— Sua mãe e eu precisamos ir até a empresa para resolver algumas pendências, não voltaremos para o almoço então... — Alberto tateou os bolsos em busca de sua carteira, tirando desta um de seus cartões entregando-o a seu filho. — Compre algo ou sei lá, aproveite pra ir ao shopping
— Okay, pai. — Concordou o rapaz pegando o cartão sem muito ânimo para as sugestões de seu pai, que partirá logo em seguida.
Já haviam chegado a três dias, mas a maioria dos móveis ainda continuava coberta por panos brancos que já se encontravam levemente empoeirados.
— É bem grande, né? — Comentou Pedro aparecendo na sala. — Acho que vou levar um tempo pra me acostumar.
— Sim, mas é um saco pra fazer faxina. — Yosef disse meio sem ânimo, foi até o sofá jogando-se sobre ele. — Mas e você, Gostou do quarto?
— É desnecessariamente grande, mas confortável. Principalmente a cama, ela tem tipo o que? Um milhão de molas?! — Comentou com um sorriso de canto, nisto foi até o onde o outro estava, ergueu suas pernas para abrir espaço e se sentou ali, pondo-as sobre seu colo. — Mas e você?
— O que tem eu"? — O olhou confuso
— Não sei… — Suspirou enquanto passava as mãos sobre as pernas do mais novo, como num carinho. — Só me parece um tanto quanto aéreo.
— Acho que é porque me acostumei com a rotina, clima e paisagens do campo, comparar com isso aqui. — Olhou ao redor. — Chega a ser até um pecado, afinal, tudo aqui parece tão.. sem graça, cores iguais e sem vida, um tanto quanto deprimente às vezes.
Pedro parou por um segundo, pensando sobre o que Yosef lhe dissera, até que uma ideia lhe ocorreu
— Sabe, a gente poderia sair e…
— Não tô com ânimo pra isso. — Disse o mais novo cortando-lhe a fala
— Dá pra deixar eu terminar? — Perguntou Pedro com um tom mais sério.
— Ui, tá bom, foi mal. — Disse levantando as mãos em sinal de paz
— Bem, nós poderíamos sair e comprar algumas tintas e sei lá.. pra renovar teu quarto, que tal?
— E não é que não é uma má ideia. — Yosef ergueu-se rapidamente correndo rumo as escadas. — Vou me arrumar, já volto. — Gritou
Pedro sorriu enquanto o via subir, afinal era a primeira vez em três dias que este o via sorrindo, e tal ação sempre o deixava contente.
Aconchegou-se no sofá, pegou o controle na mesinha de centro ligando a Tv para distrair-se um pouco enquanto o outro não retornará.
Após dez minutos, ou mais, este deverá, trajando camiseta Henley cinza de mangas longas, calça jeans e AllStar branco, Pedro levantou-se e foi até ele com um sorriso e olhar analítico.
— Olha ele, todo estiloso. — Comentou
— Sem gracinhas. — Retirou os olhos. — Vamos?
— Calma, antes, me diz como é que eu tô? — Questionou dando uma voltinha, vestia blusa polo azul escura, calça jeans preta e tênis casual.
— Ta parecendo mais velho do que é com essa pólo. — Respondeu indo até ele o agarrando pelo braço e puxando porta a fora. — Mas vai servir, Afinal, não temos o dia todo.
E assim passaram a manhã, visitando lojas de decoração e reformas, que ficavam a poucos quadras de casa, dispensando transporte. Compraram alguns papéis de parede e tintas, Yosef aproveitou o balanço para também poder mostrar um pouco mais da cidade a Pedro, já este só havia saído quatro vezes.
As horas foram passando e quando se deram conta, já se passava das onze horas.
— Tô morrendo de fome. — Disse Pedro olhando ao redor. — Ali. — Apontou para um lugar .— Parece que tem uma padaria a uma quadra, vamo lá.
E se pôs a caminhar, sendo seguido pelo menor.
