A casa de Angra - pt 3 (FINAL)

Um conto erótico de Fmendes
Categoria: Homossexual
Contém 2712 palavras
Data: 01/10/2019 08:43:40

Sabe aquela sensação de ter perdido completamente a noção da hora após um cochilo? Então... Por quantos minutos, horas ou até dias eu dormi, não sabia. Acordei completamente perdido, olhei pela janela e estava noite. Primeiro susto. O segundo, foi ver que estavam todos no quarto, parecendo me esperar acordar.

"Pensei que fosse passar o carnaval inteiro dormindo, garoto" Flávio, meu irmão, me cumprimentou. Estavam todos vestidos com roupa de dormir. Samba canção, uns de camiseta ou regata. "

"Quantas horas eu dormi?" Ainda estava anestesiado.

"Umas 5, pelo menos" Ramon respondeu. "E aí, pronto?"

"Pra que?" questionei sinceramente perdido e todos riram. Só então a ficha caiu "Ah...".

Eles me encaravam, relaxados e sorridentes. Me senti um antílope cercado pelas leoas. Uma sensação de apreensão. Prazerosa, de uma maneira singular.

"E como vai ser?" Fiquei curioso.

"Bem simples" Luiz havia assumido a frente "funciona como uma pequena gincana. Um grupo de tarefas que vamos pedir pra vc, uns testes, que vão lhe qualificar. "

Eu não respondi nada, apenas com atenção neles. Agora que eu havia percebido que haviam duas mesas no quarto que não estavam lá antes. Elas tinham coisas em cima, mas não fiquei sabendo o que era, já que estava coberto com um lençol.

"Vou começar então" Ramon se prontificou, me erguendo um lenço. "Vamos vendar seus olhos, a primeiro prenda vai ser um joguinho dos sentidos " ele me vendou e eu esperei "vamos ver como eles estão apuradoa. Primeiro, vamos pelo seu paladar, ok? Prove isso"

E pôs uma colher na minha boca

"Canela", falei logo quando pus na boa.

"Bom... Bom" ouvi a vós de Ramon. "Esse foi só o awuecimento. Agora isso, põe a língua pra fora" senti um pingo um tanto amargo.

"Vinagre?" Era horrível.

Eles apenas riram

"Tá indo bem. Agora isso"

Demorei um pouco mais para lembrar do nome

"Feijão?"

"Quase, lentilhas. Mas tá indo bem. Abre a boca e põe a língua pra fora de novo"

Então, senti uma carne macia encostar no meio da minha língua e arrastar até a ponta. Falei quase sem pensar.

"Passaram a pica na minha língua?" Nisso, o quarto explodiu numa gargalhada. Tiraram minha venda e eu pude ver Ramon com uma salsinha na mão. fiquei vermelho na hora.

"De onde vc tirou isso, cara?" Luiz perguntou, mas eu não respondi. Não ia revelar o que Ramon e eu havíamos feito.

Eles me venderam de novo

"Vamos de olfato agora ..." Continuou, ainda rindo "o que é isso?"

"Perfume... Do meu irmão" falei logo que senti.

"Pelo menos a família ele conhece" riu-se, Diogo.

Foi então que senti outro, mas esse não identifiquei de cara. Parecia sal, mas também lembrava creme. Escutei os risinhos deles. Tinha algo mais...

"Pô, esse é difícil cara, deixa ele usar um pouco os outros sentidos" Flávio falou.

"Beleza" ouvi Ramon concordar " põe a língua pra fora e lambe então" eu obedeci, sentindo o gosto de pele quente, poucos pelos. Os risos fecharam e eu esperei. Abri novamente e dessa vez beijei o saco de Ramon. Suguei com a boca, e uma das bolas entrou e eu chupei a pele macia e quente.

" E então?" Diogo perguntou, a voz baixa e ansiosa

" Acho que não sei... Talvez precise provar mais" eles riram e não deixaram.

"Perdeu, perdeu. Errou mais de duas, então já era. Diogo, castiga ele". Era Luiz.

Tiraram a minha venda e então me conduziram até Diogo, que estava sentado na cama. Me puseram deitado de bruços no colo dele e puxaram meu short. Sem pestanejar, ele deu um tapa na minha bunda. Mais estalado do que forte. Não doeu, só deu susto. Outros três tapas e depois umas chinelas. Me erguerem e eu vesti novamente o short, com as nádegas levemente aquecidas.naquela altura, já estávamos todos excitados, mas controlavamos nossos impulsos. Todos, sem excessão me encaravam, até meu irmão parecia menos comedido.

