Profanos: Sadomasoquismo

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Homossexual
Contém 2016 palavras
Data: 24/09/2019 19:13:39
Assuntos: Homossexual, Gay

Diego Lourenço era um garoto que todos achavam que daria mais certo no clube do xadrez, do que no clube do seu próprio clube, os filhos de Afrodite. Diego Lourenço era conhecido por ser a Imperador de Gelo.

Ele era um garoto de pele morena, dos cabelos castanhos e ondulados, ele sorria de uma forma mais gentil e seus olhos eram que nem um caleidoscópio de varias cores. Ele era um rapaz bonito, ele tinha descendente de asiáticos e seus olhos eram puxados, porem bem redondos. E sempre era visto usando um relógio das dozes casas dos cavaleiros do zodíaco.

Mas o que ele era gentil com os seus, ele era um rapaz carente. Diego praticamente vivia sobre os holofotes de seu pai, um grande ator de Hollywood. Mas ele odiava isso, odiava mesmo o pai não ter atenção para si. Ele roubou até uma Ferrari uma vez, para chamar atenção do pai. O que deu apenas em alguns processos e etc.

Mesmo Diego sendo um rapaz fútil, ele tinha coração. E ele se derretia por uma rapaz em especial.

Mas não era disso que iria falar sobre ele. Diego quando ficou sabendo da noticia que os seis foram para a diretoria, logo postou, para todos saberem. E em menos de alguns minutos, toda a escola sabia. Diego adorava a internet e sua influencia sobre muitos dentro da escola.

Ele estava na mesma sala que os meninos enquanto os outros do clube eram dispensando por outras salas. Diego sorriu de uma forma maliciosa. Estava ali a sua oportunidade de uma matéria especial.

Cristóvão praticamente manchou seu belo histórico, por causa de Matheus Castilho, o que ele praticamente quase engasgou o líder da matilha. O celular vibrou.

“Olha o Twitter”

Era mensagem de Mariano.

Assim que abriu viu a foto deles brigando e com a #BrigapeloTrono.

Ele iria matar Diego, mais uma coisa de cada vez.

Murilo andava do lado de Icaro, que agora todos conheciam que era o irmão de Matheus. Eles falavam coisas baixinhos, e Icaro gostava da conversa entre eles. E porque ele estava curioso em saber? Ele espantou aqueles pensamentos.

Assim que entraram na sala do diretor, houve um silencio. Os três garotos da matilha, o Rei Profano, o Novato e Cristóvão sentando cada um bem longe de cada um. Como se eles tivessem com explosivos no seu corpo.

Matheus falava algumas coisas para Samuel e Leonardo, enquanto Cristóvão anotava mentalmente que ele iria se vingar dessa vadia.

O diretor era um coroa de idade, parecendo o Edson celulare, seus cabelos grande e grisalhos, sua barba bem feita, seu rosto retangular e seu corpo escondido debaixo das roupas sociais, mais sem duvida era de uma pessoa que estava tentando ser saudável. Charles Jefferson, esse era o nome do diabo em pele de cordeiro. A sala era grande, com um sofá perto da porta e uma mesa grande, a sala não tinha janelas e sempre era meio escura com o ar-condicionado ligado, prateleiras de madeira estavam, a direita e um tapete enorme com o brasão da escola. Murilo conhecia bem aquele lugar, já que olhou para uma pequena parte da parede onde levava um quarto escondido.

- O que temos aqui...- ele olhou para os alunos e logo deu de cara com o novato e Cristóvão. - O líder do grêmio estudantil e o Novato, me expliquem porque estão aqui.

Os gritos de todos falando ao mesmo tempo, pode ser ouvido ate do outro lado da sala. Charles gritou.

- Calem-se. Quero um por um aqui. O resto fica lá fora, começando por você. – apontou para Matheus.

Demorou quase um tempo de aula. Até a hora de Cristóvão, que também foi rogada a vários gritos e uma ameaça que foi bem em subliminar. Cristóvão contava a ele sua parte da história e de como ele apenas estava fazendo seu trabalho de líder do grêmio.

- Você esta sendo muito imprudente, garoto.

Ele dizia aquelas palavras de uma forma bem sutil, mas só um tolo não veria que ele estava gostando de ter o poder de tira e colocar quem ele quisesse naquela escola. O diretor era um grande sociopata.