Ao chegarem lá, sentaram-se numa das mesas que ficavam do lado de fora, o lugar tinha um ar aconchegante e simples, não demorou para que alguém aparecesse para atendê-los, com alguns cardápios em mãos, mas o que Yosef não esperava era reencontrar ali nada mais nada menos que…
— Marcos?!
O resto de ambos foi tomado pela surpresa, mas logo dera lugar a sorrisos. Yosef então levantou-se para abraçá-lo, sendo retribuído de forma calorosa.
— Véi, tu sumiu, não deu mais notícias. — Comentou Marcos com uma pitada de tristeza pois aparentemente havia sido esquecido pelo menor.
— Foi mal, eu tive que viajar meio que em cima da hora e acabei.. enfim. Como tem passado?
— Levando, mas e você, andou aprontando o que? Tá mais fortinho... — O analisou dos pés a cabeça, coisa que deixou o rapaz um tanto quanto envergonhado.
— Fui passar um tempo com meus avós e… já viu, né?! Casa de vó. — Sorriu.
Um breve estalo surgiu em sua mente para lembrá-lo de que havia esquecido de algo
— Ahh… — Olhou em direção a Pedro que observava toda aquela situação se sentindo meio deslocado. — Esse aqui é o Pedro meu p…
— Namorado. — Disse com um sorriso lascivo
Tal resposta fez Marcos arregalar os olhos em surpresa e Yosef, de susto.
— Tô zoando. — Disse dando uma risada nasalada. — Nós somos meio que primos, prazer. — Levantou-se indo até Marcos estendendo-lhe a destra para um cumprimento, que logo foi retribuído de forma firme, o que para Pedro soou estranho.
— Eu quase não reconheci o lugar. Faz muito tempo desde a última vez que estive aqui. — Yosef disse fazendo menção de se sentar, Marcos rapidamente puxou a cadeira para que este se acomodasse, o que fizera com que as bochechas do mesmo ganhassem uma coloração avermelhada, então o moreno entregou um cardápio para cada.
— E que fizemos uma reforma, por isso e normal não ter reconhecido, enfim. — Puxou um bloquinho de notas e uma caneta do bolso do avental. — O que vão querer?
— Um suco natural de laranja e… — Olhou para o cardápio ainda em dúvida sobre o que pedir
— Que tal o red volvet? — Sugeriu Marcos com um sorriso cálido
— Pode ser. — Retribuiu o sorriso
— E você… — Apontou para Pedro
— Torta de frango e uma coca. — Disse direto jogando o cardápio sobre a mesma.
— Okay, aguardem um instante. — Falou Marcos virando-se e adentrando o estabelecimento
— Que diabo e red volvet?. — Perguntou quase que num sussurro
— É um bolo. — Disse, olhou para os lados e virou-se para ele. - Que estória foi aquela de "namorado"?
— Só tava brincando. — Deu de ombros. — Mas viu a forma como ele te olhava?
— Nao, não vi nada de mais. — Completou com certo desdém
— Ahh ta.. só faltou te comer na minha frente. — Bufou
— Marcos e apenas um velho amigo. — Exclamou revirando os olhos. — E para com isso, tá começando a parecer realmente que você e meu namorado.
— O que? Acha que tô com ciúmes? — Riu. — Pois se for isso.. tá enganado. Na verdade, fico feliz, afinal tu já está a quase três anos sem ninguém, deveria pensar em talvez começar a, sei lá, refazer a vida ou só trepar com alguém.
— Já conversamos sobre isso. Já disse que não sinto vontade. — Relembrou
— Sei… — O olhou de soslaio. — Ou talvez ainda tenha alguma esperança, ou sentimento por um certo cara aí. — Indagou batucando os dedos sobre a mesa com um sorriso travesso.
— Vamo parar, okay? Essa conversa não vai dar a lugar algum.
— Acho que até daria, mas só depende de você. — Finalizou abrindo os braços em redenção.
Marcos retornou com os pedidos, Pedro sequer esperou muito, logo que estavam sobre a mesa, deu uma garfada atrás da outra.
