A PIZZARIA Fase 3 - capítulo 10

Um conto erótico de Carlao
Categoria: Heterossexual
Contém 4220 palavras
Data: 01/11/2019 00:26:42
Assuntos: Heterossexual

A PIZZARIA – FASE 3 - CAPÍTULO 10

Atenção:

Atendendo aos pedidos, esse é o décimo capítulo da Fase 3, da série “A PIZZARIA”. Antes de prosseguir com a leitura, leia, neste mesmo site, a fase 1 da série original (A PIZZARIA), do mesmo autor.

A “Fase 3 ” apresenta o total de 20 capítulos mais longos e será postado, semanalmente, nesse site, um ou dois, até o final.

Caso alguém se interesse em receber os 20 capítulos de uma vez, os mesmos serão enviados em arquivo único PDF, com 240 páginas, aproximadamente, através de e-mail, mediante o pagamento de R$10, 00 (dez reais) em depósito bancário no Banco do Brasil, Bradesco ou CEF (Lotéricas) sem a necessidade de identificação do depositante e/ou do envio do comprovante do depósito. Basta fazer o pedido através do e-mail do autor.

O valor é justo e é uma forma de ajudar a manter a continuação da série.

Obrigado.

A PIZZARIA – FASE 3

CAPÍTULO 10

Quando eu deixei o Magno no portão da casa da Dona Cida, talvez se dando sexualmente por satisfeito, ele nada comentou acerca da nossa planejada saída com a sua esposa e a minha cunhada, para o final daquela manhã, ou no inicio da tarde.

Eu também nada mencionei a respeito, pois, achei melhor darmos um tempo para colocarmos as coisas nos seus devidos lugares, e carregarmos as nossas baterias. Seria um tanto cansativo irmos logo cedo à casa da filha da Vera, sem sequer avisá-la, para em seguida retornarmos ao motel. Tudo isso sem contar que a Ticiane já havia chegado, e eu não estava nem um pouco a fim de ver a menina nesse dia.

Quanto ao concunhado do Magno, pelo fato de o José Antònio (marido da Rose) ter viajado, eu deduzi que ele o fizera na companhia da Kátia, e por isso a sua esposa, Rose, decidira chamar o Leleco, ou sabe-se lá, aceitar um possível e insistente convite deste, para dormir com ela no sítio.

Uma vez que o seu pai já era idoso, e que pouquíssimas vezes saia do quarto, isso não seria problema para os encontros de ambos, pois a casa é enorme, e cheia de cômodos. Com certeza, a loirinha já estaria com saudade de ser novamente fodida pelo Leleco, até porque a primeira pessoa para a qual ele ligara quando retornou à nossa cidade fora ela.

Felizmente (ou infelizmente) não saímos nesse domingo. E quando a Vera retornou no ônibus da noite à nossa casa para nova semana de trabalho no banco, ela voltou trazendo-me novidades.

Primeiro, dissera-me que a sua filha Kátia teria ido até à cidade de Barbacena-MG. para avaliar um rebanho de búfalos que um fazendeiro local pretendia comprá-lo. E, dessa forma, para que a Ticiane não ficasse sozinha por lá durante a sua ausência, a menina retornara de Belo Horizonte na companhia de uma antiga colega dos seus tempos de escola, de nome Leila.

Em relação à viagem da Kátia, Vera nem desconfiava que o citado fazendeiro - que seria o José Antônio, esposo da Rose - estaria na companhia da sua filha, ambos como marido e mulher. E, ainda, conforme me informou a cunhada, Kátia iria retornar somente na quarta feira, e inclusive viajara acompanhada da sua netinha.

