, de vez em quando, sempre que possível - digo, depois de um tempo. - Quero que você me como da forma que uma mulher merece ser comida. Prometo te fazer gozar, sempre que você também quiser. Proponho algo casual, sem amarras.
- Você quer que eu seja seu amante?
- Você já é meu amante - corrijo. - Mas nossa relação sempre teve muita culpa, constrangimento, desejos reprimidos. Não quero mais isso. Meu marido não me come mais, você me come, me come gostoso, me deseja. Quero dar pra você, enquanto o Carlos não me come direito - explico. - Quando e se ele voltar a me comer, a gente para com esse lance.
- Não sei Sandra... Ele é meu amigo agora, entende.
- Justamente - digo. - Você prefere ver o seu amigo sofrer num longo e doloroso divorcio? - questiono, rindo. - Eu não sou boba, Marcelo. Sei que o Carlos deve dar os pulos dele e você sabe disso. Não quero que me conte, quero que você me foda.
Marcelo fica em silêncio por um instante.
- Eu te odeio - ele fala, por fim. - Eu aceito.
Não perco tempo e monto em cima dele, beijando com ainda mais vontade aquela boca gostosa, rebolo em cimado cassete dele e logo começa a ganhar vida.
As semanas que se seguiram passaram rápidas. Durante esse tempo, mal vi Carlos. Tinha dias que ele chegava tão tarde em casa, que só percebia sua chegada na manhã seguinte, em outros dias era eu que chegava muito tarde e ele já estava dormindo. Nosso relacionamento foi piorando mais a cada dia, no meio disso tudo nos encontramos um dia e tentamos transar, mas nada parecia fluir bem. A sintonia que tínhamos parecia ter se perdido com o tempo. Fingi um orgasmo e percebi que Carlos também fingiu chegar ao ápice. Depois, viramos um para cada lado na cama e dormimos. Minha relação com Marcelo, por outro lado, estava ótima. Transávamos quase que todos os dias,tínhamos uma foda quente e sadia, tal qual eu e Carlos antes dessa crise que parecia não passar nunca.
Numa das raras vezes que nos encontramos acordados em casa, Carlos me alertou que chegaria tarde na noite seguinte, devido um jantar de negócios. Fingi acreditar, e logo tratei de avisar Marcelo que teríamos a tarde toda juntos. Eu imaginava que assim como eu, Carlos também deveria ter um amante. Depois de muito refletir cheguei à conclusão que gostava dele, percebi que esse momento afastados e com outras pessoas, seria importante para nós. Aos poucos voltamos a nos falar, o aviso dele que chegaria tarde era uma prova disso. Estávamos caminhando, um passo de cada vez. Eu tinha esperanças de voltarmos a ser o que éramos, um casal fogoso que se ama, novamente.
Enquanto isso, nos divertíamos separadamente. Marcelo já chegou tirando a camisa e tirando a minha roupa. Em segundos, já estávamos pelados na cama, eu de quatro e ele fodendo meu cu bem gostoso. Devagarinho, do jeito que eu gostava. Como era gostoso me sentir preenchida, ela beijava a minha nuca e mordia a minha orelha, enquanto me comia, acelerando aos poucos, fazendo com que eu me sentisse uma cadela.
Mudando de posição, aproveitei e dei uma bela mamada naquele pau gostoso, que pulsava na minha boca. Passei minha língua por toda cabeça babona da pica do meu amante. Em seguida, sentei na piroca dele, de costas, deixando ele com a visão da minha bunda que ele tanto gostava. Uma hora ou outra, ele me dava tapas, o que me deixava com muito tesão. Comecei sentando devagar e fui acelerando aos poucos, de forma que ele pudesse ver o movimento da minha bunda. Ele apertava com força ela e me penetrava o cu com seu dedo, me fazendo delirar. Não demorou muito e gozei montada daquele cassete gostoso e me senti invadida e preenchida quando Marcelo gozou dentro da minha boceta, fazendo o seu leita transbordar por dentro de mim, vazando da minha boceta. Ele me deu um tapa, relaxando. Permaneci montada nele, rebolando lentamente. Queria fazer aquela pica reviver dentro da minha boceta, para emendar uma segunda foda, tínhamos toda a tarde para foder. Enquanto rebolava no pau dele, meu olhar foi atraído, sem um motivo aparente, em direção a porta do meu quarto, que estava entre aberta. Lentamente, meu sorriso de satisfação de pós gozo desapareceu do meu rosto. Ele estava para ali, assistindo a tudo. Usava uma camisa social branca, uma calça preta e sapatos sociais pretos. Estava vermelho, parecia que iria explodir de ódio a qualquer momento. Na sua cintura, vejo um volume que de longe não consegui distinguir, mas parecia ser um revolve.
- Carlos...? - digo, sem coragem.
CONTINUA...
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Desde já peço desculpas pela demora da publicação deste capítulo do conto, espero que gostem e comentem o que estão achando. Entramos na RETA FINAL do nosso conto e os capítulos seguinte serão decisivos para nossos personagens, então perca as EMOÇÕES FINAIS de Eu, Meu Marido e Meu Vizinho!!!!