— Então… — Pigarreou Marcos chamando a atenção do mais novo. — Estará amanhã?
Yoesf ficou quieto, pensativo, havia chegado a pouco tempo e embora gostasse da companhia de Marcos, não estava com muito interesse sem sair.
— Eu…
— Sim, ele vai tá livre. — Pedro disse com a boca ainda cheia de torta, recebendo um olhar severo do outro.
— Ótimo. — Respondeu Marcos com ânimo. — Vai ter uma festa na casa de uns amigos, ta afim de ir?
— Ah… claro, pode ser divertido. — Disse fingindo empolgação.
— Ótimo, me passa teu número. — Entregou a Yosef um pedaço de papel e caneta no qual este anotou seu número de telefone. — Te mando um zap depois, pra combinar tudo. — Piscou com um sorriso de canto e saiu.
Yosef virou para Pedro, com uma carranca semi formada.
— Que foi? — Indagou tomando um gole do refrigerante.
— "O que foi?" Seu puto cínico. — Falou entre os dentes, inspirou profundamente e expirou, não estava muito afim de passar raiva de forma desnecessária. — Agora tenho que sair com alguém, muito obrigado.
— De nada, agora desfaz essa cara, você pode até gostar.
— Bem que você poderia se engasgar com um pedaço de torta agora. — Revirou os olhos
— Também te amo. — Falou com um sorriso debochado voltando a comer
Minutos depois haviam terminado e partido, já em casa, deram início as mudanças no quarto no menor.
Arredaram os móveis, cobriram o piso para que este não sujasse, puseram roupas mais simples, bermuda e camiseta, ao menos Yosef, pois Pedro apenas ficou de samba canção. Cada um pegou um pincel ou rolo, abriram as latas e começaram a pintar uma das paredes, depois outra, e outra, até que finalmente terminassem, isto duas ou quatro horas depois.
— Abre mais as janelas, pra correr ar, assim seca mais rápido. — Falou Marcos após terminarem, pondo alguns ventiladores a toda potência para acelerar o processo. — E então, gostou do resultado?
— Gostei, ficou muito melhor. — Comentou olhando para as paredes, agora três em tom azul marinho e alguns detalhes em branco, e outra na cor verde claro, isso porque a tinta azul havia acabado, mas de alguma forma estranha, havia combinado, ao menos para ele.
— Que bom… Agora cê tá precisando de um banho, né?! Tá todo sujo de tinta, anda. — Foi até ele o puxando pelo braço. — Vem que vou te ajudar.
— Acho que já tô bem grandinho pra tomar banho sozinho. — Respondeu com um tom rouco seguido por um sorriso atrevido
— Eu sei. — O puxou para mais próximo desabotoando sua blusa para que seu dorso ficasse exposto, aproximou o nariz da clavícula do menor fazendo leves movimentos circulares com a ponta do nariz, inspirando seu cheiro adocicado mesclados com um pouco de suor, o que fizera o corpo do outro tencionar. — Pra ser sincero, você é quem vai me ajudar com algo
— Que seria..?
Pegou sua destra e a levou até sua calças, pondo-a sobre a protuberância que já havia se formado. — Com isso. — Falou com o olhar fixo sobre o outro, suas pupilas já estavam um tanto quanto dilatadas.
Nisso yosef fechou os olhos, no que o outro aproximou-se mais para juntar seus lábios com os seu, tão ásperos e cálidos, nisso ele se entregou, então deu-se início a um beijo quente e cheio de luxúria.
Pedro explorava sua boca com sede e avidez, brincando ora ou outra com sua língua, suas mãos passeavam por cada parte de seu corpo, deslizando sobre suas curvas, com suavidade, mas que também o agarravam com força e sem pudor, apertando a carne o fazendo soltar pequenos gemidos que eram abafados por mais beijos.
Neste mesmo ritmo, foi sendo conduzido até sua cama, seu corpo fora jogado abruptamente sobre esta.