Assim, após essa preciosa informação, salvo algum contratempo, estaríamos livres do Leleco por quase três dias. Certamente ele ficaria por lá, pois, além da loirinha, ainda teria a companhia da Zilda naquele sítio. Com certeza a Zilda morria de encantos por ele, ainda mais que na primeira vez em que aqui estivera dera lhe uma motocicleta de presente. É bem verdade que o dinheiro da moto saíra da bolsa da Dona Cida, mas, de qualquer forma, fora um valioso agrado, principalmente para ela, que reside no campo e trabalha na cidade. E o mais importante é que sendo fácil ele comer as duas por lá - que por sinal são meia irmãs - nos daria esses dias de sossego.

Chegou a segunda feira, e fomos todos cuidar dos afazeres. Após o almoço, Souza, um dos meus colegas da repartição, dissera-me que me chamavam ao telefone.

Quando atendi, uma voz de mulher brava, já veio me xingando:

—Que sacanagem é essa, Edu?

—Desde cedo que tô esperando você me ligar, porra!

—A mãe não te deu o recado, seu fresco?

Era a Ticiane, toda fora de si, cobrando-me satisfação por algo que eu não saberia dizer do que se tratava. Daí tentei tranquilizá-la:

—Calma, querida. Não fique nervosa.

—A sua mãe não me falou pra eu te ligar, e também eu não quis lhe incomodar pois imaginei que você estivesse cansada da viagem.

Ela resmungou:

—Não acredito que a mãe esqueceu.

—Sacanagem, viu!

Depois, jogou a toalha:

—Quer saber de uma coisa, Edu?

—Vá tomar no cu e não me procure mais, tá bom?

Eu continuava sem entender, mas para evitar que ela desligasse, disse-lhe algo que endireitaria tudo:

—Calma amor. Você está nervosa à toa! Tenho algo pra você princesinha.

—Não desliga não!

—Deixa de ser chato, Edu. Vou desligar.

Porém, curiosa perguntou-me:

—Mas, o que você tem pra mim, chato?

—Seu presente irá chegar, Ticiane.

—Não tô entendendo, Edu. Que presente é esse?

—Adivinha, amor?

—Fala logo senão eu desligo.

E, chantageou:

—Vou desligar, quer ver?

———Seu Rock in Rio vai sair Ticiane!

Pareceu água na fogueira, pois, eufórica, ela gritou:

—JURA MARIDO?

—Sim princesinha, Teremos a praia e a festa que você pediu!

—NÃO ACREDITOOOOOOOOOO!

—VOCE É O AMOR DA MINHA VIDA, EDU!

—OBRIGADA!

Daí, contei-lhe sobre os meus amigos de São Paulo e que planejáramos ir em cinco pessoas, isto é, eu, ela e o casal Magno e Alessandra além do Tobias, pessoas as quais ela ainda não as conhecia.

Daí ela reclamou:

—Mas assim o carro já vai cheio, Edu.

—Sem problema, Ticiane, o carro é confortável, e caberá nós cinco tranquilamente.

—E eles são pessoas legais. Você vai ver.

Porém, ela me explicou:

—Problema é que a Leila e o noivo dela também querem ir conosco e não vai dar pra ir todo mundo nesse carro né, Edu.

—Mas quem é essa Leila, Ticiane? Perguntei-lhe.

Ela explicou:

—É uma amiga minha de BH e ela está aqui comigo na casa da minha irmã.

—E eu pedi pra mamy avisar pra você me ligar pois eu quero que venha nos buscar aqui, porque nós vamos pra casa da tia Denise.

—A Kátia viajou e só retorna quarta feira.

—E nós duas estamos com medo de dormir aqui sozinhas, amor.

Então, justifiquei-me:

—Desculpe, querida. A sua mãe não me falou nada. E eu nem sabia sobre a Leila. Menti.

—Mas vou dar um jeito de buscar vocês ai, viu princesinha?

Agora dengosa, ela concordou:

—Tá bom marido. Amo você.

Daí, nos despedimos, e quando eu fui pedir ao Souza para, mais uma vez, segurar a barra para mim no serviço, ele mordeu os lábios, e balançou a cabeça com ar de reprovação, dando-me um sermão:

—Puta que pariu, Edu! Você não toma jeito, hein?

