O pistoleiro do Texas - III

Categoria: Homossexual
Contém 1004 palavras
Data: 05/10/2019 11:52:44
Última revisão: 06/10/2019 17:37:51

(Parte 3/5: Sob o controle do cowboy)

MAIS TARDE, QUANDO O SOL BRILHAVA FORTE ENTRE as poucas nuvens do firmamento, os dois puderam descansar tranquilos em um vale. Ali acenderam uma fogueira e degustaram um peixe assado que Bob agilmente pescou no rio, com uma lança rudimentar. Então, um defrontado ao outro:

― Preciso que você me dê suas roupas! ― ordenou o louro, com a sua voz grave, sentado num toco com as pernas abertas por causa do calor abafado.

― E-eu? As roupas...? Por quê? ― quis saber Johnny, com os olhos fixos entre as pernas do louro.

― Estou farto de perambular por aí sem roupa! E além disso, não aguento mais você me olhando desse jeito! Ande logo, tire as roupas!

― Mas... não posso andar nu pelo deserto.

― Não me interessa! ― rebateu Bob, estreitando os olhos raivosamente. ― Eu é que não posso entrar nas cidades pra livrar a gente dessa com o pau balançando entre as pernas. Vamos, pare de enrolar, me dê as roupas!

― Não... Eu...

― Ande, não me faça perder a paciência, diabo! ― exclamou Bob, levantando-se impetuosamente e erguendo a mão.

― Espere, não posso assim. Pode me bater, se quiser...

― Nesses termos ― Bob sorriu ―, não me deixa escolha!

Após uma saraivada de tapas, socos e bofetões, o pintor, já rubro de hematomas, enfim se rendeu ao macho embrutecido e cedeu as vestes.

***

DEPOIS DE AGASALHADO DAS ROUPAS ELEGANTES do pintor inglês, o facínora louro comentou: "Agora está bem melhor!", rindo logo depois e ajeitando as mangas do casaco aos braços parrudos. Johnny, totalmente nu, cobria-se com as mãos, envergonhado.

― O que vai fazer agora? ― perguntou a Bob.

― Vou até a cidade. Lá arrumarei um cavalo e roupas para você!

― E se você estiver mentindo e não voltar, como prosseguirei nu deste jeito?

― Voltarei! Tem minha palavra!

― A palavra de um bandido... ― comentou Johnny, sem querer, desiludindo-se.

Como resposta, ganhou outra bofetada forte na cara que o fez sentar no chão, aos pés de Bob.

― Idiota! Mesmo sendo uma irritante companhia, não o largarei desse jeito, bem no meio do deserto para virar pasto de abutres. Já disse que voltarei!

Com estas palavras o bandoleiro deixou o pintor nu escondido entre algumas rochas e foi a pé para a cidade de Arlington. Na tarde do dia seguinte, Bob retornou com um cavalo, munição, víveres e roupas para o inglês!

― Hurra! Você voltou mesmo! ― bradou o contentíssimo pintor.

― Disse que voltava ― rebateu o pistoleiro, com um sorriso estampando o rosto.

― Vi que é mesmo homem de palavra, além de lindo e bem-dotad... ― calou-se bruscamente, o pintor, rubro de vergonha.

― Diabos, pare de dizer essas coisas! ― resmungou Bob, também pouco envergonhado.

Depois de entregar ao parceiro as roupas compradas na cidade e vê-lo vestido, Bob montou um tripé e acendeu uma fogueira para ferver um bule de café e alguns feijões. Comeram e beberam. Puderam enfim conversar.

― Conte sua história, Bob ― pediu Johnny, levando um punhado de feijões à boca com a um pedaço de pão.

― Diabo! Não tenho muito o que contar. Vim do Nebraska. Saí de lá depois de estourar a cabeça do bastardo do meu padrasto. Que o inferno o tenha! O maldito espancava minha mãe quase toda noite. Eu tinha só doze anos quando o liquidei. Então fugi, vim para o Texas. Aqui fui vaqueiro, mas os rangers estavam no meu encalço. Aí que, depois de um assalto, entrei para o bando de "El Diablo". Fui recebido como um filho. Com ele eu tinha aventura, grana, proteção e mulheres! ― sorriu.

― Qual sua idade, Bob?

― Isso importa, maldição?

― Só perguntei...

― Tenho vinte. Sabe... há muito que não durmo aconchegado entre as pernas quentes de uma bela mulher! ― comentou o bandoleiro, olhando para o fim do horizonte e apertando a braguilha.

Bob encarou Johnny por um tempo e em seu rosto surgiu a malícia num riso. Sem graça e avermelhado o pintor o indagou:

― Que foi?

― Nada. Estava aqui pensando...

― Em que?

― Nada de mais... Coisas!...

― Oh, sem cerimônia, conte-me!

― Bem, já que faz tanta questão... Pensava já estar na hora de eu dar uma boa gozada em alguém antes que a falta de mulher me deixe doido! Você não é exatamente uma mulher, mas seria a única opção que tenho. E além do amis, tem um traseiro carnudo e já serve.

O inglês ficou rubro de vergonha. Por um instante, ninguém falou nada. Eis que Bob se levantou e abriu o zíper da calça. Ordenou, com sua voz imperial:

― Fique de quatro!

― Eu? Mas... ― gaguejou o britânico, começando a suar.

― Sim, você. Ande logo, estou mandando. Vou me saciar com você!

― Por favor, não... Vou sentir dor...

― Nesse caso, lamento pelo seu traseiro, amigo. Agora, de quatro, já!

***

O PINTOR OBEDECEU. DESCEU AS CALÇAS ATÉ OS JOELHOS e arrebitou o traseiro baixando a cabeça até encostar no chão. Sentiu o indicador frio do pistoleiro lhe umedecer a orla anal rodeada de pelinhos com saliva.

Cerrou os dentes ao sentir os primeiros centímetros de Bob. Não pode evitar os gemidos. Centímetro a centímetro, o pau branco enterrou-se em seu reto, lhe arrancando mais choramingos, até sentir os testículos do bandido encostarem nos seus fundilhos.

Bob recuou um pouco. Viu o buraquinho róseo do pintor piscar, retomando a forma corrugada lentamente. Tornou a enterrar seu membro ali, pulsando-o gradualmente até a velocidade que mais gostava. Johnny gemia descaradamente, contorcendo-se de quatro sob o pistoleiro.

Por fim, gostou da dor provinda de ser penetrado pelo dote robusto do louro. Sentia-se desconfortável, mas relaxado com o tempo. O vaivém da virilha dele na sua bunda era prazerosa. Sua voz grossa gemendo, alguns tapas que ganhava do louro eram prazerosos para Johnny; sobretudo a voz.

Ali mesmo, depois daquele estupro consentido, rodeando a fogueira, adormeceram os dois, cansados da transa, sobre a relva da pradaria. Aquela noite, entretanto, o destino lhes reservaria uma triste desilusão, que custaria a Johnny muito suor e muito mais dor anal...

_____

Gente, continua na próxima parte.

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