- Mas eu apenas tentei defender um aluno, sabe que aquele ver... garoto importuna todos nos. – a voz de Cristóvão subia conforme ele lembrava do garoto.

- De que forma você provoca ele? Pelo visto aqui, e pelo que fiquei sabendo, você e senhor Murilo começaram a provoca-lo. – O diretor encarou o menor com uma sobrancelha arqueada. Seus lábios estavam soltando veneno.

- Provocando ele? Como assim? O senhor ouviu minha parte da história e ainda diz que estava provocando Matheus Castilho, vulgo demônio, acha que eu gosto de sofrer aqui nessa escola? Ou sou sadomasoquista? Aquele imbecil apronta com todos desde de que chegou nessa escola que chamamos de inferno, nos os alunos bolsistas estamos fartos...

- Abaixe esse tom para falar comigo. – a voz dele ressoou firme na sala. A palma de sua mão bateu na mesa. – Comporte-se, esta fazendo isso tomando dores que não deveria tomar, garoto. Cresça mais um pouco, você tem que termina essa droga de ensino médio...

- E acha que irei me calar para você ou para quem? Eu sou emancipado, eu entrei aqui com meus direitos e não vou abaixar a cabeça para um filho de papai idiota, fazendo brincadeira sem medi as consequências. – Teimosamente uma lágrima escorria pelo rosto do garoto. – Ele fez o Santiago sair dessa escola, por uma brincadeira que ele criou. E o garoto foi expulso sem averiguação... Se não fosse por você, de manda-lo ir embora, ele ainda estaria aqui, ele me ajudaria. Mas não, o bolso do senhor pesa, mas que a verdade.

O garoto só se tocou que estava gritando quando terminou de falar.

O diretor encarou o garoto, ele estava tentando acalmar o rapaz, mas aquelas acusações em seus ouvidos o fez explodir.

- Mas uma vinda a diretoria ou reclamação sua, vou acabar te expulsando e vai por mim Cristóvão, você esta sendo uma pedra no meu sapato. – ele suspirou e coçou o queixo – Que estou quase tirando ela.

Cristóvão o encarou.

- O senhor não faria...

- Estar decidido, pelo simples fato de suas acusações sem nexo. – Edson o encarou de uma forma irritada, ele massageava sua testa para acalmar a dor de cabeça que sentia. – Retire-se e apareça esse domingo na detenção.

- Ele não disse isso! – Mariano olhou para o amigo que sentava ao seu lado.

Já era hora do almoço e os três mosqueteiros estavam juntos. Jonas encarou da arquibancada os meninos treinando, de longe ele pode ver Leonardo suado jogando futebol e abraçando os amigos.

- Ele não vai fazer isso, não vamos deixar. – Mariano disse pegando seu celular – Vou ligar para minha mãe o meu pai, eles vão ajudar. Não vou deixar isso acontecer...

- Não precisa Mariano, por Deus. Eu estou te devendo muito...

- E não se esqueça de a mim também. – Jonas enfim encarou o amigo e sorriu. – Mas disso eu posso cobrar em varias prestações, para você não se preocupar.

- Cala a boca, vaca. – Cristóvão respondeu sorrindo ao amigo.

- Podemos sair sábado. O que acha? – Jonas olhou surdino para o amigo.

- Eu acho uma boa ideia. – Mariano respondeu.

- Mas por favor voltamos antes da meia noite. Se não eu estou ferrado. – Cristóvão soltou sem animo.

- Prometo. – Mariano sorriu, pegando o celular e vendo a mensagem da mãe. – Vou falar com ela.

O jogo de futebol ainda não tinha terminado. Um dos jogadores saiu da partida.

- Cris, eu esqueci meu celular no quarto, eu vou lá buscar. – Disse Jonas se levantando rapidamente

- Eu vou com você, eu preciso...

- Não, fique aqui, vou rápido. Não precisa...

- O que você vai...

- Tchau...

Jonas desceu as escadas da grande arquibancada. E correu para o vestiário masculino. Ele era como muito outros, com paredes brancas e armários, tinha duas formas de você tomar banho, com divisórias e em publico. Banheiros fechados para o lado direito. Jonas entrou sorrateiramente. O que deixou um certo alguém com curiosidade, já que viu Leonardo entrando primeiro.