—Acha que o mundo é feito só de mulheres, cara!

—Vai passar sua vida trabalhando e gastando todo o seu dinheiro com buceta?

—Você não tem nada além da casa e do carro e ainda paga prestação dos dois.

—Não sei como a sua mulher ainda tolera você!

—A coitada rala naquele hospital e você só aprontando hein, Edu.

Depois finalizou:

—Uma hora esses comprimidos acabam com você. Você não tem mais idade pra isso, viu!

Era só o que me faltava: não bastasse o trecho estar na iminência de sofrer congestionamento vaginílico – para não usar o termo vulgar “chuva de bucetas” – eu ainda teria que suportar os intermináveis sermões do Souza.

Mas, não poderia me queixar dele, porque, ajudava-me sobremaneira, cobrindo-me faltas e às vezes fazendo parte das minhas obrigações. Felizmente, o seu mundo era outro, de tal forma que vive para a esposa e os filhos, mantendo relação monogâmica. E também, dos meus contatos pessoais do serviço e da vida social, ele era um dos poucos a saber dos meu pulos com essas meninas. Por isso, eu confiava cem por cento nele.

Só que ele não imaginava, e nem poderia saber, acerca da vida mundana da Denise. O grande problema seria se alguém descobrisse algo da safada, e daí o nosso mundo desabaria. Ser corno no meio liberal é uma coisa, mas ter essa situação no convívio laboral e familiar poderia ser algo perturbador, de maneira que eu preservara guardado a sete chaves esse segredo. E o recente envolvimento da Denise com o Bruno colocara a nossa vida íntima em risco, acendendo a luz vermelha.

Felizmente, o Bruno pagou caro pelo seu envolvimento com a minha mulher, e a reprimenda lhe fora justa, pois a Denise esteve a ponto de abandonar o lar, estragando a nossa bonita relação. Eu nem queria imaginar o retorno da Alessandra com o Magno sem a Denise por perto para oferecê-la em contrapartida. E, quanto ao Bruno, a sua esperteza custou-lhe caro, pois eu fodi a sua mãe, e o Caio fez horrores com a sua esposa. E o pior é que o Caio, até hoje, ainda exibe as fotos tiradas com ela no motel.

Mas, como eu sempre achei que a minha vingança não fora completa, e sabedor de que o Bruno teria uma irmã em São Paulo, eu pretendia passar, com prazer, o telefone das três mulheres – mãe, esposa e irmã – , com a ficha completa, para que o Leleco as procurasse, quando do seu retorno à capital paulista. Lógico, não diria a ele que se tratava de vendeta da minha parte, mas, sim, de paqueras normais. E ele entenderia perfeitamente isso, até porque, quem ganha mulher diferente e de bandeja na cama, nunca questiona o motivo do presente: apenas come e, se for esperto, guarda o segredo. Se bem que a palavra segredo não existe no dicionário do Lelis mas, daí, isso é um outro assunto, o qual não me compete avaliar.

Após eu escutar o Souza, e dar-lhe algumas coordenadas do meu serviço, fui rápido até em casa para pegar o automóvel, e buscar as duas na cidade vizinha.

No caminho segui com receio de a Ticiane ter revelado algo à amiga sobre nós. Quando lá cheguei a encontrei sozinha na varanda, e daí ela me disse que a moça saíra para colocar crédito no celular. Após ela vir me beijar, eu lhe perguntei o que a Leila sabia sobre nós, e daí fiquei meio inseguro com a sua resposta:

—Fica calmo, amor. Ela sabe algumas coisas, inclusive sobre eu e você. Mas, nada de você com a mamy.

E o que mais ela sabe Ticiane?

—Ela soube da tia Denise com outros homens. A Kátia contou!

Fiquei chateado, não somente pelo fato de uma ilustre desconhecida saber um pouco das nossas vidas, mas também pelo motivo de a Kátia continuar implicando sistematicamente com a minha mulher. Ainda mais ela que também teria o rabo preso.