"Fábio, agora o meu desafio. Você sente cócegas?" Era Luiz. Na hora fiquei receoso.

"Não", tentei falar, mas já era tarde, Diogo me pegou pelos braços por trás e Ramon imobilizou minhas pernas, meu irmão manteve meu tronco preso a cama

"É o seguinte. Você precisa aguentar por 2 minutos. 2 minutinhos só. Nada demais. Se não aguentar, será castigado."

Ele tinha uma pena na mão e não adiantou eu pedir para não fazer, ele logo chegou ao meu pé e alisou a pena

"Não. Para, para, por favor.... Eu perdi. Perdi" implorei entre as gargalhadas.

Eu era muito fraco para cócegas. Não tinha resistência nenhuma

"Ah não. Assim não. Já perdeu. Então tá. Mas seu castigo agora vai ser aguentar 5 minutos, querendo ou não."

"Não, não" mas não adiantou. Começou pelos pés. Ramon os prendia muito bem. Era horrível. Eu ria, me contorcia, mas não adiantava. Ramon me mantinha muito bem preso.

Depois passaram pra minha barriga. Pescoço, peito...

A parte da virilha foi a pior. Tiraram meu short de novo e abriram minhas pernas. Luiz era meticuloso, passava a língua pela minha virilha, me arrepiando todo. Então, rindo, roçava a barba diretamente na pele, me fazendo rir, mas também me deixando excitado. Ele me acompanhava com aquele olhar astuto de raposa, sorrindo a cada reação.

"Chega, coitado" ele falou. "Se não ele não sobrevive a parte verdadeira da iniciação"

Deram-me um tempo para respirar ao menos.

Era a vez de Diego. Ele mandou eu deitar na cama e anunciou.

"Seu trabalho aqui vai ser provar pro grupo que é macho. Quero ver se vc consegue se manter de pau mole depois de tudo o que eu fizer"

"Fudeu" pensei. Foi só ele chegar perto e meu pau já bambeou. Ele pegou minha mão e me fez segurar o pau dele. Eu fechei os olhos, tentei pensar na fome da África, na morte do Mufasa em "O rei leão", em minha curta mesada, enfim, qualquer coisa que me deixasse triste, mas sentir aquele pau quentinho entre meus dedos acendia meu fogo. Ele então antou até meu rosto, e roçou o pau no meu rosto, como Ramon tinha feito na primeira noite. Passou pelo meu rosto, sombrancelha, orelhas, lábios, contornando como se fosse um batom. Então ele tirou a roupa e deitou pelado em cima de mim. Seu rosto colado no meu, roçando seu corpo em mim. Mesmo de olhos fechados, era capaz de imaginar seus olhos mel, focados em mim. Aquele sorriso safado capaz de excitar qualquer um. Eu estava verdadeiramente empenhado em vencer aquele último desafio, só por pirraça mesmo, provar que era capaz. Mas não dava. Ainda mais quando ele pegou minhas pernas e as passou pela sua cintura, a ponta do seu pau alisando meu rego, somado aos chupões em meu pescoço, foram demais pra mim. Do silêncio absoluto, passei para o gemido alto. Minha boca se abriu, soltando todo o ar de uma vez.

"Eh, maninho, vc teve trabalho desse vez. Por um segundo pensei que ele fosse resistir a você". Luiz brincou

Abri os olhos novamente e olhei minha plateia, todos acomodados, ou sentados na cama, ou escorados na parede. Braços cruzados ou mãos apoiadas na parede ou colchão. Queria que todos eles viessem de uma vez e apagassem logo o fogo que me consumia. Mas não vieram. Eram muito metódicos. Cada fase daquele rito era milimetricamente respeitado. Foi então que meus olhos focaram em Flávio. Nunca vi meu irmão me olhar daquela forma. Era como uma criança olhando o doce proibido. Mordia o lábio e engolia em seco a saliva. Faminto. Mantinha os braços cruzados, a camisa de dormir colada em seu peitoral. A samba canção erguida, como uma barraca pelo seu pau duro. Naquele momento, fui capaz até de ignorar os demais. só havia ele no quarto, mesmo quando senti Diogo abrir mais minhas pernas e brincar com meu cu.

Ele metia só a cabecinha, deixava ela dentro, até meu cu começar a piscar, depois tirava. Não metia mais do que a cabecinha. Apenas acordando o desejo que já me havia desde a brincadeira na praia com Luiz.