O garoto já tinha tirado toda sua roupa e estava tomando seu banho. O corpo de Leonardo era esguio, seus cabelos negros e olhos intensos eram a coisa mais sensual que Jonas tinha visto. Ele era alto, seus músculos muito bem definidos para um rapaz de dezoito anos. Jonas se aproximou do garoto, já tirando sua roupa e o abraçou por trás.

Leonardo girou com o garoto e rapidamente o jogou contra a parede.

- Você estar louco ou o que? – a pergunta de Leonardo fez o corpo de Jonas estremecer.- Se alguém nos pegar, seu ze buceta.

- Sabe que odeio quando chama palavrão. – Admitiu Jonas para ele. – Estraga esse seu sorriso todo.

Leonardo revirou os olhos.

A história dos dois eram bem inusitada. A família Muller e a família de Eduardo eram parceiros em um negocio em comum. Um banco que os pais dos dois abriram, o que trouxe os dois para mais perto. O que eles não sabiam era que numa festa de família, Leonardo estava muito bêbado e conseguiu deflorar o menor.

E isso se tornou prazeroso tanto para Leonardo quanto para Jonas. Mas o que eles não sabiam, era que Jonas era instável mentalmente e começou a depender da carência que Leonardo trazia para si. O deixando carente.

Leonardo por muitas vezes tentou parar o que eles tinham. Mas no fundo gostava de ter o garoto em seus pés, como um escravo que fazia todo o tipo de loucura em nome daquilo que ele acreditava que era amor. Jonas apenas tinha descoberto uma forma de amor que não era saudável, tanto para si, quanto para Leonardo.

A ultima vez que eles brigaram, Jonas recebeu vários socos na cara. Leonardo não gostava do povo LGBT, e ele foi criado em uma família evangélica e em casa vendo a forma como o pai cuidava da mãe a base de brigas e agressões.

Novamente ele bateu a cabeça do garoto na parede. Tirando um sorriso doentio de Jonas.

- Eu gostei. Mas preferia quando me beijava.

Jonas estava entrando na academia e ajeitando seus trejeitos. Já que ele era o tipo garoto de espevitado, que todos sabiam que era gay, até de sua forma física lembrar muito uma mulher.

Ele tentou beijar o garoto mais foi cuspido na cara.

- Quem é seu dono? – ele amaçou o membro que estava pulsando do menor, com seu joelho. – Quem é seu dono, eu te fiz uma pergunta.

- Você. – respondeu Jonas entre um gemido. – Você...

O garoto então sorriu com aquele gemido e a dor que ele infligia nele.

E foi dai que o beijou. Seus lábios se encontravam e fazia um perder o ar pelo outro, as mãos de Jonas estavam presas por uma das mãos do maior enquanto a outra envolvia sua cintura. O tesão dos dois exalava e o membro de Leonardo estava pulsando.

- Sai daqui, antes que eles cheguem. – disse Leonardo jogando o garoto de leve.

- Nos podíamos... Deixa...

Leonardo passou o sabão pelo seu corpo. Encarou o menor que tentava formular uma frase.

- Ande, não tenho o dia todo. – Leonardo abriu o chuveiro.

O garoto engoliu em seco e tentou olhar nos olhos de Leonardo, mais seu coração disparava toda vez que ele estava a sua frente, sua mente ficava nebulosa, por nem ao menos forma uma frase completa, sem se achar um grande idiota. Até sair daqueles devaneios e encarar o maior e ter coragem de fala

- Que tal sairmos em? Faz tempo que não fazemos nada como namorados...

Leonardo deu uma gargalhada. Uma pura gargalhada de deboche.

- Acha que vou namorar alguém como você? Feio e dependente? Não... Você não estar ao meu patamar e muito menos gosto de garoto.....

Jonas encarou o maior e começou a chorar. Ele se vestiu e saiu dali chorando.

- Calma, ei. Jonas...

Mas o garoto já tinha saído correndo e não ficou para ser mais humilhado.

O garoto saiu do banho e abriu seu armário. E uma carta em vermelho estava em seu armário ao abri-la estava escrita a mão.

“Se quiser guarda esse segredo, esteja a meia a noite de amanhã na sala 287, vá sozinho”

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