Daí eu desabafei:

—Filha da puta!

—Sacanagem da sua irmã hein, Ticiane?

—E ela tá sabendo que a tia Denise sabe sobre eu e você, amor?

—Fica tranquilo. A minha irmã não sabe sobre nós dois, Edu.

—Não me refiro à sua irmã, Ticiane. Quero saber se a sua amiga sabe algo sobre nós?

—Tive que contar, Edu.

—Puts Ticiane! Porque você fez isso?

—Fiz pra defender a sua honra, Edu! Pra ela saber que a sua mulher fica com outros homens, mas que você também é liberado pra ter outra mulher.

—Pra ela não pensar que você é só mais um chifrudo, amor!

Embora eu não concordasse com a atitude da menina em sair revelando detalhes da nossa vida íntima, inclusive a da minha mulher, senti-me confortável quando a ouvi dizer que eu não seria um “chifrudo”. Se bem que a causadora dessa fofoca fora a sua irmã, Kátia. Assim essa atitude adotada pela Ticiane para justificar as aventuras da Denise com os outros homens, e me defender de más interpretações, embora não me convencesse totalmente, ao menos seria um afago para o meu ego ou, na pior das hipóteses, um bom remendo.

Então, eu perguntei à menina:

—E o que a sua amiga achou disso tudo Ticiane? Ela ficou escandalizada?

—Claro que não, Edu. A Leila é adulta e mora na capital.

—Ela é diferente dos “roceiros” daqui, cara. É moderna!

Dai a minha curiosidade aguçou:

—Moderna como Tici? Ela já fez algo assim?

—Eu perguntei isso a ela sim, Edu.

—E o que ela lhe respondeu, Tici?

—Disse que nunca fez, até porque o seu noivo é careta.

—Entendi. Ela é moderna, mas o noivo é conservador!

E argumentei:

—É isso aí amor. Como dizem: quem nunca errou que atire a primeira pedra!

Uma vez que a Denise voltara a ser assunto principal, comentei com a menina:

—Por falar na tia Denise, o namorado que ela gosta chegou.

—Qual namorado, Edu? Ela tem tantos né?

Mais uma vez eu me aborreci pensando:

—De novo? Quanta implicância com a minha mulher!

—Que saco!

Mas, eu lhe respondi:

—Tantos não, Ticiane. Ela só teve alguns.

—E esse foi o primeiro namorado dela, depois que nos casamos.

—Sério Edu? Então ela tá feliz né.

—E depois que ele chegou, a tia já saiu com ele, Edu?

—Já sim. Lógico né!

—Que legal.

Quando eu ia perguntar à Ticiane se ela e a amiga teriam algum envolvimento lésbico entre si, ela apontou o dedo para o outro lado da rua e me disse:

—A Leila tá vindo, Edu.

Fomos apresentados, e talvez por ela já estar ciente das minhas aventuras e as da minha mulher, sem contar o meu affair com a jovem Ticiane, ela olhou-me com ar desconfiado, avaliando-me de alto a baixo, talvez intimamente duvidando se tudo isso seria mesmo verdade. De outro lado, eu fiquei impressionado com a sua rara beleza: loira, estatura mediana para alta, com fartos seios, cintura fina, coxas grossas, e um bonito bumbum redondo, sem contar o sorriso cativante. Após as duas colocarem as suas malas no carro, Ticiane trancou a casa e saímos.

No trajeto, referindo-se à nossa ida ao Rio de Janeiro, Ticiane me questionou:

—Mas porque não vamos no seu carro? Assim a Leila e o Thor vão conosco também, amor.

—E quem é Thor, Ticiane?

—É o novo da Leila. Eles querem ir.

—Deixe os paulistas quietos e vamos só nós quatro, Edu.

—Paulistas são esquisitos meu bem!

Isso seria uma ótima sugestão se fossem outras as pessoas a nos acompanhar. Porém, eu não estava afim de perder a chance de estar novamente com a Alessandra nesse passeio, mesmo com a presença do Tobias. Então, eu disse à menina:

—Mas podemos ir todos Ticiane.