— Acho que o banho pode esperar. — Pedro disse indo até o mesmo se deitando sobre ele, ficando entre suas pernas, então voltou a beijá-lo na mesma intensidade.
Yosef repousou a mão sobre seu peito para afasta-lo, pois o ar começará a lhe faltar.
— Foi mal, me empolguei. — Riu e desceu a boca até seu pescoço, lambendo toda a extensão até o lóbulo da orelha.
— Vira de costa. — Pediu, e o menor logo o fizera.
Afundou as mãos e narinas em seus cabelos sedosos, que ainda conservavam o aroma de mel e camomila, do shampoo este usava e o qual tanto adorava.
Ergueu-se e se pôs a observá-lo, tão entregue, o que fez seu pau pulsar ainda mais, sua cueca já estava marcada e úmida com a quantidade grande de pré gozo que escorria do seu membro.
Sem muita demora, Puxou a bermuda do outro, até os joelhos para suas nádegas ficaram totalmente a mostra, simplesmente perfeitas, nisto, as agarrou para então separá-las e deixar a entrada do rapaz de olhos azuis a sua disposição, a qual logo fora tomada pela língua com volúpia e lascívia.
Yosef arqueou as costas e agarrou-se com forças aos lençóis, tentando abafar seus gemidos, falhando de forma miserável, afinal aquilo era bom pra caralho. Então um dos dedos de Pedro lhe invadirá, a priori fazendo com que sua entrada arder, mas logo passará, pois o outro despejará ainda mais laviva ali, o deixando mais lubrificado, para então por outro dígito, depois outro, até que este estivesse preparado e relaxado para recebê-lo
E assim o fez, voltou a deitar-se sobre ele, retirou apenas o membro para fora da cueca, tamanha era sua pressa. Posicionou-se na entrada e começou a adentrá-lo, bem devagar.
Yosef sentia cada centímetro do membro pulsante de Pedro o adentrar, causando-lhe um misto de dor e prazer, até que este estivesse completamente acomodado dentro de si.
Nisso esperou até que este se acostumar para então começar a mover-se, para fora e para dentro, bem devagar, ritmo que aumentava à medida que os gemidos do menor se tornavam cada vez mais intensos, o que para os ouvidos do maior eram como a melhor e mais melodias.
Abriu mais suas pernas e se pôs de joelhos metendo com mais força, espalmando vez ou outra as nádegas que já estavam vermelhas, repousou uma das mãos em sua cintura e a outra se embrenhou em meio aos cabelos do rapaz, os agarrando com força, no que o mais velho sentiu o interior do outro se contrair, sinalizando que estava prestes a gozar, então acelerou as estocadas até seu limite chegar e este se derramar dentro do menor, seguido por este que se contraiu ainda mais, no que sua porra se espalhou sobre os lençóis
Cairam exaustos, cobertos de suor, e assim permaneceram por algum tempo.
— Acho que aquele banho não cairia nada mal agora. — Yosef disse ainda meio aéreo e sem forças para sequer levantar.
— Também acho.
Pedro Levantou-se saindo devagar de dentro do outro, o pegou em seu colo, riram, e foram banhar-se.
Na fazenda, após sua chegada, aproximou-se bastante de Pedro, tanto que com o tempo a amizade evoluiu para o que chamam de "amizade colorida" o tornando mais próximos, o que foi bom para ambos os lados, principalmente para Yosef que após seu término não conseguia se ver estando com outra pessoa, Pedro por outro lado lhe provará o contrário, apesar de que ambos tinham suas bagagens emocionais, uns mais do que outros, mas se isso seria um problema, só o tempo dirá.
Depois do banho foram comer algo e conversar sobre besteiras e coisas aleatórias, assim como nos velhos tempos.
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Olha eu aqui novamente (risos)
Tava com um tempinho livre, e tesão, por isso resolvi adiantar mais um ep
Desde já peço desculpas pelos erros ortográficos, confusões etc..
Escrever pelo Cell e foda..
Enfim...Espero que tenham gostado
Kisses ;-*