"Acho que ele está pronto" ouvi a voz de Luiz, que me parecia totalmente distante naquele momento, mas foi se aproximando na medida em que as próximas palavras eram pronunciadas "deixa ele, Diogo. É a vez do Flávio"

Só então lembrei de Diogo, quando ele saiu da cama e deu lugar ao meu irmão. Flávio foi jeitoso e silêncioso, como um felino, subiu na cama, se achegou até mim, terminou de me despir, e me deitou na cama de bruços, completamente nu. Abriu minhas pernas e depois minhas nádegas. O arrepio que me causou ao sentir a ponta de sua lingua tocar o buraco, é difícil de descrever até hoje. Só me lembro de contrair os dedos dos pés, agarrar o travesseiro com as mãos em garra e enfiar a cara nele assim que minha boca se abriu. Caso contrário, o grito acordaria toda a vizinhança. Não consegui fazer nada durante aquele tempo, que me pareceram horas, mas ao mesmo tempos apenas segundos quando acabou. Enquanto eu tinha a língua de Flávio me explorando, parecendo não ter fim. Macia, cuidadosa, inteligente como um ser de vida própria. Entre cócegas, comichão, o tesão era absoluto. Meu corpo apenas se contorcia de um lado para o outro. Eu empinava minha bunda, tentando abrir mais e mais, quase como desejando que ele fosse capaz de enfiar a cabeça inteira em mim.

E gemia... Ah como eu gemia. Tudo abafado pelo travesseiro, um som que eu não sabia dizer se parecia mais com orgasmo ou com agonia. Se alguém na rua pudesse ouvir, poderia sim pensar que eu estava chorando. Pois o prazer era tanto que chegava a doer.

Quando meu irmão parou, deitou por cima de mim, encaixou o pau e entrou de uma vez. Não encontrou resistência, fazendo seu saco colidir com força em minhas nádegas.

"Maninho, maninho..." Sussurrou ao meu ouvido "Como esperei por esse dia. Ouvir você gemer assim na minha pica. Fica com medo não. Tira essa cara. Foda-se que escutem. Quero ver sua carinha de prazer. Quero te ouvir gemer"

E me puxou de leve pelos cabelos. Eu tirei meu rosto, como alguém emergindo da água. Respirei fundo, gemendo. O peso do corpo de Flávio me esmagava, mas não era algo incômodo, pelo contrário. Ele metia com precisão, força e graça. Meus espectadores já estavam nus, se masturbação sem discriminação. Interagiam uns com os outros. Com as mãos ou as bocas. Mas os olhos eram meus, estavam todos vidrados em nós dois. Eu e Flávio éramos as estrelas do show.

Ramon se pôs de quatro na cama, como rosto virado em nossa direção, acompanhando cada detalhe. Nem mesmo quando Luiz começou a deflora-lo por trás, ele tirou o olhar de nós. Minha mão se esticou e segurou na dele. Agarrando com força. Ele me incentivava, de dava forças, assim como fazia na acadêmia, quando eu tentava superar meus recordes dos treinos anteriores.

Flávio apoiou os braços na cama, como se fosse começar a fazer flexões. Nesse instante, eu me preparei para o impacto. Quando sua cintura subiu e desceu, colidiu forte contra minhas nádegas, fazendo um som gostoso de estalo, quatro, sete, oito. Cada vez mais rápido, mais forte. Eu me abria como podia, tentando a cada estocada me abrir mais. Eu suava, gemia, meus músculos chegavam a doer de tão rígidos .

"Vai irmão... Vai mano. Mete .." inconscientemente comecei a pedir, implorar. Diogo ficou ao meu outro lado, deitado de lado, acompanhando cada movimento. Se masturbando freneticamente. Ramon gemia alto enquanto Luiz enfiava a rola sem piedade. Todos estávamos rumando para um gozo coletivo. Eu sentia isso. Meu pau, latejando de encontro ao colchão, também começava a espelir porra atrás de porra. O primeiro foi Luiz. Urrou alto. Ergueu a cabeça. Ramon, provavelmente sentindo o leite entrar, abriu a boca em "o" e gemeu. Peguei em seu pau naquele instante, sentindo os espasmos e minha mão sair toda melecada de leite.

Diogo foi o seguinte, fazendo questão de mirar em meu rosto na hora de ejacular. Fechei os olhos a tempo. Eu então tive outro orgasmo. Gozando e me tornando mais sensível as metidas de Flávio. Por sorte, meu irmão foi logo depois. Enfiando fundo em mim, urrou e gozou de uma só vez. Dando ainda mais duas estocadas com força após finalizar. Ele caiu por cima de mim, beijando meu rosto sujo.

"Te amo, maninho" sussurrou ao meu ouvido

"Também te amo, irmão" arfei.