—Todos como, Edu?

—Ora, podemos ir em dois carros, até porque eles partirão de São Paulo.

—Nossa, Edu. Seria ótimo assim.

Eu concordei:

—Também acho, Ticiane.

E sugeri:

—Se você quiser, e se a Leila não se importar, podemos falar com eles ainda hoje.

—Eles emprestaram o seu carro, e devem estar sozinhos curtindo a piscina na casa da Dona Cida.

E daí, pela primeira vez a moça entrou na conversa:

—Por mim tudo bem Sr. Edu...

—Se não foi incômodo, podemos ir até lá falar com eles sim.

Nessa hora, Tici a interrompeu:

—Não chame ele de senhor, porque ele não gosta amiga.

—Tudo bem. Desculpe, Edu.

Mesmo sentindo ódio por ela ter me chamado de senhor, fui gentil e lhe respondi:

—Imagina, não precisa se preocupar mocinha.

Daí, ela continuou:

—Mas então, Edu. Na verdade o desejo de ir nesse rock é do meu noivo. Ele é músico gospel.

Achei esquisita a intenção do seu noivo. Até onde eu entendia, músico gospel toca em igrejas. E misturar festival de rock com religião pensei que não teria nada a ver. Mas, enfim, isso não seria da minha conta, até porque muitos dizem que a música é uma linguagem universal. De repente ele é fã de algum astro internacional e quer ver de perto o seu ídolo.

E a loira continuou:

—E se não formos atrapalhar, iremos sim.

—E claro, vamos pagar a nossa parte.

Modéstia à parte, eu conhecia um pouco a cidade do Rio de Janeiro, principalmente a zona sul, e daí tive uma ideia:

—Nós poderíamos alugar um apartamento de temporada, em Copacabana, já que estaríamos em sete pessoas.

E, argumentei:

—Sairia até mais barato do que pagarmos hotel só pra nós quatro. O que vocês acham?

Ambas concordaram de imediato, e as coisas pareciam caminhar bem. Porém, pensando melhor enquanto eu dirigia, avaliei que a Vera ou a Denise jamais poderiam desconfiar que o Magno e a Alessandra também estariam indo para lá. Principalmente agora, que a cunhada também se envolvera com o Magno.

E o outro aspecto que me preocupava seria o fato de as duas estarem indo hospedar-se na minha casa, onde o costume era dormíamos em três no meu quarto. Mesmo a Leila já sabendo acerca da minha vida íntima e a da minha esposa, além do meu caso com a sua amiguinha, eu não queria que ela desconfiasse que a Vera também fizesse parte desse esquema. Mesmo sendo “moderna” como a Ticiane fez questão de frisar, isso seria muito para ela, ainda que a loira fosse uma pessoa além do tradicional.

Inicialmente eu avaliei que a alternativa seria eu e a Denise irmos para o quarto dos meninos e deixarmos as três – mãe, filha e amiga – dormirem juntas na suíte. Deduzi que não haveria problema quanto a isso, pois seriam no máximo duas noites, isto é, segunda e terça feira.

Mas, sobre esses assuntos, eu falaria em particular com a Ticiane, tão logo a Leila se afastasse de nós.

Impaciente com a possibilidade da viagem, Ticiane nos propôs:

—Porque a gente não vai agora pra casa da Dona Cida combinarmos sobre isso com eles, Edu?

—Por mim tudo bem. Podemos ir sim.

Todavia, o cheiro do perfume da Ticiane e a sua descontração ao meu lado no automóvel, inevitavelmente, me fez deseja-la. Assim, a vontade de estar novamente com a princesinha na cama fora maior e, por isso eu lhe disse:

—Vamos passar primeiro lá em casa, Tici, e daí vocês duas aproveitam e já deixam as suas malas por lá.

Ticiane mostrava inquietude:

—Tudo bem, Edu. Mas eu quero ir logo lá pra combinar com eles, viu.

—Temos que comprar os ingressos e você alugar esse apartamento.

Quando estávamos retirando a bagagem do carro, esperta e já percebendo a minha intenção de “ficar” com a Ticiane, Leila deu-nos uma desculpa, dizendo-nos que iria dar uma volta para comprar sorvete e conhecer a cidade.

Entendendo o recado, Ticiane explicou o endereço da sorveteria e apressou-a:

—Mas volte logo, Leila. Tipo meia hora tá bom?

Notei que a menina estava mais interessada no passeio do que transar comigo naquele momento. Porém, quando ela tirou a roupa e eu a vi de soutien e calcinha fio dental, meu pau endureceu e fomos para a nossa cama. Após chupar lhe a bucetinha rosada e os seios, beijamo-nos na boca, e eu a penetrei na posição papai e mamãe. Logo gozamos. Fora um sexo rápido, e passados alguns instantes a Leila chegou. Em seguida nos dirigimos à casa da Dona Cida.

Quando lá chegamos fomos recebidos pelo Magno no portão e ele nos dissera que a Silvana estaria de folga e que a Alessandra, após fazer o almoço, descansava na piscina. Após eu apresentar as duas meninas ao Magno, este nos convidou a entrar. Demos uma rápida passada no quarto da Dona Cida para cumprimentá-la e apresentá-la à Leila, pois a idosa já conhecia a minha sobrinha.

Quando nos dirigimos à piscina ao encontro da Alessandra, ela estava deitada na espreguiçadeira com óculos escuros. Espiava uma revista de culinária, e trajava somente a parte de baixo do biquíni. Ao nos ver, e sem esboçar surpresa, calmamente, ela pegou uma toalha e escondeu o dorso nu.

Antes de ela se cobrir, notei que os bicos dos seios enrijeceram talvez pelo seu rápido olhar à presença da Ticiane, dando clara demonstração de encantamento com a menina. Sem saber o que dizer, mas tímidas com a situação, as duas amigas trocaram olhares e esboçaram sorrir. Então, para descontrair o clima tenso, após as apresentações de praxe, eu disse a Alessandra:

—Essa é a filha da Vera, a qual eu falei pra você que quer viajar conosco pro Rio de Janeiro.

E completei:

—E essa outra é a sua amiga Leila, que também pretende ir com o namorado.

Nessa hora, Leila corrige-me:

—Namorado não, Edu. Ele é meu noivo.

Eu iria lhe observar a falta da aliança de noivado no dedo, mas nada disse e simplesmente desculpei-me:

—Isso mesmo, Leila. Esqueci-me que são noivos.

—Thor o nome dele né?

—É sim, Edu.

Fui claro e expus à Alessandra o que nós três havíamos combinado durante o trajeto da cidade vizinha até a nossa casa, isto é, que pretendíamos ir em dois automóveis e que gostaríamos que ela, o marido e o Tobias partissem direto de São Paulo, sem que a Vera e a Denise soubessem que estaríamos viajando ao mesmo destino, e que nos encontraríamos no apartamento de temporada, a ser alugado no Rio de Janeiro.

Após ouvir a minha explanação, Alessandra captou no ar os reais motivos de escondermos da minha cunhada e da Denise a sua ida e a do Magno, em nossa companhia ao Rio de Janeiro. E o motivo era simples: por ter saído conosco, a Vera já sabia dos nossos costumes, e talvez não fosse gostar que a sua filha eventualmente participasse de uma possível orgia. Por outro lado, talvez a Denise ficasse enciumada pelo fato de eu estar próximo à Alessandra, e ela longe do Magno.

Então, com ar de seriedade, Alessandra alertou as meninas:

—Vocês ouviram o Edu dizer né?

—Não comentem nada com a Vera e tampouco com a Denise – e nem com ninguém – que eu e o meu marido iremos nos encontrar com vocês lá no Rio, tá bom?