Todos caímos deitamos no colchão. Abraçados ou amontoados como dava. Por alguns minutos ou horas, não sabia ao certo. Nos levantamos. Luiz disse que eu poderia me lavar, enquanto eles limpavam a sujeira. Minha iniciação havia acabado.

Anestesiado, fui ao banheiro e tomei um longo banho. Pedimos pizza e lanchamos relaxados, sem sequer tocar no assunto da foda. Dormi como um bebê aquela noite.

Só a partir do dia seguinte, tive a verdadeira noção do que era a Casa de Angra. Das suas verdadeiras regras. Na verdade, das regras passadas, a única que era verdadeira era a que dizia respeito sobre utilizar o quarto principal. Mas a razão era outra. Este pertencia aos pais de Diogo e eles não queriam ter o risco de quebrar algo. E também, pois naquela casa todos dormiam juntos. No quarto que era dos irmãos. As demais regras, mantinham. Nós mesmos éramos responsáveis por nossa bagunça. Éramos livres para fazermos o que quisessem os. E, acima de tudo, o que acontecia em Angra, ficaria em Angra.

O lugar onde a única lei era a lei do desejo.

O que se tinha vontade, fazia. Quando o tesão chamava, nós íamos, e se éramos convocados, compareciamos sem desculpas. Eu, como novato, era muito requisitado.

Como uma vez em que estava no banho, e meu irmão chegou sem pedir licença, entrou no chuveiro comigo e ali me apoiou contra o azulejo, me levantou pelas pernas e meteu com a facilidade de quem tivesse manuseando um boneco. Em certa manhã, fui o primeiro a acordar e estava sentado tomando café. Foi a vez de Ramon, fez eu me levantar e sentou nu no meu lugar, então me fez sentar novamente, dessa vez com sua pica encaixada no meu rabo. Ele não queria que eu quicasse ou rebolasse, apenas que terminasse meu café com a rola enfiada até o talo, e ficou muito satisfeito apenas com isso.

Eu logo aprendi a também dar asas ao meu desejo, como quando entrei no quarto e peguei Diogo dormindo de bruços. Não tive receios em tirar sua cueca e meter enquanto ele ainda estava adormecido. Ou quando fui a praia novamente com André, e pedi para ele terminar o que tinha começado na primeira manhã em Angra.

As noites eram de pura entrega, de corpos nus, carícias e fantasias. Eu dormia quase sempre com alguém em cima de mim, ou encaixado por trás, o pau ainda duro antes de eu adormecer por completo.

Quase não saíamos de casa. Aquele era nosso Shangrilá. Nosso Oasis. Que passou quase que muito rápido. O fim do carnaval foi levado com tristeza, voltamos pra casa quase em silêncio. Daqueles que sabem que a coisa não acabou, mas que demoraria a voltar a acontecer. Em casa, minha mãe perguntou como havia sido e eu disse apenas que havia sido ótimo, sem poder descrever o quanto havia gostado. Em meu quarto, arrumando minha mala, meu irmão entrou, com olhar curioso, meio sorriso.

"Fala, Fabinho... Não falou nada desde que voltou" e se recostou no portal, de braços cruzados. Olhar carinhoso e curioso.

"Na verdade, ainda estou processando tudo o que aconteceu" e ri "e difícil crer que foi real, apesar de tudo"

"Sei como é" respondeu com genuína compreensão e me deu um sorriso um tanto quanto saudoso "foi assim comigo na minha primeira vez. Não adianta tentar explicar. Não dá"

"Sim..." E suspirei "como vocês aguentam voltar ao normal depois de tudo isso?"

"É difícil... Mas pra mim vai ser mais fácil agora"

"Como assim?"

"Bem..." E sorriu, dando de ombros "Diogo uma vez me disse que as regras do nosso grupo são diferentes para os familiares... Então, eu pretendo usar desse meu novo direito adquirido" e sorriu maliciosamente antes de sair.

Eu ri e continuei arrumando a mala. Já estava excitado novamente e mal podia esperar

Fim

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Comentários

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Nossaaaaaaa... que te...sãããã...ooooo... maravilhosoooooo... que vontade de estar no seu lugar... queria todos os dias o grupo me fudendo gostoso por horas...

A melhor série que já li... Gozei 2x só nessa última parte... com vontade de entrar no grupo.

Parabéns!!!

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Pena que já acabou....... adorei o conto só achei que ficou muito pequeno só com três partes

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UAI OS IRMÃOS PODEM CONTINUAR FAZENDO ISSO AGORA EM CASA

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