E colocando o dedo indicador nos lábios cerrados, advertiu perguntando:

—Vocês duas entenderam?

Elas responderam:

—Entendemos sim. Podem ficar tranquilos.

Alessandra encerrou dizendo:

—Boca de siri!

Nessa hora, fitando disfarçadamente a Leila notei o seu semblante com ar de mistério, talvez fazendo indagação a si própria sobre quem seriam essas pessoas com as quais estaria se envolvendo. Sabedora que era de parte da minha intimidade e também da minha esposa – revelada pela Ticiani - e agora adentrando numa casa estranha onde uma bela mulher nos recebe, sem cerimônias, de topless na beira de uma piscina, bem ao lado do seu marido, certamente ela desconfiara que haveria algo estranho naquele local. Ainda mais sendo ela uma mineirinha.

Num primeiro momento, até achei que a presença da Dona Cida na residência poderia tranquilizá-la, a ponto de ela não imaginar que “coisas diferentes” pudessem acontecer naquele ambiente.

Por fim, Alessandra e Magno gostaram da sugestão – irmos com dois carros – mas nos disseram que não pretendiam assistir aos shows de rock, pois gostariam de curtir somente a praia e os barzinhos da orla da zona sul carioca.

Daí eu lhes falei:

—Vou tentar alugar um apartamento próximo à rua Santa Clara, Alessandra, e perto da avenida Atlântica. Lá tem um bar maneiro chamado “Sindicato do Chopp”. Vocês irão gostar.

Felizes com a possibilidade do passeio, as meninas comentaram:

—Que massa Edu. Acho que vamos curtir tudo isso sim.

Também satisfeita com o que nos esperava, e agora bem descontraída, Alessandra nos perguntou:

—Vocês não querem nadar? À noite tem esfriado um pouco, mas agora está um calorzinho legal.

Leila respondeu:

—Problema é que nós não trouxemos biquíni, Dona Alessandra.

Daí, nessa hora, eu mesmo a corrigi sorrindo:

—Ela é Alessandra, Leila. E ao contrário de mim, é brava. Não a chame de dona, viu!

Alessandra deu um sorriso amarelado, dando-nos claros sinais de que também não gostara do tratamento recebido, até porque, nenhuma mulher aprecia ser lembrada da passagem dos anos.

Daí a Leila corrigiu-se naquele gostoso sotaque belo-horizontino:

—Desculpa uai. Eu só tô dando fora hoje!

Passado esse pequeno contratempo, Alessandra argumentou:

—Aqui havia alguns biquínis usados: meus e da minha irmã, e todos em bom estado.

—Pena que eu dei todos eles pra Silvana levar pras filhas e sobrinhas dela.

Daí, Ticiane comentou:

—Eu tenho biquíni na minha mala, mas ficou na casa da tia Denise.

Ao perceber que a conversa tomara outro rumo, e que a segunda feira para mim já estaria mesmo perdida, e ante a possibilidade de uma festinha, ainda que “meia boca” com as três gostosas na piscina, decidi entrar na conversa e sugeri:

—Então vamos lá em casa buscar o seu biquíni, Ticiane.

E como eu desejava uma conversa em particular com a sobrinha, principalmente para lhe expor mais detalhes do meu relacionamento com a Alessandra, disse-lhe olhando para a sua amiga:

—A Leila nos espera aqui, Tici. E lá em casa você escolhe um dos biquínis da sua tia pra ela usar.

E justifiquei:

—As duas têm corpos parecidos né.

Rindo, e apontando para a Leila, Ticiane deixou-a constrangida ao comentar:

—Só que a tia Denise não tem esses peitões né Edu!

Leila corou nessa hora e para não constrangê-la ainda mais, Ticiane e eu decidimos sair, deixando-a na companhia do Magno e da Alessandra.

Continua no próximo capítulo...

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Comentários

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Muito loonngooooo e sem muitos atrativos, o excesso de participantes, desconcentra a leitura.

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